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15 outubro 2025

Câmara suspende ação penal contra o deputado Gustavo Gayer

 


    Hoje, a Câmara dos Deputados aprovou um pedido do PL para suspender ação penal contra o deputado Gustavo Gayer (PL-GO) no Supremo Tribunal Federal (STF).

    O pedido de suspensão de ação penal foi relatado pelo deputado Zé Haroldo Cathedral (PSD-RR).

    Gayer é acusado de injúria, calúnia e difamação em ação movida pelo senador Vanderlan Cardoso (GO), atualmente licenciado do mandato, após vídeo publicado pelo deputado federal no Instagram em fevereiro de 2023.

    Inconformado com o resultado da eleição da Mesa do Senado, Gayer fez diversas críticas (consideradas ofensivas) a Vanderlan e ao STF.

    Com esse resultado o plenário da Câmara dos Deputados honrou o artigo 53 da Constituição Federal, que garante a inviolabilidade dos parlamentares por suas opiniões, palavras e votos.     Ao aprovar a sustação da ação penal a Casa reafirmou um princípio basilar da democracia: a sumpremacia da liberdade de expressão no exercício do mandato.

    Essa decisão reafirma o princípio da separação dos Poderes e a imunidade parlamentar, garantias que protegem o mandato popular e o direito de representação.

Mais uma vitória de Trump. A Suprema Corte dos EUA confirma poder do Presidente



    Com uma votação de 6 a 3, a Suprema Corte dos Estados Unidos detonou o alicerce da imunidade burocrática. A Corte restaurou o poder constitucional do presidente Donald Trump para remover comissários rebeldes de agências federais. Pela primeira vez em noventa anos, o presidente pode “limpar a casa”. As muralhas da tirania burocrática começaram a rachar.

    Desde 1935, a Presidência americana vivia sob cativeiro, após a criação de um escudo jurídico em torno de burocratas não eleitos que se escondiam dentro das chamadas “agências independentes”. Eles não podiam ser demitidos. Nem pelo Congresso. Nem pelo povo. Nem pelo próprio Comandante em Chefe. Eram os castelos do Estado profundo dentro do governo: protegidos, intocáveis, escrevendo regras com força de lei, sem prestar contas a ninguém.

    Essa era terminou nesta semana. Em uma decisão inesperada, mas que entrará para a história, a Suprema Corte confirmou que Donald Trump possui autoridade constitucional plena para demitir os comissários democratas Mary Boyle, Richard Trumka Jr. e Alexander Hoehn-Saric da Comissão de Segurança de Produtos de Consumo (Consumer Product Safety Commission).

    O tribunal lembrou à nação que o poder executivo pertence somente ao presidente — não às agências, não aos conselhos, nem a advogados anônimos entrincheirados no sistema que vinham agindo como impérios particulares.

    Durante décadas, essas estruturas não precisavam vencer eleições — bastava controlar quem permanecia nos bastidores. Com lealdades pessoais incrustadas em cargos intocáveis, garantiram que sua agenda sobrevivesse a qualquer presidência.

    O golpe silencioso iniciado há noventa anos foi finalmente revertido. O Estado não eleito já não se sobrepõe ao Estado eleito. Se Trump usar esse poder — e ele usará — toda a arquitetura da governança paralela desmoronará. Agências que armaram políticas por ideologia serão destituídas. Infiltrados políticos serão removidos. O exército invisível do Estado Profundo está, pela primeira vez, ao alcance. O Partido das Sombras que uniu as forças de extrema esquerda e "progressista" sob o comando de George Soros  não sobreviverá.

    Trump agora segura o machado.

O recado de Trump


 
    Na lógica americana, liberdade não é retórica. É critério econômico. Quem censura e persegue adversários passa a pagar mais para negociar.

   Questionado sobre a tarifa de 50% contra o Brasil, Jamieson Greer disse que apenas 10% são tarifa-base. Os outros 40% foram aplicados por censura judicial, perseguição à oposição e violações ao Estado de Direito, citando juízes brasileiros que atuam contra empresas americanas e adversários políticos. O alvo tácito é o STF sob Alexandre de Moraes.

    Scott Bessent, do Tesouro, citou ainda pedido de prisão ilegal de cidadãos americanos no país. Segundo eles, esse comportamento tem custo.
    A IEEPA, lei usada pelos EUA para punir regimes que atacam liberdades civis, autoriza restrições comerciais e bloqueio de transações contra governos vistos como ameaça à liberdade. Ao ser citada nesse contexto, o Brasil passa a ser tratado como economia sob suspeita.



12 outubro 2025

O Brasil tem pressa


Imagem de autor desconhecido 

    A imagem fala por si mesma e relembra ao povo brasileiro as manobras jurídicas e políticas que foram realizadas no antro dos gabinetes palacianos para colocar Lula de volta no Palácio do Planalto. Dia a dia a verdade vai surgindo e mostrando como a oportunidade do Brasil ingressar no mundo desenvolvido foi e está sendo desperdiçada.

    As gerações futuras não irão perdoar os responsáveis e participantes  de tudo isto que está acontecendo no Brasil atual e de fácil registro para a história do País. Serão tristes para a Nação e para o mundo a leitura do curriculum vitae de cada um deles. Vaidosos como são, espero que eles não ultrapassem a vida antes da possível leitura de seu respectivo CV, cujo conteúdo jamais será destruído. Com alguns desses personagens isto já está ocorrendo, inclusive já estão tomando conhecimento das denominações com as quais passaram a ser identificados em todo o mundo.

    O Brasil tem pressa. O ambiente político deve retornar a sua normalidade e suas instituições voltarem a funcionar conforme previsto na Constituição de 1988 e os brasileiros retornarem  a acreditar no futuro do Pais. Anistia já.

11 outubro 2025

Nobel da Paz foi um tapa na cara do Lula


    O Nobel da Paz deste ano foi para Maria Corina Machado, uma mulher que enfrentou a ditadura de Maduro e se tornou símbolo da resistência democrática na Venezuela. Foi uma bela surpresa e um recado direto aos ditadores.

    E ironicamente, esse Nobel foi um tapa na cara do Lula, que sonha com o prêmio e segue protegendo o ditador venezuelano que destruiu o país. Inclusive, foi o mesmo Lula que, anos atrás, mandou Maria Corina “parar de chorar” quando ela denunciava as injustiças do regime.     Para o Comitê do Nobel, ela é uma defensora icônica dos direitos humanos. Maria Corina representa coragem, liberdade e esperança, tudo o que os populistas autoritários desprezam.

    A vitória de Corina Machado repercutiu nos corredores dos Palácios do Planalto e do Itamaraty com certa decepção. Ao Estadão, o embaixador Celso Amorim, assessor especial da Presidência da República, afirmou que o prêmio adotou um viés político e que o preocupante é qual será a consequência prática da láurea. Há receio de que o Nobel possa estimular uma invasão à Venezuela. Ele entende que a visão da premiação ainda é muito “europeia” e “distante” da realidade venezuelana in loco.


A árvore brasileira do Século XXI

    A semana termina com mais uma notícia que envergonha o Brasil e não foi a única. Desta vez o pronunciamento oficial americano sobre a mentira (proposital?) utilizada pelo STF para manter preso, até hoje, Filipe Martins. Outras do mesmo gênero estão relacionadas aos depoimentos de Eduardo Tagliaferro. Em comum a mesma origem, cuja definição precisa se encontra no conceito de uma árvore no âmbito da Teoria dos Grafos. Um grafo em árvore é um tipo especial de grafo sem ciclosconectado, e hierárquico — muito usado para representar relações de dependência.

    Pois bem, as notícias citadas sobre Eduardo Tagliaferro e Filipe Martins são exemplos perfeitos (não as únicas) da árvore brasileira do século XXI. Com elas não é difícil a identificação do nó especial denominado raiz e, sucessivamente, os demais nós até as respectivas folhas.

Texto original

Texto original

    A árvore nos traz, por exemplo, resposta para a pergunta do momento: por que o sistema insiste em ignorar as denúncias de Eduardo Tagliaferro contra Alexandre de Moraes e a PGR? E pior: por que o deixa ser investigado e processado pelos próprios denunciados? Suas denúncias não são triviais e partem de alguém de dentro (um nó da árvore), que testemunhou e participou dos fatos denunciados. Que democracia é esta que insiste em investigar o mensageiro, no lugar da mensagem?

    “A quem exatamente eu iria denunciar?”, perguntou Eduardo Tagliaferro, dias atrás. Ele depôs três vezes no Congresso, fez denúncias graves e diz ter provas. O resultado é curioso. Ao invés de investigar o que ele diz, é ele o investigado. Contas bloqueadas, pedido de extradição e tudo que sabemos. Como quase tudo no Brasil dos últimos anos, seu caso caiu na vala comum da guerra política. E isto não deveria ser assim.     Nos Estados Unidos há o Whistleblower Protection Act, que protege cidadãos com denúncias relevantes. É assim que funciona, em grandes democracias. No Brasil, vemos o contrário. E no fundo é isso que incomoda. Uma democracia pode viver com os gritões de redes sociais e mesmo com uma mídia que muito pouco investiga. Mas não com um aparato de Estado que recusa a investigação de si mesmo. Que opta pela lógica confortável do “não saber”. Lógica algo estranha, vamos convir, para a democracia republicana que um dia imaginamos construir.

07 outubro 2025

Terá sido mesmo uma vitória diplomática?


    Lula e a imprensa estatizada tentaram apresentar um telefonema amistoso como vitória diplomática. Porém, não tardará a descobrir (se é que já não descobriram) que Lula não foi convidado para uma conversa - e sim convocado para um interrogatório.


     A ligação entre Lula e Trump, anunciada em tom de “cordialidade” e “respeito mútuo” nesta segunda-feira, 6 de outubro, rendeu boas manchetes em Brasília - mas o que se desenha nos bastidores é outra história: um reposicionamento direto e duro na relação entre os Estados Unidos e o regime petista. Trump não designou um economista como interlocutor, mas o czar da política externa americana, Marco Rubio - um gesto que, em diplomacia, é visto como advertência.

    Escolher o secretário de Estado, e não os titulares do Tesouro (Scott Bessent) ou do Comércio (Howard Lutnick), é uma jogada calculada. O problema dos EUA com o Brasil não é mais a tarifa - é o regime. Para Washington, as tarifas são a isca e as concessões políticas, o verdadeiro objetivo. 
    Como se sabe, Rubio, filho de exilados cubanos e veterano das batalhas contra o socialismo no continente, conhece cada fio da teia que liga o PT a Cuba, Venezuela, Nicarágua e Pequim. Para ele, Lula não é apenas um presidente, mas um elo ativo entre regimes autoritários.

    O Planalto entra na negociação já de joelhos, sem força política, enquanto a economia enfraquece: as exportações para os EUA caíram quase 20% desde o início do tarifaço. Para compensar, o governo ampliou as vendas à China, como se dissesse a Washington: “Se vocês fecham as portas, eu me viro com Pequim.” Mas, do ponto de vista americano, essa reação apenas confirma o diagnóstico de Trump e Rubio - o Brasil age como satélite de regimes autoritários, trocando influência econômica por submissão política.



06 outubro 2025

1000 dias de rombo, impostos, corrupção e muito mais


Acima a capa da revista resume o governo petista. Obviamente, tal resumo pode ainda ser ampliado com outros fatos de uma lista sem fim, como, por exemplo, os citados abaixo.

O governo Lula destinou milhões para ONGs esquerdistas sem qualquer critério técnico, subvertendo o interesse público com o fim óbvio de financiar o projeto de poder lulopetista. 

No terceiro mandato de Lula da Silva, os repasses federais a ONGs bateram recordes, saltando de R$ 6 bilhões em 2022 para R$ 13,9 bilhões em 2024, através de uma engrenagem informal de financiamento público a estruturas politizadas ligadas ao PT e seus satélites, afrontando os princípios constitucionais de legalidade, impessoalidade e eficiência.

O caso da ONG Unisol é exemplar. Ligada ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, berço político de Lula, ela firmou oito convênios, totalizando R$ 19,1 milhões. Um deles, de R$ 15,8 milhões, previa a remoção de lixo em terra yanomami, a 3 mil quilômetros de distância da sala de 40 metros quadrados no subsolo do sindicato onde está sediada a ONG. O dinheiro foi transferido em parcela única, antes mesmo do início das atividades. A avaliação técnica que aprovou o projeto foi contestada por divergências entre pareceristas. O Tribunal de Contas da União (TCU) suspendeu os repasses.

As suspeitas se multiplicam. O Programa Cozinha Solidária, do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, destinou R$ 5,6 milhões a uma ONG chefiada por um ex-assessor dos irmãos Tatto (PT-SP). Relatórios sugerem que entidades subcontratadas – também ligadas a petistas – assinaram recibos por milhares de marmitas não entregues. Empresas do próprio presidente da ONG e de seu sobrinho foram contratadas com verba pública, em flagrante conflito de interesse.
No Amazonas, o Iaja – fundado por Anne Moura, secretária nacional de Mulheres do PT – foi autorizado a receber R$ 1,2 milhão para capacitação de jovens. Uma auditoria do Ministério do Trabalho revelou o uso indevido de 97% da verba, ausência de cotação de preços e contratos vagos, sem critérios de fiscalização. Em áudio privado revelado pela Internet, Moura afirma que a ONG serviria à sua campanha a vereadora. A Mídia Ninja, rede ativista de esquerda, opera projetos com ONGs dirigidas por militantes e ex-assessores de políticos, que já receberam R$ 4 milhões do governo.
As digitais do lulopetismo estão por toda parte. Na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2026, o Planalto alterou a regra que exigia a devolução de bens adquiridos por ONGs em caso de desvio de finalidade.
A cláusula, presente há 15 anos, funcionava como salvaguarda patrimonial. Mesmo em meio a denúncias e alertas técnicos para riscos à moralidade e à eficiência, o Executivo optou por flexibilizar os controles em vez de fortalecê-los.
É um padrão coerente com a velha estratégia do PT: governar como se a vitória nas urnas lhe concedesse não só o comando do Executivo, mas a posse do Estado – uma visão instrumental do poder que rompe princípios republicanos e impõe uma hegemonia travestida de justiça social. Seja ao distribuir cargos em estatais, seja ao criar “comitês culturais” sob direção de militantes petistas, seja ao financiar ONGs “companheiras”, o objetivo é sempre o mesmo: aparelhar estruturas públicas para consolidar poder.
Em evento no ano passado, Lula afirmou que os comitês de cultura servem para “enraizar aquilo que a gente acredita”. Seminários da Unisol, bancados com R$ 400 mil da União, promovem a tese de que o impeachment de Dilma Rousseff foi um “golpe”. Outra verba, de R$ 200 mil, enviada por emenda do deputado Nilto Tatto (PT), financiou uma “feira de esquerda, pela esquerda, para a esquerda”.
O governo deveria ser “do povo, pelo povo, para o povo”, conforme a célebre definição de Abraham Lincoln para a democracia. No Brasil, contudo, esse conceito está sendo pervertido por um projeto de poder que aparelha a máquina pública e destina recursos do contribuinte a entidades controladas por aliados, para fins flagrantemente partidários.

É preciso reafirmar que, na república brasileira, o governo deve ser do povo – não de uma facção.

05 outubro 2025

Yvonne Elliman

 



    Yvonne Marianne Elliman (Honolulu, 29 de dezembro de 1951), mais conhecida como Yvonne Elliman, é uma atriz e cantora estadunidense.

    Fez muito sucesso da década de 1970, principalmente no papel de Maria Madalena na ópera rock Jesus Christ Superstar, primeiro no teatro, em 1971, e depois no filme dirigido por Norman Jewison em 1973. Nesse filme interpretou, entre outras, a canção I Don't Know How To Love Him, um grande sucesso. 

    Além dessa canção, teve outro grande sucesso na canção "If I Can't Have You", composta pelos Bee Gees e que fez parte da trilha sonora do filme Saturday Night Fever (no Brasil, Os embalos de sábado à noite) de 1977 e estrelado por John Travolta. 

If I Can't Have You 


   Em 1979 participou da trilha sonora do filme Moment by Moment (também estrelado por Travolta e por Lily Tomlin), atuou em um episódio dividido em duas partes da série de TV estadunidense Hawaii 5-0 e gravou seu último disco quando decidiu interromper a carreira bem sucedida para se dedicar à família. 

    Retornou em 2004 com o álbum Simple Needs, com canções compostas e produzidas por ela mesma. Atualmente faz shows de maneira regular, principalmente em Honolulu.










04 outubro 2025

Não há novidade. O STF continuará como ator político



    O Brasil inteiro, e o mundo também, sentem-se incomodados de terem de continuar falando sobre o que está acontecendo e se repetindo no País. Lá se vão mais de seis anos e não há superficialidade no que é dito embora a palavra-chave, a keyword seja a mesma: STF.

    Durante a semana que se encerrou os comentários disseram respeito aos pronunciamentos do ministro que deixou a sua presidência e daquele que a assumiu e vai presidir o STF pelos próximos dois anos.

    O que saiu explicou que “na pandemia, o Supremo interveio para autorizar os estados e municípios a adotarem medidas que a União não tomava”. Isto é, autorizou, sem poderes para isso, governadores e prefeitos a abolirem cláusulas pétreas como os direitos de ir e vir, de reunião, de trabalho, as prisões arbitrárias. Explicou, nas entrevistas, que o Supremo se uniu contra o voto impresso “porque era um dos pilares do golpe”. Que o “Supremo se uniu para evitar o golpe”.

    
O que entrou, Fachin, repetiu diversas vezes que se deve respeitar a Constituição. Portanto, o inconsciente dele sabe que a Constituição foi desrespeitada muitas vezes. Também repetiu o objetivo de “segurança jurídica”, reconhecendo que não temos isso, e reforçou: “As pessoas precisam ter razões para confiar no sistema de justiça”. Tendo como vice um punido por violar direitos humanos fundamentais, Fachin ainda instou o Supremo a “reafirmar seu compromisso com os direitos humanos fundamentais.” Nesse confessionário, encerrou o discurso com “o presente nos interpela”.

    O que rendeu manchete, do discurso de posse, foi “Ao Direito, o que é do Direito. À Política, o que é da Política” — parafraseando o evangelho. Terá Fachin feito um discurso de posse como o de Hugo Motta, que brandiu a Constituição, mas já no dia seguinte mostrou que foi apenas teatral, ficção? Foi a pergunta que mais se ouviu.

    Não há novidade de fundo. Fachin compartilha com Barroso a mesma visão. Ambos veem o STF como ator político, impregnado pelo espírito revolucionário, pela lógica da democracia militante. A diferença é o estilo. Enquanto Barroso preferia slogans e palcos, Fachin prefere o silêncio acadêmico e a discrição de quem faz mais do que fala. Mas o conteúdo é o mesmo: um Supremo que relativiza direitos naturais e amplia seu protagonismo político. A posse de Fachin sinaliza um caminho previsível que aponta para a expansão de uma agenda socialista que relativiza pilares da ordem constitucional.

    Enfim, não houve mudança de ideologia, apenas mudança de tom. E talvez seja justamente essa a maior ameaça. É que, quando a ditadura veste toga, o perigo pode chegar em forma de anúncios públicos ou de silêncio solene.

01 outubro 2025

O Brasília Palace Hotel é um patrimônio histórico de Brasília mesmo sem tombamento concluído.

    Antes do projeto do arquiteto e urbanista Lúcio Costa ser escolhido para o Plano Piloto de Brasília, duas edificações já estavam projetadas por Oscar Niemeyer : O Palácio da Alvorada e o Brasília Palace Hotel. Todos os participantes do concurso para o Plano Piloto receberam a orientação de projetar a cidade sabendo que naquela localização haveria o Palace Hotel e o Palácio. Portanto, ambos são importantíssimos para a História de Brasília. 

    Em 1973, um incèndio destruiu o hotel, que ficou por décadas em ruínas. Até que nos anos 90  o empresário Paulo Octávio em um gesto louvável restaurou o hotel histórico. 

    Mas, o gesto louvável de restauração veio acompanhado de outro ( nem tão louvável assim)  que feriu de morte o projeto original de Lúcio Costa para  a cidade e, inacreditavelmente foi  aprovado pelo Conselho de Preservação da época e pelo IPHAN : A criação de um lote na frente do Brasília Palace e a construção de outro hotel modificando completamente a paisagem que já era tombada e declarada patrimônio mundial.

    No projeto original do Dr. Lúcio,  o hotel histórico tinha uma vista livre para o Alvorada que foi prejudicada. Mesmo sob protestos da arquiteta Maria Elisa Costa e do arquiteto Carlos Magalhães, o fato foi consumado. 

    O novo hotel, projetado por arquiteto  renomado foi construído entre o Palácio da Alvorada e o Brasília Palace, e sua arquitetura contemporânea se  integrou à paisagem de forma tão harmônica quanto uma azeitona num prato de feijoada ou um quibe num tabuleiro de acarajé. 

    Mas, apesar de tudo a  população de Brasília estava feliz porque pelo menos o hotel histórico, que tem arquitetura de Oscar Niemeyer e obras de Arte de Athos Bulcão foi restaurado  com a máxima originalidade possível. 

    Anos se passaram e, inacreditavelmente, o Brasília Palace Hotel não foi tombado individualmente. Mesmo sendo reconhecidamente  histórico por sua arquitetura,  por ser o prineiro hotel da capital, por fazer parte de momentos históricos da cidade como os primeiros bailes, o prineiro concurso de miss, e, por hospedar personalidades importantes da História como princípes, presidentes, reis e rainhas além de artistas consagrados. 

    O processo de reconhecimento por órgão responsável pelo tombamento até teve tramitação com parecer técnico aprovado para dar prosseguimento ao tombamento, mas  no meio do caminho foi arquivado. 

    Agora o empresário que restaurou o prédio mantendo sua originalidade quer descaracterizá-lo  para ampliar seus negócios sob o pretexto de que ele não está tombado e pasmem, sem que os orgãos de preservação nacional  e local se oponham.

    Mesmo que o tombamento do Brasília Palace Hotel  não tenha sido concluído, isso não significa que ele não tenha valor histórico e arquitetônico. Não compreendo os pareceristas do IPHAN que permitem a ampliação do hotel e preferem o parcialmente original ao totalmente original, ou o parcialmente histórico ao totalmente histórico. 

    A população de Brasília vai permitir a descaracterização do primeiro hotel da cidade por causa de interesses econômicos empresariais? 

    O lucro vale mais que a preservação da História da Capital do País que é patrimônio cultural da humanidade?

    O que vale mais para o empresário que tem filhos que carregam o peso do nome do fundador de Brasília? O lucro ou a preservação da História? O lucro ou o legado arquitetônico original de Oscar Niemeyer? É aceitável que quem sempre lucrou tanto com a cidade mude de ideia em relação a preservar a originalidade de um prédio tão importante para a História da capital do país?  

    Fica o questionamento de quem ama Brasília, protege o seu tombamento , a sua História e respeita o legado dos seus fundadores.

LEILIANE REBOUÇAS
Coordenadora do Movimento Guardiões de Brasília Patrimônio da Humanidade


Crédito da foto:  Grupo Memória  de Brasília no Facebook.



27 setembro 2025

Tina Charles





    Tina Charles é uma cantora britânica que alcançou sucesso como intérprete do gênero disco na década de 1970.

    Iniciou sua carreira como "backing vocal", participando em 1969, aos 15 anos de idade, em um disco de Elton John. Mais tarde, em 1975 foi a voz principal de um grupo chamado 5000 Volts que lançou o sucesso disco I'm On Fire. A música alcançou o quarto lugar nas paradas de sucesso britânicas e 26o nos EUA, e a voz de Tina Charles foi considerada a melhor do grupo.


    A seguir, ela partiu para carreira solo. Sua gravação seguinte I Love To Love (But My Baby Loves To Dance) ficou por três semanas em primeiro lugar na parada britânica em 1976. Continuou a lançar músicas que fizeram sucesso, como Love Me Like A LoverDance Little Lady DanceDr LoveRendezvous , Love Bug e Go, tornando-a uma estrela na Europa, Ásia, Austrália e Nova Zelândia, porém ela nunca conseguiu grande sucesso nos EUA.


    Por volta de 1979 sua carreira estava em declínio, coincidindo com o declínio do gênero disco. Charles decidiu abandonar a música e cuidar da família. Tentou retornar em meados da década de 1980, porém com pouco sucesso. Desde 2000, porém, tem feito shows pela Europa, onde o estilo de música disco tem sido retomado.

    E em 2008 lançou seu mais mais novo álbum, intitulado Feels Like Sunday, com regravações de músicas escolhidas pela própria Tina, incluindo novo arranjo para seus maiores sucessos, I Love To Love e Dance Little Lady Dance.



    Em 2015, a voz de Tina Charles voltou em grande estilo, tendo I Love To Love como tema musical da série River, produzida pelo canal de streaming Netflix.


Fontes: Wikipedia, Youtube