Translate

17 novembro 2016

AS ÚLTIMAS 24 HORAS NO BRASIL


As notícias políticas e policiais sobre o Brasil, das últimas 24 horas, manchetes também nos principais veículos de comunicação do mundo, dão conta das prisões dos ex-governadores do Rio e da invasão, por populares, do plenário da Câmara dos Deputados.

Não quero uma intervenção militar nem o fechamento do Congresso. Mas sou favorável à prisão, sob as ordens do poder judiciário,  de Renan, Lula, Lobão, Lindeberg, Gleisi, Paulo Bernardo, ops, ia esquecendo do Jucá e centenas de outros que estão no mesmo barco, antes das eleições 2018. Que todos eles sejam varridos do mapa politico do País.

No momento, todos os citados, e centenas de outros, estão manobrando para um abafa da Lava Jato, inclusive com aval do Planalto. É o que se ler e se ouve nas principais manchetes da imprensa escrita e falada.

Ontem, enquanto o plenário da Câmara era invadido, deputados articulavam a anistia ao caixa 2 e a lavagem de dinheiro no sentido de interromper a votação da legislação prevista no relatório das dez medidas contra a corrupção que estava agendada para ocorrer ontem e não avançou por esse motivo.  PT, PSDB, PMDB e PP boicotaram a comissão das 10 medidas contra a corrupção .

Sobre a invasão da CD, o que aconteceu é apenas uma pequena amostra do que poderá ocorrer em larga escala nos próximos dias. O problema não está no grupo invasor e sim no Congresso e em toda a classe política brasileira.

É chegada a hora de dar um basta nos horrores da República, algo impensável para um povo ordeiro como o brasileiro. Mas a paciência acabou !!!

16 novembro 2016

A NECESSÁRIA E OBRIGATÓRIA EDUCAÇÃO CONTINUADA

Os dias em que as pessoas decidiam suas profissões na faculdade e seguiam aquilo pelo resto da vida estão exauridos. "Todos precisamos estar abertos à ideia da educação contínua", foi o que afirmou Jeff Werner, CEO do LinkedIn, em recente evento.

De acordo com previsões do Fórum Econômico Mundial, dentro de aproximadamente quatro anos o desenvolvimento tecnológico retirará do mercado cerca de 7 milhões de empregos e deve criar cerca de novos 2 milhões de postos de trabalho. Portanto, o mundo está próximo de ganhar cerca de 5 milhões de desempregados se nada for feito.

Tal problema não é uma novidade. O assunto sempre esteve presente nas agendas dos países desde séculos passados quando, por exemplo, se iniciou a mudança da forma de produção agrícola de braçal para mecanizada e o respectivo beneficiamento de seus produtos.

Em tempos mais recentes, a velocidade dessas mudanças aumentou com o avanço tecnológico rápido  ocorrido nas áreas de automação e de comunicação. Se antes era "privilégio" de algumas poucas áreas, hoje nenhuma delas escapa, seja ela pertencente ao setor industrial ou ao de serviços.

Diversas outras profissões estão surgindo por necessidade do mercado, muitas delas, por exemplo, no setor de saúde tendo em vista o atual aumento do número de idosos e, mais adiante, pela confirmação da cura da doença denominada velhice. Não faz muito tempo que na capa da revista Time foi estampado "2045 The Year Man Becomes Immortal".

Nesse sentido, para o Brasil, infelizmente, a situação vigente não é das melhores. A má qualidade de sua educação, com honrosas exceções, já se arrasta por décadas embora promessas políticas para a sua melhoria tenham se multiplicado, mas jamais foram cumpridas. Um balanço do que está ocorrendo neste momento pode ser visto em várias matérias na edição da Revista NORDESTE acessível no link:  http://digital.revistanordeste.com.br/pub/NORDESTE/

Não há outra saída para se combater as projeções do déficit dos postos de trabalho senão pela educação formal e continuada de boa qualidade.

Um exemplo sobre a seriedade e determinação de transformar promessas políticas em realidade só encontramos em outros países. Em particular, na área de educação, veja a comparação do que aconteceu nos últimos quarenta e poucos anos no Brasil e na Coréia do Sul, neste curto vídeo .

15 novembro 2016

MICHEL TEMER PERMANECE DECORATIVO

Em entrevista ao programa Roda Viva da TV Cultura de São Paulo, levada ao ar nesta última segunda-feira, 14/11/2016, o presidente Michel Temer perdeu a oportunidade de se desvencilhar do adjetivo que sempre é atribuído a quem exerce uma função decorativa, como foi o caso de quando ocupava o cargo de vice-presidente no governo Dilma Rousseff.

Passados aproximadamente seis meses no exercício da presidência da República, constatou-se que o adjetivo ainda não desapareceu. E desaparecerá ? A impressão que ficou, após o término do programa, é que não.

Tal conclusão é decorrente da falta de um posicionamento claro, afirmativo, que não deixasse dúvidas para o expectador. Instado pelos entrevistadores sobre diversos temas, como a educação, a operação Lava Jato, a situação de Lula, o projeto de lei sobre abuso de autoridade, caixa 2, as investigações de parlamentares de sua base de apoio no Congresso e alguns de seus auxiliares e outros mais, o que se viu e ouviu, foram respostas de um presidente em cima do muro, inseguro, claudicante e até covarde. Michel Temer perdeu a chance de se mostrar um estadista à altura da crise que o País enfrenta.

A imagem do presidente, portanto, ficou muito distante daquilo que a Nação espera de seu comandante maior, ou seja, um líder de grande envergadura no exercício pleno do poder. Uma eventual confiança existente até então se esfumaçou e restou uma grande suspeita de que teremos, pelos próximos dois anos, um presidente decorativo.

Para completar a desastrosa edição deste programa, inclui-se aqui, além da fala do presidente, a participação dos jornalistas convidados, culminando com a intempestiva pergunta do Ricardo Noblat; 'como você conheceu a Marcela ? ". A emenda saiu pior do que o soneto. Sem perder o tom, o presidente respondeu a questão de forma extremamente deselegante, não para o Noblat, mas para a própria Marcela.



10 novembro 2016

ZONZOS

Ouvi, li e vi. Todos zonzos. Assim, com raras exceções, ficaram os países, os institutos de pesquisa, os analistas políticos e muita gente espalhada pelo planeta, após o anúncio do resultado das eleições americanas que levará ao poder da maior potência mundial, a partir de 20 de janeiro de 2017, o magnata Donald Trump.

Caso se confirmem, na prática, as afirmações do vencedor durante a campanha eleitoral, os EUA poderão se tornar uma referência  de intolerância, preconceito  e racismo contra imigrantes negros, muçulmanos e latinos.

Também não possuem significado para o futuro presidente os tratados firmados para conter o aquecimento global, especialmente o Acordo de Paris.

Arrogância, prepotência, chauvinismo, nacionalista extremista, xenofobia, machismo, ... foram os ingredientes de sua campanha.

Na área de segurança o belicismo poderá se tornar a sua marca na medida em que se confirmem garantias aos cidadãos americanos o direito para possuir armas para o uso pessoal.

No campo externo, as projeções não são melhores. Durante a campanha, o recém-eleito afirmou que iria investir nas Forças Armadas, inclusive ampliá-las, e rever a participação americana no Tratado do Atlantico Norte (OTAN).

Estamos, portanto, diante de um amanhã desconhecido. "God save the planet".