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31 janeiro 2019

BRASIL É NOVO PARCEIRO DA CORNET / UE

Através da EMBRAPII, o Brasil passou a integrar a rede de Pesquisa Coletiva Cornet - Collective Research Network, que reúne órgãos públicos e agências de fomento à inovação da União Europeia, com diversos países parceiros pelo mundo, como Alemanha, Áustria, Bélgica, Canadá, Japão e Peru.

A adesão vai possibilitar que pequenas e médias empresas brasileiras realizem projetos de PD&I em parceria com a indústria dos 11 países membros da rede. Guidelines e templates para submissão de propostas podem ser acessados aqui neste link. As inscrições podem ser feitas até o dia 27 de março de 2019. Após o fechamento do edital, a EMBRAPII e o órgão do país que irá cooperar farão uma análise conjunta das propostas.

Cada projeto tem financiamento médio de R$ 600mil. Os interessados em participar da chamada devem montar consórcios com pelo menos cinco empresas, por meio de sua associação, e apresentar uma proposta de projeto que promova a inovação em todo o setor industrial ao qual as empresas pertencem.  A ideia é promover projetos que unam empresas diferentes com o objetivo de promover o desenvolvimento geral do setor. Neste sentido, a participação de associações de setores industriais é primordial.

Nesse modelo de cooperação internacional, cada país financia suas respectivas empresas. As empresas brasileiras devem estar associadas à rede credenciada de 42 Unidades EMBRAPII para o desenvolvimento do projeto.




24 janeiro 2019

SETOR PRODUTIVO TAMBÉM REAGE POSITIVAMENTE SOBRE A PRESENÇA DE BOLSONARO EM DAVOS

Durante a presença de Jair Bolsonaro em Davos, na Suíça, o presidente  além de fazer o discurso de abertura do World Economic Forum (WEF), também se reuniu com 11 chefes de estado e de governo, e representantes de outros países. O ministro da economia, Paulo Guedes, teve encontros com presidentes de 10 empresas estrangeiras e com dirigentes de quatro organismos internacionais ligados ao desenvolvimento e ao comércio mundial. Além disso, fez cerca de 10 palestras e debates com empresários e governantes.


As repercussões dessa viagem no mercado financeiro brasileiro foi positivo, fazendo o Ibovespa atingir sua máxima histórica nesta quinta-feira (24). 
No setor produtivo não foi diferente e ganhou destaque nas páginas sobre a conjuntura econômica do País. De acordo com a matéria "Bolsonaro acertou na estreia internacional", publicada pelo Correio Brazilense (24), 
A impressão do presidente da Cbic, José Carlos Martins, sobre a passagem de Bolsonaro por Davos foi semelhante à de muitos empresários do setor da construção e da indústria de uma forma geral. Martins expressou o seguinte.
“Tenho uns 10 grupos no WhatsApp, formados por empresários, pessoas da construção, da CNI (Confederação Nacional da Indústria). Só vi críticas em relação à imprensa internacional, que não transmitiu o que foi dito por Bolsonaro. Por outro lado, não será um discurso que vai mudar a imagem do país para alguém que quer investir. Os investidores precisam de alguma materialidade, de um executivo ou alguém do governo que diga o que eles esperam ouvir”.

Da mesma forma se pronunciou o presidente executivo da Abiquim, entidade que representa o setor químico, Fernando Figueiredo também não viu problemas no tempo usado por Bolsonaro em seu discurso. “Existe uma crença no Vale do Silício de que, se você precisa de mais de cinco minutos para expressar sua ideia, a ideia não é boa. As palestras da famosa série de conferências TED Talks, por exemplo, têm geralmente duração limite de 10 a 15 minutos”, compara. 


Para Figueiredo, o discurso do presidente brasileiro foi “adequado para a audiência de líderes mundiais que não têm tempo a perder com longos discursos. O presidente passou as mensagens de forma clara e objetiva. Davos não é lugar para se aprofundar sobre a reforma da Previdência ou a reforma tributária”, observa. Segundo ele, o momento era para mostrar o rumo que o país adotará. “O presidente Bolsonaro, nesse sentido, foi eficiente em seu discurso. O nosso país caminha para a modernização, redução da burocracia, redução do custo-Brasil e a retomada do desenvolvimento”. Fonte CB, 24/01/2019.

IBOVESPA REAGE POSITIVAMENTE DURANTE A SEMANA DE BOLSONARO NA SUIÇA

Depois de abrir o Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, com um discurso simples, curto e assertivo e posteriores encontros com lideranças políticas, econômicas e investidores, juntamente com seus ministros da Fazenda. da Justiça e das Relações Exteriores, o presidente Jair Bolsonaro chegará ao Brasil, nesta sexta-feira (25), recebendo boas notícias locais, no campo econômico, em reação ao que lá ocorreu. 


Uma delas, a de que a bolsa paulista fechou a semana (amanhã é feriado em SP) com o Ibovespa em nova máxima histórica nesta quinta-feira, acima dos 97 mil pontos pela primeira vez.


Esse crescimento está apoiado em apostas positivas para a economia do País e na esteira de sinalizações ouvidas do governo, em Davos, reiterando o compromisso com o ajuste fiscal, tema crucial para investidores. 
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 1,16%, a 97.677 pontos. Se continuar nesse ritmo, a bolsa em breve alcançará o patamar de 100.000 pontos, segundo as estimativas de bancos e corretoras.

Para o setor produtivo, Bolsonaro acertou na estreia internacional. Sobre o seu discurso, na abertura do World Economic Fórum: “Acho que foi satisfatório, além de ter sido um discurso enorme para quem se comunica tanto pelo Twitter. Foi sucinto, mas disse tudo que era preciso. No exterior, a imagem que foi feita do governo Bolsonaro nos últimos meses foi a pior possível. É importante que ele vá a um evento como o Fórum Econômico Mundial e se mostre para tirar um pouco da imagem criada em torno dele”, avalia José Carlos Martins, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic).

22 janeiro 2019

DE SINDICALISTAS À CIENTISTAS

Lí, com satisfação, a notícia sobre a indicação do cientista Nívio Ziviani para o Conselho de Administração da Petrobras. A brilhante trajetória profissional do Nívio está disponível na Internet, em vários sites. Não irei repetí-la aqui. Ao NÍVIO os meus PARABÉNS e ao GOVERNO os meus APLAUSOS.

Além do merecedor registro feito acima, é preciso destacar essa nomeação, também, pelo que ela representa, notadamente sob o ângulo da mudança de paradigma explicitada pelo novo governo em relação aos anteriores, antecipada em campanha eleitoral pelo presidente Jair Bolsonaro.

Refiro-me à escolha dos componentes de escalão superior do governo e de suas empresas vinculadas, em cujo processo deixariam de existir o toma-lá-dá-cá e prevaleceriam os critérios de idoneidade, ética e meritocracia.

No caso particular da Petrobras, desde o primeiro minuto do novo governo, as lupas da sociedade estão dirigidas para a composição do seu novo time de gestão. A entrada do Nívio Ziviani nesse time é bem vista. Deixou-se de se escolher um sindicalista para se indicar um cientista. Que assim se prossiga, e que este paradigma se perpetue para o bem da Nação.

Adicionam-se à essas justificativas para comemoração desse evento, os ensinamentos obtidos com a execução da maior operação de corrupção já vista no mundo, o denominado Petrolão, na qual muitos dos acusados e já condenados ocupavam os gabinetes da Petrobras, de sindicatos trabalhistas, de partidos políticos e de empresas, sob a batuta de um maestro ex-sindicalista.

Que jamais tenhamos um maestro com esse perfil regendo uma orquestra denominada Brasil !




20 janeiro 2019

DAVOS À ESPERA DO BRASIL

Em sua primeira viagem internacional, como presidente da República, Jair Bolsonaro estreará no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça.

O encontro deste ano tem como tema a "Globalização 4.0: Moldando uma arquitetura na era da quarta revolução industrial".

Davos está à espera do Brasil. Esse recado foi dado ao novo governo em suas três primeiras semanas,  estampado na valorização da Bolsa de Valores de São Paulo, que subiu quase 10%, cravando um recorde atrás do outro.

A responsabilidade do Presidente teve, proporcionalmente, igual acréscimo. A expectativa dos donos do dinheiro é animadora, ávidos por encontrarem no Brasil a melhor oportunidade para os seus investimentos, tendo como base um país sério, que respeita contratos, desburocratizado e menos corrupto.

A tarefa de Bolsonaro se tornará mais fácil porque o ambiente desejado pelos investidores fez parte de suas promessas durante a sua campanha eleitoral, reafirmado durante a sua diplomação e em momentos subsequentes, por ele e por sua equipe ministerial.

O País está vivendo uma nova política, com a construção de uma narrativa, com mensagem única - nela incluídos menos desgoverno, menos politicagem, menos privilégios  menos incompetência  menos roubalheira - estabelecendo vínculo direto e permanente do político com os eleitores, que apesar de virtual, tem sido feito com transparência, paciência e empatia.

Sob o ponto de vista econômico, a mensagem reforçará a imagem de que o Brasil é uma democracia que funciona e vai fazer com que os mercados aqui também funcionem, sem viés ideológico e com foco em parcerias bilaterais, temas abordados durante as posses dos ministros da Economia e das Relações Exteriores, respectivamente.

O Brasil não decepcionará. O Presidente repetirá o que já disse em suas redes sociais (Twitter, 14/01), copiados a seguir: 

"Na próxima semana embarco rumo a Davos, Suíça, para participar do Fórum Econômico Mundial. Estou confiante e feliz com essa grande oportunidade de apresentar a lideres do mundo todo um Brasil diferente, livre das amarras ideológicas e corrupção generalizada."

"Mostrarei nosso desejo de fazer comércio com o mundo todo, prezando pela liberdade econômica, acordos bilaterais e saúde fiscal. Com esses pilares, o Brasil caminhará na direção do pleno emprego e da prosperidade. Espero trazer boas experiências e avanços ao nosso País."

Boa sorte, Presidente. Davos está à sua espera e os brasileiros que ficam também.


19 janeiro 2019

CHEGA DE FARSA

Desta vez, aqui no blog, deixo o Caso Queiroz, para ir ao BNDES, visitar à lista do Joaquim Levy, seu presidente. Trata-se da abertura/divulgação da caixa preta do BNDES.

O que a sociedade quer saber, e foi prometido por Bolsonaro durante a sua campanha eleitoral, são, POR EXEMPLO, as informações sobre contratos firmados entre o BNDES e os governos de Cuba e Angola, e de todos os documentos nesse sentido considerados secretos, pelo então ministro Fernando Pimentel (2013) durante o governo Dilma.

Tais fatos levaram o senador Álvaro Dias, no início de 2014 (24/02), a impetrar junto ao STF, mandado de segurança contra a presidente Dilma Rousseff, o ministro Mauro Borges Lemos (MDIC) e o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, por "ato atentatório à moralidade e à transparência pública".

Na ocasião, o governo alegou que os contratos com Cuba e Angola continham informações "estratégicas" e eram "cobertos por sigilo comercial". Apenas em 2012, o BNDES desembolsou US$ 875 milhões para os dois países.

Elio Gaspari, em sua coluna de 30/03/2014 - aviso amigo, escreveu que se o governo quer evitar surpresas, deve dar uma olhada nos negócios que copatrocina juntando grandes empreiteiras, bancos oficiais e cleptocratas africanos. Nunca é demais lembrar que Isabel dos Santos, filha do presidente de Angola, é a mulher mais rica d'Africa, com uma poupança estimada em US$ 4,1 bilhões.

Levy, Bolsonaro, ...  são dessas informações que a sociedade brasileira quer saber, e não de uma LISTA, que, por sinal, já era pública.

CHEGA DE FARSA !

18 janeiro 2019

TOLERÂNCIA ZERO. QUE A BANDEIRA DO COMBATE À CORRUPÇÃO JAMAIS SEJA RECOLHIDA

A população elegeu um candidato à presidência da República cuja bandeira defendida durante a sua campanha foi a de permanente combate à corrupção, inclusive posicionando-se contrário ao foro privilegiado. E nela não estava escrito que os de casa, os da família, seriam exceções. 

Entretanto, há vários dias, permanece nas manchetes o denominado Caso Queiroz, envolvendo seu filho, o senador Flávio Bolsonaro e o próprio presidente juntamente com a sua esposa.

Hoje (17), no final da tarde, li que Flávio Bolsonaro teria alegado foro privilegiado ao pedir, ao STF, suspensão de apurações do referido Caso. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, sua defesa alegou que Flávio vai ganhar foro especial, já que assumirá o cargo de senador em fevereiro. Portanto, o escândalo de baixo clero, digamos assim, chegou ao topo do poder judiciário, estendendo-se, pelo menos politicamente, ao ocupante da principal cadeira do Palácio do Planalto.

Os que elegeram Jair Bolsonaro aguardavam um posicionamento inverso, acreditaram que o Flavio Bolsonaro iria se incorporar ao time do Senador Alvaro Dias que apresentou projeto acabando com o foro privilegiado e que, salvo engano, está em fase final de votação, com perspectiva de aprovação.

Agora há pouco, tomei conhecimento da nota que a assessoria de imprensa do senador Flavio Bolsonaro divulgou para esclarecer as suas razões para ter levado o Caso ao STF.

Nas redes sociais, diversos estudiosos e profissionais do direito já começaram a se manifestar sobre a nota e, também, sobre a decisão do ministro Luiz Fux, do STF, que, em medida liminar, suspendeu as investigações até o reinicio das atividades do poder judiciário e o consequente pronunciamento do ministro Marco Aurélio, relator do Caso. Alguns contra, outros a favor. Eu, analfa do direito não irei me manifestar sobre o mérito dessas decisões.

MAS SOB O PONTO DE VISTA MORAL E POLÍTICO, ALERTO a população que elegeu o presidente Bolsonaro, e, de resto, à toda a sociedade brasileira, que se mantenham vigilantes, em permanente campanha para que a bandeira do combate à corrupção JAMAIS seja recolhida. VOTAMOS PARA MUDAR O BRASIL.



15 janeiro 2019

NOVOS VENTOS SOPRAM NA AMÉRICA LATINA

A eleição de Bolsonaro foi decisiva para o mudar o destino de Cesare Battisti após a sua acolhida no Brasil, por quase duas décadas, sob as asas dos governos petistas. A partir de ontem (15), Battisti está na cadeia e a Itália agradeceu ao Brasil.

"A mudança de governo no Brasil foi determinante para esse resultado", disse o primeiro ministro italiano Giuseppe Conte, ao agradecer ao governo Bolsonaro pelos esforços para a extradição do terrorista-assassino Cesare Battisti.

Mas a direção dos ventos não mudou só no Brasil. Ela se estendeu também à América do Sul e alcançou a Bolívia de Evo Morales, que tem se mostrado pragmático após passar anos orbitando o bolivarianismo de Hugo Chaves, mas que não tem nada de bobo e acabou capitalizando a expulsão de Battisti, de Santa Cruz De La Sierra direto para Roma. Os petistas no Brasil estão comemorando!

Compondo esses novos ventos estão outras iniciativas. Uma delas, para a formação de um grupo regional, o Prosul, articulado pela Colômbia e pelo Chile, como substituto para a Unsaul, criada sob a liderança de Hugo Chavez e de Lula.

Da mesma forma, o denominado Grupo de Lima, composto por 13 países latino-americanos, declarou o seu NÃO reconhecimento (12 dos 13 países assinaram o manifesto) ao mandato de Nicolás Maduro, que tomou posse na última quinta-feira para um novo governo, de seis anos, como presidente da Venezuela, após considerar que as eleições ocorridas em 2018 foram fraudadas.






13 janeiro 2019

CURIOSIDADES SOBRE TERRORISTAS ESTRANGEIROS NA BOLÍVIA E NO BRASIL

A Bolívia parece não ser um bom destino para terroristas-assassinos que pisaram em solo brasileiro. Depois do Che Guevara, morto em La Higuera (08/out/1967), agora foi a vez do Cesare Battisti, preso neste sábado, em Santa Cruz de La Sierra, também na Bolívia.

Nos dois casos, outras coincidências, desta feita no Brasil

A primeira é que ambos foram prestigiados por presidentes do Brasil no exercício do cargo e nenhum destes, Jânio Quadros e Lula da Silva, embora desejassem, voltou a ocupar o Palácio do Planalto. 

A segunda, os dois presidentes também deixaram o Palácio no mesmo ano em que agraciaram os terroristas. Jânio em 1961 e Lula em 2010. 

Ah, mais uma curiosidade sobre aqueles que ainda se encontram vivos: Lula e Battisti vão apodrecer na cadeia.















11 janeiro 2019

PRESIDENTE, VOTAMOS PARA MUDAR O BRASIL

Ao final da primeira semana do novo governo, "venceram", numericamente, as notícias que confrontaram com os discursos pré e pós eleitorais do presidente eleito. As boas noticias foram em número menor e estiveram ligadas, principalmente, ao mercado financeiro e a composição de sua equipe de primeiro escalão, constituída em completa aderência aos princípios anunciados durante a campanha eleitoral. O saldo é positivo pois, estas últimas, substantivamente são mais importantes.

Dentre as más notícias, houve um acentuado número de desencontros entre as falas daqueles que compõem grupo de primeiro escalão, incluindo o próprio presidente. Como já dissemos aqui, esses fatos geram sempre um espaço cuja ocupação, se não for bem administrada, poderá provocar "reações incontroláveis" que irão promover a autodestruição de um governo que apenas está em seu início.

Ainda nesse grupo, com mais estardalhaço em todos os meios de comunicação, surgiram as críticas quanto ao processo utilizado - indicações políticas - para a ocupação de cargos não vinculados diretamente ao Palácio do Planalto.

As críticas surgidas não foram aos indicados propriamente ditos, mas ao principio que foi utilizado para tal, que bateu de frente com o discurso de campanha do presidente enquanto candidato, quando este se referia ao compadrio, ao aparelhamento político e ao patrimonialismo existentes em empresas públicas, praticados nos governos anteriores e que no seu deixariam de existir.

Os seus eleitores, nele votaram, acreditaram nas promessas, a de que aqueles que exerceriam as funções públicas seriam sempre escolhidos com base em suas capacidades técnicas para o exercício dos cargos, respeitando e obedecendo os procedimentos internos de cada instituição e JAMAIS por serem amigos do rei.

Entretanto, esses mesmo eleitores, em menos de uma semana do novo governo, foram surpreendidos com um balde de água fria, o que, imediatamente, os fizeram recordar de um filme exibido recentemente e, não por acaso, nos mesmos salões: da Petrobras e do Banco do Brasil.

PRESIDENTE, VOTAMOS PARA MUDAR O BRASIL !










09 janeiro 2019

A NATUREZA TEM HORROR AO VÁCUO, INCLUSIVE O POLÍTICO

É verdade que o presidente Jair Bolsonaro precisa anunciar medidas que mantenham a sua tropa aguerrida e unida e evitar/proibir notícias que confrontam como seu discurso pré e pós eleitoral.

Entretanto, nos últimos 10 dias, as últimas estão sendo as vencedoras na "competição". Estamos diante de uma realidade que exige a inversão desse placar.

Diante dessa situação, a oposição, que não baixou a guarda, já deita e rola fazendo troça dos acontecimentos. 

A partir de fevereiro, quando o Congresso voltará a funcionar, a situação poderá piorar ao se deixar de ouvir não apenas troças nas redes sociais para se ver, também, os "soldados da oposição" em ação, fisicamente bem armados, nos plenários da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.

E munição para eles tem sido oferecida pelas equipes do próprio governo, com seus membros graduados fazendo declarações e ações descabidas que poucas horas depois, algumas delas, são desmentidas. O novo governo teve/tem 90 dias (nov/dez/jan) para fazer o dever de casa e, só então, anunciar as medidas com a devida solidez.

É sabido, desde os tempos de Aristóteles, o filósofo grego (384-322 a.C) que a natureza tem horror ao vácuo. Posteriormente, Galileu,  Descartes, Pascal e outros a ele se juntou. 

Na política não é diferente, há comprovadamente a sua existência. E a sua ocupação, se não for bem administrada, poderá promover "reações explosivas" incontroláveis, inclusive a autodestruição de um governo que ora se inicia.

Portanto, não é hora de nos afastarmos das máximas que nos foram legadas pela Antiguidade, COM SABEDORIA.



VOU-ME EMBORA PRÁ PASÁRGADA. LÁ SOU AMIGO DO REI

Eu irei me manter implacável: acertou, terá o meu aplauso entusiástico. Errou, terá o meu veemente repúdio. 

O próprio Bolsonaro em seu discurso, durante a posse dos presidentes dos bancos governamentais (BNDES, BB e CEF), afirmou: "se errarmos vocês sabem quem voltará". 

As suas duas principais bandeiras para ganhar as eleições foram: segurança e combate a corrupção/desmandos/aparelhamento no governo. Basta o Jair Messias Bolsonaro dar conta disso para, ao final de seu governo, ser louvado.

No caso especifico do filho do General Hamilton Mourão, mesmo que ele possua todos os requisitos para a sua nova função, não deveria ser promovido para nenhum cargo que furasse a progressão funcional no Banco do Brasil.  

Entretanto, em uma só canetada, o Amigo do Rei, digo Amigo do Capitão, foi de APC para P2 (de sargento para coronel). Em checagem rápida com funcionários graduados do Banco do Brasil, a informação obtida é de que há funcionários mais antigos e de competência igual ou superior ao que foi promovido.

Esse caso é um mau exemplo para o governo que se inicia e para o País. A porteira foi aberta.

Nesses tempos atuais continua sendo válida a frase: "À mulher de César não basta ser honesta, deve, também, parecer honesta". 

Ou o Bolsonaro pega a vareta e rege a sua orquestra com rigor, ou então, rapidamente, se tornará o maestro do Titanic Brasil.



PS.: