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30 abril 2024

O poder da inovação ( 1/3 )

Em meio as disputas políticas se inclui a exibição de eventuais domínios tecnológicos. Na imagem abaixo, a Alemanha Oriental (RDA) exibindo seus computadores em desfile estadual - 4 de julho de 1987.  A RDA não existe mais mas o costume não acabou. As ditaduras comunistas continuam com seus desfiles militares exibindo a última geração de suas armas e homenageando os ditadores do passado (e os de plantão), sem exceção, que  assassinaram (assassinam) milhões de pessoas de sua própria população.


Computadores na Alemanha

A história registra que o primeiro computador digital eletromecânico controlado por programa (software) do mundo foi desenvolvido na Alemanha por Konrad Zuse, o Z3, finalizado em 12 de maio de 1941.

Ele seguiu os passos do Z1 – o primeiro computador digital binário do mundo – que Zuse desenvolveu em 1938.  Zuse se destacou pela máquina de computação S2, considerada o primeiro computador de controle de processo.

Ainda em 1941, ele fundou uma das primeiras empresas de computadores, produzindo o Z4, que se tornou o primeiro computador comercial do mundo. De 1943 a 1945 ele projetou a Plankalkül, a primeira linguagem de programação de alto nível.

Muito de seu trabalho inicial foi financiado por sua família e pelo comércio, mas depois de 1939 ele recebeu recursos do governo alemão nazista. Durante a Segunda Guerra Mundial, o trabalho de Zuse passou despercebido no Reino Unido e nos Estados Unidos.

Muito do trabalho de Zuse foi destruído na Segunda Guerra Mundial, embora o Z4, a mais sofisticada de suas criações, tenha sobrevivido e foi parar na IBM. Possivelmente, sua primeira influência documentada em uma empresa americana foi a opção da IBM por suas patentes em 1946.


O poder da inovação

Ao longo do tempo, reconhecidamente a inovação tem demonstrado poder. Foi assim no passado e continuará sendo no futuro.

Em exemplo mais recente, quando as forças russas marcharam sobre Kiev em fevereiro de 2022, poucos pensaram que a Ucrânia conseguiria sobreviver. A Rússia tinha mais do dobro de soldados que a Ucrânia. O seu orçamento militar era dez vezes maior. A comunidade de inteligência dos EUA estimou que Kiev cairia dentro de uma a duas semanas, no máximo.

Contudo, desarmada e em menor número de homens, a Ucrânia voltou-se para uma área em que detinha uma vantagem sobre o inimigo: a tecnologia. Pouco depois da invasão, o governo ucraniano carregou todos os seus dados críticos para a nuvem, para que pudesse salvaguardar a informação e continuar a funcionar mesmo que os mísseis russos transformassem os seus escritórios ministeriais em escombros. 

O Ministério da Transformação Digital do país, que o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky tinha criado apenas dois anos antes, adaptou o seu App móvel de governo eletrônico, Diia, para recolher informações de seus cidadãos, permitindo que eles pudessem carregar fotos e vídeos de unidades militares inimigas. 

Com a sua infraestrutura de comunicações em perigo, os ucranianos recorreram aos satélites Starlink e às estações terrestres fornecidas pela SpaceX para se manterem ligados. Quando a Rússia enviou drones fabricados no Irã através da fronteira, a Ucrânia desenvolveu os seus próprios drones especialmente concebidos para interceptar os ataques russos – enquanto os seus militares aprendiam a usar armas desconhecidas fornecidas pelos aliados ocidentais. No jogo do gato e do rato da inovação, a Ucrânia revelou-se simplesmente mais ágil. E assim, o que a Rússia imaginou que seria uma invasão rápida e fácil acabou por ser tudo menos isso.

Teste de um drone caseiro em Kiev,
novembro de 2022

O sucesso da Ucrânia pode ser creditado em parte a determinação do povo ucraniano, a fraqueza dos militares russos e a força do apoio ocidental. Mas também se deve a nova força definidora da política internacional: o poder de inovação

Não é segredo que o poder de inovação é a capacidade de inventar, adotar e adaptar novas tecnologias. Contribui tanto para o hard power quanto para o soft power

Os sistemas de armas de alta tecnologia aumentam o poderio militar. Um bom (e atual) exemplo disto está disponível no seriado Netflix "O ponto de virada - A bomba e a guerra fria".

Existe uma longa tradição de que as nações que aproveitam a inovação para projetar poder no estrangeiro, resultante dos progressos científicos. Atualmente estamos diante de mais um. Os dos avanços na inteligência artificial que abrem novas áreas de descoberta científica e que aceleram esse mesmo processo. 

A inteligência artificial aumenta a capacidade dos cientistas e engenheiros para descobrirem tecnologias cada vez mais poderosas, promovendo avanços na própria inteligência artificial, bem como noutros campos – e remodelando o mundo no processo.

A capacidade de inovar mais rapidamente e melhor – a base sobre a qual assenta agora o poder militar, econômico e cultural – determinará o resultado da competição entre grandes potências como os Estados Unidos e a China. 

Por enquanto, os Estados Unidos continuam na liderança. Mas a China está a se recuperar em muitas áreas e já avançou noutras. Para sair vitorioso desta disputa que define o século, os negócios como de costume não servirão. 

Para isso, as nações terão de superar os seus impulsos burocráticos, criar condições favoráveis ​​à inovação e investir nas ferramentas e no talento necessários para iniciar o ciclo virtuoso do avanço tecnológico. 

As nações precisarão também se comprometerem a promover a inovação a serviço do país e a serviço da democracia. Em jogo está nada menos do que o futuro das sociedades livres, dos mercados abertos, dos governos democráticos e da ordem mundial mais ampla e mais democrática.

28 abril 2024

Exército: " Não vamos admitir criticas, vamos bloquear!"

Os melancias continuam se tornando cada vez mais ridículos. Desta vez publicou o denominado Manual para moderação de perfis nas redes do Exército. A assessoria de imprensa do Exército disse que a intenção da nova Política de Moderação nas Redes Sociais é “garantir um ambiente democrático nas contas da instituição” e que “a ideia é regular, não censurar”. 😂😂😂

 Veja abaixo a transcrição da matéria publicada pela Oeste.

"O Exército Brasileiro emitiu um alerta público sobre a Política de Moderação nas Redes Sociais, na qual destaca a possibilidade de encaminhar às autoridades competentes comentários que incitem “ódio, violência e discriminação”. O texto foi divulgado nesta semana no site da corporação.

O documento ressalta que os usuários dos canais da instituição devem estar “cientes das regras de uso e convivência”, podendo ser bloqueados imediatamente caso desrespeitem as normas, sem necessidade de justificativa.

“O usuário que desrespeitar essas regras poderá, a critério do CComSEx [Centro de Comunicação social do Exército], ser bloqueado imediatamente, independentemente de justificativa, consulta ou aviso, e, conforme o conteúdo, as mensagens poderão ser encaminhadas às autoridades competentes”, informou o Exército.

Mensagens que contenham linguagem consideradas “inapropriada, apologia a práticas ilícitas, incitação ao ódio, violência, racismo, entre outros comportamentos reprováveis”, serão moderadas ou excluídas.

“O Exército Brasileiro não aprova, apoia, declara nem garante a integridade, a veracidade, a exatidão ou a confiabilidade de qualquer mensagem do usuário, tampouco endossa as opiniões expressas nela”, informou a corporação.

Além disso, a política de moderação do Exército abrange a remoção de conteúdos que envolvam “ameaças, assédio, calúnia, difamação, spam, conteúdo comercial, publicitário, político-partidário, manifestações políticas ou ideológicas, links suspeitos, violação de direitos de imagem e propriedade intelectual, divulgação de informações pessoais indevidas, conteúdo fraudulento ou inverídico”.

Veja a lista de razões para a exclusão de mensagens nas redes do Exército

• Usem linguagem inapropriada, obscena, caluniosa, grosseira, abusiva, difamatória, ofensiva ou de qualquer outra forma reprovável;

• Concretizem apologia a práticas ilícitas;

• Incitem o ódio, a violência, o racismo ou façam discriminação de qualquer ordem;

• Contenham ameaças, assédio, injúria, calúnia ou difamação, ou configurem qualquer outra forma de ilícito penal;

• Divulguem conteúdos na forma de spam ou “correntes”;

• Caracterizem intuito comercial ou publicitário;

• Estejam repetidas, desde que publicadas pelo mesmo autor;

• Sejam ininteligíveis ou descontextualizadas;

• Contenham propagandas político-partidárias;

• Manifestações ou opiniões de cunho político ou ideológico;

• Contenham links suspeitos ou representem ameaça à segurança da informação;

• Usem informações e imagem de pessoas e instituições indevidamente; 

• Contenham dados pessoais do autor ou de terceiros;

• Violem os direitos de imagem e de propriedade intelectual;

• Sejam fraudulentas ou promovam conteúdo inverídico.

“Ressalte-se que o pedido de acesso a informações e o envio de sugestões, reclamações, críticas e elogios acerca das atividades da instituição devem ser tratados em canais próprios”, afirmou o Exército.


Imagens desse vídeo são de arrebentar o coração

Ver uma mãe chorando por um filho, especialmente numa situação como a revelada por esse vídeo é de abater o coração. Pior ainda quando a cena não demonstra nenhum sentimento de pesar mas, ao contrário, é de ironia como traduzem as imagens dessa mãe recebendo um aperto de mãos e uma caixa de bombons após ser informada que o seu filho morreu na guerra de expansão territorial que Vladimir Putin está promovendo na Ucrânia. 

Na Rússia, no caso de soldados solteiros, os pais recebem uma parcela única de um seguro estimado em 5 milhões de rublos, o equivalente a R$ 280 mil. 

Porém, segundo informações já publicadas, os pagamentos estão atrasados e costumam ser feitos entre 10 a 12 meses após a confirmação da morte.

Entretanto, habitualmente as baixas russas na guerra são classificadas como “desaparecido em ação”. Nesses casos o seguro só é pago após 5 anos a partir da data de desaparecimento.

Sabe-se também que os soldados que estão sendo obrigados a irem para o "front" são de outras etnias oriundos de outras partes que compõem a Federação Russa, incluindo crianças.


Grace Jones

 


That’s the Trouble, de seu álbum Portfolio, 1977.

Em 2001, aos 67 anos, Grace Jones em um show
 em Sidnei, na Austrália, vestindo uma tanguinha e... Nada mais. 

Grace Jones, como cantora, modelo e atriz tem sido consistentemente uma presença extrema e desafiadora no mundo do entretenimento desde o seu surgimento como modelo internacional na década de 1970.


Grace Jones nasceu em Spanish Town, Jamaica. Aos seis anos seus pais se mudaram para a Costa Leste dos Estados Unidos. 

Aos 13 anos, Grace foi para o Condado de Onondaga, Nova York, próximo de Syracuse. Grace continuou a frequentar a escola e se formou na Faculdade Comunitária de Onondaga, onde estudou teatro e se especializou em língua espanhola. 

Após se formar, Grace começou a se rebelar contra seus pais e a opressão de sua religião. Em seguida, Grace se juntou ao seu professor de teatro da faculdade em uma turnê de verão pela Filadélfia e decidiu não voltar para casa. Grace mergulhou na contracultura dos anos 1960, morando em comunidades hippies, ganhando dinheiro como go-go dancer e usando LSD e várias outras drogas.

Grace voltou para Nova York aos 18 anos e assinou um contrato com uma agência de modelos. Aos 22 anos, mudou-se para Paris. A moda parisiense foi receptiva à sua aparência incomum e andrógina, e Grace fechou parcerias com estilistas como Yves St. Laurent, Claude Montana e Kenzo Takada, além de aparecer em capas de revistas como Elle, Vogue e Stern.

Após desfrutar de uma carreira de sucesso como modelo em Paris e Nova York, Grace decidiu entrar no mundo da música. Seu primeiro álbum, Portfolio, foi lançado em 1977 e apresentou canções de musicais da Broadway junto com faixas inéditas e uma reinterpretação de La Vie en Rose, clássico de Édith Piaf.

La Vie En Rose (live TV 1978)

Em 1978, Grace lançou o álbum Fame, sucesso nas paradas dance dos Estados Unidos, Canadá, Itália e Suécia. As performances altamente sexualizadas e extravagantes de Grace conquistaram grande aclamação do público. Grace Jones caiu no ritmo da Studio 54, onde ela reinou como uma das frequentadoras regulares da madrugada na década de 1970. Seu último álbum de disco music, Muse, foi lançado em 1979.

Do Or Die (live TV, 1978)

Com o fim da era disco consolidado no início dos anos 1980, Grace decidiu mergulhar em uma completa reinvenção musical e visual, e gravou o álbum Warm Leatherette misturando reggae com rock. Acompanhando a mudança de sonoridade, Grace adotou um visual severo e ainda mais andrógino, com um corte de cabelo flat-top e vestimentas angulares e acolchoadas.

As sessões em estúdio com o Compass Point All Stars acabaram dando origem também ao álbum sucessor de Warm Leatherette. Nightclubbing solidificou ainda mais a transição artística de Grace Jones, tornando-se o álbum mais aclamado de sua carreira e o principal responsável por firmar seu status não apenas como artista, mas como um ícone da cultura pop. Considerado uma das primeiras fusões notáveis entre música, moda e arte, Nightclubbing não apenas alimentou o movimento power dressing da época como também mudou o conceito de pop moderno e levantou debates sobre questões de gênero e negritude.

Em 1982, Grace viajou para Bahamas e gravou o álbum reggae/funk Living My Life, finalizando sua trilogia new wave e dando origem ao espetáculo A One Man Show, uma performance artística de seus grandes sucessos misturados a elementos teatrais e roupas extravagantes. Gravada em Londres e Nova York, a versão em vídeo de A One Man Show foi indicada ao Grammy de Melhor Vídeo Musical Longo em 1983.


                A One Man Show (1982)

Depois do álbum Living My Life, Grace caiu nas graças do cinema e dedicou os três anos seguintes à sua carreira de atriz. Suas atuações como a amazona Zula em Conan, o Destruidor (1984) e como a anti-heroína May Day em 007; Na Mira dos Assassinos (1985) receberam indicações de Melhor Atriz Coadjuvante no Saturn Awards.

Ainda em 1985, Grace voltou ao estúdio para gravar o álbum Slave to the Rhythm, responsável pelo single de maior sucesso de sua carreira. O álbum se tornou um dos maiores sucessos comerciais de Grace Jones, e o videoclipe do single Slave to the Rhythm rendeu uma indicação ao MTV VMAs de 1985.

Seguindo o sucesso de Slave to the Rhythm foi lançada a primeira coletânea de grandes sucessos de Grace Jones - Island Life que engloba os primeiros 9 anos de sua carreira. A montagem fotográfica que resultou no “arabesque” anatomicamente impossível de Grace se tornou uma das fotografias mais famosas da cultura pop de todos os tempos, influenciando vários artistas até hoje e impulsionando ainda mais o sucesso da coletânea.

Em 1986, Grace lançou o álbum Inside Story, co-produzido pela própria Grace, explorando gêneros como jazz, gospel e ritmos caribenhos.

 No mesmo ano, Grace estrelou o filme Vamp: A Noite dos Vampiros como a rainha vampira Katrina e foi premiada com um Saturn Award de Melhor Atriz Coadjuvante. Em 1987, Grace apareceu nos filmes A Caminho do Inferno e Marcas de uma Paixão. 

Seu nono álbum, Bulletproof Heart, foi lançado em outubro de 1989 e explorou um som fortemente influenciado por sintetizadores e percussão eletrônica. 

Em 1992, Grace gravou a música 7 Day Weekend para o filme O Príncipe das Mulheres, de Eddie Murphy. No mesmo ano, Grace lançou mais duas músicas para trilhas sonoras de filmes: Evilmainya (para Freddie, o Sapo Secreto) e Let Joy and Innocence Prevail (para A Revolta dos Brinquedos). 

Em 1996, Grace lançou a faixa eletrônica Love Bites para promover a Semana dos Vampiros do Sci-Fi Channel. Um álbum de trip-hop chamado Force of Nature estava nos planos para junho de 1998, mas o projeto acabou engavetado devido a desentendimentos entre Grace e Tricky, seu co-produtor para o disco. O álbum gerou apenas o single Cradle to the Grave, que seria reinventado dez anos depois para se tornar a faixa-título do décimo álbum de estúdio de Grace. Ainda em 1998, Grace gravou a faixa Storm para o filme Os Vingadores. Em 1999, apareceu em um episódio da série de televisão BeastMaster como a guerreira Nokinja e gravou a faixa The Perfect Crime para a TV dinamarquesa.

Apesar de ter trabalhado em vários projetos de retorno ao longo dos anos 1990, o décimo álbum de estúdio de Grace Jones só foi lançado depois de quase vinte anos: o álbum Hurricane. Em 2014, o álbum Nightclubbing foi relançado em uma versão deluxe, contendo duas faixas inéditas e versões estendidas dos singles.

Livro

Grace Jones contou que nunca escreveria suas memórias logo no primeiro verso de Art Groupie, música composta por ela em 1981: “I’ll never write my memoirs / There’s nothing in my book”. Na época, ela acreditava que deveria ser conhecida apenas por suas fotos e músicas, que já revelavam bastante sobre sua vida e personalidade.




Passados 30 anos, Grace mudou de ideia. Ela explica que não havia melhor maneira de se reapropriar de suas histórias – que ora surgiam na imprensa maiores ou menores que a realidade – do que ela mesma contá-las. Performática, dona de uma personalidade forte e imagem transgressora, a jamaicana passa a vida a limpo nas quase 400 páginas de I’ll Never Write My Memoirs (US$ 16, na Amazon).

“Voei tantas vezes no Concorde que conhecia os pilotos”, lembra ela. “Eu conhecia suas famílias. Eu poderia ter pilotado o avião, mas gostaria de fazê-lo nua, pintada de prata e de patins.

Quinze registros ("conselhos") na autobiografia de Grace Jones 


USE SOMENTE PRODUTOS DE ORIGEM LOCAL

“O povo jamaicano não deveria consumir cocaína. Eles deveriam se limitar à maconha. Certas coisas crescem em certos lugares por uma razão.”

 

LEIA SEMPRE AS IMPRESSÕES PEQUENAS

“Fui a primeira da minha família a beber veneno. Parecia refrigerante e na verdade era querosene.”

 

SEJA SEU MAIOR FÃ

“Você pode amar demais um namorado, mas não pode amar muito a si mesmo.”

 

ACOMPANHE-SE QUANDO EXPERIMENTAR ÁLCOOL PELA PRIMEIRA VEZ

“Comecei com Southern Comfort. Eu estava bonita e tinha um gosto doce. Não senti que estava tendo um efeito terrível até me levantar.”

 

SEU PRIMEIRO BEIJO É UMA MEMÓRIA PARA CUIDAR

“Quase entramos na boca um do outro… Obviamente eu estava com vontade de me sentir atraído pela bunda mais malvada.”

 

SEU PRIMEIRO TRABALHO EXIGE CALÇADO ADEQUADO

“Eu usava patins como assistente de diretório. Meus empregadores não disseram nada enquanto eu fizesse meu trabalho. Eu adorava andar de patins. Adorei a sensação de velocidade.”

 

NÃO TENHA MEDO DE AMAR

“Eu me apaixonei totalmente por ele [Tom, seu primeiro mentor] e, inevitavelmente, ele acabou se revelando gay.”

 

EXPERIMENTE COM DROGAS

“Experimente de tudo pelo menos uma vez. Se você gosta, continue tentando.”

 

MESMO HEROÍNA…

“Eu tentei, mas me fez vomitar. Não foi para mim, felizmente.”

 

MAS CURAR SUAS ATIVIDADES ADEQUADAMENTE

“Não é para sexo, é para ácido.”

 

TENHA UMA POLÍTICA DE PORTAS ABERTAS

“Estabeleci um vínculo com os vagabundos locais que dormiam na rua… Eu os convidava para tomar banho em meu apartamento e lhes dava comida, bebida e algumas roupas. Foi muito religioso da minha parte...”

 

ESTEJA CONFORTÁVEL COM SUA PRÓPRIA PELE

“Vivi como nudista por um mês na Filadélfia – 1967, 1968 ou 1969, quando quer que fosse – e foi um bom verão para ficar nu.”

 

CONHEÇA SUA PRÓPRIA MENTE

“Quando estou conectado, posso ser um vidente assustador. Saber quando algo vai acontecer, quando não entrar no elevador…”

 

CONTRATE UM BOM CABELEIREIRO

“Raspar minha cabeça me levou diretamente ao meu primeiro orgasmo... Eu nunca tinha feito sexo assim antes. Era sexo de outra época, de outro sistema solar. Ainda começou com a boca, mas acabou além do corpo.”

 

SEMPRE ACRESCENTE MUITO ATRASADO - MESMO PARA O CASAMENTO DE SCHWARZENEGGER - E FAÇA ISSO COM WARHOL NO BRAÇO

“No exato momento em que Arnold e Maria estão de joelhos encerrando sua cerimônia especial e íntima, nós chegamos. Eles não disseram nada, mas pela expressão em seus rostos dava para ver que não ficaram nem um pouco impressionados.”



26 abril 2024

Herança socialista: a diminuição de brasileiros interessados em trabalhar

O presidente norte-americano Ronald Reagan avisou há muitos anos que o melhor programa social era a criação de empregos. Lula prefere transformar o Brasil numa gigantesca Mairi. É o que mostra a reportagem de capa da revista Oeste deste final de semana. 

A quantidade de beneficiários não para de crescer. O número registrado em 2024 é o mais elevado nos 21 anos de vida do programa. Quando o Bolsa Família nasceu, contemplava pouco mais de 1 milhão de famílias. Hoje, são 21 milhões. 

O Comunidade Solidária, programa social criado por Ruth Cardoso durante o governo de FHC, media o sucesso do projeto com base no volume de dependentes. Se o número aumentava depois de um ano, o programa fracassara. Se caía, fora bem-sucedido. No Brasil de hoje, o governo festeja o aumento da vastidão de beneficiados. 

Em Mairi, no interior da Bahia, cidade com 18 mil habitantes, menos de mil moradores (5%) têm um emprego. E 10 mil pessoas (56% da população) precisam do Bolsa Família.

De acordo com a Oeste, a reportagem confirma a frase do ex-governador pernambucano Jarbas Vasconcelos: “O Bolsa Família é o maior programa oficial de compra de votos do mundo”. Todos os mapas eleitorais mostram que o PT teve maioria em todos os Estados mais beneficiados pelo programa. 

 

“O desenho do Bolsa Família permite que um núcleo familiar composto de pai, mãe e um filho maior de idade obtenha até três benefícios, caso cada um dos integrantes se apresente como ‘família unipessoal. Dessa forma, o total recebido do governo poderá chegar a quase R$ 2 mil”.  

 


 

A Rússia corre o risco de perder laços europeus vitais em troca de uma dependência humilhante da China


No artigo anterior se disse que um documento secreto do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia vazou e tonaram-se conhecidos seus planos para tentar enfraquecer os adversários ocidentais, incluindo os Estados Unidos, e aproveitar a guerra na Ucrânia para forjar uma nova ordem mundial livre do que considera ser o domínio americano.

Portanto, poderia-se imaginar que isto decorre ao se enxergar o Putin como um líder nacionalista autoritário, com uma inabalável crença de que os Estados Unidos estão determinados a destruir a Rússia, e que está profundamente preocupado com o futuro nebuloso da Rússia a longo prazo. 

Contudo, qualquer que seja o motivo, não será uma tarefa fácil. Há muitos obstáculos pela frente, e um dos mais importantes está na sua demografia.

Desde 1992, apesar da imigração considerável, a população da Rússia diminuiu. A sua população em idade ativa atingiu o pico em 2006, com cerca de 90 milhões, e é hoje inferior a 80 milhões, uma tendência calamitosa. 


Os gastos com a guerra na Ucrânia impulsionaram a base industrial de defesa da Rússia, mas os limites da reduzida força de trabalho do país estão a tornar-se cada vez mais evidentes, mesmo num setor de alta prioridade, que tem cerca de "cinco milhões de trabalhadores menos qualificados do que necessita". 

 

A proporção de trabalhadores que se encontram na faixa etária mais produtiva – 20 a 39 anos – diminuirá ainda mais durante a próxima década. Nada, nem mesmo o rapto de crianças da Ucrânia, pelo qual o Tribunal Penal Internacional acusou Putin, reverterá a perda de russos, que as exorbitantes baixas da guerra estão a agravar.

 

Os ganhos de produtividade que poderiam contrariar estas tendências demográficas não estão à vista. A Rússia ocupa quase o último lugar no mundo em escala e velocidade de automação na produção: a sua robotização é apenas uma fração microscópica da média mundial. 

 

Mesmo antes da guerra na Ucrânia começar a afetar o orçamento do Estado, a Rússia ocupava uma posição surpreendentemente baixa na classificação global de despesas com a educação. 

 

Nos últimos dois anos, Putin perdeu voluntariamente grande parte do futuro econômico do país quando induziu ou forçou milhares de jovens trabalhadores da tecnologia a fugir do recrutamento e da repressão. É verdade que estas são pessoas que os nacionalistas raivosos afirmam não sentir falta, mas no fundo muitos sabem que uma grande potência precisa delas.

 

Dada a sua extensa geografia eurasiana e os laços de longa data com muitas partes do mundo, bem como a alquimia do oportunismo, a Rússia ainda é capaz de importar muitos componentes indispensáveis ​​para a sua economia, apesar das sanções ocidentais. 

 

Apesar dessa desenvoltura, as elites russas conhecem essas estatísticas contundentes. Elas estão cientes de que, como país exportador de mercadorias, o desenvolvimento a longo prazo da Rússia depende de transferências de tecnologia dos países avançados.

 

Entretanto, a invasão da Ucrânia por Putin tornou mais difícil a utilização do Ocidente como fonte, e a sua aceitação simbólica do Hamas prejudicou gratuitamente as relações da Rússia com Israel, um importante fornecedor de bens e serviços de alta tecnologia. A um nível mais básico, as elites da Rússia estão fisicamente isoladas do mundo desenvolvido.

 

Os Emirados Árabes Unidos, por mais agradáveis ​​que sejam, não podem substituir as vilas e os internatos europeus. Embora um regime autoritário russo tenha mais uma vez provado ser resiliente na guerra, a grave falta de investimento interno e de diversificação, a  crise demográfica e o seu papel na descida do país para o atraso tecnológico ainda podem obrigar os nacionalistas radicais - entre eles muitas elites —admitirem que a Rússia está numa trajetória autodestrutiva. 

 

Muitos já concluíram, em privado, que Putin associa a sobrevivência do seu regime pessoal envelhecido à sobrevivência do célebre país como grande potência.

 

Comenta-se também, em privado, que tal opção política poderá resultar na aceleração da saída de Putin. Também poderia ser-lhe imposto sem a sua remoção, através de ameaças políticas significativas ao seu governo. 


Seja como for, envolveria principalmente movimentos táticos estimulados pelo reconhecimento de que a Rússia não tem os meios para se opor ao Ocidente, pagando um preço exorbitante por tentar e correndo o risco de perder permanentemente laços europeus vitais em troca de uma dependência humilhante da China.

25 abril 2024

A Revolução dos Cravos

A Revolução mais romântica do Século XX 

A Revolução dos Cravos, que ocorreu há exatos 50 anos, no dia 25 de abril de 1974, virou a página de quase cinco décadas de opressão em Portugal, despertando o país para uma nova era de liberdade e democracia. Hoje, 50 anos depois, essa revolução é lembrada não só como um marco histórico, mas como um vibrante símbolo de mudança pacífica.

O nome "Revolução dos Cravos" nasceu de um gesto espontâneo e simbólico: durante a revolução, uma florista distribuiu cravos vermelhos aos soldados e manifestantes, que os colocaram nos canos das armas e uniformes. Esse ato de paz transformou-se no emblema da revolução, um símbolo potente da luta não-violenta.

A revolução desdobrou-se sem violência. Os militares no comando não buscavam derramamento de sangue, mas sim uma transição suave para um regime democrático. A população, por sua vez, escolheu a solidariedade, juntando-se aos militares nas ruas, clamando por democracia e culminando nas eleições livres e na Constituição de 1976, que assegurou direitos e liberdades fundamentais.

A Revolução dos Cravos não apenas derrubou uma ditadura, mas também lançou as bases para uma sociedade mais justa, moderna e aberta. Ainda hoje, este evento serve como um poderoso lembrete do valor da coragem, da paz e da democracia.

Como decorrência, no plano externo, essa mudança proporcionou a Portugal novas oportunidades de relações com o mundo e a sua subsequente adesão à União Europeia, em 1986, que impulsionaram a modernização econômica e elevaram o padrão de vida de seus habitantes.

Contudo, há mais um fato que serve de exemplo ao mundo. A necessidade de uma permanente atenção ao mundo político em qualquer nação. Lá, em Portugal, nos últimos anos houve retrocesso. Hoje o país é semi-socialista com reflexos no desestímulo para se empreender. Mas, de novo, os portugueses já iniciaram uma nova reação que culminou com a derrota da esquerda nas últimas eleições. 

Esse resultado eleitoral tem servido de exemplo para o mundo e, especialmente, para o Brasil que, atualmente, deu um passo para trás e voltou a conviver com o atraso nos mais diversos espectros: social, político, econômico e de suas relações internacionais apoiando ditaduras em diversos continentes.

24 abril 2024

Milei anuncia primeiro superávit orçamentário da Argentina em 16 anos


Javier Milei, presidente da Argentina, saudou o primeiro excedente orçamentário trimestral do seu país desde 2008 como uma “conquista histórica”. ... “Este é o primeiro trimestre com superávit financeiro desde 2008”.

No primeiro trimestre de 2024, o país sul-americano registou um superávit de cerca de 275 mil milhões de pesos (cerca de 309 milhões de dólares à taxa oficial), disse ele à televisão nacional na noite de segunda-feira. Isto representou um excedente de 0,2% do PIB.

Milei, que assumiu o cargo em dezembro, vangloriou-se de um feito de significado histórico em escala global. "Se o Estado não gasta mais do que arrecada e não emite (dinheiro), não há inflação. Isto não é magia”, disse o autodenominado “anarcocapitalista”.

Milei venceu as eleições em Novembro passado prometendo reduzir o défice a zero – uma meta ainda mais ambiciosa do que a exigida pelo Fundo Monetário Internacional, com quem a Argentina tem um empréstimo de 44 mil milhões de dólares.


Para esse efeito, instituiu um programa de austeridade que levou o governo a reduzir os subsídios ao combustível e à energia para transportes, apesar de a inflação anual se situar nos 290% em termos anuais, os níveis de pobreza terem atingido os 60% e os assalariados terem perdido um quinto. do seu poder de compra.

“Não esperem uma saída através dos gastos públicos”, alertou Milei.

Quando assumiu o cargo, Milei cortou imediatamente pela metade o número de ministérios e departamentos administrados pelo governo. Porque pelo menos metade do governo argentino era inútil.


No Brasil o novo governo, a partir de 2023, optou por aumentar a máquina governamental dobrando o número de ministérios e sem nenhuma agenda para o País. Quando se observa a trajetória das contas públicas sem o gasto com pagamento de juros, nota-se que o deficit primário foi de R$ 246 bilhões em 12 meses até janeiro.









21 abril 2024

Dia Mundial da Criatividade e Inovação



Neste Dia Mundial da Criatividade e Inovação, muitas reportagens, artigos, ... foram publicados no mundo inteiro inclusive no Brasil,  para dar conhecimento como os principais inovadores superam seus pares, impulsionam a inovação e criam esta cultura nas organizações.

Não há dúvidas de que a inovação é a força vital do progresso. Num contexto empresarial, criatividade e inovação é a capacidade de conceber, desenvolver, entregar e dimensionar novos produtos, serviços, processos e modelos de negócios. Ambas podem criar valor, aumentar a produtividade e promover a competitividade.

O potencial da inovação alimenta a esperança. Mas muitas vezes essa esperança é frustrada por uma execução ineficaz. Por isso mesmo se estuda,  se discute e se questiona o que é necessário para realmente estimular a inovação. Como consequência, recomenda-se que esforços sejam empreendidos, sistematicamente, para focar a cultura de inovação nas organizações.

Ajuda-nos nesse processo o aproveitamento da tecnologia como fator imprescindível para a superação de desempenho em seus resultados. As organizações com culturas de inovação obtêm mais valor dos investimentos estratégicos em tecnologia do que os seus pares, revelam os resultados de diversas pesquisas realizadas por estudiosos do assunto.

Entre esses resultados, sobressai-se aqueles sobre estratégia e investimento digital, indicando que para que esses investimentos tragam benefícios para toda a empresa, as empresas precisam desenvolver modelos culturais que adotem a inovação, pois os desafios culturais surgiram como a maior barreira à obtenção de resultados dos investimentos digitaisA rejeição ao risco, mentalidades isoladas e uma aversão geral à tecnologia retardam a adoção de novas ferramentas e processos. 

Com as novas tecnologias, como a IA generativa (gen AI), preparadas para atuarem em muitos setores e funções, a inovação é uma prioridade clara para muitas empresas.

Entre os resultados dos estudos publicados, foram identificadas cinco prioridades que os líderes podem abraçar para promover essa cultura – desde a identificação explícita da inovação como um valor empresarial fundamental até a defesa e recompensa da experimentação e a criação de uma sensação de segurança de que o fracasso não acarretará custos para a carreira.

Um outro resultado mostrou que as empresas com fortes culturas de inovação estão à frente dos seus pares na utilização da tecnologia para se distanciarem dos concorrentes. Quase dois terços delas estão implantando inteligência artificial em seus processos principais, tanto internos quanto voltados para o cliente, para aumentar a velocidade, a granularidade e a precisão. Nas organizações de saúde inovadoras, por exemplo, a IA está a melhorar os diagnósticos médicos e os planos de tratamento, enquanto as empresas de bebidas estão a experimentar sabores de bebidas gerados pela IA.

Além disso, a grande maioria destas empresas capta os benefícios de custo e flexibilidade que as plataformas digitais e os modelos de negócios na nuvem podem trazer. As organizações com redes de parceiros complexas, por exemplo, podem utilizar backbones tecnológicos para transmitir pequenas alterações de design ao longo das suas cadeias de abastecimento. 


Por último, os principais inovadores têm a capacidade de atrair os melhores talentos tecnológicos, utilizando estes talentos como um “multiplicador de força” para acelerar a inovação nos seus modelos de negócio e nas suas ofertas.

The Real Anthony Fauci

 Pharma-funded mainstream media has convinced millions of Americans that Dr. Anthony Fauci is a hero. Hands down, he is anything but. 


As director of the National Institute of Allergy and Infectious Diseases (NIAID), Dr. Anthony Fauci dispenses $6.1 billion in annual taxpayer-provided funding for rigged scientific research, allowing him to dictate the subject, content, and outcome of scientific health research across the globe--truly a dark agenda. Fauci uses the financial clout at his disposal in a back handed manner to wield extraordinary influence over hospitals, universities, journals, and thousands of influential doctors and scientists--whose careers and institutions he has the power to ruin, advance, or reward in an authoritarian manner. 

During more than a year of painstaking and meticulous research on his laptop and through interviews, Robert F. Kennedy Jr. unearthed a shocking story that obliterates media spin on Dr. Fauci . . . and that will alarm every American--Democrat or Republican--who cares about democracy, our Constitution, and the future of our children's health. 

The Real Anthony Fauci reveals how "America's Doctor" launched his career during the early AIDS crisis by partnering with pharmaceutical companies to sabotage safe and effective off-patent therapeutic treatments for AIDS. Fauci orchestrated fraudulent do nothing studies, and then pressured US Food and Drug Administration (FDA) regulators into approving a deadly chemotherapy treatment he had good reason to know was worthless against AIDS. Fauci did the unthinkable and repeatedly violated federal laws to allow his Pharma partners to use impoverished and dark-skinned children as lab rats in beyond order, deadly experiments with toxic AIDS and cancer chemotherapies. 

In early 2000, Fauci shook hands with Bill Gates in the library of Gates' $147 million Seattle mansion, cementing a partnership that would aim to control an increasingly profitable $60 billion global vaccine enterprise with unlimited growth potential. Through funding leverage and carefully cultivated personal relationships with heads of state and leading media and social media institutions, the Pharma-Fauci-Gates alliance exercises dominion over global health policy and our beautiful country. 

This is not just another political book. The Real Anthony Fauci details how Fauci, Gates, and their cohorts use their control of media outlets - both conservative and liberal leaning, scientific journals, key government and quasi-governmental agencies, global intelligence agencies, and influential scientists and physicians to flood the public with fearful propaganda about COVID-19 virulence and pathogenesis, and to muzzle debate and ruthlessly censor dissent.

Sade Adu


Helen Folasade Adu nasceu em Ibadan, Nigéria, em 16 de janeiro de 1959. Seu pai era nigeriano, professor universitário de economia; sua mãe era uma enfermeira inglesa. O casal se conheceu em Londres enquanto ele estudava na LSE e se mudaram para a Nigéria logo após se casarem. 

Quando a filha nasceu, ninguém localmente a chamou pelo nome em inglês, e uma versão abreviada de Folasade pegou. Então, quando ela tinha quatro anos, seus pais se separaram e sua mãe trouxe Sade e seu irmão mais velho (chamado Banji) de volta para a Inglaterra, onde inicialmente moraram com os avós nos arredores de Colchester, Essex.

Sade cresceu ouvindo soul music americana, especialmente a onda liderada na década de 1970 por artistas como Curtis Mayfield, Donny Hathaway e Bill Withers. Quando adolescente, ela viu o Jackson 5 no Rainbow Theatre em Finsbury Park, Londres, onde trabalhava atrás do bar nos finais de semana. 

“Fiquei mais fascinada pelo público do que por qualquer coisa que estava acontecendo no palco. Atraíam crianças, mães com filhos, idosos, brancos, negros. Fiquei realmente emocionada. Esse é o público que sempre almejei”.

A música não foi sua primeira escolha como carreira. Ela estudou moda na St Martin’s School Of Art, em Londres, e só começou a cantar depois que dois velhos amigos de escola de um grupo novato a abordaram para ajudá-los com os vocais.

Para sua surpresa, ela descobriu que, embora cantar a deixasse nervosa, ela gostava de escrever canções. Dois anos depois, ela superou o medo do palco e cantava regularmente com uma banda do norte de Londres chamada Pride. “Eu costumava subir no palco com a Pride, tipo, tremendo. Fiquei apavorada. Mas eu estava determinada a dar o meu melhor e decidi que se fosse cantar, cantaria do jeito que falo, porque é importante ser você mesmo.”

Sade teve um longo aprendizado na estrada com a Pride. Durante três anos, a partir de 1981, ela e os outros sete membros da banda viajaram pelo Reino Unido, muitas vezes dirigindo. Os shows da Pride apresentavam um segmento em que Sade liderava um quarteto que tocava números mais calmos e jazzísticos. 

Uma delas, a música chamada Smooth Operator, que a própria Sade co-escreveu, atraiu a atenção de caçadores de talentos de gravadoras. Logo, todos queriam contratá-la, mas não o resto da Pride. Obstinadamente leal aos amigos do grupo, Sade recusou-se a partir. 18 meses depois, ela cedeu e assinou contrato com a Epic Records – com a condição de levar consigo os três companheiros de banda que ainda compõem a banda conhecida como Sade: o saxofonista Stuart Matthewman, o tecladista Andrew Hale e o baixista Paul Spencer Denman.

O primeiro single de Sade, Your Love Is King, se tornou um hit britânico top em 10 de fevereiro de 1984, e com isso sua vida e a da banda mudaram para sempre. A elegância discreta e natural da música, em conjunto com o seu visual – inespecificamente exótico e sem esforço sofisticado – lançaram Sade como o rosto feminino da década da moda. Revistas faziam fila para colocá-la na capa. “Não foi marketing”, diz ela. “Era só eu. E eu não estava tentando promover uma imagem.”

O seu primeiro álbum, Diamond Life, foi lançado em 1984. Durante o restante da década de 1980, com os três primeiros álbuns vendidos aos milhões em todo o mundo, Sade fez turnês mais ou menos constantes. Para ela, fazer turnês continua a ser uma questão de princípio. 

“Se você apenas faz TV ou vídeo, você se torna uma ferramenta da indústria fonográfica. Tudo o que você está fazendo é vender um produto. É quando subo no palco com a banda e tocamos que sei que as pessoas adoram a música. Eu posso sentir isso. Às vezes anseio por estar na estrada. O sentimento me oprime”.

Durante a maior parte dos últimos 20 anos, Sade priorizou sua vida pessoal em detrimento de sua carreira profissional, lançando apenas três álbuns de estúdio com material novo durante esse período. 

Sade Adu praticamente dominou as ondas dos rádios ao redor do planeta nos anos 1980 com sua voz altamente sexy cantando sucessos como  Smooth Operator.

Em fevereiro de 2010 o seu sexto álbum de estúdio Soldier of Love é lançado, em seus 25 anos de carreira, e o primeiro desde Lovers Rock em 2000. Para a própria Sade, como o eixo central do esforço de composição do grupo, é uma simples questão de integridade e autenticidade: “Só faço discos quando sinto que tenho algo a dizer. Não estou interessado em lançar música apenas para vender alguma coisa. Sade não é uma marca”.


Diamond Life - 1984



Lovers Rock - 2000



Soldier of Love - 2010

Sade vendeu cerca de 40 milhões de álbuns em todo o mundo, teve seis álbuns multi-platina lançados em 20 anos e recebeu quatro prêmios Grammy, incluindo Melhor Artista Revelação (1985). Posteriormente, 2002 e 2017 ela foi premiada com o OBE (Oficial da Ordem do Império Britânico) na Lista de Honras de Ano Novo da Rainha por seus serviços prestados à indústria musical.

Novidades, outras informações e toda a sua obra estão disponíveis em sua página https://www.sade.com/