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29 outubro 2018

PRONUNCIAMENTO DE JAIR BOLSONARO APÓS A VITÓRIA



Ao contrário de Fernando Haddad que mudou, por várias vezes, o seu discurso de campanha, Jair Bolsonaro percorreu um caminho inverso mantendo o que começou a dizer ao povo brasileiro desde os idos de 2014, quando tomou as primeiras iniciativas para concorrer ao cargo de Presidente da República.

Ontem à noite não foi diferente. Logo após o anuncio de sua vitória, pelo TSE, o presidente eleito voltou a demonstrar a autenticidade de seu discurso ao longo de todo esse período. Fez um pronunciamento à Nação de compromisso com a liberdade ("liberdade de ir e vir, liberdade política e religiosa, liberdade de opinião"), com a Constituição e com reformas mencionadas em sua campanha.

“Vou buscar pacificar o nosso Brasil. Nós vamos pacificar. Sem eles contra nós ou nós contra eles. Nós temos como fazer políticas que atendam o interesse de todos”, afirmou Bolsonaro.

A vitória veio "para mostrar que o eleitor brasileiro não é refém desse ou daquele partido. Vocês votaram no candidato do Brasil. Quando assumirmos no ano que vem, serei o presidente de todos", afirmou.

Bolsonaro voltou a fazer forte discurso em defesa da família e disse que a "família estará em primeiro lugar no Ministério da Educação". Segundo Bolsonaro, será deixado "de lado qualquer temática voltada para a ideologia ou para o desgaste dos valores familiares".

Concluindo o seu discurso, Bolsonaro disse: "É com essa mesma convicção que afirmo: oferecemos a vocês um governo decente que trabalhará verdadeiramente para todos os brasileiros. Somos um grande País e agora vamos juntos transformar esse País em uma grande nação."

"Uma nação livre, democrática e próspera. Brasil acima de tudo, Deus acima de todos."

A integra desse pronunciamento está acessível neste link.

HADDAD RETORNOU AO SEU DISCURSO ORIGINAL



Neste domingo após a divulgação de sua derrota para Jair Bolsonaro, Fernando Haddad retornou rapidamente ao seu discurso original. Voltou às bravatas do PT.

Em seu discurso da derrota negou o que havia pregado durante a campanha do segundo turno. Revelou a mentira de sua pregação pela democracia, voltou a acusar o Congresso pela cassação ilegal da Dilma Rousseff e criticou o judiciário pela condenação de Lula.

Não cumprimentou o presidente eleito, desrespeitando a maioria dos brasileiros que deram a vitória ao eleito. Esqueceu-se, assim, da lição primária da democracia.

Bem ao contrário, partiu para o confronto, convocando sua parcela de eleitores para se unirem na resistência e se arvorou como o seu líder. Nenhuma palavra sobre a formação de uma oposição consistente, dura mas respeitando os ditames encontrados nas melhores democracias e líderes mundiais.

Hoje, segunda-feria (29), provavelmente retornará a Curitiba para ouvir as novas ordens do presidiário Lula. Certamente também retornará com as cores originais do PT, escancarando mais outra falácia ocorrida em sua campanha no segundo turno.




28 outubro 2018

TRUE NEWS. GAME OVER. DO LEME AO PONTAL



Hoje, o Brasil inteiro compareceu as urnas e elegeu, de forma consagradora, Jair Messias Bolsonaro como seu Presidente da República, para os próximos quatro anos, a partir de 2019.

Jair Bolsonaro, o Mito, denominação esta recebida de seus eleitores desde o início de sua campanha, faz jus ao que disse o saudoso Tim Maia: "Não há nada igual ... no mundo" ao cantar o seu sucesso Do Leme ao Pontal. "Todo mundo batendo palmas, todo mundo dançando, todo mundo cantando ...  alô Vitória Régia, bem forte ...", e a moçada presente começava a cantar e a dançar. Chegou a hora de ouvirmos novamente o Tim Maia e comemorarmos a vitória do Mito.

Uma boa percepção sobre essa caminhada foi dada recentemente por Francisco Dornelles, vice-governador do Rio de Janeiro e correligionário do Bolsonaro no PP, por quase duas décadas, em entrevista à revista Época,

Segundo Dornelles, Jair Bolsonaro o procurou em 2015, querendo a legenda do PP, para disputar a Presidência da República e dizia que ganharia no primeiro turno ou daria um passeio no segundo.

Não conseguindo a legenda, Bolsonaro deixou o PP e filiou-se a outro partido. Obstinado, acreditou nele mesmo. Ainda segundo Dornelles, "é incrível, nunca houve no Brasil um candidato que veio de baixo, sem partido, e teve esse sucesso".

E o Dornelles continua: "O PT entrou em desgraça no País todo e ele se posicionou radicalmente contra o partido. Mas não é só isso, Bolsonaro se apresentou contra o 'status quo' e as regras da política tradicional. Além disso, deu atenção a núcleos. Atraiu ruralistas e militares com o discurso da segurança. Se converteu e agradou evangélicos, sem perder pontes com os católicos. No vazio político, acabou subindo sem perceberem. Por fim, conseguiu o milagre de reduzir a rejeição durante a campanha".

Sobre se acha o Bolsonaro preparado para governar o Brasil, Dornelles disse que tem notado uma maturidade e evolução do Bolsonaro. 'Ele evoluiu no conteúdo e na forma de falar as coisas. Parece político mineiro, se porta de maneira tranquila e sossegada".

Boa sorte Presidente Bolsonaro. Continue evoluindo. A Nação e o povo brasileiro precisam que continue assim.

Copiando Tim Maia, "Não há nada igual ... no mundo".

Brasil acima de tudo. Deus acima de todos.

25 outubro 2018

O PINÓQUIO PETISTA

Estamos próximos do encerramento da campanha eleitoral com um final melancólico para o candidato do PT.

Isso pode ser observado, por exemplo, quando o eleitor ficou sem conhecer a versão verdadeira de seu eventual programa de governo. O candidato já o refez por pelo menos três vezes. Em qual delas se pode acreditar?, ou é mesmo tudo mentira?

Buscamos, para ilustrar o que dissemos acima, as afirmações encontradas no(s) programa(s) onde pode se ler: "o povo brasileiro sabe de nossa capacidade de conduzir o Brasil como ocorreu com a liderança durante as crises de 2003 e 2008 ...", "esquecendo-se" que o PT esteve no governo até 2016.

E segue ..."nosso governo vai recuperar a capacidade de nossa indústria num amplo esforço de reindustrialização".  Mentira. Para se conhecer a herança - maldita - deixada pelo PT, especialmente no governo Dilma, acessem os números para a inflação, rombos nas contas públicas, desemprego, PIB, taxa de juros, entre outros, que podem ser encontrados sumariamente neste link.

Não bastasse casos como os acima citados, esta semana o candidato, em entrevista ao O Globo, fez uma acusação mentirosa contra o vice de seu adversário, afirmando que o general da reserva Hamilton Mourão havia sido torturador durante o período militar. Haddad reproduziu uma informação falsa baseada numa afirmação do cantor Geraldo Azevedo, que poderá ser vista e ouvida neste link.

A lista de casos assim é imensa. Por hoje ficamos com essas, já suficientes para dizer que o senhor Fernando Haddad explicitou em sua campanha o seu lado PINÓQUIO.

O rapper Mano Brown em público, frente à frente com o candidato o advertiu: "a comunicação é a alma. Se não está conseguindo falar a língua do povo, vai perder mesmo. Falar bem do PT para a torcida do PT é fácil. Tem uma multidão, que não está aqui, que precisa ser conquistada.”

14 outubro 2018

UM TSUNAMI CHAMADO JAIR BOLSONARO

Segundo longa matéria publicada hoje (14) na Folha, já no primeiro turno, 412 redutos petistas (imagem abaixo) migraram para Bolsonaro, após escolherem o PT, no primeiro turno, em três eleições anteriores (2006/2010/2014).

Dentre as cidades analisadas pela Folha, as 30 maiores, em número de eleitores, apresentaram os seguintes percentuais de votos válidos para cada um dos candidatos.

Votos válidos em Bolsonaro (%) / em Haddad (%)

Manaus (AM) 57 / 23
Belém (PA) 43 / 22
São Gonçalo (RJ) 60 /17
Duque de Caxias (RJ) 61 /17
Nova Iguaçu (RJ) 65 / 15
Natal (RN) 44 / 23
João Pessoa (PB) 50 / 24
Uberlândia (MG) 54 / 20
Juiz de Fora (MG) 46 / 23
São João de Meriti (RJ) 64 / 15
Ananindeua (PA) 44 / 25
Campos dos Goytacazes (RJ) 55 / 17
Porto Velho (RO) 58 / 21
Diadema (SP) 40 / 31
Belford Roxo (RJ) 61 20
Macapá (AP) 45 / 25
Betim (MG) 52 / 24
Carapicuíba (SP) 45 / 24
Montes Claros (MG) 50 / 30
Cariacica (ES) 52 / 26
Itaquaquecetuba (SP) 45 / 26
Ribeirão das Neves (MG) 51 / 26
Várzea Grande (MT) 56 / 29
Sumaré (SP) 57 / 21
Mossoró (RN) 34 / 30
Ipatinga (MG) 66 / 16
Magé (RJ) 61 / 20
Imperatriz (MA) 48 / 29
Divinópolis (MG) 55 / 18
Itaboraí (RJ) 57 / 22

Em todo o País, Bolsonaro atém de ter vencido o Haddad por 46,03% a 29,28%, conseguiu tornar o PSL, o maior partido em números de votos para a Câmara Federal e eleger a segunda maior bancada (52) deputados federais.

Concluídas as apurações do primeiro turno das eleições, surgiu desta etapa um saldo bastante positivo para a democracia brasileira.


Seu melhor resultado foi o surgimento de sangue novo. Ele se fez presente em todos os cargos disputados Brasil afora. Com algumas exceções, os velhos caciques da política brasileira irão vestir o pijama, pelas ordens dos eleitores, a partir do início do próximo ano.

E, mantidos os números apresentados nas pesquisas eleitorais divulgadas logo após a eleição do último dia 07/10, a tendência é que a diferença de votos entre os candidatos à presidência e a inclusão de novas cidades, como essas que foram citadas pela Folha, deverão crescer até o próximo dia 28. 







POSTO IPIRANGA DO BOLSONARO NÃO É DE PEQUENO PORTE

A dimensão desse posto é bem superior ao que se divulgou até o momento. Paulo Guedes até então conhecido como o Posto Ipiranga do candidato Jair Bolsonaro não está sozinho. Matéria do Correio Braziliense, deste sábado (13), mostrou que o programa de governo do Bolsonaro mobiliza um grande contingente de economistas, com equipes de cinco a seis pessoas para cada tema. Além de profissionais renomados do eixo Rio-São Paulo, professores da Universidade de Brasília (UnB) e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), engrossam o time de especialistas responsáveis pelo desenho do projeto econômico de governo do candidato. O ex-diretor do Banco Central (BC) Carlos Eduardo de Freitas avaliou como “espetaculares” os nomes que compõem o time. “Todos têm como diretrizes a economia de mercado baseada no tripé macroeconômico, o ajuste fiscal, a abertura econômica, privatizações e medidas de estímulo à produtividade”, enumerou. Freitas destacou nomes do Rio de Janeiro que colaboram com o projeto de Bolsonaro: Maria Sílvia Bastos Marques, ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); e Roberto Castello Branco, doutor em Economia pela Escola Brasileira de Economia e Finanças da Fundação Getulio Vargas, que também foi diretor do BC. Ele ressaltou a participação de quadros de Brasília, como o do professor de macroeconomia da UnB Roberto Ellery. O diretor-adjunto de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais do Ipea, Adolfo Sachsida, tem sido o responsável pelo recrutamento de economistas para Bolsonaro. Além de Sachsida, pelo menos mais três nomes do Ipea estão na equipe de Bolsonaro. O ex-presidente da entidade Sergei Soares e os técnicos José Eustáquio Ribeiro Vieira Filho e Márcio Bruno Ribeiro.

11 outubro 2018

CANDIDATO SEM IDENTIDADE



O que o Fernando Haddad representa mesmo?  Qual a sua identidade?

O referido candidato mudou as cores e as imagens de sua campanha. Já esteve com o Joaquim Barbosa, ex-ministro do STF, querendo a adesão deste à sua campanha, depois de concluir que sua imagem junto a do presidiário Lula não lhe rendeu um saldo positivo.

Continuando, o Haddad fez acenos ao eleitorado de centro que não manifestou apoio a ele. Em entrevista fez elogios ao juiz Sérgio Moro e ao Fernando Henrique Cardoso, ao mesmo tempo que não deixou de criticar a ex-presidente Dilma Rousseff. Como se diz popularmente, a barata voa.

O candidato determinou a retirada do Lula (ops, por determinação deste) de suas imagens de campanha, como foi feito por Lenin, Stalin, Mussolini, Hitler, Mao ... no século passado. O link desta passagem, sobre a manipulação de imagens no passado, cuja cartilha o PT, dentre outras similares, a segue, está disponível aqui. Vale a pena relembrar esses episódios.

Com relação aos debates programados pelas redes de TV para os próximos dias, discute-se a participação do Bolsonaro, ou não. Para registro e para recordação de quem já não se lembra, Fernando Collor, Fernando Henrique Cardoso, Lula e Dilma, de acordo com dados disponíveis na internet, também já tomaram idêntica atitude no passado, obviamente guiados pelos seus marqueteiros que traçavam as estratégias das respectivas campanhas. 

No caso atual, se eu tivesse que dar um pitaco, este seria do não comparecimento do Bolsonaro a nenhum dos debates programados, ainda mais por se tratar de um eventual diálogo com um pau mandado, guiado diretamente por alguém que se encontra encarcerado em um presídio.