Translate

28 abril 2020

MONITORAMENTO DO COVID-19 GANHA DESTAQUE NO MUNDO

O monitoramento do coronavírus ganha destaque no mundo. Na Web, várias páginas para isto têm surgido em diversas partes do globo, a maioria delas oriundas de relevantes instituições de pesquisa.

Uma das mais recentes e em evidência nas redes sociais vem de Singapura, produzida no Data-Driven Innovation Lab na Singapore University of Technology and Design.  Suas previsões estão baseadas em dados colhidos em diversos países e incluí datas estimadas para o término do COVID-19, com atualizações diárias.

Para cada país, é fornecido um número simples para visualizar o ciclo de vida pandêmico estimado juntamente com os dados reais até o momento, e que revela o ponto de inflexão previsto e a fase final.

Segundo seus autores, "a evolução do COVID-19 não é completamente aleatória. Como outras pandemias, segue uma vida padrão de ciclo desde o foco até a fase de aceleração, ponto de inflexão, período de desaceleração e eventual parada ou término. Esse ciclo de vida é o resultado da adaptação e comportamentos contrários aos agentes, incluindo indivíduos (evitando contato físico) e cidades (bloqueio das cidades), bem como as limitações naturais do ecossistema."

Os resultados mostrados se utilizam de modelos matemáticos já estabelecidos: o logistc model que estuda o ciclo de crescimento populacional e o SIR que descreve a disseminação de doenças infecciosas.

Em seu artigo, "When Will COVID-19 End? Data-Driven Prediction",  Jianxi Luo alerta que as estimativas se realizadas adequadamente, podem reduzir a ansiedade e o excesso de otimismo e preparar a mentalidade de todos nós para as próximas fases da evolução da epidemia, não importando se vai melhorar ou piorar. Esse monitoramento preditivo permitirá as decisões e o planejamento de governos e empresas que precisam ser feitos agora para que o futuro seja mais "informado sobre o futuro".

Luo alerta também que o excesso de otimismo baseado em algumas datas de término previstas é perigoso, pois pode afrouxar disciplinas e controles e causar a reviravolta do vírus e infecção e que o modelo, dados e previsão são imprecisos e insuficientes para representar completamente as realidades complexas, em evolução e heterogêneas de nosso mundo.

O site será continuamente ajustado com os dados diários mais recentes. Nas figuras abaixo, a evolução das previsões para o Brasil. A última atualização dessas figuras estará sempre disponível aqui neste link.



Brasil em 26/04/2020


Brasil em 02/05/2020





Aqui, neste gráfico ao lado, uma visão do período de incubação do coronavírus, o impacto de intervenções não farmacêuticas (NPIs), a demanda de cuidados de saúde e a dinâmica viral em casos leves e graves do COVID-19.





Atualizado em 06/05/2020, às 22:57 h

25 abril 2020

A DEMISSÃO DE SÉRGIO MORO

Concordo com a demissão do Sérgio Moro. Aliás, se são verdadeiras as razões que ele alegou para a sua saída, deveria ter pedido demissão de seu cargo há muito tempo. Não o fez, prevaricou, segundo especialistas jurídicos que militam nesta área.

O ex-ministro, no exercício de suas funções, fixou-se na "carta branca" que o presidente Jair Bolsonaro havia lhe concedido ao convidá-lo para o cargo de Ministro da Justiça e que, com ela, poderia "deitar e rolar", como se diz popularmente em diversas ocasiões. Entretanto, ele se esqueceu de que quem possui o cartão vermelho é apenas o Presidente. Adicionalmente, optou por deixar o cargo cuspindo no prato que comeu. Deixou o MJSP pela porta dos fundos. Muita descortesia! Muita deselegância!

O ex-ministro também não se lembrou de que se as nomeações de brasileiros para os cargos da Polícia Federal eram para ser independentes, por que o legislador colocou nas mãos do presidente da República o completo poder para nomeá-los e para demití-los? Nesse contexto, cabe também a pergunta de por que as nomeações citadas não precisariam também ser independentes do Ministério da Justiça? 

No regime do governo brasileiro, nomear e demitir, com, ou sem razões, ministros e outros titulares de diversas funções do governo federal são prerrogativas exclusivas do presidente da República.  E, claro, todos os nomeados devem ter carta branca e/ou autonomia para exercerem os seus cargos, mas há um limite: o poder de decisão é de quem os nomeia, portanto, do presidente, e o ocupante do cargo dever ser demitido implacavelmente caso não corresponda à sua confiança e/ou à sua expectativa.

22 abril 2020

O CORONAVIRUS ESTÁ MATANDO SILENCIOSAMENTE. VEJA COMO ENFRENTÁ-LO ANTES QUE SEJA TRDE DEMAIS

O que aprendi durante dez dias de tratamento contra a pneumonia por covid-19 no Hospital Bellevue
Richard Levitan, The New York Times (*)
22 de abril de 2020 | 14h13
Trabalho com medicina de emergência há trinta anos. Em 1994, inventei um sistema de imagens para ensinar a intubação, o procedimento de inserção de tubos respiratórios. Por isso, comecei a fazer pesquisas sobre esse procedimento e, tempos depois, passei a ministrar cursos sobre vias aéreas a médicos em todo o mundo nas últimas duas décadas.
Então, no fim de março, quando uma multidão de pacientes de covid-19 começou a sobrecarregar os hospitais da cidade de Nova York, eu me ofereci para passar dez dias no Bellevue, ajudando o hospital onde me formei. Durante esses dias, percebi que não estamos detectando a pneumonia mortal que o vírus causa cedo o suficiente e que poderíamos estar fazendo mais para evitar que os pacientes precisem de ventiladores – e morram.
Na longa viagem de minha casa em New Hampshire até Nova York, liguei para meu amigo Nick Caputo, médico de emergência no Bronx, que já estava no olho do furacão. Eu queria saber o que iria enfrentar, como me garantir minha segurança e quais eram suas ideias sobre o gerenciamento das vias aéreas nessa doença. “Rich”, ele disse, “nunca tinha visto uma coisa dessas na vida”.
Ele estava certo. A pneumonia causada pelo coronavírus teve um impacto impressionante no sistema hospitalar da cidade. Normalmente, um pronto-socorro atende um conjunto de pacientes que variam de condições graves, como ataques cardíacos, derrames e lesões traumáticas, a quadros que não representam risco de morte, como ferimentos leves, intoxicação, lesões ortopédicas e enxaqueca.
Porém, durante minha recente passagem pelo Bellevue, quase todos os pacientes no pronto-socorro tiveram pneumonia por covid-19. Na primeira hora do meu primeiro plantão, inseri tubos de respiração em dois pacientes.
Mesmo pacientes sem queixas respiratórias tinham pneumonia por covid. O paciente esfaqueado no ombro, a quem radiografamos porque temíamos que ele estivesse com um dos pulmões colapsados, na verdade tinha pneumonia por covid. Nos pacientes em que realizamos tomografias computadorizadas por lesões em quedas também encontramos pneumonia por covid. O mesmo aconteceu com pacientes idosos que desmaiaram por razões desconhecidas e vários pacientes diabéticos.
Eis aqui o que realmente nos surpreendeu: esses pacientes não relataram nenhuma sensação de problemas respiratórios, mesmo que os raios X de tórax mostrassem pneumonia difusa e o oxigênio estivesse abaixo do normal. Como isso podia acontecer?
Estamos apenas começando a entender que a pneumonia por covid inicialmente causa uma forma de privação de oxigênio que chamamos de “hipóxia silenciosa” – silenciosa porque tem uma natureza insidiosa e difícil de detectar.
A pneumonia é uma infecção dos pulmões na qual os sacos de ar se enchem de líquido ou pus. Normalmente, os pacientes apresentam desconforto no peito, dor na respiração e outros problemas respiratórios. Mas, quando a pneumonia por covid ataca, os pacientes não sentem falta de ar, mesmo quando os níveis de oxigênio caem. E, quando enfim sentem dificuldade de respirar, têm níveis alarmantemente baixos de oxigênio e pneumonia moderada a grave (como se vê nas radiografias de tórax). A saturação normal de oxigênio para a maioria das pessoas ao nível do mar fica entre 94% a 100%; os pacientes com pneumonia por covid que vi chegaram a ter saturações de oxigênio de apenas 50%.
Para minha surpresa, quase todos os pacientes que vi disseram que estavam doentes havia uma semana, com febre, tosse, dor de estômago e fadiga, mas só ficaram sem fôlego no dia em que procuraram o hospital. Claramente, sua pneumonia já estava instalada dias antes, mas, quando eles sentiram que tinham de ir ao hospital, já se encontravam em estado crítico.
Nos departamentos de emergência, inserimos tubos de respiração em pacientes críticos por várias razões. Mas, nos meus trinta anos de experiência, a maioria dos pacientes com necessidade de intubação de emergência estava em choque, com estado mental alterado ou dificuldade de respirar. Pacientes que precisam de intubação por causa de hipóxia aguda muitas vezes estão inconscientes ou usando todos os músculos possíveis para respirar. Estão sob sofrimento extremo. Os casos de pneumonia por covid são bem diferentes.
A grande maioria dos pacientes com pneumonia por covid que tratei no hospital apresentava saturação de oxigênio extraordinariamente baixa na triagem – em níveis aparentemente incompatíveis com a vida. Mas continuavam mexendo em seus telefones celulares quando os colocávamos nos monitores. Mesmo respirando mais rápido, pareciam ter um sofrimento relativamente mínimo, apesar dos níveis perigosamente baixos de oxigênio e da terrível pneumonia nas radiografias do tórax.
Estamos apenas começando a entender por que isso acontece. O coronavírus ataca as células pulmonares que produzem surfactante. Essa substância ajuda a manter os sacos de ar dos pulmões abertos entre as respirações e é fundamental para a normalidade da função pulmonar. Quando a inflamação da pneumonia por covid começa, ela provoca o colapso dos sacos de ar e os níveis de oxigênio caem. No entanto, os pulmões inicialmente permanecem “em conformidade”, ainda não rígidos nem cheios de líquido. Isso significa que os pacientes ainda podem expelir dióxido de carbono – e, sem acúmulo de dióxido de carbono, os pacientes não sentem falta de ar.
Os pacientes compensam o baixo oxigênio no sangue respirando mais rápido e mais profundamente – e isso acontece sem que eles percebam. Essa hipóxia silenciosa e a resposta fisiológica do paciente a ela causam ainda mais inflamação e mais colapso de bolsas de ar. A pneumonia piora e os níveis de oxigênio despencam. A verdade é que o paciente está lesionando seus próprios pulmões ao respirar cada vez mais forte. Vinte por cento dos pacientes com pneumonia por covid passam para uma segunda e mais mortal fase de lesão pulmonar. O líquido se acumula e os pulmões ficam rígidos. O dióxido de carbono aumenta e os pacientes desenvolvem insuficiência respiratória aguda.
Quando os pacientes começam a ter dificuldades visíveis para respirar e chegam ao hospital com níveis perigosamente baixos de oxigênio, muitos precisam de ventilador.
O fato de a hipóxia silenciosa progredir rapidamente para a insuficiência respiratória explica os casos de pacientes de covid-19 que morrem de repente, sem chegarem a sentir falta de ar. (Parece que a maioria dos pacientes de covid-19 apresenta sintomas relativamente leves e supera a doença em uma ou duas semanas, sem tratamento).
Um dos principais motivos pelos quais essa pandemia está afetando nosso sistema de saúde é a alarmante gravidade dos pacientes que chegam ao pronto-socorro com lesões pulmonares. A covid-19 mata os pulmões, impiedosamente. E, como muitos pacientes não procuram o hospital até que a pneumonia já esteja bem avançada, muitos acabam precisando de ventiladores, ocasionando escassez de aparelhos. E, mesmo quando estão nos ventiladores, muitos morrem.
Evitar o uso de ventilador é uma grande vitória para o paciente e para o sistema de saúde. Os recursos necessários para pacientes em ventiladores são espantosos. Pacientes ventilados precisam de vários sedativos para que não resistam à ventilação nem removam acidentalmente os tubos respiratórios; precisam de acessos intravenosos e arteriais, de bombas e medicamentos intravenosos. Além do tubo na traqueia, precisam de tubos no estômago e na bexiga. É necessário que as equipes mexam cada paciente duas vezes por dia, virando-o de barriga para cima e depois de costas, para melhorar a função pulmonar.
Existe uma maneira de identificarmos mais pacientes com pneumonia por covid mais cedo e tratá-los com mais eficácia – sem que seja necessário aguardar um teste de coronavírus em hospital ou consultório médico. Trata-se da detecção precoce de hipóxia silenciosa por meio de um dispositivo médico comum, que pode ser adquirido sem receita médica na maioria das farmácias: um oxímetro de pulso. 
Fazer a oximetria de pulso é tão simples quanto usar um termômetro. Basta apertar o botão para ligar o dispositivo e colocá-lo na ponta do dedo. Em alguns segundos, o visor apresenta dois números: saturação de oxigênio e frequência cardíaca. Os oxímetros de pulso são extremamente confiáveis na detecção de problemas de oxigenação e batimentos cardíacos elevados.
Os oxímetros de pulso ajudaram a salvar a vida de dois médicos de emergência que conheço, alertando-os desde o início sobre a necessidade de tratamento. Quando eles perceberam que os níveis de oxigênio estavam caindo, ambos foram para o hospital e se recuperaram (um deles precisou de mais tempo e tratamento). Ao que parece, a detecção da hipóxia, o tratamento precoce e o monitoramento cuidadoso também funcionaram para o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson.
A detecção generalizada por oximetria de pulso para pneumonia por covid – com as pessoas fazendo testes em si mesmas com dispositivos domésticos ou indo a clínicas e consultórios médicos – poderia estabelecer um sistema de alerta precoce para os tipos de problemas respiratórios associados à pneumonia por covid.
As pessoas que usam os dispositivos domésticos teriam de consultar seus médicos para reduzir o número de pessoas que procuram os hospitais desnecessariamente por algum equívoco na interpretação dos dados do dispositivo. Também pode haver alguns pacientes com problemas pulmonares crônicos não conhecidos e com saturação de oxigênio limítrofe ou levemente baixa não relacionada à covid-19.
Todos os pacientes que testaram positivo para o coronavírus devem fazer o monitoramento da oximetria de pulso por duas semanas, período durante o qual geralmente se desenvolve a pneumonia por covid. Todas as pessoas com tosse, fadiga e febre também devem fazer o monitoramento do oxímetro de pulso, mesmo que não tenham feito o teste de vírus ou que o teste tenha dado negativo, porque esses testes têm precisão de apenas 70%. A grande maioria dos americanos que foram expostos ao vírus não o sabe.
Há outras coisas que podemos fazer para evitar o recurso imediato à intubação e ao ventilador. As manobras de posicionamento do paciente (com os pacientes deitados de bruços e de lado) abrem os pulmões inferiores e posteriores, partes mais afetadas na pneumonia por covid. A oxigenação e o posicionamento ajudaram os pacientes a respirar com mais facilidade e, ao que parece, impediram a progressão da doença em muitos casos. Segundo um estudo preliminar do Dr. Caputo, essa estratégia ajudou a evitar que três em cada quatro pacientes com pneumonia por covid avançada precisassem de ventilador nas primeiras 24 horas.
Até o momento, a covid-19 matou mais de 40.600 pessoas em todo o país – mais de 10 mil somente no estado de Nova York. Os oxímetros não são 100% precisos e não são uma panaceia. Haverá mortes e consequências ruins que não são evitáveis. Ainda não sabemos ao certo por que certos pacientes ficam tão doentes ou por que alguns desenvolvem falência de múltiplos órgãos. Muitos idosos, já debilitados por doenças crônicas, e as pessoas com doença pulmonar subjacente ficam muito mal com pneumonia por covid, apesar do tratamento agressivo.
Mas podemos fazer mais para combater o vírus. No momento, muitos serviços de emergência estão sendo arrasados por essa doença – ou aguardando seu impacto. Devemos direcionar recursos para identificar e tratar a fase inicial da pneumonia por covid mais cedo, examinando a hipóxia silenciosa.
Está na hora de nos anteciparmos a esse vírus, em vez de apenas corrermos atrás dele.
(*) Tradução de Renato Prelorentzou, publicada no jornal O Estado de São Paulo

18 abril 2020

COVID-19: RANKING MUNDIAL DE MORTES AUMENTA DÚVIDAS SOBRE O QUE ACONTECEU NA CHINA

Os Estados Unidos, primeira nação do mundo em termos econômicos e a terceira em população mundial, já é, também, o país com o maior número de infectados e de mortos pelo novo coronavírus, o Covid-19. A China, local de origem do vírus, segunda economia do mundo e a primeira em população (1 bilhão de pessoas a mais do que os EUA), aparece apenas em sétimo lugar, tendo a sua frente, o Reino Unido, a França, a Alemanha, a Itália e a Espanha. A pergunta, que não quer calar: Por que isto está acontecendo?

Especialistas em virologia dizem que não há evidências de que qualquer cepa do vírus, oficialmente conhecida como SARS-CoV-2, tenha sofrido uma mutação para se tornar mais severa em algumas partes do mundo do que em outras, levantando a questão de por que parece haver tanta variação de país para país, como os mostrados na imagem.



Os balanços oficiais chineses de contágios e mortes oriundas do coronavírus têm provocado há várias semanas diversas suspeitas, começando pelo governo dos Estados Unidos mas, individualmente, por várias pessoas no mundo.

Os novos números de Wuhan aumentaram as dúvidas sobre o que aconteceu realmente na China quando a doença foi detectada e sobre o quanto são confiáveis os balanços das autoridades, acusadas de falta de transparência na gestão da crise.

O novo balanço de mortes, publicado em 17/04/2020,  representa uma alta de 38,6% em relação aos dados divulgados anteriormente. O número de mortos saltou de 3.342 para 4.632 e surgiram mais 82 mil contágios num país de quase 1,4 bilhão de habitantes.

Em um comunicado publicado nas redes sociais, Wuhan, a cidade chinesa de mais de 11 milhões de habitantes explica que, no pico da epidemia, alguns pacientes morreram em casa porque não tinham condições de ser atendidos em hospitais e não foram contabilizados.

Tal afirmação não foi suficiente sob a perspectiva de algumas autoridades de diversos países. O presidente francês, Emmanuel Macron, avaliou que há aspectos desconhecidos na gestão dessa pandemia por parte da China.

Já o ministro britânico das Relações Exteriores, no mesmo tom, declarou: "Teremos que fazer perguntas difíceis sobre o aparecimento do vírus e sobre o porque não pôde ser detido antes".

Nos EUA, o secretário de Defesa disse que os líderes chineses foram enganosos e opacos em relação ao surto, e que não acredita que eles são honestos nem mesmo agora.

Em resposta, o porta-voz chinês reconheceu atrasos, omissões e imprecisões nos registros no inicio da epidemia, mas que nunca aconteceu nenhuma ocultação de dados.

A imagem ao lado também reforça as suspeitas sobre a China. O gráfico mostra a situação de cada país exatamente 30 dias após detectada a primeira morte.

A China teve sua primeira morte anunciada em 11 de janeiro e 30 dias depois registrado apenas 909 mortes. (1)

Na sequência, foi a vez da Itália anunciar a sua primeira morte. Isto ocorreu no dia 21 de fevereiro, mas 30 dias depois já contabilizava 4.827 mortes, portanto, com uma taxa de crescimento bem diferente da observada na China. Na Espanha nos primeiros 30 dias após o anúncio da primeira morte, o país ja registrava 9.053 mortes. Nos EUA, país que é hoje o epicentro da pandemia continua após os primeiros 30 dias (30 de março) apresentou 2.509 mortes e hoje, 18 dias depois esse número já é superior a 30 mil mortes.

E no Brasil? Como nos países acima, também superamos a China no número de óbitos nos primeiros 30 dias. Aqui a primeira morte foi anunciada no dia 17 de março e se registrou ao longo dos 30 dias seguintes 1.924 mortes. Quando se olha a curva, fica bem claro que a situação brasileira é um pouco melhor do que a enfrentada pelos países mais afetados mas nada comparado com a da China.

Uma pequena reflexão sobre os dados acima já reforça a obrigatoriedade de se buscar uma resposta para a pergunta contida no primeiro parágrafo: Por que isto está acontecendo?

Além do mais, isso se torna obrigatório quando a esses números se somam outros fatos que vão desde a dúvida sobre a origem do vírus, sobre a sua manipulação, sobre o desaparecimento de jornalistas, médicos chineses ( aqui e  aqui ) e as expressas ordens emitidas pelo Partido Comunista Chinês, o PCC, que não mediu esforços para censurar todas e quaisquer informações sobre o surto do Covid-19 (2).

Nesse sentido, o senador americano Josh Hawley apresentou uma resolução pedindo uma investigação sobre como a China tratou a disseminação do vírus. Nela afirmou:
"Desde o primeiro dia, o Partido Comunista da China mentiu intencionalmente ao mundo sobre a origem dessa pandemia. O PCC estava ciente da realidade do vírus já em dezembro, mas ordenou que os laboratórios destruíssem amostras e obrigou os médicos a permanecerem em silêncio. Já está na hora de se fazer uma investigação internacional sobre o papel que essa impostura desempenhou na disseminação desta devastadora pandemia".
Que o Congresso americano acolha o pedido de seu senador, a resposta à pergunta seja encontrada e os responsáveis por esse desastre mundial sejam punidos na forma da lei.

-----
(1) Pesquisa de especialistas chineses publicada no Lancet em janeiro/2020 mostrou que o primeiro paciente conhecido, identificado em 1º de dezembro/2019, e que não tinha conexão com o mercado de animais vivos, nem mais de um terço dos casos no primeiro grande cluster. Além disso, o mercado não vendeu morcegos.

(2) The Chinese government, meanwhile, has put a total lockdown on information related to the virus origins. Beijing has yet to provide U.S. experts with samples of the novel coronavirus collected from the earliest cases. The Shanghai lab that published the novel coronavirus genome on Jan. 11 was quickly shut down by authorities for “rectification.” Several of the doctors and journalists who reported on the spread early on have disappeared.
On Feb. 14, Chinese President Xi Jinping called for a new biosecurity law to be accelerated. On Wednesday, CNN reported the Chinese government has placed severe restrictions requiring approval before any research institution publishes anything on the origin of the novel coronavirus.
The origin story is not just about blame. It’s crucial to understanding how the novel coronavirus pandemic started because that informs how to prevent the next one. The Chinese government must be transparent and answer the questions about the Wuhan labs because they are vital to our scientific understanding of the virus, said said Xiao Qiang, a research scientist at the School of Information at the University of California at Berkeley.

15 abril 2020

HARVARD: COVID19 SE TORNARÁ SAZONAL, COMO OUTROS CORONAVÍRUS

Nesta terça-feira (14), pesquisadores de Harvard publicaram um estudo no qual prevê que o SARS-CoV-2 (Covid19) se tornará uma doença sazonal, como outros coronavírus e que sua vigilância deve ser mantida até 2024. Os resultados divulgados foram obtidos por simulação computacional, utilizando-se os dados dos Estados Unidos.


"Percebemos que um período único de medidas de distanciamento social pode ser insuficiente para manter a incidência do Sars-CoV-2 dentro do limite da capacidade de atendimento nos Estados Unidos", disse a jornalistas o principal autor do estudo, Stephen Kissler. "O que parece ser necessário, na ausência de outros tipos de tratamento, são períodos intermitentes de distanciamento social."

"Estudos sorológicos longitudinais são urgentemente necessários para determinar a extensão e a duração da imunidade à SARS-CoV-2. Mesmo no caso de eliminação aparente, a vigilância de SARS-CoV-2 deve ser mantida, pois um ressurgimento do contágio pode ser possível até 2024."

"Nossas estimativas para esses valores estão dentro das faixas de estimativas da literatura. Embora a dinâmica da doença possa diferir por idade, não tivemos dados suficientes para parametrizar um modelo estruturado por idade. Também não modelamos diretamente nenhum efeito da abertura de escolas, o que poderia levar a um aumento adicional na força de transmissão no início do outono. O modelo de transmissão é determinístico, por isso não pode capturar a possibilidade de extinção de SARS-CoV-2. Também não incorpora estrutura geográfica, portanto, a possibilidade de transmissão espacialmente heterogênea não pode ser avaliada." 

Os autores reconheceram como uma grande desvantagem de seu estudo o quão pouco se sabe sobre o quão forte é a imunidade das pessoas e que o vírus tem uma alta capacidade de mutação.

A sociedade em todo o mundo aplaude os esforços da comunidade científica mundial para dar uma solução rápida para a crise atual. Especialmente torce desesperadamente para que seja encontrada uma vacina no menor espaço de tempo, pois sem ela todos estaremos sujeitos a uma nova epidemia.

10 abril 2020

NÚMEROS E FATOS DO COVID-19 SE ASSEMELHAM AOS DA GRIPE ESPANHOLA

Membros da Cruz Vermelha Americana removem 
vítima da Gripe Espanhola em St. Louis, nos EUA, em 1918.
Foto: St. Louis Post Dispatch/Wikimedia Commons

A pandemia conhecida como Gripe Espanhola, matou cerca de 50 milhões de pessoas no mundo, entre janeiro de 1918 e dezembro de 1920, quase 2,5% da população mundial estimada na época. Os registros oficiais mostram que só nos Estados Unidos foram mais de 450 mil perdas de vida. No Brasil, aproximadamente 35 mil foram a óbito. Uma delas, foi o presidente Rodrigo Alves, que faleceu antes de assumir a presidência do País pela segunda vez.

Neste momento, os dados acima nos chamaram a atenção ao serem confrontados com os números previstos pelo Imperial College, para o COVID19. Um total de 53.208.505 mortos no mundo, sendo 474.227 nos EUA, são da mesma ordem de grandeza da Gripe Espanhola. As tabelas originais com os números de vários países podem ser acessados aqui.

Existirá apenas essa coincidência ? Não. No passado, as pandemias tiveram enormes efeitos a longo prazo, tanto na política como na economia.

No caso do CoronaVirus (COVID-19) não será diferente. Ele também mudará o rumo da história. Apesar do curto espaço de tempo da descoberta da doença, esse surto está mudando dramaticamente a maneira de como milhões de pessoas em todo o mundo passarão a viver suas vidas, com impactos já imediatamente refletidos em todos os setores da sociedade.

As mudanças são inúmeras e se iniciam com a alteração de hábitos de cada pessoa dentro de casa, se prolongam nas ruas, no trabalho e nos encontros sociais. Nada de apertos de mãos, nada de beijinhos no rosto, menos viagens e menos coworking e mais home office. Na economia, o consumo de energia já caiu quase 15% nas duas últimas semanas, indicando sua desaceleração. Mas a lista de itens similares é longa e qualquer uma delas escrita neste momento corre o risco de ficar rapidamente incompleta.

Entretanto, dentre os impactos que podem ser observados, no Brasil o que mais chama a atenção, neste momento, está ocorrendo na área política. A disputa pelo poder entrou em cena e com ele a vaidade de seus personagens.

Todos eles, infectados, continuam "com aquele velho e conhecido vírus", desejando manchetes nos diversos meios de comunicação, pensando nas próximas eleições e até mesmo em derrubar o presidente recentemente eleito.

Nas manchetes atuais, desejam aparecer como o(s) autor(es) do melhor modelo de quarentena, da melhor montagem de hospitais, da melhor  e mais rápida distribuição de Equipamentos de Proteção Individual e até do remédio que cura a doença. Ah, tudo isto sem esquecerem de colocarem nos bolsos os recursos dos fundos partidário e eleitoral que, juntos, somam cerca de R$ 3 bilhões.

Nenhum deles preocupados com a vida. No Brasil, mais de 100 mil vidas são anualmente perdidas decorrentes de homicídios e acidentes de trânsito. Números iguais ou superiores morrem de pneumonia, enfisema, asma e bronquite. Em pleno século XXI e entre as dez maiores economias do mundo, aqui ainda temos mortos por sarampo, dengue e outras doenças similares. Tudo isto por falta de políticas públicas adequadas.

Lá, naquele antro, naquela praça chamada de "Praça dos Três Poderes", predomina mesmo é muita sacanagem com o restante da população brasileira, empresários de todos os tamanhos e trabalhadores, que acabarão falidos ou desempregados. E mortos também.

08 abril 2020

CIENTISTAS DEFENDEM O USO DA HCQ EM PACIENTES NÃO GRAVES DE COVID-19

O Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, desaconselha o uso da (hidroxi)cloroquina ou sua associação com azitromicina (HCQ + AZT) para doentes não-graves, e justifica sua decisão pela “falta de consenso científico”. 
“Ciência, ciência, ciência, seguimos a ciência!”, proclama o Senhor Ministro, soando, para muitos, como culto e prudente. Porém, ele está equivocado!
Pois o que seria essa ciência que o Ministro afirma seguir? E haveria tempo suficiente para esperar por uma resposta, definitiva e consensual, de uma comunidade científica?
E quem falaria, de fato, em nome dessa ciência consensual, para anunciar o seu veredito?
Sou um cientista, químico e bioquímico, e já atuei em várias áreas da medicina e de análises clínicas. Meu grupo desenvolveu um método inovador e rápido de diagnóstico de zika. 
Minha filha — Lívia Eberlin — desenvolveu uma caneta para diagnóstico seguro de câncer e, juntos, trabalhamos em um método rápido de diagnóstico para o coronavírus. 
São dados obtidos nesta semana, e, se tais dados forem confirmados, teremos algo muito inovador a oferecer pela ciência. 
Atuo em ciência há mais de 40 anos, coordenei um grupo de pesquisas com mais de 55 doutores e pós-doutores, já orientei mais de 200 deles, e publiquei mais de 1.000 artigos científicos com quase 25 mil citações. 
Desculpe a falta de modéstia, mas se ciência é a questão aqui, tenho que dizer que sou um dos cientistas brasileiros mais produtivos da ciência brasileira contemporânea. 
Atuo, também, em uma área da ciência que estuda nossas origens, na qual uma teoria é apresentada como pleno consenso científico; entretanto, mesmo em meio a este “consenso”, ainda reinam mais dúvidas do que certezas. 
No fundo, nós cientistas só sabemos que quase nada sabemos!  Mas se um pouco sabemos, que usemos este conhecimento já, aqui e agora!
Com a autoridade científica que meus feitos me outorgam, não tenho dúvidas em declarar que o Senhor Ministro da Saúde, Henrique Mandetta, equivoca-se tremendamente ao clamar por consenso científico nas atuais circunstâncias.
Consenso, não raro, diz respeito a políticos. Mas como afirma Richard Feynman, um dos maiores físicos e filósofos da atualidade: “A ciência é a cultura da dúvida”. 
Jamais teremos certeza consensual em ciência! É evidente que o acúmulo de muitos dados ao longo de vários anos de pesquisas pode certificar algumas hipóteses e derrubar outras, provisoriamente. 
Mas a dúvida sempre persistirá. E é preciso que persista a fim de que a própria ciência avance e se aperfeiçoe.
Portanto, exigir consenso científico e que cientistas em suas sociedades científicas se reúnam e cheguem em uma posição consensual, em meio a uma pandemia, é revelar temor em agir num momento premente como o que vivemos. 
Para a cloroquina no tratamento do Covid-19, pedir consenso de seres por natureza céticos e questionadores é solicitar o impossível, para justificar uma omissão. 
É ignorar as evidências que já temos em nome de muitas evidências que até poderão surgir, porém, tarde demais; quem sabe depois da morte de muitos.  
É se negar a desviar o Titanic, enquanto se espera um consenso sobre se a mancha no radar é mesmo um iceberg à frente.
Em Portugal, por exemplo, médicos do Ministério da Saúde adotaram o HCQ + AZT para tratar o Covid-19, tomando essa decisão com pouco mas expressivo embasamento científico, frente aos resultados do primeiro estudo do professor Didier Raoult e seu numeroso grupo de pesquisadores e de especialistas do Instituto Ricardo Jorge (onde há pesquisadores com elevada produção científica que estudam a malária e outras doenças tropicais), e do Instituto de Medicina e Higiene Tropical da Universidade Nova de Lisboa.
Os portugueses esperaram por consenso científico? De duas sociedades científicas? Pediram estudos clínicos multicêntricos com duplo cego envolvendo um número de casos cientificamente válido? 
Evidentemente que não!  Seria um contrassenso imenso insistir em exigir coisas assim numa hora como esta! Pois estudos desta natureza seriam demorados demais (pelo menos 12 meses), e o vírus que enfrentamos não tem clemência por temerosos e retardatários. 
Pior, estudos com esta metodologia são difíceis de serem aplicados em doenças infecciosas, pois colocariam em risco a vida dos participantes nos grupos de controle e/ ou de placebo. 
Na verdade, nem sequer seriam aprovados em muitos Comitês Científicos de Ética.
Os portugueses, caro Ministro Mandetta, foram bravos, corajosos e plenamente científicos. Usaram as evidências empírico-científicas de que dispunham e não hesitaram: agiram, rapidamente, pois era hora. Siga esse protocolo de sucesso!
Descartar um tratamento com baixo risco e com potencial para salvar muitas vidas, mesmo que possa até não funcionar, dar empate, é uma atitude moralmente inadmissível! E, por que não, cruel.
Argumentos sobre a não cientificidade do uso de HCQ + AZT, ou, que devemos usá-las somente após ser declarado esse um consenso científico ignoram o que é ciência, como se constroem consensos científicos, sua efetividade em muitos casos, é verdade, mas, outrossim, suas inegáveis limitações, em outros.
Seria muito bom conhecer mais, se tempo tivéssemos, mas os dados disponíveis atualmente clamam com veemência pelo uso da cloroquina, e já!
E quais seriam estes dados?
A favor da HCQ + AZT temos:
  1. A cloroquina já é usada há décadas, conhecemos as dosagens, as suas contraindicações.
  2. Africanos a tomam todos os dias, e missionários na África são aconselhados a tomar doses diárias. Muitas vidas na África talvez sejam salvas por essa “feliz coincidência”. 
  3. Não há relatos científicos de muitas mortes ou sérios efeitos colaterais pelo uso da HCT.
  4. Vários estudos fervilham no Brasil e no mundo mostrando sua eficácia. A Prevent os tem aplicado preventivamente em centenas de seus pacientes idosos, com muito sucesso.Uma pesquisa na literatura científica (sciFinder e outros) sobre a HCT retorna muitos registros de seu efeito antiviral, inclusive no tratamento de zika. 
  5. Um dos maiores especialistas em epidemias no Brasil, entre eles um pesquisador sênior e altamente produtivo e respeitado, o Dr. Paolo Zanotto, aconselha fortemente seu uso. 
  6. O pior efeito colateral é a morte, e este efeito colateral ronda milhares no Brasil pelo não uso da HCQ+ AZT! 
  7. Vários médicos têm feito uso próprio da HCQ + AZT, em casos “brandos”, inclusive o coordenador da equipe de Governador Dória em SP, o Dr. David Uip. Por que para ele pode, e para o povo, não pode? Um amigo meu, biólogo e cientista, consultou seu médico, tomou e sarou, em poucos dias. 
Contra temos:
  1. A falta de consenso científico.
Ou seja: é uma goleada cientifica de 7 x 1 a favor da cloroquina ou da dupla HCQ+ AZT.
Caro Ministro, ciência é o pesar das evidências que temos, aqui e agora. É agir hoje, com coragem e esperança.
Errar é humano, mas errar por esperar consenso científico é isenção hedionda, pois o inimigo já derrubou as nossas muralhas e está a ceifar as vidas de nossas mulheres e filhos.
Há relatos de pobres morrendo clamando pela cloroquina! Pois os ricos e poderosos, como o Dr. Uip, estão sendo todos tratados por seus médicos particulares com HCQ + AZT, e, por um motivo qualquer que ainda me é obscuro, negando-se a revelar a receita da cura. Médicos não abandonam seus pacientes, e também não lhes negam a receita!
Mas ainda há tempo e esperança. E, Senhor Ministro, estou certo de que tomará a decisão correta.
Não corra o risco de ter sobre vossa consciência o peso da morte de centenas ou milhares de pessoas que poderão morrer sem sequer ter a chance de testar a terapia.  Seja corajoso, seja científico! Autorize o uso da ciência que temos aqui e agora, a ciência de hoje!
Ministro: se errar, erre tentando, empatando! Mas se acertar, acerte ganhando, salvando vidas!
*******

Documento redigido pelo professor Marcos Eberlin e coassinado por 30 cientistas de diversas áreas em defesa do uso da hidroxicloroquina em pacientes não-graves de Covid-19.


Os signatários da carta, todos ligados ao movimento Docentes Pela Liberdade (DPL), somam mais de 60 mil citações em publicações científicas internacionais.
Coassinam esta carta os seguintes cientistas:
NOMEinstituiçãocitações
Marcelo Hermes LimaUniversidade de Brasília6365
Aguimon Alves da CostaUniversidade Cândido Mendes
Alexandre Barbosa AndradeUniversidade Federal de Ouro Preto
Amilcar BaiardiUniversidade Católica de Salvador2483
Bruno Lima PessoaUniversidade Federal Fluminense50
Carlos Adriano FerrazUniversidade Federal de Pelotas8700
Carlos PrudêncioInstituto Adolfo Lutz228
Cesar GordonUniversidade Federal do Rio de Janeiro754
Cláudio Antônio Sorodo DíasUniversidade Federal da Grande Dourados
Eduardo Gonçalves Paterson Foxsem filiação418
Elvis BöesInstituto Federal de Brasília685
José Carlos Campos TorresUniversidade Estadual de Campinas115
Laércio Fidelis DiasUniversidade Estadual Paulista121
Leonardo Vizeu FigueiredoEscola da Advocacia-Geral da União288
Maira Regina Rodrigues MaginiUniversidade Federal do Rio de Janeiro177
Marcio MaginiUniversidade Federal do Rio de Janeiro207
Milton Gustavo Vasconcelos BarbosaUniversidade Estadual do Piauí
Ney Rômulo de Oliveira PaulaUniversidade Federal do Piauí
Pablo Christiano Barboza LolloUniversidade Federal da Grande Dourados1116
Pedro Jorge Zany P. M. CaldeiraUniversidade Federal do Triângulo Mineiro65
Rodrigo Caiado de LamarePUC-RJ e University of York11341
Ronaldo AngeliniUniversidade Federal do Rio Grande do Norte664
Rosevaldo de OliveiraUniversidade Federal de Rondonópolis17
Rui Seabra Ferreira JuniorUniversidade Estadual Paulista1318
Luís Fabiano Farias BorgesCAPES
Jane Adriana Ramos Ottoni de CastroUniversidade de Brasília
Martinho Dinoá Medeiros JúniorUniversidades Federal de Pernambuco
Marcos N. EberlinUniversidade Presbiteriana Mackenzie24941
Marcus Vinicius Carvalho GuelpeliUniversidade Federal dos Vales do Jequitnhonha e Mucuri95
Leonardo de Azevedo CalderonFundação Oswaldo Cruz1230
José Roberto Gomes RodriguesUniversidade do Estado da Bahia