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29 outubro 2023

Que os ventos colombianos venham para o Brasil


Nas eleições deste domingo, 29 de outubro, a Colômbia viveu uma mudança significativa no seu cenário político. Os resultados revelaram uma forte rejeição ao presidente Gustavo Petro e aos candidatos filiados ao governo socialista nas principais cidades do país. Bogotá, em particular, viu um revés marcante para o presidente e para o seu candidato, Gustavo Bolívar, que terminou num decepcionante terceiro lugar.

Alem disso, Petro perdeu em Bucaramanga, Barranquilla, Cartagena, Cali, Medellín. Perdeu em todas as principais provincias da Colômbia, em grande parte com enormes diferenças. Hoje o Petro tem menos de 30% de aprovação. O pior presidente da história da Colômbia, que também chegou ao poder financiado arbitrariamente pelo tráfico de drogas. O índice de desaprovação do presidente colombiano continua subindo e chega a 63%, segundo pesquisa publicada no final de setembro.

Esse nível de desaprovação é o mais elevado que Petro enfrentou em pouco mais de um ano de governo, durante o qual foi fortemente criticado pela sua aparente falta de controlo sobre os grupos guerrilheiros, especialmente o Estado-Maior Central (EMC), os principais dissidentes das FARC. Ele também foi questionado sobre sua resposta às demandas das comunidades que bloquearam as principais rodovias e ao aumento dos preços da gasolina, entre outras questões.

Fonte: Informe Orwell

Jornal que fez o L diz que Lula está sabotando o próprio governo

O editorial publicado pela Folha de São Paulo neste sábado (28/10/2023) afirma que Lula sabota o País ao ignorar a necessidade de cortar gastos públicos e reduzir o déficit fiscal em 2024 e nos próximos anos.

[ ... ] "Trata-se de fantasia e desinformação deliberada ... Recusar mais déficit não é ganância; ganância com ganhos para os mais ricos haverá com crescimento do déficit. O governo federal terá de expandir a tomada de empréstimos a taxas elevadas - até mesmo por esse tipo de declaração do presidente".

[ ... ] Que fique claro: Lula não está propondo um programa econômico controverso, está sabotando o próprio governo. Além de danoso, é incompreensível", conclui o Jornal.

A íntegra do Editorial está na imagem abaixo. Boa leitura.

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28 outubro 2023

A representatividade de Lula não corrobora os resultados eleitorais de outubro de 2022. Por que será?

Os meses vão se passando mas a desconfiança dos brasileiros sobre os resultados eleitorais de outubro de 2022 só aumenta. É o que se constata diariamente após novas declarações de Lula. Foi assim durante sua última conversa com jornalistas da esquerda militante. A distância entre o presidente e os brasileiros é, explicitamente, cada vez mais longa. Lula obteve mesmo os votos anunciados?

Desta vez o tema da pauta foi a guerra no Oriente Médio. Enquanto Lula apoia o grupo terrorista Hamas, 80% do povo brasileiro é a favor de Israel. 78% CNN, 84% Estado de São Paulo e quase 90% dos entrevistados acham que Lula teria de condenar o Hamas como movimento terrorista.

O mundo inteiro conhece o programa-objetivo-desejo do Hamas: "que 2 milhões de palestinos que vivem em Gaza invadam o território israelita e fisicamente o destruam. O Hamas não aceita - em nenhuma hipótese - a convivência em paz com Israel e os seus respectivos benefícios.

Lula e o seu governo estão, mais uma vez, em pleno surto de negacionismo. Para eles, houve apenas atos de terrorismo, sem autores. Com eles, a presidente do PT e lideranças de outros partidos de esquerda que os acompanham, Israel está praticando genocídio contra a população palestina.

Para os mais conectados com a história brasileira, tais posicionamentos não trazem novidades. São apenas a continuidade da formação política da esquerda brasileira, há mais de cem anos, sempre apoiando regimes ditatoriais de esquerda pelo mundo afora, incluindo o uso do terrorismo, lá fora e aqui, como mecanismo para a tomada do poder.

Deputado não tem medo de recorrer à sua fé para orientação

 


Após 22 dias, chegou ao fim a mais longa disputa pela presidência na Câmara dos Deputados dos EUA nos tempos modernos. E terminou da forma como às vezes acontece nas guerras: com ambos os lados perdendo a disposição para continuar a lutar.

Johnson disse ao apresentador da Fox News, Sean Hannity, nesta última quinta-feira, que a totalidade de sua visão de mundo poderia ser encontrada se alguém simplesmente "pegasse uma Bíblia na prateleira e a lesse".

"Alguém me perguntou hoje na mídia, eles disseram, 'É curioso, as pessoas estão curiosas. O que Mike Johnson pensa sobre qualquer assunto sob o sol? Eu disse, 'Bem, pegue uma Bíblia na sua prateleira e leia-a - essa é a minha visão de mundo.' É nisso que eu acredito e, portanto, não peço desculpas por isso".

Johnson levou sua Bíblia consigo para fazer seu primeiro discurso como Presidente da Câmara — onde ele disse a todos os outros membros do Congresso que acreditava que todos foram chamados por Deus para usar seus dons da melhor maneira possível para servir ao povo americano.

"Mike Johnson é um conservador forte, mas acima de tudo, ele é um cristão forte. Ele não tem medo de recorrer à sua fé para orientação. A América precisa disso mais do que nunca na Câmara dos EUA", afirmou o republicano Greg Steube (R-FL) que postou uma foto do momento logo antes do voto de quarta-feira garantir o martelo para Johnson, escrevendo:

"Em janeiro, Mike Johnson se juntou a mim no plenário da Câmara enquanto estávamos em um impasse sobre quem seria nosso próximo Presidente. Levantamos a corrida do Speaker ao Senhor e pedimos sua orientação divina. Imediatamente após a oração, 14 membros mudaram seus votos, levando ao final o Speaker McCarthy a garantir o martelo até o final do dia."

Agora foi a vez de McCarthy se pronunciar no X: 

@RepMikeJohnson is a friend, fighter, and principled conservative who can get the job done. He has my full support as Speaker. We’ll keep working together to put our country first and fulfill our Commitment to America.530,8 mil  visualizações

Spoofing - Fique ligado!

É a denominação que está sendo usada para a técnica e/ou tática que os golpistas passaram a utilizar e pela qual se fazem passar pelo atendimento oficial de um determinado banco. Os celulares das vítimas passam a mostrar o número das instituições bancárias.

Neste caso, o criminoso "camufla" seu número real e o número oficial do banco aparece no celular do cliente.

O golpista de número camuflado liga para o celular da vítima falando sobre uma compra suspeita e a pede para apertar um determinado dígito caso não a reconheça. Quando o número for clicado, o telefone cai em um atendente, que tenta entender o que aconteceu e que vai ajudar o cliente. Muitas vezes, também, esse pedido de transferência é solicitado antes mesmo de que seja solicitado a digitação de qualquer dígito.


Os bancos têm alertado sobre esta tática e diversas outras (leia aqui), e recomenda que caso algum cliente seja vítima de golpe em decorrência dessa ou de qualquer outra abordagem, o primeiro passo a ser tomado é entrar em contato em seus canais de atendimento de sua respectiva instituição bancária.

PS.: Tenho recebido semanalmente cerca de seis ligações dessas natureza além de SMSs com links golpistas.

26 outubro 2023

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

Uma discussão recorrente é quando o computador vai superar o cérebro humano, capacidade esta denominada de singularidade tecnológica, terminologia utilizada pela primeira vez por Von Neumann. Previsões apontam para o período 2025-2030.


Em 1950, Turing, no artigo Computing Machinery and Intelligence, propôs o teste de Turing para estabelecer quando uma máquina poderia ser considerada inteligente. Até o momento nenhuma das máquinas existentes passou no teste.


Contudo, é sempre bom estar lembrado de que um computador não compreende aquilo que é feito, apenas executa algoritmos para extrair conhecimentos a partir de um conjunto de dados. Esse campo da pesquisa é denominado de Inteligência Artificial o qual permite desenvolver sistemas inteligentes - software - capazes de enxergar relacionamentos complexos e sofisticados a partir de um conjunto de dados.


No início deste mês, Rajat Taneja, presidente global da Visa Tecnologia, publicou o artigo que está transcrito logo a seguir, trazendo a importância da IA e a sua respectiva dimensão dentro do Grupo. Talvez a maior surpresa - para muitos - seja o longo período já percorrido pela Visa utilizando essa tecnologia. E a Visa não está sozinha nessa caminhada.


Boa leitura.


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Trinta anos de IA e isso é só o começo

Por Rajat Taneja*

A Visa processa centenas de milhões de transações a cada dia. Não importa se você está comprando um café na rua, fazendo compras online ou pagando o metrô – nosso sistema está a postos para processar e encaminhar essas informações de pagamento às partes apropriadas, autorizar as transações e gerenciar o risco em um piscar de olhos. 

São até 76.000 transações por segundo, partindo de mais de 200 países e territórios, em uma plataforma construída sobre mais de 300 milhões de linhas de código customizado e quase 40 milhões de quilômetros de rede privada. Nos últimos 12 meses, essa plataforma processou um volume total de pagamentos de US$ 14,5 trilhões. A inteligência artificial é um elemento fundamental dessa operação há mais de 30 anos. 

De 1993 até agora: a IA é usada para combater fraudes e melhorar os pagamentos

Em 1993, a Visa tornou-se a primeira rede a adotar tecnologias baseadas em IA para gerenciar riscos e prevenir fraudes, inovando no uso de modelos de IA em pagamentos. Nos últimos 10 anos, a Visa investiu mais de US$ 3 bilhões em IA e infraestrutura de dados a fim de tornar a movimentação de fundos mais segura e inteligente e identificar e prevenir fraudes de forma proativa.

Hoje, nossa plataforma de tecnologia é um dos exemplos mais importantes dos benefícios tangíveis proporcionados pela IA. Com centenas de modelos de IA em produção, usados em mais de 100 produtos, nossas capacidades de IA e aprendizado profundo ajudam a resolver desafios e dores que, há anos, incomodam compradores, vendedores e instituições financeiras.

Por exemplo, produtos como Cybersource Decision Manager, ferramenta da Visa para avaliação de risco e fraude, aplicam aprendizado automático avançado a dados transacionais históricos para identificar padrões. Em nossos Centros de Operação de Risco, funcionalidades baseadas em IA e especialistas sempre atentos protegem o ecossistema da Visa detectando proativamente e barrando tentativas de fraude que gerariam a perda de bilhões de dólares.

O modelo de aprendizado profundo em tempo real da Visa, Smarter Stand-In Processing (STIP), ajuda a melhorar as experiências de pagamento em momentos de queda do sistema, refletindo as aprovações do emissor com até 95% de precisão. Só em 2022, Visa Advanced Authorization (VAA), solução de monitoramento de fraude de pagamento em tempo real, ajudou a coibir um total estimado de US$ 27 bilhões em fraudes.

Os dados, o poder computacional e os sofisticados LLMs (grandes modelos de linguagem, na sigla em inglês) disponíveis hoje nos deixam muito próximos de uma nova era de inteligência artificial. A IA generativa pode vir a transformar nossa forma de trabalhar, desenvolver e construir novos produtos e serviços e servir os clientes. Pessoalmente, acredito que essa será uma das tecnologias mais transformadoras do nosso tempo e só posso ficar empolgado com tudo o que isso significa para os próximos 30 anos de inovação em pagamentos. 

Uma nova era: a IA generativa é usada em conteúdos, códigos e para atender melhor os clientes

Desde o início, alocamos equipes multifuncionais para examinar a melhor forma de implementar a IA generativa a fim de tornar a engenharia mais eficiente, aumentar a produtividade dos nossos funcionários, desenvolver novos produtos e serviços e, o mais importante, servir melhor nossos clientes. Minha meta é ter 100% dos funcionários da Visa trabalhando com alguma forma de IA generativa até o final do ano.

Para tornar a engenharia mais eficiente, estamos explorando e realizando grandes pilotos, aplicando capacidades de IA generativa na codificação e em testes de rotina dos nossos softwares. Isso permitirá que nossos desenvolvedores utilizem técnicas sofisticadas de programação em par baseada em IA, em grande escala.

Para aumentar a produtividade, implementamos recentemente uma instância segura do GPT-4 para nossos funcionários, observadas as salvaguardas de uso responsável de IA. O ChatGPT oferece muitos benefícios, podendo ajudar com a síntese, pesquisa e análise de conteúdo, permitindo que tenhamos mais tempo para dedicar às atividades estratégicas e de alto valor que impulsionam o crescimento empresarial da Visa e de nossos clientes.

Para desenvolver novos produtos e serviços, dobramos o uso de IA e temos milhares de colegas trabalhando em novas plataformas de dados e IA, ajudando a habilitar modelos ainda mais sofisticados em nossos produtos. 

Por fim, é possível que a aplicação mais interessante para a IA generativa seja criar inovações para nossos clientes e o ecossistema de pagamentos em geral. Já estamos trabalhando em várias frentes, colaborando para aprimorar e melhorar o comércio usando IA generativa em todas as etapas da jornada de compra do consumidor.

A confiança continua no cerne 

Todo nosso trabalho bem como base um compromisso com os mais altos padrões de governança de dados e o uso responsável de IA.  Um ponto vital é estabelecermos a confiança do consumidor em torno da IA, de novas tecnologias e de dados. O compromisso da Visa com a inovação sustentável a partir da criação de uma estrutura de governança que priorize a gestão responsável dos dados – um elemento essencial da IA responsável – já dura três décadas. 

Qualquer que seja a área de inovação, a Visa trabalha para garantir que todas as implementações ou usos de dados ocorram de forma responsável, segura, confiável e segundo as normas. Isso faz parte do nosso DNA e é a base de nossa reputação e marca de classe mundial.

A confiança está no cerne de tudo o que fazemos e preservá-la é um dever que levamos muito a sério. Estamos muito animados para mergulhar no trabalho que temos pela frente e desempenhar o papel central que a Visa e nossos parceiros podem ter na inovação do futuro do dinheiro. Entenda melhor como a Visa usa IA nos pagamentos acessando VisaNet+AI.

(*) Rajat Taneja é Presidente Global de Tecnologia da Visa

A doença de nossas universidades – e a cura

Neste artigo, Victor Davis Hanson analisa - uma análise brilhante - o que está por trás das universidades completamente tomadas pela esquerda a ponto de apoiarem o Hamas. No artigo "Universidade nota zero",  está inclusa a situação na universidade brasileira. Há muita similaridade entre os dois ambientes.

Boa leitura.

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A loucura absoluta que tomou conta de muitas universidades de elite desde 7 de Outubro e o massacre, a violação, a tortura e a mutilação de cerca de 1.000 civis israelitas por assassinos do Hamas chocaram o público em geral.

A loucura do campus não é, obviamente, novidade. Mas bastante novidade para os campi foi o abandono repentino das pretensões anteriores dos campi. As universidades abandonaram descaradamente a sua cuidadosa ginástica de duas caras para revelar finalmente – sem remorso, orgulho e desafio – a decadência moral que agora caracteriza o ensino superior americano.

Notícias recentes expuseram esta podridão ao mundo e terão graves repercussões para o ensino superior nos próximos anos. 

Os nazistas certa vez profanaram as lápides dos judeus mortos. Nossos campi atualizaram esse ódio. Os estudantes agora rasgam fotos de judeus cativos sequestrados ou assassinados pelo Hamas. Os presidentes das universidades não condenam as manifestações cheias de ódio de apoio ao assassinato de judeus em Israel, embora, de acordo com a sua própria ideologia de segurança em primeiro lugar e proclamações anteriores sobre o ódio sistêmico, estas manifestações instilem um “clima de medo” em alguns estudantes.

Um instrutor em Stanford separou os estudantes judeus dos seus pertences, ordenou-lhes que ficassem num canto, vangloriou-se de negar o Holocausto e destacou-os para discursos descontrolados. Gritantes activistas e professores universitários apoiam abertamente o Hamas, mesmo depois do brutal assassinato de centenas de mulheres, crianças e bebés israelitas. O facto de, durante mais de duas semanas, milhares de foguetes – barragens inicialmente concebidas para reforçar o surpreendente assassinato em massa de 7 de Outubro – continuarem a cair diariamente sobre cidades israelitas não é motivo de preocupação para os ruidosos activistas universitários.

Um membro ainda mais ousado do corpo docente de história de Cornell gabou-se de estar “eufórico” com a notícia de que judeus foram massacrados em 7 de Outubro. Um professor da UC Davis ameaçou perseguir os filhos de “jornalistas sionistas”. “Selvagens”, “excrementos” e “porcos” são os adjetivos e substantivos que um professor do Instituto de Arte de Chicago postou para descrever os israelenses.

Em comícios e protestos, centenas de pessoas gritam sobre a eliminação total de Israel; estudantes, professores e multidões em geral ocasionalmente usam máscaras ou envolvem seus rostos em keffiyehs, como se admitissem que a maioria consideraria desprezível qualquer pessoa identificável que pronunciasse tal defesa. 

Em certo sentido, esses odiadores dos campi tornaram-se o equivalente aos membros anti-semitas da Klan que usam lençóis. Havia muitas evidências anteriores para prever a reação preconceituosa e cheia de ódio dos campi ao assassinato em massa de centenas de judeus dentro de Israel. A ideologia da “descolonização” que hoje condena Israel, e o Ocidente em geral, teve muitos antecessores igualmente rançosos.

Habitações segregadas racialmente reapareceram anos atrás como “casas temáticas”. As áreas efetivamente segregadas e proibidas são eufemisticamente conhecidas como “salas multiculturais”. Quaisquer críticos que se opuseram a esse racismo institucionalizado, à moda orwelliana, foram considerados racistas.

Eventos que estão fora dos limites de determinadas corridas nos campi – como cerimônias de formatura ou atividades nos campi separadas, mas iguais – são anunciados como “celebrando a diversidade”.

Os “juramentos de lealdade” da era Joseph-McCarthy retornaram aos campi sob o verniz de “Declarações de Diversidade, Equidade e Inclusão”. Recuse-se a emitir um manifesto tão pessoal – e sofrerá consequências profissionais.

O questionamento impopular ou indesejável da ortodoxia universitária de esquerda é caluniado como “discurso de ódio”. As opiniões divergentes são oficialmente censuradas, caluniadas e reprimidas como “misinformation” e “disinformation”. 

Enfrente alegações não comprovadas de “comportamento inapropriado” e pode-se esperar perder os direitos da 4ª, 5ª e 6ª Emenda em qualquer inquérito "star-chamberuniversitário.

As admissões nas universidades, juntamente com a contratação, retenção e estabilidade do corpo docente, baseiam-se nas preferências raciais e nas cotas de fato.

Mesmo antes de o Supremo Tribunal anular a ação afirmativa, as universidades já se tinham mobilizado para implementar formas de ignorar a sua decisão antecipada – no bom estilo de anulação confederada.

A velha noção de “impacto díspar” e “representação proporcional” que estabelece quotas de contratação e admissão com base na demografia racial deu lugar a uma espécie de admissões “reparatórias” – em que os brancos, independentemente das notas e resultados dos testes, são coletivamente admitidos e contratados em números muito menores do que os encontrados na população em geral, e certos grupos não-brancos, especialmente os asiáticos do Leste e do Sul, são ativamente discriminados.

A velha noção iluminista de não estereotipar grupos inteiros como um colectivo sem rosto e, em vez disso, ver as pessoas como indivíduos diversos e únicos, deu lugar a slogans desleixados como “privilégio branco”, “supremacia branca” e “raiva branca”. Os campi aparentemente acreditam que um mecânico da classe trabalhadora no condado de Fresno ou um motorista de trator com salário mínimo em Dayton, Ohio, gozam de mais poder e privilégios do que Oprah Winfrey ou Ibrahim Kendi.

Nas últimas décadas, o público tem estado disposto a suportar toda esta loucura no ensino superior – mesmo quando o politicamente correcto esmagou a liberdade de expressão nos campi e a ação afirmativa se transformou num essencialismo racial desperto.

Por que? 

Primeiro: as universidades garantiram à América que os seus proeminentes departamentos de matemática, ciências, tecnologia e engenharia – juntamente com as suas escolas profissionais de medicina e administração – permaneceriam em grande parte apolíticas, orientadas para a investigação e meritocráticas.

Esses compromissos departamentais com a excelência sem interferência política sempre garantiram no passado o domínio americano na investigação e desenvolvimento globais.

Segundo: o diploma de bacharel já foi reconhecido como prova sólida de educação geral.

A graduação na faculdade certa vez certificava que um cidadão ingressava no mercado de trabalho com conhecimento histórico, bem como enriquecido por filosofia, literatura e arte.

Os graduados também supostamente compreenderam nossa Constituição e vida cívica. Supunha-se que eles tivessem habilidades computacionais básicas, além de serem versados em raciocínio indutivo e em capacidade analítica de leitura, escrita e fala. 

Os médicos das escolas médicas foram demonizados se argumentassem que havia apoio científico para aumentar o tratamento da COVID-19 com produtos farmacêuticos baratos e off-label existentes, e até mesmo regimes de vitaminas e suplementos. Os autores de argumentos com base científica de que as origens do vírus COVID-19 poderiam ser encontradas no laboratório de virologia de Wuhan, na China, foram demonizados e as suas conclusões foram difamadas em vez de refutadas.

Além disso, qualquer diálogo científico relacionado com a universidade sobre o grau e a solução para as alterações climáticas provocadas pelo homem e induzidas pelos combustíveis fósseis deve aderir a ortodoxias estritas. Qualquer apóstata correrá o risco de ter a sua carreira restringida e colocada em perigo.

Também é perigoso para investigadores, médicos e especialistas em saúde pública nos campi questionarem o recente dogma de que o sexo é inteiramente construído socialmente e não determinado biologicamente.

As mentes informáticas com formação universitária que alimentam a indústria de alta tecnologia do Silicon Valley transformaram os seus resultados de pesquisa na Internet em armas para dar prioridade a ligações consideradas social e politicamente preferíveis. Os graduados universitários também são mestres em banimento de sombra na Internet, doxxing, lista negra e cancelamento de qualquer pessoa, instituição ou ideia que seja considerada prejudicial ou em desacordo com a agenda progressista..

Quanto às escolas de administração, direito e medicina – elas agora transferem muitos dos seus recursos finitos do aperfeiçoamento de competências profissionais para a doutrinação ideológica na suposta diversidade, equidade e inclusão.

Como resultado, as universidades perderam a sua credibilidade secular como guardiãs da investigação científica livre e aberta. Qualquer cientista universitário contemporâneo que seguisse uma devoção renegada à ciência desinteressada – tal como encarnada por Demócrito, Galileu ou Copérnico – encontraria o mesmo assassinato de carácter pré-moderno, oposição de pensamento de grupo e esforços para destruir a sua carreira.

Em suma, se o ensino superior a preços exorbitantes já não consegue produzir nem uma classe de cidadãos com formação ampla, nem uma classe científica, profissional e tecnológica de elite, com formação empírica e de elite, então porque é que os americanos continuariam a tolerar a doutrinação sem remorso das universidades? algum tipo de interferência na missão da universidade que lembra tanto o desastroso sistema de comissários russos que quase destruiu o Exército Vermelho no início da Segunda Guerra Mundial?

A reforma só acontecerá através da redução das doações governamentais que alimentam as doações multibilionárias das universidades. Esta riqueza sem precedentes garante orçamentos pródigos nos campus que, por sua vez, subsidiam políticas e instituições racistas, anti-semitas e macarthistas.

Basta tributar o rendimento dos cerca de 1 bilião de dólares de dotações universitárias isentas de impostos da América e talvez não houvesse dinheiro suficiente para cursos sobre desenhos animados, travestis e BLM, muito menos para milhares de comissários e censores da DEI.

Impedir os fundos federais para qualquer universidade que se recuse a garantir as proteções da Declaração de Direitos para seus alunos.

Se o SAT e o ACT forem cada vez mais abandonados para admissões em universidades, então uma versão de saída deles deveria ser exigida para garantir que todos os diplomas de bacharelado e bacharelado certifiquem pelo menos uma competência mínima em matemática, ciências e conhecimentos gerais.

Tire o governo do negócio de empréstimos estudantis de 1,8 biliões de dólares – e talvez os campi compreendam o conceito de risco moral. Só então monitorizariam cuidadosamente as despesas externas e começariam a formar estudantes dentro de quatro anos – com as competências de que os empregadores tão desesperadamente necessitam e o conhecimento de que depende uma democracia.

Se milhares de grandes doadores que doam bilhões de dólares para a Ivy League e outras universidades importantes “simplesmente dissessem não”, então talvez reitores, reitores e presidentes gananciosos começassem a se perguntar se poderiam financiar mais paredes de escalada, bares com café com leite , czares da DEI, shows de drag – e cursos e organizações estudantis que odeiam Israel.

Em suma, as faculdades são hoje um mau negócio – demasiadas dispendiosas, demasiadas políticas e demasiadas incompetentes no cumprimento da sua missão para o país. Eles já não conseguem cumprir aquilo para que foram criadas e simplesmente não param de alimentar coisas que não são apenas desnecessárias, mas também totalmente prejudiciais para o país, assustadoras e destrutivas.

Quem deseja continuar com tudo isso? 


(*) Sobre Victor Davis Hanson

Victor Davis Hanson é um ilustre membro do Center for American Greatness e Martin and Illie Anderson Senior Fellow da Hoover Institution da Universidade de Stanford. Ele é um historiador militar americano, colunista, ex-professor de clássicos e estudioso da guerra antiga. Ele é professor visitante no Hillsdale College desde 2004. Hanson recebeu a Medalha Nacional de Humanidades em 2007 pelo presidente George W. Bush. Hanson também é agricultor (cultiva uvas passas em uma fazenda familiar em Selma, Califórnia) e crítico das tendências sociais relacionadas à agricultura e ao agrarismo. Ele é o autor mais recente de As Segundas Guerras Mundiais: Como o Primeiro Conflito Global foi Lutado e Vencido, O Caso de Trump e o recentemente lançado The Dying Citizen.

22 outubro 2023

Que Deus proteja o Brasil, as brasileiras e os brasileiros!

Por Paulo Guedes
22/10/2023


O PIB recuou O, 77%, só em agosto. Eis a história resumida: Lula deixou uma herança maldita para Dilma que, junto com o incapaz Guido Mantega, gerou exatos 30 meses de recessão. O Presidente Temer e o Ministro Henrique Meirelles, pegaram PIB negativo em 3,7% e passaram 1,3% positivos para a equipe econômica do Presidente Jair Bolsonaro, que organizaram a questão fiscal e prepararam a economia para crescer, inclusive com um notável Presidente do Banco Central, Campos Neto, que Lula/Haddad detestam. Passamos para Lula um país superavitário no cálculo do primário, que Lula/Haddad, em menos de 6 meses tornaram deficitário outra vez. Hoje, estão usando o dinheiro do investimento para pagar dívidas. Estão quebrando o país. A inflação anualizada já ultrapassou o teto da meta, que era 4,77%, passando para 5,19%, com viés de alta. A situação tende a piorar, porque a herança que receberam de Bolsonaro e Guedes já acabou. Agora, terão de agir por conta própria e não são capazes de lidar com os verdadeiros problemas deste país. 

Que Deus proteja o Brasil, as brasileiras e os brasileiros!

21 outubro 2023

O Brasil passou a servir “causas”

O vídeo e as imagens mostram o antes e o depois da destruição do Kibbutz Be'eri provocada pelos terroristas do Hamas. Os mesmos que autoridades brasileiras do Planalto, do Itamaraty e do STF se recusam a chamá-los pela sua real e verdadeira denominação utilizada por todas as democracias no mundo: TERRORISTAS.





 

Como se tem visto por aqui e pelo mundo afora, as autoridades brasileiras optaram por seguir os ditadores de países como o Irã, Cuba, Venezuela, Noruega, Angola, China, Russia etc. 

Contudo, não foi surpresa. Desde os governos anteriores do PT, do inesquecível top-top Garcia, o Brasil já tinha o apelido de “anão diplomático”. Neste momento, sob a orientação de Celso Amorim. por causa da sua hostilidade mal disfarçada contra Israel, a diplomacia brasileira só ficou menor, com a dimensão de uma bactéria.

Ambos, Garcia e Amorim, com devaneios de tentar tornar o Brasil uma liderança para o Terceiro Mundo, o “Sul Global” e outras miragens, com a pretensão juvenil de estar sempre contra os Estados Unidos e as democracias bem-sucedidas no mundo. Não conseguiu, até hoje, liderar nem a Guiné Equatorial.

Agora, depois do massacre dos milhares de civis israelenses nos ataques terroristas do Hamas, e fiel à ideia fixa e impossível de ter uma posição “neutra” no conflito, baixou mais um degrau na sua estatura diplomática.

O Itamaraty deixou de ser um órgão de Estado, encarregado legalmente de representar o país e defender os seus interesses fora das fronteiras nacionais. Deixou, também, de ser uma organização técnica, profissional e com uma longa reputação de competência diplomática. Hoje, no governo Lula, é uma facção política que promove os interesses ideológicos individuais dos grupos de esquerda mais radicais que controlam a máquina pública. Não é mais uma instituição nacional. Foi transformada em partido – deixou de servir o Brasil e passou a servir “causas”.

20 outubro 2023

Mississippi


PUSSYCAT lançou o single MISSISSIPPI nos EUA, em 29 de junho de 1976. A música continua fazendo sucesso, sendo uma das mais ouvidas no YouTube, presente em diversos canais.

Quando a contagiante música country-rock “Mississippi” chamou a atenção pela primeira vez em 1975, poucos poderiam ter previsto o grande sucesso destinado a seus criadores, as sensações pop holandesas Pussycat. No entanto, o single efervescente ganharia aclamação da banda em toda a Europa e lançaria o grupo ao estrelato internacional. Agora, no aniversário do seu lançamento nos Estados Unidos em 1976, revisitamos as raízes musicais mágicas do sucesso definidor de Pussycat.

Muito antes de "Mississippi" varrer as ondas de rádio, Pussycat começou como Sweet Reaction, uma banda familiar formada pelas irmãs Tonny, Betty e Marianne Kowalczyk em sua cidade natal, Limburg, Holanda. Depois de anos fazendo pequenos shows, as talentosas irmãs cruzaram o caminho do produtor Eddy Hilberts, que as incentivou a adotar um som mais amigável ao rádio sob o novo nome divertido de Pussycat. Embora inicialmente hesitante, Tonny e seus companheiros de banda, incluindo seu marido Lou Wille, logo expandiram a formação do Pussycat e mudaram seu estilo folk para o pop e o rock com influências country.

O catalisador para a transformação de Pussycat chegou em 1969, quando Werner Theunissen, um professor de violão local, escreveu a estridente "Mississippi". Encantado pela melodia contagiante e pela letra da música que celebra as raízes musicais americanas, Hilberts sabia que poderia ser o avanço da banda. Depois de assinar com Pussycat para o selo Bovema da EMI, ele produziu o número country-pop e lançou-o como single em 1975.

"Mississippi" se tornou uma sensação da noite para o dia, rendendo a Pussycat seu primeiro hit número um na Holanda naquele dezembro. Os vocais alegres de Tonny deslizaram sobre os riffs de piano e guitarra enquanto ela cantava sobre seu amor pelo delta blues folclórico. Foi uma ode encantadora ao nascimento do rock n' roll com uma batida dançante à qual ninguém resistiu. À medida que a fama da música se espalhava, chegavam pedidos de gravadoras de todo o mundo, ávidas por lançar esse sucesso crossover cativante. No início de 1976, "Mississippi" liderou as paradas da Noruega à Nova Zelândia, emergindo como um dos sucessos mais onipresentes da década.

Chegando à América naquele mês de setembro, "Mississippi" subiu nas paradas da Billboard, impulsionando a até então obscura Pussycat ao estrelato nos Estados Unidos. Foi um feito ainda mais impressionante visto que a banda cantou inteiramente em inglês, apesar de sua origem holandesa. Os críticos elogiaram a mistura de brilho pop e charme de raízes rústicas da música, tipificado pelos riffs de blues de Theunissen e pelo canto com sotaque doce de Tonny.

Embora as próprias Pussycat tenham ficado surpresas com o sucesso, isso consolidou seu status como sensações pop internacionais. “Não estávamos prontas para isso”, refletiu Tonny mais tarde, quando a fama repentina mudou suas vidas. Depois de anos tocando em pequenos locais holandeses, a Pussycat agora estava agendando shows com ingressos esgotados em todo o mundo. À medida que as vendas de "Mississippi" ultrapassaram os cinco milhões de cópias, o sucesso se tornou um dos singles pop mais amados da época.

No entanto, para Pussycat, “Mississippi” não era uma mera novidade; refletia a paixão de toda a vida pela história da música americana. “A música é uma apreciação da música country dos velhos tempos e de como o rock conquistou sua alma”, explicou Tonny. Na verdade, a sua homenagem lírica às raízes sulistas do rock tocou uma corda global. Quando alcançou o primeiro lugar no Reino Unido naquele outono, Pussycat se tornou o primeiro grupo holandês a chegar ao topo das paradas britânicas.

Embora Pussycat tenha continuado lançando álbuns por anos após seu lançamento, "Mississippi" continuou sendo o hit que definiu sua carreira. Hoje, é uma joia pop dos anos 1970 que varreu o mundo com sua mistura irresistível de country, rock e pop orquestral. Agora, 47 anos depois, celebra-se a canção contagiante que transformou três irmãs holandesas em sensações musicais em 1976. Mesmo décadas depois, os primeiros sons da guitarra de Werner Theunissen nunca deixam de fazer os dedos dos pés baterem. Ouça-a em um dos canais do Youtube.

14 outubro 2023

Em Paris, ministro expõe a DEMOGRACINHA brasileira

Em painel promovido pelo Fórum Esfera Internacional, em Paris, o ministro Gilmar Mendes declarou:

"Se a política voltou a ter autonomia, isso se deve ao STF. Se hoje temos a eleição de Lula , isso se deve a uma decisão do Supremo Tribunal Federal. Se a política deixou de ser judicializada e deixou de ser criminalizada, isso se deve ao STF e aqui está um ator que chama essa reforma também de sua."

De fato, em abril de 2021, o STF anulou, por 8 votos a 3, contrariando as decisões de três instancias inferiores, as condenações de Lula na Lava Jato. Com isso ele recuperou seus direitos políticos e pôde disputar as eleições de 2022.

A declaração foi dada quando Gilmar Mendes respondia sobre o papel do Supremo, que avança sobre o as competências do Poder Legislativo, quando ministros passam a criar e a extinguir leis, exercendo uma prerrogativa do Congresso Nacional. O trecho que em que o ministro fala sobre a eleição de Lula está em 1h42'. 

Gilmar também falou sobre o desempenho do TSE ao "defender a democracia".

"Comparecemos hoje aqui para falar de um exemplo de sucesso do STF e do Tribunal Superior Eleitoral, num contexto extremamente difícil. A gente não vem contar uma história de fracasso. Contamos uma história de uma instituição que soube defender a democracia até contra impulsos de uma parte significativa da elite."

O painel em sua totalidade, com a presença de Gilmar Mendes, Bruno Dantas e Rodrigo Pacheco, sob a mediação de William Waack, começa aos 53 minutos e prossegue até 2h10' do vídeo abaixo, disponível no Youtube.


É assim que, descaradamente, a DEMOGRACINHA brasileira é exposta ao mundo inteiro, sem mais nenhuma restrição de divulgação ou melhor de vergonha.


Universidade nota zero

As manifestações a favor do terrorismo do Hamas que se espalham pelo Ocidente expõem pessoas que não comungam dos mínimos valores civilizados. Elas estão abertamente defendendo o genocídio de judeus em pleno século XXI.


Tais manifestações se tornam mais graves quando se constata que no mundo ocidental são reproduzidas, especialmente por universitários, o que prova o nível da lavagem cerebral de extrema-esquerda nas instituições de ensino.

Observa-se que estudantes americanos, em escolas de elite, como Harvard, defendendo terroristas que não querem assassinar apenas judeus, mas também americanos! Da mesma forma, enxerga-se pessoas do movimento LGBT apoiando o Hamas, mesmo que gays sejam submetidos à execução sumária na maioria dos países islâmicos.

No Brasil está ocorrendo da mesma forma, especialmente nas universidades públicas que se tornaram uma fábrica de militantes de esquerda, resultado de um processo que já comemorou o seu cinquentenário. Reproduzo a seguir trechos do livro "A corrupção da inteligência: intelectuais e poder no Brasil, escrito por Flávio Gordon, em 2017 e que já se encontra em sua 15a. edição.

[ ... ] É inevitável que se presencie o triste espetáculo protagonizado por intelectuais brasileiros nos últimos 40-50 anos e, especialmente, nesta última década e meia. Em todo esse período, a corrupção da inteligência mostrou-se bastante gritante.

[ ... ] Trata-se do grave problema convivido nessas décadas por frequentadores de universidades, colégios, editoras e redações. Um processo que - no Brasil - perverteu a produção artística e intelectual, abrindo às idéias marxistas a todos os setores da vida: das rodas de samba à Academia Brasileira de Letras, dos sindicatos às universidades, das associações de bairro ao Palácio do Planalto, dos terreiros de umbanda à CNBB - uma teia de controle ideológico que abarca a programação televisiva, as políticas editoriais, a escola de nossos filhos, a filosofia e a teologia, a produção literária e os comentaristas das rádios, da Web e dos jornais.

[ ... ] No interior da academia, a situação chega a ser pior, e o debate intelectual, ainda menos viável. Ali, o confronto de ideias e argumentos foi definitivamente substituído por conversinhas de corredor e fofocas de botequim.

[ ... ] Um tribalismo generalizado transformou o ambiente universitário numa praça de guerra entre as mais diferentes facções ideológicas, praça na qual, ao contrário da ágora grega, o diálogo tornou-se impossível, já que cada facção fala a sua novilíngua particular. 

[ ... ] Alheios ao desastre da balcanização nos campi, os medalhões acadêmicos, esses homens tão gentis, convivem numa espécie de paz silenciosa, fundada sobre normas de etiquetas tacitamente admitidas. 

[ .. ] Celebrando a imaginária excelência e a pseudocivilidade do universo da pós-graduação, e unidos em comovente espírito de corpo, eles se entregam a gloriosa batalha por um pontinho a mais na avaliação da CAPES. Nos bastidores, todavia, o que se vê é briga de foice no escuro, todos falando mal de todos, quase nunca de ideias, mas de posicionamento político e condutas pessoais. 

[ ... ] Não há debates públicos que sejam ação entre amigos. As defesas de tese são, em geral, jogos de cartas marcadas. Não há crítica, apenas ausência de contato. As patrulhas intelectuais, as admissões e reprovações, o índex librorum prohibitorum, os consensos e os códigos não escritos são acordados nos convescotes, entre baseados, taças de vinho e projeções de filmes etnográficos. O boicote e o desterro são o destino dos impenitentes. 

[ ... ] A linguagem, por sua vez, consegue ser mais grotesca ali dentro do que fora, feita quase que exclusivamente de maneirismos padronizados e pedantes tecnicismos. As eventuais tentativas de lirismo académico - e as há - são ainda mais deprimentes. 

[ ... ] Elas são especialmente frequentes nas áreas de pedagogia e educação, muito influenciadas pelo sentimentalismo marxista de Paulo Freire, por vezes expresso num pesado vocabulário pós-estruturalista.

Tais acontecimentos não ocorrem por acaso. Estão no contexto de estratégias de países comunistas e de globalistas ocidentais que promovem e incentivam a subversão da América e do Ocidente, atacando seus valores fundamentais através da infiltração do pensamento extremista nas escolas, universidades, na imprensa, no meio cultural e até mesmo em religiões estabelecidas. O islamismo fundamentalista é apenas um dos instrumentos utilizados por esses agentes para destruir o Ocidente.

BlackRock - o colosso financeiro mais importante no mundo atual

 


Em artigo publicado pelo Instituto Rothbard, James Corbett conta como a BlackRock conquistou o mundo. A BlackRock, Inc. está em toda parte. Ela é dona de tudo.

Corbett diz que, "infelizmente para nós, no entanto, as garras corporativas assustadoras da besta BlackRock não se contentam simplesmente em se agarrar a uma quase pluralidade de ações de todas as grandes corporações do mundo. Não, a BlackRock agora está cravando suas garras ainda mais fundo, colocando essa riqueza e influência inacreditáveis em uso, reordenando completamente a economia, criando fraudemias e moldando o curso da civilização no processo".

Corbett afirma que: "se você não está preocupado com o poder que a BlackRock exerce sobre o mundo a esta altura, então você não está prestando atenção. Mas não se preocupe se tudo isso for novidade para você. A maioria das pessoas não tem ideia de onde esse gigante de investimentos veio, como ele chegou ao topo de Wall Street ou o que planejou para o seu futuro. Você vai aprender a história de como a BlackRock conquistou o mundo".

James Corbett conta toda essa história em quatro partes: 

  • Capítulo 1: Uma breve história da BlckRock
  • Capítulo 2: Indo direto 
  • Capítulo 3: O Gênio de Aladdin e o Futuro do Mundo
  • Conclusão

A história começa colocando você nos EUA em três ambientes: em um supermercado, num posto de gasolina e na sua própria casa. Em todos eles você estará "trabalhando" para a BlackRock.

Começa assim ...

Imagine que você está nos EUA e precisa comprar alguns mantimentos. Você entra no carro e vai para um supermercado. Em qual supermercado você vai? Ora, Walmart, claro!

E, sendo uma vítima involuntária da conspiração do açúcar, o que você compra quando está lá? Coca-Cola, naturalmente!

E você sabe que você pode se vacinar no Walmart hoje em dia, certo? Bem, então, você não pode esquecer de tomar  sua sexta dose de reforço da Moderna enquanto estiver lá!

E não se esqueça de abastecer com gasolina no caminho para casa!

Isso está te deixando apavorado? Então, por que você não se tranca em sua casa e nunca mais sai para fazer compras? Isso vai dar uma lição neles! Afinal, você sempre pode encomendar o que precisar da Amazon, não é mesmo?

O restante desa história, os capítulos mencionados acima, você poderá acessá-los aqui, e após pelo menos 32 minutos de leitura, terá lido toda esse curioso caso de sucesso, surgido após um tremendo revés ocorrido em uma atividade anterior, com prejuízo de US$ 100 milhões em um único trimestre de 1986.

Para quem é da área de tecnologia e/ou tem interesses por suas aplicações, o capítulo 3 é sensacional. Nele também estão inseridas informações importantes sobre a agenda ESG e os com ela envolvidos. E como não poderia deixar de ser, é imperdível a leitura do capítulo - Conclusão - para saber também que ... 

[ ... ] "o público está pelo menos finalmente tomando consciência da existência da BlackRock e de sua relativa importância no cenário financeiro global. Isso se reflete em um número crescente de protestos contra a BlackRock e suas atividades".

Reserve um tempinho e faça uma boa leitura de toda a matéria clicando aqui



13 outubro 2023

É crime fazer apologia/enaltecimento público de fato criminoso e de autor de crime

Ronaldo Lara Resende, promotor de justiça do Ministério Público do Rio Grande do Sul e professor de Direito Penal e Processo Penal, explica que atos pró-Hamas organizados por partidos de esquerda configuram crime:

“Protestos pró-Palestina não têm nenhuma conduta criminosa. O que é crime sem sombra de dúvidas são as manifestações que consistem em coros de ‘Viva o Hamas’ e em aplausos e apoio explícito ao grupo num contexto em que fica claro que estão apoiando o que o Hamas fez – ou seja, matou pessoas ao praticar um atentado terrorista”, 

O crime, segundo o jurista, está previsto no artigo 287 do Código Penal, que consiste em fazer apologia/enaltecimento público de fato criminoso e de autor de crime.

“Nesse caso, houve apologia dos dois – tanto dos fatos praticados pelo Hamas como do grupo em si, porque quando ao elogiar o grupo pelo que ele fez, também se está elogiando o que fizeram, então há a incidência, apesar de configurar um crime só”, afirma o promotor.

Durante a manifestação em São Paulo, o diretor nacional do PCO, Francisco Muniz, defendeu os ataques do grupo terrorista, classificou os atos como uma “luta anti-imperialista” e disse que o partido está “1.000% com o Hamas”.

Fonte: Gazeta do Povo

12 outubro 2023

Você realmente sabe algo sobre o Islã?

Por Leandro Ruschel, 11/10/2023. 

Desde 2016, passei a estudar o Islamismo pelo trabalho do professor Bill Warner, fundador e presidente do "Center for the Study of Political Islam International".

Como o nome do seus instituto sugere, o Dr. Bill Warner não enxerga o Islamismo como apenas uma religião, mas sim como uma doutrina política completa, já que não tolera a existência de um governo secular, minimamente independente das crenças religiosas.

Além disso, o professor Warner aplica uma abordagem matemática aos textos sagrados, através da contagem identificação de passagens e temas, para entender de maneira mais abrangente quais são as prioridades dessa doutrina política.

Islã significa literalmente submissão.

Esse é o tema central do islamismo. Um muçulmano deve se submeter a Alá, o único Deus. Assim fez Maomé, o seu último profeta. Assim faz a mulher diante do seu marido.

Submissão ou morte é a única alternativa que existe para o Kafir, termo pejorativo que designa o infiel, qualquer sujeito que não acredita em Alá e no seu profeta. São três livros sagrados do Islã: o Alcorão, Sira e Hadith.

Segundo Bill Warner, 15% da Sira, uma biografia sagrada de Maomé, trata de temas religiosos. O restante trata da Jihad, a expansão do Islã. 51% da Trilogia é destinada a como lidar com o Kafir.

Segundos esses textos sagrados, o Kafir pode ser enganado, emboscado, odiado, escravizado, humilhado, torturado e decapitado. O máximo de tolerância que é oferecido ao Kafir é ser transformado num dhimmi, um semi-escravo.

Ele pode praticar a sua religião em casa e seguir os seus costumes na vida privada, desde que pague a Jizya, o imposto de 50% sobre o seu salário. Um dhimmi praticamente não tem direitos civis e deve prestar reverência aos muçulmanos.

A vida de Maomé: um dos erros mais comuns no estudo do islamismo é concentrar esforços na leitura do Alcorão, pois ele representa apenas 14% da Trilogia. Em 91 passagens no Alcorão há a afirmação que Maomé deve ser o modelo para todos os muçulmanos.

Logo, é preciso estudar a Sira (biografia de Maomé) e o Hadith (pequenos relatos contando passagens da vida do profeta). Para entender o Islamismo, é preciso estudar a vida de Maomé, tudo que foi registrado sobre as suas falas ou atos.

Maomé era órfão, foi um negociante de sucesso e sempre foi religioso. Num dos seus retiros para meditar, ouviu vozes dizendo que deveria anunciar que Alá era o único Deus e que Maomé era o seu profeta. Por 13 anos ele pregou em Meca, mas conseguiu reunir apenas 150 seguidores.

Ele era protegido pelo seu tio. Quando o tio morreu, Maomé foi expulso de Meca e viajou para Medina, onde transformou a mensagem espiritual numa mensagem política. Como guerreiro e criador do sistema político islâmico, ele atingiu o sucesso.

Em Medina ele matou ou escravizou os judeus que ali residiam e em algum tempo voltou a Meca para conquistar a cidade. Suas últimas palavras antes de morrer foram: “não pode haver duas religiões na terra dos árabes”.

Dualidade: há uma dualidade no Islã que se não for compreendida, impede o real entendimento sobre esse sistema. O aspecto religioso do Islã pode ser encontrado na fase onde Maomé pregava em Meca, ou seja, quando o profeta focava a sua atenção na evolução espiritual individual.Nessa fase podemos encontrar uma postura menos política e agressiva. O Corão de Meca oferece uma visão mais pacifista. Quando alguém aponta essa visão mais tolerante do Islã, com certeza está se referindo a tal fase da vida do profeta.

Já na fase Medina, o Islã toma um caminho político, onde o objetivo é a expansão militar extremamente violenta, usando o caminho da conversão forçada dos infiéis, onde a alternativa é a escravidão ou a morte.

Mas como compatibilizar essas duas visões completamente opostas, se o Islamismo seria perfeito, imutável e eterno, segundo o próprio Maomé? Através de um conceito chamado revogação. Se num texto sagrado, um verso sugere tolerância com os infiéis e mais a frente outro verso sugere a morte dos infiéis, os dois estão corretos, mas o último revoga o primeiro, tendo portanto mais força doutrinal. Ou seja, quando Obama diz que “O Islã é paz”, ele está certo, mas também está errado, porque a fase mais agressiva dos livros sagrados está no final, onde os ensinamentos correspondem ao Maomé líder político e militar que esmaga os seus inimigos.

Outro aspecto da dualidade islâmica é a divisão dos seres humanos entre muçulmanos e kafirs. Em quase todas as religiões, o código moral proposto se aplica a toda humanidade. Um cristão não deve matar, roubar, mentir ou causar dano a qualquer ser humano. Ou seja, o código é universal. Já no Islamismo, há um código para muçulmanos e outro para os kafirs.

Um muçulmano não pode matar, roubar, mentir ou causar dano a outro muçulmano, mas eventualmente pode fazer isso com kafirs.

Ou seja, o princípio ético básico que permite a relação entre os seres humanos, o “não faça aos outros aquilo que você não quer que seja feito com você”, não está presente no Islã.

Existe até a mentira sagrada no Islamismo, a Taqiyaa. Todo muçulmanos não só pode como deve mentir se tal mentira ajudar na expansão do Islã. Maomé conquistou Meca exatamente dessa forma. Ele assinou o Tratado de Hudaybiyyah, prevendo dez anos de paz entre Medina e Meca.

Por dois anos, Maomé construiu o seu exército e atacou Meca de maneira sorrateira, conquistando a cidade em menos de 24 horas, pois Meca não tinha defesas preparadas, acreditando no cumprimento do tratado.

Jihad e a impossibilidade da paz: a Jihad não é apenas uma guerra sagrada, mas o princípio que norteia a vida de todo muçulmano. É o esforço militar, econômico, político e intelectual para expandir o Islã.

Desde a sua fundação, marcada pela entrada de Maomé em Medina, o Islamismo está em expansão. De fato, hoje mesmo é a religião que mais cresce no mundo.

Só houve duas oportunidades onde o Islã regrediu: na Reconquista espanhola que culminou com a expulsão dos muçulmanos em 1492 e na vitória sobre os otomanos em Viena, em 1683. Tirando esses reveses, o islamismo esteve sempre em expansão através da Jihad.

Quando um muçulmano se alista numa força militar para combater em nome de Alá, ele está seguindo o preceito da Jihad. Quando ele ataca um kafir com uma faca, ou com uma arma, ele está praticando a Jihad.

Quando ele amarra bombas ao corpo e mata kafirs, é a Jihad que ele tem em mente, assim como quando joga um caminhão sobre kafirs, ou um avião num prédio com mais de três mil kafirs. Mas há outras formas de Jihad.

Quando um bilionário saudita banca ONGs que defendem a causa islâmica nos EUA, ele está praticando a Jihad. Quando financia lobby pesado no Congresso americano, é a Jihad que ele tem em mente.

Quando professores islâmicos ensinam de forma enviesada o Islã para ocidentais ingênuos, eles estão praticando a Jihad. Quando muçulmanos praticam a Zakat, equivalente ao dízimo cristão, e tais recursos são destinados a viúvas de homens-bomba, ele está praticando a Jihad.

Para constar, a Zakat só pode ser usada para beneficiar muçulmanos. Enfim, o objetivo da Jihad é a dominação mundial. A paz então seria atingida, quando toda a humanidade for muçulmana. Antes disse, é obrigação de todo o muçulmanos participar da Jihad.

Alguns defensores do islamismo sugerem que o termo Jihad é mal compreendido, pois ele representaria uma luta interior e não exterior. Trata-se de mais um exemplo de Taqiyaa (mentira sagrada) e também da dualidade explicada anteriormente.

Um argumento utilizado para a defesa do Islã é o tratamento especial dado aos “povos do livro”, basicamente os judeus e cristãos. Eles seriam “povos irmãos” que teriam o mesmo Deus e formariam as raízes do islamismo.

Mas indo um pouco mais a fundo, percebemos que para Maomé, um judeu só pode ser um povo irmão se aceitar a versão islâmica do velho testamento: os egípcios foram punidos por Alá porque não aceitavam Moisés como profeta, Alá puniu o mundo porque Noé não era reconhecido como o seu profeta. Todos eles teriam anunciado a vinda de Maomé, mas tal fato foi escondido pelos líderes religiosos. Na versão islâmica, Jesus (Isa para os muçulmanos), não foi crucificado e não houve ressurreição.

A Santíssima Trindade não existiria, pois seria um conceito politeísta. Jesus teria anunciado a vinda de Maomé como o último dos profetas de Alá e voltaria no final dos tempos para impor a Sharia (lei islâmica) ao mundo.

Ou seja, se você não acredita nisso tudo, você não é um verdadeiro judeu ou cristão e não merece ser tratado como um povo irmão, mas sim um Kafir. O ódio dos muçulmanos em relação aos judeus remonta as primeiras guerras de Maomé contra tribos judaicas estabelecidas em Medina.

Numa passagem que todo muçulmano conhece, Maomé dominou uma tribo judaica e mandou cortar a cabeça de 800 judeus homens, passando o dia inteiro assistindo a execução. No Corão, há mais ódio dirigido aos judeus do que no Mein Kampf, de Hitler.

A Sharia basicamente é o código de conduta e também o código penal baseado na trilogia sagrada do Islã. Através da Sharia, no mundo islâmico a mulher é tratada como uma cidadã de segundo classe, apesar dos muçulmanos ficarem ofendidos com essa definição.

Segundo eles, através da Sharia eles estão “protegendo” e dando “direitos” as mulheres. De fato, a mulher tem o direito a casa, comida e roupas caso seja obediente ao seu marido.

Caso não obedeça, ela deve apanhar, mas não no rosto e nem com força suficiente para quebrar algum osso. Meninas podem ser obrigadas a casar, dependendo da sua "maturidade", não havendo idade mínima estipulada.

A mulher é obrigada a se cobrir da cabeça aos pés e deve estar sempre acompanhada do marido, do pai ou do irmão quando estiver fora de casa. O não cumprimento leva a punição por chibatadas. Um homem pode ter até quatro mulheres.

O testemunho de uma mulher vale menos que o testemunho de um homem. O adultério é punido com apedrejamento. Detalhe, as pedras não devem ser grandes o suficiente para matar no primeiro golpe. A pessoa tem que sofrer até morrer. O homossexualismo é punido com a morte.

A apostasia, que é o ato de abandonar a religião, também é punido com a morte. O roubo é punido com a decepação das mãos. Não há liberdade de expressão, tampouco liberdade de imprensa ou liberdade de credo. A tentativa de converter um muçulmano é punida com a morte.

Não há separação entre Igreja e Estado. A mera representação de Maomé é também punida com a morte, como tragicamente descobriram os chargistas do jornal Charlie Hebdo. A mera ofensa a Maomé pode ser punida com a morte. Um kafir tem o direito a conversão ou é punido com a morte.

Na melhor das hipóteses, ele pode virar um dhimmi (semi-escravo). A Sharia deve ser a Lei, estando acima de qualquer Constituição.

Há portanto uma incompatibilidade intransponível entre a Civilização Ocidental, baseada no Estado de Direito, nas liberdades individuas e na igualdade perante a Lei, e o Islã, aplicado através da Sharia.