Translate

18 junho 2025

O Irã já perdeu

Em 12 de junho, em revide as agressões sofridas, Israel desencadeou uma série de ataques que danificaram instalações nucleares e bases de mísseis iranianas, destruíram depósitos de gás e, principalmente, mataram dezenas de altos funcionários do regime. 

O Líder Supremo iraniano, Ali Khamenei, continua vivo. Mas seus representantes mais importantes — incluindo Mohammad Bagheri, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, e Hossein Salami, comandante-chefe da Guarda Revolucionária Islâmica — estão mortos.

Há alguns anos, o assassinato repentino e quase simultâneo de Bagheri, Salami e vários outros líderes importantes teria sido impensável. Ao longo de três décadas, os linha-dura que controlam o regime iraniano construíram o que parecia ser um formidável sistema de dissuasão. Eles estocaram mísseis balísticos. Desenvolveram e impulsionaram um programa de enriquecimento nuclear. Mais importante, eles estabeleceram uma rede de representantes estrangeiros que poderia assediar rotineiramente as forças israelenses e americanas.

Hoje, os alicerces do Irã ruíram. Seu regime dominante se tornou mais vulnerável e exposto do que em qualquer outro momento desde a Guerra Irã-Iraque da década de 1980. E Israel, que sonhava em atacar o Irã há décadas, teve uma oportunidade que decidiu que não poderia deixar passar.

Talvez o mais significativo seja o fato de o Irã ter perdido quase toda a sua capacidade de defender seus céus de adversários. Suas outrora aclamadas defesas aéreas foram destruídas ou estão inoperantes na maior parte do país. Seus estoques de mísseis já foram praticamente esgotados, muitos de seus lançadores móveis foram destruídos e as instalações que o país usava para fabricar mísseis e processar seu combustível estão, em sua maioria, em ruínas fumegantes. Por fim, grande parte do programa de enriquecimento nuclear do Irã foi danificado ou destruído. O Irã ainda pode possuir um estoque de urânio altamente enriquecido e algumas cascatas subterrâneas de centrífugas. Mas, a curto prazo, o enriquecimento nuclear não oferece mais perigo.


                                    Chamas e fumaça sobem do horizonte de Teerã 

                                                enquanto Israel bombardeia o Irã — 

                                            Foto: Reprodução/Reuters 

Fonte: Reuters





15 junho 2025

ARQUEOLOGIA: A PEDRA DE INGÁ



    Localizada no Brasil, é uma maravilha arqueológica mundial. Tem mais de 6 mil anos e centenas de símbolos estranhos.

    Cientistas de todo o mundo tentaram decifrá-la sem sucesso. A única coisa que se conhece é que possui caracteres egípcios, fenícios, sumérios também semelhantes ao rongorongo da Ilha de Páscoa e principalmente símbolos da linguagem nostrática, o mais antigo e raro da humanidade.

    Na pedra aparece a constelação de Órion, a via láctea, mensagens de um desastre mundial que virá no futuro, métodos para abrir portas mentais e viajar para mundos dimensionais, fórmulas matemáticas, equações e muitas outras coisas impactantes.

    Quem deixou escrito há 6 mil anos tal conhecimento nesta pedra? Como é possível que eles soubessem tudo isso no passado?

    A Pedra de Ingá é um monumento arqueológico, identificado como "itacoatiara", constituído por um terreno rochoso que possui inscrições rupestres entalhadas na rocha, localizado no município brasileiro de Ingá no estado da Paraíba.

    O termo "itacoatiara" vem da língua tupi: itá ("pedra") e kûatiara ("riscada" ou "pintada"). De acordo com a tradição, quando os indígenas potiguaras, que habitavam a região, foram indagados pelos colonizadores europeus sobre o que significavam os sinais inscritos na rocha, usaram esse termo para se referir aos mesmos.

    A formação rochosa em gnaisse cobre uma área de cerca de 250 m². No seu conjunto principal, um paredão vertical de 50 metros de comprimento por 3 metros de altura, e nas áreas adjacentes, há inúmeras inscrições cujos significados ainda são desconhecidos. Neste conjunto estão entalhadas figuras diversas, que sugerem a representação de animais, frutas, humanos e constelações como a de Órion.

    O sítio arqueológico fica a 109 km de João Pessoa e a 38 km de Campina Grande. O acesso ao local se dá pela BR 230, onde há uma entrada para a PB 90, na qual após percorrer 4,5 km chega-se ao núcleo urbano de Ingá. 

    Atravessando a avenida principal da cidade, percorrem-se mais 5 km por estrada asfaltada até se chegar ao Sítio Arqueológico da Pedra do Ingá. No local há um prédio de apoio aos visitantes e as instalações de um museu de História Natural, com vários fósseis.

Thelma Houston

 


    Thelma Houston foi a vencedora de um prêmio Grammy e obteve o primeiro lugar nas paradas de sucesso norte-americanas em 1977, com sua versão de "Don't Leave Me This Way".




    Natural do Mississippi, Thelma Houston é uma dedicada criadora musical e filantropa que começou na década de 1960 tocando música gospel com os Art Reynolds Singers. Em 1967, Houston assinou contrato com a Capitol Records (casa dos Beatles, Nat King Cole e Nancy Wilson) e teve seu primeiro sucesso com "Baby Mine". Houston lançou seu primeiro álbum solo, Sunshower, pela ABC Dunhill em 1969, escrito e produzido pelo lendário Jimmy Webb.

    Após essa estreia aclamada pela crítica, Houston assinou com a Motown Records. Sempre pioneira, na Motown, ela chegou ao topo das paradas de pop, R&B e dance com sua interpretação marcante de "Don't Leave Me This Way". Este clássico com Disco de Ouro deu a Houston a distinção de ser a primeira artista solo feminina da Motown a ganhar o GRAMMY de "Melhor Performance Vocal Feminina de R&B".

    No início de 2020, Houston colaborou com Morrissey em "Bobby, Don't You Think They Know". Também foi lançado no mesmo ano o single dance "Turn Your World Around" (Radikal Records) com Bimbo Jones. A música rapidamente subiu na parada de dança da Billboard para a 7ª posição. Como uma artista sempre focada em criar, Houston se uniu mais uma vez a Jimmy Webb durante a pandemia de COVID-19 para a música "Someone is Standing Outside". Programas recentes incluem o Motown 60: A GRAMMY Celebration, da CBS. A apresentação de Houston arrasou. Ela também se apresentou recentemente no especial da BET, "Pass the Mic", do DJ Cassidy. Durante o Mês da História Negra, em fevereiro, ela foi homenageada pelo Programa do Mês da Herança Afro-Americana da Cidade de Los Angeles de 2022 como uma Lenda Viva — o que ela realmente é.

    Ao longo do ano, com apresentações de Tóquio a Las Vegas, Londres e além, Houston continua a cativar o público com suas performances emocionantes e anedotas comoventes. Ela continua a inspirar novas gerações de artistas com sua maestria vocal, sagacidade e espírito de colaboração.

    Houston é conhecida por suas causas beneficentes e esforços incansáveis ​​na luta contra a AIDS. Em 2003, a cidade de West Hollywood proclamou 29 de janeiro como o "Dia de Thelma Houston". Houston contribuiu com seus talentos para inúmeras causas, incluindo o Divine Design para o Projeto Angel Food, o Projeto AIDS Los Angeles e o Projeto Minority AIDS, para o qual doou seus US$ 20.000 em prêmios do programa de TV Hit Me Baby. Ela participa ativamente da NAACP e apoia há muito tempo a Campanha pelos Direitos Humanos (HRC).

    Richard Ayoub, Diretor Executivo do Projeto Angel Food, declarou: "Temos a sorte de contar com o apoio de Thelma há muitos anos e somos verdadeiramente gratos. É uma prova de sua arte e engenhosidade que ela tenha criado uma maneira de nos unir nestes tempos difíceis e de doar."

13 junho 2025

O verdadeiro significado de Estado de Exceção

 


    No ano véspera de eleição de 2026, o Supremo decidiu que o artigo 19 do Marco Civil da Internet é inconstitucional. A esquerda já havia tentado censura pelo Congresso, sem êxito. Em Pequim, Lula chegou a pedir a Xi Jinping um enviado para ensinar como o governo brasileiro poderia fazer. E Janja explicou que era porque a direita predomina no espaço digital.

    Como afirmou o advogado Jeffrey Chiquini, o STF criou obrigações às plataformas que não estão previstas em lei e está restringindo direitos da população que a própria lei não restringiu e completa: Isso é o verdadeiro significado de Estado de Exceção, texto ilustrado com os sinais da bandeira chinesa. Obviamente foi para lembrar que na China o primeiro bastião das sociedades livres, - a liberdade de expressão - não mais existe.

    Foi assim também na Itália, durante o Fascismo, desde o momento da sessão de inauguração do Tribunal Especial para a Defesa do Estado, em 1० de fevereiro de 1927, que nela, inclusive, levou a juízo um pedreiro por ter chamado Mussolini de "desgraçado", segundo escreveu o escritor italiano Antonio Scurati.

    Ainda, segundo Scurati, "o Tribunal, sob orientação direta de Mussolini, deveria aplicar o código penal militar como em tempo de guerra: prisão compulsória, executoriedade imediata de sentença, sem recurso. O sigilo da fase de instrução deverá impedir qualquer direito efetivo à defesa: até a véspera do processo, os réus deverão desconhecer as provas e acusação, conhecendo-as apenas quando comparecerem ao Tribunal, quando tudo já está decidido".

    É, observando-se bem as decisões atuais do nosso Supremo Tribunal, não restam dúvidas sobre a verdadeira afirmação de Jeffrey Chiquini. 


Um tribunal sem juízes

    A Revista Oeste deste final de semana traz um artigo do Silvio Navarro, jornalista que acompanhou os depoimentos dos réus componentes do denominado Núcleo I da Operação 8 de Janeiro, ocorridos esta semana no STF.

    Do artigo se extrai uma afirmação que pode ser considerada a imagem em que se transformou o Brasil, desde o primeiro ato do STF para destruir a Lava Jato e tirar da cadeia Lula da Silva para colocá-lo no Planalto.

    E não ficou por aí. Ao que o STF fez com a Lava Jato, em 2023 adicionou o conhecido 8 de Janeiro. Em ambos os casos, a Suprema Corte abandonou seu papel previsto na Constituição e se tornou uma Corte Política, similarmente ao que só é encontrada nas ditaduras conhecidas desde o século passado. 

” O que restou dessa fase do processo, segundo Navarro, é o retrato de um tribunal sem a presença de juízes de verdade - Fux tenta ser uma exceção -, com um procurador que parece ter entrado na sala errada, e um delator que não se lembra de nada. Infelizmente, todos eles estão decidindo o futuro de muita gente, a maioria anônima, acusada de um crime impossível.” 


    
Também na mesma edição, em matéria de capa, escreve J. R. Gu
zzo: 

“Os ministros terão de assumir perante o mundo que estão condenando os acusados sem ter uma única prova que possa ser levada a sério num tribunal civilizado”.

11 junho 2025

Edifícios altos. A Europa tem resistido e tomara que continue assim

 


    A foto acima está sendo divulgada apontando fatos para uma comparação do Parvis (pátio) da Notre-Dame de 1960 com a sua aparência prevista para 2027. O espaço em frente à catedral está sendo transformado em uma área mais acolhedora e ecologicamente correta. O pátio  remodelado incluirá áreas sombreadas com 160 novas árvores, uma fina lâmina d'água para refrescar o ar em dias quentes e um pavimento de calcário que destaca a fachada icônica da Notre-Dame. No subsolo, o antigo estacionamento se tornará um espaço cultural com livraria, café e acesso à Cripta Arqueológica.

    Tal divulgação relembra um outro aspecto importante, na medida em que planejamentos, urbano e arquitetônico, têm sido desobedecidos e ou refeitos em diversas cidades do mundo. Contudo, a Europa tem sido uma exceção.  No Brasil só Brasília tem seus planos totalmente preservados, devido ao seu tombamento como Patrimônio Cultural da Humanidade, feito pela UNESCO. Mas, aqui acolá, empresários da construção civil querem modificá-lo como já o fizeram em diversas capitais do País, a começar por São Paulo e Rio de Janeiro, destruindo os espaços antigos e não apenas criando novos em áreas adjacentes.

    De um lado estão aqueles que defendem os arranha-céus como símbolo máximo do progresso e da modernidade. Para outros, eles são como uma mancha feia no horizonte. Não se precisa de muita massa cinzenta para se saber quem tem razão, nos ensina diversas cidades do mundo, principalmente as mais famosas da Europa.

    Ora, a história nos mostra que os primeiros edifícios realmente altos de que se tem notícia foram os zigurates de tijolos de barro construídos na Suméria, onde antes ficava a Mesopotâmia e hoje é o sul do Iraque. Eram estruturas religiosas moldadas pela fusão entre a riqueza recém-acumulada e a crença em algo além da existência material. 

    Esse desejo de alcançar o céu, enquanto se celebra tanto a fortuna e o poder quanto os deuses, também deu origem às pirâmides do antigo Egito e, milênios depois, às torres das catedrais medievais. 

    A Grande Pirâmide de Gizé, concluída em 2540 a.C, reinou soberana, erguendo-se acima de todas as outras edificações, assim como a torre da Catedral de Lincoln, na Inglaterra, finalizada em 1092.

Catedral de Lincoln, na Inglaterra, foi finalizada em 1092, 
e era uma das maiores construções da época

    Mas foi no final do século 19, quando as estruturas de aço e os elevadores tornaram possível — e viável — viver e trabalhar a 300 metros de altura, que os arranha-céus começaram a surgir em Chicago e Nova YorkA corrida rumo às nuvens começou nas cidades americanas, mas, com o tempo, também em outras metrópoles ao redor do mundo. 

    Hoje, na lista dos 100 edifícios mais altos do planeta, elaborada pelo Council on Tall Buildings and Urban Habitat (CTBUH), o prédio que aparece em primeiro lugar nos Estados Unidos é o World Trade Center, em Nova York. Ele ocupa o sétimo lugar, com 541 metros de altura, e é 287 metros mais baixo que o campeão: o Burj Khalifa, em Dubai. 

    Na verdade, os primeiros lugares dessa lista mostram como estados, reinos e emirados do Oriente Médio competem com a China, enquanto outros países, ansiosos por exibir sua nova riqueza, também entraram nesse jogo de números. 

A Europa, no entanto, é uma honrosa exceção

    Isso se deve a diversos fatores, mas um dos mais cruciais é que é muito mais difícil construir prédios altos na Europa por causa das regulamentações criadas para proteger o patrimônio cultural, tema observado e perseguido, por todas as suas gerações.

    Embora seja verdade que no 16º lugar da lista CTBUH apareça o Centro Lakhta, em São Petersburgo — o primeiro edifício europeu a figurar no ranking —, e que bem mais abaixo estejam três prédios em Moscou e um em Istambul, não há nenhum representante da Europa Ocidental.

O Centro Lakhta, em São Petersburgo,
com seus 462 metros de altura, é o prédio mais alto da Europa

    E mais: somente sete dos mil prédios mais altos do mundo se encontram na União Europeia. O Varso, um edifício comercial no centro de Varsóvia, na Polônia, ostenta o título de arranha-céu mais alto dessa região, mas está apenas no 179º lugar do ranking global. Depois dele vem a Torre Commerzbank, em Frankfurt, na Alemanha, que aparece na 552° posição, apesar dos seus 259 metros. 

Regulamentações rígidas

    Não é que não existam arranha-céus na Europa Ocidental, principalmente se considerarmos que, para ser classificado como um arranha-céu, um prédio precisa ter altura mínima de 100 metros.

    A região até possui alguns prédios que entram na categoria de arranha-céus "altos", com mais de 150 metros, mas são raríssimos os "super altos", que ultrapassam 300 metros, e não existe nenhum classificado como "mega alto", com mais de 600 metros. 

    E considerando que é um território rico, com pouco espaço disponível e muita gente — a Alemanha, por exemplo, tem uma densidade populacional maior que a dos Emirados Árabes, que são obcecados por arranha-céus — , era de se esperar que a Europa construísse mais prédios altos. Mas não tem sido assim, e não é por falta de conhecimento ou possibilidades. 

    Desde o início da corrida rumo ao céu, a Europa já contava com todas as competências necessárias, como demonstraram o francês Gustave Eiffel, em 1889, e o alemão Werner von Siemens, que inventou o primeiro elevador elétrico em 1880. 

As regras em Atenas, Roma e Londres

    AtenasSuas construções não podem tampar a vista do Partenon. Estão limitadas a 12 andares, a menos que estejam longe o suficiente para não impedir a visão do templo dedicado à protetora da cidade, Atena, deusa da sabedoria, da estratégia e da justiça. 

    De forma semelhante, na região central de Roma, nenhum prédio pode ultrapassar a altura da cúpula da Basílica de São Pedro, caso contrário, corre o risco de enfrentar a ira de Deus, do papa ou, pelo menos, de alguns burocratas da cidade. 

    Esse limite de 136 metros de altura foi quebrado em 2012, quando se construiu o arranha-céu "Torre Eurosky", de 155 metros. Mas ele só foi construído por estar fora da área de proibição, no distrito comercial e residencial da Exposição Universal de Roma (EUR).

A Basílica de São Pedro determina a altura máxima na zona central de Roma


    Então temos Londres. A capital britânica não é estranha aos arranha-céus. O mais alto, The Shard, ocupa o 195º lugar no ranking global, com seus 306 metros de altura. 

    Mas, apesar de Londres ter vários arranha-céus, não é tão fácil construí-los. Isso se deve, em grande parte, a uma lei de 1938, feita para proteger a Catedral de Saint Paul — ou, pelo menos, para garantir a vista do prédio, que já foi o mais alto da cidade, com 111 metros. Há oito corredores visuais protegidos que cruzam Londres, e todos eles devem preservar uma vista da catedral. Um obstáculo complicado de se contornar para quem sonha em quebrar recordes de altura.




Não se pode construir nada que tampe a vista da Catedral de Saint Paul, em Londres



    Com o tempo, alguns edifícios mais altos conseguiram surgir na Europa. Mas, com frequência, eles são controversos e mal vistos. Poucos conseguem ser mais odiados do que a famosa estrutura alta de Paris. E não, não é a Torre Eiffel, mas a Torre Montparnasse, com seus 210 metros. Construída em 1973, ela foi tão rejeitada que uma nova lei foi rapidamente aprovada para limitar a 37 metros a construção de novos prédios no centro de Paris. Somente no subúrbio do distrito comercial de La Défense se construíram edifícios altos depois disso, ainda assim, não tão altos quanto em outras partes do mundo. Essa é uma tendência na Europa: os arranha-céus, via de regra, ficam nos arredores da cidade.


Torre Montparnasse, que pode ser vista no horizonte de Paris, 
junto à Torre Eiffel, é odiada por muitos moradores

Outras razões para ausência de arraha-céus

    Sem dúvida, há outras razões, além do patrimônio cultural e da regulamentação rígida, que diferenciam os horizontes europeus de outras partes do mundo. A geografia particular de certas regiões da Europa também tem influência. Dada à sua latitude norte, os arranha-céus fazem mais sombra e, consequentemente, deixam menos luz para quem está embaixo. 

    Em Gotemburgo, na Suécia, por exemplo, os 245 metros de altura do Karlatornet projetam uma sombra no meio da tarde quase tão longa quanto a projetada pelos 828 metros do Burj Khalifa, edifício mais alto do mundo. E isso importa muito em uma região que recebe, em média, pouco mais de cinco horas de luz do sol por dia ao longo do ano. 

    Para alguns, a ausência de arranha-céus também pode ser explicada pela falta de necessidade: os arranha-céus são símbolo de status, que servem para dar visibilidade às cidades onde foram construídos. Nem Paris, nem Roma, nem Atenas e nem Praga precisam de um edifício alto para ter um lugar no mapa cultural da humanidade. 

    E assim, a Europa tem resistido, em grande parte, à tentação de construir prédios cada vez mais altos. E há quem defenda por se estar diante da beleza de sua arquitetura histórica, que não tampa a vista do céu. Tomara que continue assim.

10 junho 2025

Lou Rawls

    Segundo a Wikipidea, Lou Rawls foi um produtor musical, cantor, compositor e ator americano. Rawls lançou mais de 60 álbuns, vendeu mais de 40 milhões de discos e teve inúmeros singles nas paradas. Entre as suas mais notáveis músicas se encontra "You'll Never Find Another Love like Mine". Ele também foi três vezes vencedor do Grammy, todos na categoria de Melhor Performance Vocal R&B Masculina. Vamos iniciar relembrando então esse seu maior sucesso.


 

    Nascido em Chicago em 1933, Rawls participou de diversos grupos de músicas gospel e em 1951 foi para Los Angeles. Em 1958, enquanto fazia uma turnê pelo Sul, Rawls sofreu um acidente de carro. Ele foi declarado morto antes de chegar ao hospital, onde permaneceu em coma por cinco dias e meio. Ele passou um ano se recuperando e vários meses antes de sua memória retornar. Ele considerou o acidente um evento de mudança de vida.

    Em 1967, Rawls ganhou um Grammy de Melhor Performance Vocal de R&B pelo single "Dead End Street". Também em 1967, ele se apresentou na primeira noite do Festival Internacional de Música Pop de Monterey.

    Em 1980, Rawls deu início ao Lou Rawls Parade of Stars Telethon, que beneficia o United Negro College Fund. O evento anual, conhecido desde 1998 como "Uma Noite de Estrelas: Uma Celebração de Excelência Educacional", consiste em histórias de estudantes negros de sucesso que se beneficiaram e / ou se formaram em uma das muitas faculdades e universidades historicamente negras que recebem apoio do UNCF, juntamente com apresentações musicais de vários artistas em apoio aos esforços do UNCF e Rawls. O evento arrecadou mais de US$ 250 milhões para o fundo na época da morte de Rawls em 2006.

    A última performance de Lou Rawls na televisão ocorreu durante a edição 2005–2006, homenageando Stevie Wonder em setembro de 2005, meses antes de entrar no hospital e após ter sido diagnosticado com câncer no início do ano. Ele cantou "You Are the Sunshine of My Life" e "It Was A Very Good Year" como uma homenagem a Frank Sinatra.

Discografia
Álbuns

  • 1962  Stormy Monday (Blue Note)
  • 1962  Black and Blue (Capitol)
  • 1963  Tobacco Road (Capitol)
  • 1964  For You My Love (Capitol)
  • 1965  Lou Rawls and Strings (Capitol)
  • 1965  Nobody But Lou (Capitol)
  • 1966  Live! (Capitol)
  • 1966  The Soul-Stirring Gospel Sounds of the Pilgrim Travelers (Capitol)
  • 1966  Soulin' (Capitol)
  • 1966  Carryin' On (Capitol)
  • 1967  Too Much! (Capitol)
  • 1967  That's Lou (Capitol)
  • 1967  Merry Christmas Ho! Ho! Ho! (Capitol)
  • 1968  Feelin' Good (Capitol)
  • 1968  You're Good for Me (Capitol)
  • 1969  The Way It Was: The Way It Is (Capitol)
  • 1969  Your Good Thing (Capitol)
  • 1969  Close-Up (Capitol)
  • 1970  You've Made Me So Very Happy (Capitol)
  • 1970  Bring It On Home (Capitol)
  • 1971  Down Here on the Ground/I'd Rather Drink Muddy Water (Capitol)
  • 1971  Natural Man (MGM)
  • 1972  Silk & Soul (MGM)
  • 1972  A Man of Value (MGM)
  • 1973  Live at the Century Plaza (Rebound)
  • 1975  She's Gone (Bell)
  • 1976  All Things in Time (Philadelphia International)
  • 1976  Naturally (Polydor)
  • 1977  Unmistakably Lou (Philadelphia International)
  • 1977  When You Hear Lou, You've Heard It All (Philadelphia International)
  • 1978  Lou Rawls Live (Philadelphia International)
  • 1979  Let Me Be Good to You (Philadelphia International)
  • 1979  In Concert: Recorded with the Edmonton Symphony Orchestra [live] (Dep Entertainment)
  • 1980  Sit Down and Talk to Me (Philadelphia International)
  • 1981  Shades of Blue (Philadelphia International)
  • 1982  Now Is the Time (Epic)
  • 1983  When the Night Comes (Epic)
  • 1984  Close Company (Epic)
  • 1986  Love All Your Blues Away (Epic)
  • 1988  Family Reunion (Gamble-Huff)
  • 1989  At Last (Blue Note)
  • 1990  It's Supposed to Be Fun (Blue Note)
  • 1992  Portrait of the Blues (Capitol)
  • 1993  Christmas Is the Time (Manhattan)
  • 1995  Holiday Cheer (Cema Special Markets)
  • 1995  Merry Little Christmas (EMI Special Products)
  • 1998  Unforgettable (Going For)
  • 1998  Seasons 4 U (Rawls & Brokaw)
  • 1999  A Legendary Night Before Christmas (Platinum Disc)
  • 2000  Swingin' Christmas (EMI-Capitol Special Markets)
  • 2001  I'm Blesseseek (Malaco)
  • 2001  Christmas Will Be Christmas (Capitol)
  • 2002  Oh Happy Day (601)
  • 2003  Rawls Sings Sinatra (Savoy Jazz)
  • 2003  Trying as Hard as I Can (Allegiance)


Prêmios e homenagens

    Rawls ganhou o AMA de Artista Masculino Favorito de Soul / R&B em 1979. Em 1982, recebeu uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood. Em 19 de janeiro de 1985, ele cantou "Wind Beneath My Wings" na 50ª Gala de Abertura Presidencial, transmitida em rede nacional, um dia antes da segunda posse de Ronald Reagan.

08 junho 2025

NÃO ME PEÇAM EQUILÍBRIO

    Não me peçam equilíbrio é o título de duas postagens feitas no X neste domingo pelo deputado Sóstenes Cavalcante, Lider do Partido Liberal na Câmara dos Deputados, e que está reproduzida mais abaixo.

    É fácil se concluir que a sua reprodução se deve a um texto que reflete com perfeição o indesejável momento atual porque passa o nosso País e, também, por ser uma fotografia daqueles que estão ocupando as cadeiras nos três poderes da República.

    Leia as postagens e faça como o deputado Sóstenes. Não se acovarde.

*. *. *

Mensagem 1

Não se pede equilíbrio a quem sangra. Não me peçam calma enquanto idosos estão presos injustamente ao lado de criminosos perigosos. Enquanto um ex-presidente é condenado não por crimes, mas por liderar as pesquisas de 2026. Não me peçam serenidade vendo um Ministro do STF engolir o Congresso, cassar deputados e rasgar a Constituição. Não me peçam equilíbrio enquanto o Brasil afunda com um descondenado na Presidência, sem carne, sem café, sem dignidade. E agora, como tapa final: o ministro da Fazenda, em plena miséria nacional, trama com líderes para AUMENTAR IMPOSTO sobre o povo abandonado. Equilíbrio? Só teremos quando houver justiça. E justiça só virá quando o povo for respeitado.

Mensagem 2

Sinto um nó na garganta ao escrever isso. Porque é verdade. E porque dói. O Congresso Nacional foi eleito para representar o povo, mas há dias em que parece ajoelhado — mudo, imóvel, irrelevante — diante de um poder que rasga a Constituição com caneta e toga. A função de legislar está sendo sequestrada. Não por incapacidade, mas por covardia de alguns e abuso de outros. A cada silêncio diante de um abuso, a democracia sangra. A cada omissão do Parlamento, um novo avanço autoritário se consolida. Fomos eleitos para lutar, mas muitos preferem o conforto da omissão. E quando quem deveria ser a voz da liberdade se cala, o povo vira refém da tirania. Não é apenas sobre leis. É sobre honra, dever, coragem. Preservar a autoridade do Congresso é preservar o último fôlego da democracia brasileira. Se essa Casa se acovarda, a Nação grita por socorro. E eu — por mais alto que custe — não ficarei em silêncio. Não traio o povo. Não entrego minha bandeira. E não aceito viver em um país onde o medo legisla no lugar da verdade.
Sinto um nó na garganta ao escrever isso. Porque é verdade. E porque dói. O Congresso Nacional foi eleito para representar o povo, mas há dias em que parece ajoelhado — mudo, imóvel, irrelevante — diante de um poder que rasga a Constituição com caneta e toga. A função de legislar está sendo sequestrada. Não por incapacidade, mas por covardia de alguns e abuso de outros. A cada silêncio diante de um abuso, a democracia sangra. A cada omissão do Parlamento, um novo avanço autoritário se consolida. Fomos eleitos para lutar, mas muitos preferem o conforto da omissão. E quando quem deveria ser a voz da liberdade se cala, o povo vira refém da tirania. Não é apenas sobre leis. É sobre honra, dever, coragem. Preservar a autoridade do Congresso é preservar o último fôlego da democracia brasileira. Se essa Casa se acovarda, a Nação grita por socorro. E eu — por mais alto que custe — não ficarei em silêncio. Não traio o povo. Não entrego minha bandeira. E não aceito viver em um país onde o medo legisla no lugar da verdade.
Sinto um nó na garganta ao escrever isso. Porque é verdade. E porque dói. O Congresso Nacional foi eleito para representar o povo, mas há dias em que parece ajoelhado — mudo, imóvel, irrelevante — diante de um poder que rasga a Constituição com caneta e toga. A função de legislar está sendo sequestrada. Não por incapacidade, mas por covardia de alguns e abuso de outros. A cada silêncio diante de um abuso, a democracia sangra. A cada omissão do Parlamento, um novo avanço autoritário se consolida. Fomos eleitos para lutar, mas muitos preferem o conforto da omissão. E quando quem deveria ser a voz da liberdade se cala, o povo vira refém da tirania. Não é apenas sobre leis. É sobre honra, dever, coragem. Preservar a autoridade do Congresso é preservar o último fôlego da democracia brasileira. Se essa Casa se acovarda, a Nação grita por socorro. E eu — por mais alto que custe — não ficarei em silêncio. Não traio o povo. Não entrego minha bandeira. E não aceito viver em um país onde o medo legisla no lugar da verdade.
Sinto um nó na garganta ao escrever isso. Porque é verdade. E porque dói. O Congresso Nacional foi eleito para representar o povo, mas há dias em que parece ajoelhado — mudo, imóvel, irrelevante — diante de um poder que rasga a Constituição com caneta e toga. A função de legislar está sendo sequestrada. Não por incapacidade, mas por covardia de alguns e abuso de outros. A cada silêncio diante de um abuso, a democracia sangra. A cada omissão do Parlamento, um novo avanço autoritário se consolida. Fomos eleitos para lutar, mas muitos preferem o conforto da omissão. E quando quem deveria ser a voz da liberdade se cala, o povo vira refém da tirania. Não é apenas sobre leis. É sobre honra, dever, coragem. Preservar a autoridade do Congresso é preservar o último fôlego da democracia brasileira. Se essa Casa se acovarda, a Nação grita por socorro. E eu — por mais alto que custe — não ficarei em silêncio. Não traio o povo. Não entrego minha bandeira. E não aceito viver em um país onde o medo legisla no lugar da verdade.
Sinto um nó na garganta ao escrever isso. Porque é verdade. E porque dói. O Congresso Nacional foi eleito para representar o povo, mas há dias em que parece ajoelhado — mudo, imóvel, irrelevante — diante de um poder que rasga a Constituição com caneta e toga. A função de legislar está sendo sequestrada. Não por incapacidade, mas por covardia de alguns e abuso de outros. A cada silêncio diante de um abuso, a democracia sangra. A cada omissão do Parlamento, um novo avanço autoritário se consolida. Fomos eleitos para lutar, mas muitos preferem o conforto da omissão. E quando quem deveria ser a voz da liberdade se cala, o povo vira refém da tirania. Não é apenas sobre leis. É sobre honra, dever, coragem. Preservar a autoridade do Congresso é preservar o último fôlego da democracia brasileira. Se essa Casa se acovarda, a Nação grita por socorro. E eu — por mais alto que custe — não ficarei em silêncio. Não traio o povo. Não entrego minha bandeira. E não aceito viver em um país onde o medo legisla no lugar da verdade.
Sinto um nó na garganta ao escrever isso. Porque é verdade. E porque dói. O Congresso Nacional foi eleito para representar o povo, mas há dias em que parece ajoelhado — mudo, imóvel, irrelevante — diante de um poder que rasga a Constituição com caneta e toga. A função de legislar está sendo sequestrada. Não por incapacidade, mas por covardia de alguns e abuso de outros. A cada silêncio diante de um abuso, a democracia sangra. A cada omissão do Parlamento, um novo avanço autoritário se consolida. Fomos eleitos para lutar, mas muitos preferem o conforto da omissão. E quando quem deveria ser a voz da liberdade se cala, o povo vira refém da tirania. Não é apenas sobre leis. É sobre honra, dever, coragem. Preservar a autoridade do Congresso é preservar o último fôlego da democracia brasileira. Se essa Casa se acovarda, a Nação grita por socorro. E eu — por mais alto que custe — não ficarei em silêncio. Não traio o povo. Não entrego minha bandeira. E não aceito viver em um país onde o medo legisla no lugar da verdade.
Sinto um nó na garganta ao escrever isso. Porque é verdade. E porque dói. O Congresso Nacional foi eleito para representar o povo, mas há dias em que parece ajoelhado — mudo, imóvel, irrelevante — diante de um poder que rasga a Constituição com caneta e toga. A função de legislar está sendo sequestrada. Não por incapacidade, mas por covardia de alguns e abuso de outros. A cada silêncio diante de um abuso, a democracia sangra. A cada omissão do Parlamento, um novo avanço autoritário se consolida. Fomos eleitos para lutar, mas muitos preferem o conforto da omissão. E quando quem deveria ser a voz da liberdade se cala, o povo vira refém da tirania. Não é apenas sobre leis. É sobre honra, dever, coragem. Preservar a autoridade do Congresso é preservar o último fôlego da democracia brasileira. Se essa Casa se acovarda, a Nação grita por socorro. E eu — por mais alto que custe — não ficarei em silêncio. Não traio o povo. Não entrego minha bandeira. E não aceito viver em um país onde o medo legisla no lugar da verdade.

Sinto um nó na garganta ao escrever isso. Porque é verdade. E porque dói. O Congresso Nacional foi eleito para representar o povo, mas há dias em que parece ajoelhado — mudo, imóvel, irrelevante — diante de um poder que rasga a Constituição com caneta e toga. A função de legislar está sendo sequestrada. Não por incapacidade, mas por covardia de alguns e abuso de outros. A cada silêncio diante de um abuso, a democracia sangra. A cada omissão do Parlamento, um novo avanço autoritário se consolida. Fomos eleitos para lutar, mas muitos preferem o conforto da omissão. E quando quem deveria ser a voz da liberdade se cala, o povo vira refém da tirania. Não é apenas sobre leis. É sobre honra, dever, coragem. Preservar a autoridade do Congresso é preservar o último fôlego da democracia brasileira. Se essa Casa se acovarda, a Nação grita por socorro. E eu — por mais alto que custe — não ficarei em silêncio. Não traio o povo. Não entrego minha bandeira. E não aceito viver em um país onde o medo legisla no lugar da verdade.

Sinto um nó na garganta ao escrever isso. Porque é verdade. E porque dói. O Congresso Nacional foi eleito para representar o povo, mas há dias em que parece ajoelhado — mudo, imóvel, irrelevante — diante de um poder que rasga a Constituição com caneta e toga. A função de legislar está sendo sequestrada. Não por incapacidade, mas por covardia de alguns e abuso de outros. A cada silêncio diante de um abuso, a democracia sangra. A cada omissão do Parlamento, um novo avanço autoritário se consolida. Fomos eleitos para lutar, mas muitos preferem o conforto da omissão. E quando quem deveria ser a voz da liberdade se cala, o povo vira refém da tirania. Não é apenas sobre leis. É sobre honra, dever, coragem. Preservar a autoridade do Congresso é preservar o último fôlego da democracia brasileira. Se essa Casa se acovarda, a Nação grita por socorro. E eu — por mais alto que custe — não ficarei em silêncio. Não traio o povo. Não entrego minha bandeira. E não aceito viver em um país onde o medo legisla no lugar da verdade.