As críticas à mais recente decisão do STF estendeu-se por diversos partidos. Irônico, Paulo Eduardo Martins (PSC-PR) sugeriu uma manchete que, de acordo com ele, caberia bem para o extinto jornal Notícias Populares. “Liberdade de expressão: assassinada a canetadas”. Aqui, neste Blog, a aceitamos e, portanto, dá o título a este artigo.
Não se combate crimes com crimes, criticou o senador sergipano Alessandro Vieira. Vice-líder do Cidadania no Senado. Ele enfatizou que já vinha denunciando o que chama de “roteiro autoritário” produzido pela Corte que deveria zelar pela Constituição brasileira.
Tais posicionamentos se devem a decisão monocrática tomada pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes, que determinou a suspensão de contas (perfis) nas redes sociais Twitter e Facebook. O ministro é quem está à frente do criticado inquérito das fake news que foi validado pelo STF no início do mês.
A equipe responsável pelo Twitter explicou que as 17 contas estão fora do ar apenas porque a empresa se viu obrigada a cumprir determinação judicial. “O Twitter agiu estritamente em cumprimento a uma ordem legal proveniente de inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF)”.
Se não cumprissem “com urgência” a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), as empresas Facebook e Twitter teriam de pagar multa diária no valor de R$ 20.000,00 (cada uma). É o que consta no documento datado de terça-feira, 22, mas tornado público hoje.
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24 julho 2020
AVANÇOS NO ESTUDO DO ENVELHECIMENTO
A tecnologia do rejuvenescimento tem avançado rapidamente e promete reverter os danos do envelhecimento em nível celular, como comentaremos mais adiante. Gerontologistas como Aubrey de Grey - "No futuro as pessoas não morrerão por envelhecimento" - argumentam que envelhecer é uma doença que podemos contornar por meio da substituição ou do reparo de nossas células em intervalos regulares. Os médicos não apenas removeriam células danificadas como também induziriam as células saudáveis a uma regeneração mais efetiva e descartavam "dejetos" acumulados.
Envelhecer é um processo natural e inevitável da vida. Entretanto, cientistas de várias partes do mundo dedicam-se a estudá-lo e, esta semana (CNN), pesquisadores da Universidade da Califórnia divulgaram avanços em seus estudos, chegando a resultados satisfatórios. Neles se descobriu como manipular células para retardar o envelhecimento.
O estudo foi feito em leveduras (*) no qual se buscou entender se células diferentes envelhecem na mesma taxa e pelo mesmo motivo. Os resultados mostraram que até mesmo células feitas do mesmo material genético, dentro do mesmo ambiente, envelhecem de formas surpreendentemente distintas.
Segundo a pesquisa, usando uma técnica de microfluido e de modelagem computacional, foi descoberto que cerca de metade das células da levedura envelheceram devido a um declínio gradual dentro do seu nucléolo, localizado no núcleo da célula.
Nan Hao, autor do estudo, contou que sua equipe buscou identificar os processos moleculares subjacentes a cada rota, assim como as suas conexões, o que possibilitou se encontra um circuito molecular que controla o envelhecimento das células.
Modelado o "cenário do envelhecimento", os pesquisadores descobriram ser possível manipular e otimizar o processo de envelhecimento usando simulações computacionais para reprogramar o circuito principal de seu DNA.
Envelhecer é um processo natural e inevitável da vida. Entretanto, cientistas de várias partes do mundo dedicam-se a estudá-lo e, esta semana (CNN), pesquisadores da Universidade da Califórnia divulgaram avanços em seus estudos, chegando a resultados satisfatórios. Neles se descobriu como manipular células para retardar o envelhecimento.
O estudo foi feito em leveduras (*) no qual se buscou entender se células diferentes envelhecem na mesma taxa e pelo mesmo motivo. Os resultados mostraram que até mesmo células feitas do mesmo material genético, dentro do mesmo ambiente, envelhecem de formas surpreendentemente distintas.
Segundo a pesquisa, usando uma técnica de microfluido e de modelagem computacional, foi descoberto que cerca de metade das células da levedura envelheceram devido a um declínio gradual dentro do seu nucléolo, localizado no núcleo da célula.
Nan Hao, autor do estudo, contou que sua equipe buscou identificar os processos moleculares subjacentes a cada rota, assim como as suas conexões, o que possibilitou se encontra um circuito molecular que controla o envelhecimento das células.
Modelado o "cenário do envelhecimento", os pesquisadores descobriram ser possível manipular e otimizar o processo de envelhecimento usando simulações computacionais para reprogramar o circuito principal de seu DNA.
"Nosso estudo aumenta a possibilidade de, racionalmente, projetar terapias genéticas ou químicas para a reprogramação de como as células humanas envelhecem, com o objetivo de, efetivamente, atrasar o envelhecimento humano estender a expectativa de vida humana", completa Hao.
Essa notícia se soma a tantas outras similares, pelo menos de quase uma década atrás. Uma delas, divulgada em 2016, sobre a reprogramação celular em ratos, dá conta de ganhos de 30% de extensão de vida. Se compararmos com uma pessoa que tem expectativa de vida de 90 a 100 anos, podemos adicionar mais 30 anos a esse período.
(*) Levedura é um fungo. Um organismo unicelular, que precisa de comida, calor e umidade para prosperar. Suas células são facilmente manipuladas. Converte seus alimentos (açúcar e amido), através da fermentação, em dióxido de carbono e álcool. É o dióxido de carbono que faz o pão crescer, e com o álcool produzimos diversas bebidas, tais como a cerveja e o vinho.
14 julho 2020
SILÊNCIO ENSURDECEDOR
Terminamos a primeira semana de julho/2020 com as seguintes notícias - títulos abaixo - divulgadas pelo site vortex.media, na sexta-feira (10) por volta das 18:00 horas.
Bom. Já iniciamos a segunda semana do mês e continuamos com o silêncio ensurdecedor (conivente?) da imprensa tradicional. Quase nenhum veículo repercutiu a denúncia contra Dias Toffoli, de que ele teria recebido dinheiro da Odebrecht e da OAS. Nenhuma divulgação, nenhuma análise sobre esses assuntos. Salvou-se dessa bolha a JovemPan que, smj, deu a notícia em primeira mão e nesta segunda-feira voltou ao assunto, inclusive assinalando esse silêncio e comentando em mais detalhes esses fatos.
Nas redes sociais, especialmente no Twitter, as manifestações individuais, como a do ex-deputado Robert Jefferson, foram intensas. Todas na mesma direção apontada pelo ex-deputado.
Odebrecht fez pagamentos a Toffoli quando ele era advogado-Geral da União, disse Marcelo Odebrecht à PGR
OAS bancou reforma na casa de Toffoli, registra planilha secreta da empreiteira
Ambas as matérias revelam que documentos secretos dos departamentos de propinas da Odebrecht e da OAS indicam que as empreiteiras beneficiaram financeiramente o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli, quando este exercia o cargo de Advogado Geral da União (AGU), entre 2007 e 2009.
Bom. Já iniciamos a segunda semana do mês e continuamos com o silêncio ensurdecedor (conivente?) da imprensa tradicional. Quase nenhum veículo repercutiu a denúncia contra Dias Toffoli, de que ele teria recebido dinheiro da Odebrecht e da OAS. Nenhuma divulgação, nenhuma análise sobre esses assuntos. Salvou-se dessa bolha a JovemPan que, smj, deu a notícia em primeira mão e nesta segunda-feira voltou ao assunto, inclusive assinalando esse silêncio e comentando em mais detalhes esses fatos.
Nas redes sociais, especialmente no Twitter, as manifestações individuais, como a do ex-deputado Robert Jefferson, foram intensas. Todas na mesma direção apontada pelo ex-deputado.
07 julho 2020
O VALE-TUDO CONTRA BOLSONARO
Logo após a coletiva do presidente Jair Bolsonaro, realizada no Palácio da Alvorada, hoje pela manhã, para anunciar que seu exame para verificar a presença do vírus chinês deu resultado positivo, a "grande imprensa" e a esquerda se juntaram em agradecimentos ao resultado e começaram a publicar nas redes sociais essa sua satisfação.
De maneira mais formal, o blogueiro da Folha de São Paulo, Hélio Schwartsman, se prestou a escrever o artigo “Por que torço para que Bolsonaro morra”, no qual afirma que torce para que o quadro do presidente Jair Bolsonaro se agrave e ele morra.
O blogueiro, que se diz filósofo (só pode ser mesmo e ter sido aluno da Marilena Chauí ) juntamente com a esquerda, continuam seguindo a doutrina do Gramsci que diz: "em nome dos direitos humanos, cerceiam-se os direitos do homem". No caso a vida.
Logo em seguida, ao ver essa imagem, a esquerda anunciou que irá processar o Presidente por não ter usado máscara em um dos momentos, no final, da entrevista. Confiram, neste vídeo, a que distância o Presidente já se encontrava dos jornalistas que o estavam entrevistando.
É mais um desejo de interromper o governo do Bolsonaro antes que ele tenha a oportunidade de ganhar uma segunda eleição em 2022. Tudo serve.
O que o povo (que ainda está dormindo) precisa entender de uma vez por todas é o seguinte: O MAL NUNCA DESCANSA! Tem que ser combatido diariamente! Não se vence o mal agindo passivamente!
“O preço da liberdade é a eterna vigilância." (Thomas Jefferson)
06 julho 2020
EDUCAÇÃO - A HERANÇA DO PT
A Educação (*)
Nenhum vetor da atividade humana se presta mais para a dominação do homem pelo homem do que a educação.
Em 2011 o PNAD revelou que o país tinha 12,9 milhões de analfabetos. Além disso, quase a metade de seus jovens não tem acesso ao ensino médio.
Embora nada seja feito de concreto para retirar da ignorância grande parcela de nossos patrícios, a doutrinação ideológica está ostensiva ou subliminarmente presente em todas as atividades educacionais públicas no país.
Nenhum vetor da atividade humana se presta mais para a dominação do homem pelo homem do que a educação.
Em 2011 o PNAD revelou que o país tinha 12,9 milhões de analfabetos. Além disso, quase a metade de seus jovens não tem acesso ao ensino médio.
Embora nada seja feito de concreto para retirar da ignorância grande parcela de nossos patrícios, a doutrinação ideológica está ostensiva ou subliminarmente presente em todas as atividades educacionais públicas no país.
Um problema da mais extrema seriedade reside no programa do ensino fundamental. A atual ministra da cultura (!!!), uma mulher sem classe e sem pudor, que já ousou fazer uma sugestão obscena para os cidadãos brasileiros que encontrassem problemas em aeroportos, é uma verdadeira pedófila intelectual que está por trás de programas que promovem a erotização precoce e obscena de nossas crianças e o proselitismo do bissexualismo nas escolas. Sugiro enfaticamente que o leitor, independentemente de orientação religiosa, tome conhecimento disso através deste site.
O Autor vem acompanhando, de corpo presente, há quarenta anos, os problemas da educação brasileira. Foi testemunha da deterioração do ensino fundamental público por pura desonestidade dos governantes que falseavam seus resultados para aparecer bem em estatísticas internacionais (em particular o IDH, discutido acima). Viu, para isso, a reprovação ser proibida no começo da carreira do estudante. Sem essa pressão ele simplesmente deixou de se aplicar aos estudos.
Com isso, os alunos foram simplesmente sendo promovidos automaticamente, sem desafios, sem motivação, sem vontade para estudar, e praticamente arrastados até o final do curso (Sim, por que o nível de evasão também conta para o conceito do país).
O fruto desse processo é um jovem com um diploma de ensino fundamental na mão, mas com dificuldades de raciocínio para resolver a mais elementar das operações aritméticas e sem quase nada entender daquilo que, a duras penas, consegue ler gaguejando.
Uma parcela segue para o segundo grau do qual sai mais confusa e insegura do que quando entrou, pois lhe faltam os fundamentos para que possa aproveitar adequadamente o curso.
Até pouco tempo atrás, a única porta de entrada do ensino superior era aberta pela aprovação no exame vestibular. Por mais inconvenientes que ele pudesse ter, a necessidade de preparar-se para realiza-lo era uma segunda oportunidade para rever ou, em muitos casos, tomar o primeiro contato com as matérias do programa, dessa vez com determinação para adquirir com seriedade os conhecimentos compatíveis com o status universitário.
A dificuldade, compreensível e necessária, do exame vestibular deu aos petistas uma
oportunidade de ouro para exercer seu populismo barato, com a criação do Exame
Nacional do Ensino Médio (ENEM). Esse foi o tiro de misericórdia na qualidade da
educação brasileira.
É verdade que o ENEM abre oportunidade ao alcance de todos para chegarem à faculdade. Mas a que custo para a qualidade do ensino? Sem o vestibular, o estudante ingressará no ensino superior com as mesmas deficiências que tinha ao final do segundo grau. E como consequência paternalista disso, ao invés de a faculdade elevar o nível do vestibulando, o aprovado no ENEM acaba obrigando a faculdade a baixar seu nível para conseguir absorvê-lo.
Além disso, todos os anos o ENEM tem sido palco de episódios deprimentes e de problemas que revelam a estrutura rasteira do exame, o absoluto surrealismo do processo de correção das provas e a incompetência das autoridades para coordenar uma operação dessa natureza.
Na opinião do Autor, outro aspecto negativo da interferência do PT na qualidade universitária é o sistema de cotas para negros nas universidades brasileiras.
No Brasil, o negro que não consegue ser admitido no ensino superior não o é por ser negro, mas por não estar preparado, e não se tornará qualificado e nem conseguirá se sair bem no curso superior por decreto ou pelo teor de melanina de sua pele. O problema dele está na orientação perversa que o governo está imprimindo ao ensino fundamental. Corrija-se essa etapa, universalize-se o acesso a ela e ninguém mais precisará passar pela humilhação de depender da cor de sua pele para entrar, por piedade, em uma universidade. O Autor, com muito sangue negro nas veias, se sente constrangido por esse tratamento, e o considera, isso sim, o verdadeiro racismo.
A única pesquisa séria sobre o assunto a que o Autor teve acesso vem de pesquisadores da UFF, com base no ENADE de 2008, e mostra que existe diferença de desempenho entre cotistas e não-cotistas, em desfavor dos primeiros e dura o curso todo, sendo extremamente significativa nos cursos de ciências exatas.
Uma proposta de universidades paulistas mostra semelhança de ideias com a importância niveladora do vestibular sustentada pelo Autor: Os alunos que quiserem ingressar nas universidades por meio das cotas terão de fazer um curso preparatório de dois anos. É o nivelamento em que o Autor acredita. O desempenho nesse curso determinará se o postulante está apto a frequentar a Universidade.
A falta de atitudes proativas do PT , malgrado os discursos recorrentes em contrário, pereniza nossas revoltantes condições de analfabetismo e sub-alfabetização. E, na outra ponta, conduz à deterioração paulatina e contínua da qualidade de nosso ensino universitário. Isso é uma vergonha para nosso país e um adeus a nossas possibilidades de verdadeiro desenvolvimento.
(*) Texto do livro "Dez anos de PT e a desconstrução do Brasil", 2013. p. 23-24, do autor José Gobbo Ferreira
É verdade que o ENEM abre oportunidade ao alcance de todos para chegarem à faculdade. Mas a que custo para a qualidade do ensino? Sem o vestibular, o estudante ingressará no ensino superior com as mesmas deficiências que tinha ao final do segundo grau. E como consequência paternalista disso, ao invés de a faculdade elevar o nível do vestibulando, o aprovado no ENEM acaba obrigando a faculdade a baixar seu nível para conseguir absorvê-lo.
Além disso, todos os anos o ENEM tem sido palco de episódios deprimentes e de problemas que revelam a estrutura rasteira do exame, o absoluto surrealismo do processo de correção das provas e a incompetência das autoridades para coordenar uma operação dessa natureza.
Na opinião do Autor, outro aspecto negativo da interferência do PT na qualidade universitária é o sistema de cotas para negros nas universidades brasileiras.
No Brasil, o negro que não consegue ser admitido no ensino superior não o é por ser negro, mas por não estar preparado, e não se tornará qualificado e nem conseguirá se sair bem no curso superior por decreto ou pelo teor de melanina de sua pele. O problema dele está na orientação perversa que o governo está imprimindo ao ensino fundamental. Corrija-se essa etapa, universalize-se o acesso a ela e ninguém mais precisará passar pela humilhação de depender da cor de sua pele para entrar, por piedade, em uma universidade. O Autor, com muito sangue negro nas veias, se sente constrangido por esse tratamento, e o considera, isso sim, o verdadeiro racismo.
A única pesquisa séria sobre o assunto a que o Autor teve acesso vem de pesquisadores da UFF, com base no ENADE de 2008, e mostra que existe diferença de desempenho entre cotistas e não-cotistas, em desfavor dos primeiros e dura o curso todo, sendo extremamente significativa nos cursos de ciências exatas.
Uma proposta de universidades paulistas mostra semelhança de ideias com a importância niveladora do vestibular sustentada pelo Autor: Os alunos que quiserem ingressar nas universidades por meio das cotas terão de fazer um curso preparatório de dois anos. É o nivelamento em que o Autor acredita. O desempenho nesse curso determinará se o postulante está apto a frequentar a Universidade.
A falta de atitudes proativas do PT , malgrado os discursos recorrentes em contrário, pereniza nossas revoltantes condições de analfabetismo e sub-alfabetização. E, na outra ponta, conduz à deterioração paulatina e contínua da qualidade de nosso ensino universitário. Isso é uma vergonha para nosso país e um adeus a nossas possibilidades de verdadeiro desenvolvimento.
(*) Texto do livro "Dez anos de PT e a desconstrução do Brasil", 2013. p. 23-24, do autor José Gobbo Ferreira
05 julho 2020
ASSENTAMENTOS RURAIS NO BRASIL - A HERANÇA DO PT
A Fazenda Itamarati (*)
A absoluta falta de capacidade e de interesse do PT para iniciar, conduzir e concluir um programa sério de progresso social e econômico tem um de seus exemplos mais chocantes no caso da Fazenda Itamarati.
Ela foi um polo pioneiro da agricultura brasileira em cultivo no cerrado, situada no Estado do Mato Grosso do Sul, iniciativa do empresário Olacyr de Morais.
A Itamarati montou um dos primeiros laboratórios agrícolas do país. Os estudos científicos ali realizados resultaram na criação de mais de 100 variedades de soja, algumas entre as mais produtivas do mundo. Com uma área total de 50 mil hectares, foi a maior produtora de soja do mundo nos anos 80. Nos anos 90 foi a maior produtora de algodão e a segunda maior produtora de milho do país.
Problemas financeiros na construção da estrada Ferro Norte, levaram o Sr. Olacyr à falência. Metade dos 50 mil hectares da gleba foi tomada pelo Banco Itaú em 1998, para abater dívidas do empresário. Em outubro de 2000, o Governo do Estado do Mato Grosso do Sul comprou do banco 25,1 mil hectares, por 27 milhões de reais. Neles, o INCRA deveria assentar, a partir de 2002, um total de 2.837 famílias, ligadas ao MST, à CUT, à Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetagri) e à associação dos ex- funcionários da propriedade.
Em 04/09/2003 o Sr. Rolf Hackbart assumiu a presidência do INCRA e em agosto de 2004 o INCRA adquiriu os restantes 24,5 mil hectares da Fazenda Itamarati. O governo federal pagou R$ 165,3 milhões pelos terrenos, que se destinavam ao assentamento de 2.048 famílias até o final daquele ano.
Tinha tudo para ser o mais moderno assentamento do Brasil, que funcionaria nos moldes de uma cooperativa. Na propriedade, com acesso por estrada asfaltada, havia três mil hectares irrigados por 27 pivôs centrais, uma subestação de energia elétrica e 56 edificações para o armazenamento de até dois milhões de sacas de cereais. Uma família assentada pelo programa de reforma agrária deveria ganhar um lote de 20 hectares em média e um crédito de 20.000 reais para construir sua casa, comprar equipamentos e sementes e começar uma plantação.
A absoluta falta de capacidade e de interesse do PT para iniciar, conduzir e concluir um programa sério de progresso social e econômico tem um de seus exemplos mais chocantes no caso da Fazenda Itamarati.
Ela foi um polo pioneiro da agricultura brasileira em cultivo no cerrado, situada no Estado do Mato Grosso do Sul, iniciativa do empresário Olacyr de Morais.
A Itamarati montou um dos primeiros laboratórios agrícolas do país. Os estudos científicos ali realizados resultaram na criação de mais de 100 variedades de soja, algumas entre as mais produtivas do mundo. Com uma área total de 50 mil hectares, foi a maior produtora de soja do mundo nos anos 80. Nos anos 90 foi a maior produtora de algodão e a segunda maior produtora de milho do país.
Problemas financeiros na construção da estrada Ferro Norte, levaram o Sr. Olacyr à falência. Metade dos 50 mil hectares da gleba foi tomada pelo Banco Itaú em 1998, para abater dívidas do empresário. Em outubro de 2000, o Governo do Estado do Mato Grosso do Sul comprou do banco 25,1 mil hectares, por 27 milhões de reais. Neles, o INCRA deveria assentar, a partir de 2002, um total de 2.837 famílias, ligadas ao MST, à CUT, à Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetagri) e à associação dos ex- funcionários da propriedade.
Em 04/09/2003 o Sr. Rolf Hackbart assumiu a presidência do INCRA e em agosto de 2004 o INCRA adquiriu os restantes 24,5 mil hectares da Fazenda Itamarati. O governo federal pagou R$ 165,3 milhões pelos terrenos, que se destinavam ao assentamento de 2.048 famílias até o final daquele ano.
Tinha tudo para ser o mais moderno assentamento do Brasil, que funcionaria nos moldes de uma cooperativa. Na propriedade, com acesso por estrada asfaltada, havia três mil hectares irrigados por 27 pivôs centrais, uma subestação de energia elétrica e 56 edificações para o armazenamento de até dois milhões de sacas de cereais. Uma família assentada pelo programa de reforma agrária deveria ganhar um lote de 20 hectares em média e um crédito de 20.000 reais para construir sua casa, comprar equipamentos e sementes e começar uma plantação.
Passada a ruidosa propaganda do governo pelo assentamento, sua desorganização, seu abandono, a incompetência e a corrupção condenaram mais de 15.000 pessoas a viver o inferno, naquilo que já fora o paraíso.
A Itamarati foi um fracasso retumbante em termos de programa de reforma agrária. Desde o abandono dos assentados pelo governo até as acusações de irregularidades. Elas atingiram o Sr. Hackbart, que já foi indiciado em ações na Justiça Federal por improbidade administrativa no tempo em que foi presidente do INCRA. A situação se complicou, pois em 30 de agosto de 2010 o superintendente regional Waldir Cipriano Nascimento, foi preso na Operação Tellus da Polícia Federal (PF) com mais nove servidores públicos federais, acusados de fraudar projetos da reforma agrária em Mato Grosso do Sul no valor de R$ 12 milhões.
Mais de 300 famílias moram em uma vila urbana dentro do assentamento, que se transformou em uma verdadeira favela. Há um comércio de lotes, e os assentados acabam engrossando o contingente de trabalhadores informais pelas redondezas.
A proximidade com a fronteira seca com o Paraguai transformou a área em quintal de traficantes onde a polícia já descobriu pelo menos dois laboratórios de cocaína e prendeu vários de seus moradores por tráfico de drogas.
A imensa fazenda Itamarati foi implodida para abrigar o maior assentamento agrário do país. De exemplo de pioneirismo no cerrado, de produtividade em nível mundial, de ciência e tecnologia agrícola, entregue nas mãos do PT transformou-se em uma terra arrasada. São mais de 300 milhões de reais jogados no lixo e milhares de toneladas de alimentos que deixaram de ser produzidos. E a culpa não é dos assentados!
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