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31 agosto 2025

Força-Tarefa Naval dos EUA cresce em preparação para a invasão da Venezuela?

    Um sinal claro: a campanha contra Maduro e a Venezuela está se acelerando.

    O USS Lake Erie (CG-70), após atravessar o canal do Panamá, agora se juntou à frota americana em expansão no Caribe.



    Oito navios de guerra americanos, incluindo o USS Iwo Jima, o USS San Antonio e o USS Newport News, estão destacados na área de operações do SOUTHCOM. Nenhum presidente jamais enviou uma frota tão grande para outro país da América do Sul na história moderna. O governo dos EUA atualizou o gráfico de navios ao largo da costa venezuelana. Agora são 8 embarcações de superfície e 1 submarino nuclear.




    A Venezuela colocou todas as forças militares em alerta máximo e enviou tropas para a costa e fronteira com a Colômbia. A Venezuela também alertou suas pequenas forças de defesa aérea, caso os EUA lancem mísseis de cruzeiro Tomahawk.

    Os três filhos de Maduro desembarcaram na Nicarágua, onde não há extradição para os Estados Unidos.



PS.: Em atualização

Quando os resultados das medidas da esquerda batem na porta

    Mais imposto. Menos consumo. Mais crise. E, como sempre, quem mais sofre é a classe mais humilde. Onde há liberdade de mercado, há progresso; onde há opressão estatal, sobra só miséria compartilhada.

    Dados mostram que 14 milhões de brasileiros, principalmente das classes C, D e E, deixaram de comprar em sites estrangeiros após a nova taxação — uma queda de 35%. Enquanto isso, para as classes A e B a retração foi de apenas 11%, mostrando o peso desigual da medida.



    No capitalismo, o empresário cria, arrisca e gera empregos. A livre competição garante melhores produtos, melhores salários e oportunidades. Já no comunismo, é o Estado quem controla tudo: distribui a miséria, elimina a concorrência e impõe a igualdade da pobreza controlada, a falta de competição que gera a miséria e a opressão compartilhadas.

    Asfixiar a criatividade e a liberdade pode custar muito caro. Esta é uma das mensagens mais fortes que o romance filosófico de Ayn Rand, "A revolta de Atlas",  escrito em 1957, mas atual como nunca nos traz. A obra coloca de forma clara e transparente o conflito entre o Estado e a iniciativa privada, uma realidade muito atual na sociedade brasileira, que nos trouxe de volta a ameaça de um governo totalitário, controlador, pesado, burocrático e opressor, seguido ao pé da letra pelos países que compõem o Foro de São Paulo.

    E por falar em Foro de São Paulo, as explicações de Lió de Agimiro são especialmente importantes para os jovens do Brasil, país que já sofreu algumas tentativas de destruição do capitalismo e de nossa democracia, através de siglas partidárias, ou não, que tentaram implantar regimes baseados em alguns desses conceitos. O último deles,  - o PT - usando o conteúdo do Foro de São Paulo, criado em 1990 por Fidel Castro e Lula. Confira-as aqui.



A que ponto nós chegamos. Até onde o Brasil chegou


     Ontem (30/08/2025) completou um mês de aplicação da Lei Magnitsky para o ministro Alexandre de Moraes. A que ponto nós chegamos. Até onde o Brasil chegou. O Supremo Tribunal Federal do Brasil tem hoje em seu colegiado de ministros um violador de direitos humanos. Este é o nível de gravidade da situação. É um grande estrago o que Moraes fez com a nossa República.

    Pelas notícias da imprensa tradicional, podemos perceber que Moraes continua seu jogo de chantagens sobre outros juízes, políticos e até mesmo jornalistas, mas não percebe que ele acabou de cair no abismo da vergonha e da desonra e incapaz de admitir os próprios erros.

    E Morares vai além disso. Ele com certeza acha que poderá reverter a Lei Magnitsky. Até hoje, ninguém conseguiu anular a aplicação desta lei em sua vida, supostamente achando que pode, como se isso fosse unicamente decisão política do presidente dos Estados Unidos. Ora, para que cada indivíduo seja sancionado, uma documentação gigantesca precisa ser levantada para assim, haver provas robustas de que o sancionado seja flagrado como um violador de direitos humanos. 

    Diante do mundo inteiro, a imagem de Alexandre de Moraes é esta: um violador de direitos humanos. O nome dele está na mesma lista que contém terroristas, torturadores, sequestradores e demais criminosos contra a humanidade. 

    Mesmo que Moraes venha a sofrer impeachment e seja até preso algum dia, o estrago que ele já fez na nossa República, até agora, já é grande demais, inclusive corroendo relações diplomáticas seculares.

*. *. *

    Neste vídeo, o deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança faz um alerta do tamanho do cenário desenhado pelo STF juntamente com membros de outros poderes, cujo objetivo não é ganhar eleições mas tomar o poder com já aconteceu em outros países totalitários.






O Império Romano caiu, mas sua engenharia continua de pé

    A Cloaca Máxima é um dos maiores testemunhos da genialidade romana — um sistema de drenagem construído há mais de 2.600 anos e que, pasme, ainda funciona em partes de Roma até hoje.

    Erguida por volta do século VI a.C., sob o reinado de Tarquínio Prisco, nasceu como um canal aberto para drenar pântanos e evitar enchentes na região do Fórum Romano. Com o tempo, ganhou abóbadas de pedra e se tornou um verdadeiro esgoto subterrâneo, conectado a praças, banhos públicos e até aquedutos.
    No século I a.C., Marco Vipsânio Agripa supervisionou uma grande reforma, ampliando sua rede. Desde então, a Cloaca Máxima atravessa a história como símbolo de engenharia, resistência e até religiosidade, sendo considerada quase sagrada pelos romanos.
    Hoje, seus túneis de pedra ainda conduzem águas pluviais rumo ao rio Tibre, lembrando ao mundo que Roma soube, desde cedo, dominar a arte de moldar a cidade com inteligência e durabilidade.
    Uma obra que prova: o Império caiu, mas sua engenharia continua de pé.





30 agosto 2025

Reconstrução da República. A revelação de que o STF tem uma polícia secreta talvez seja a gota d'água


    Felizmente aumentaram as manifestações - alertas - sobre o tema acima. Cresceu o número de postagens nas redes sociais nesse sentido. Não há mais dúvida sobre o avançado grau de desmoronamento atingido pela república brasileira, desde 2019, quando foi instaurado o "Processo Fim do Mundo", assim denominado pelo ex-ministro do Supremo Marco Aurélio de Mello, para descrever a investigação do STF por meio de um inquérito de ofício. De lá para cá a destruição dos princípios básicos da República se acentuou e eles, os três poderes harmônicos e independentes, deixaram de existir de acordo com o previsto na Constituição Federal do País. Parece, contudo, que ações para a sua reconstrução já começaram a acontecer e outras estão a caminho.

    A revelação de que o STF tem uma polícia secreta talvez seja a gota d'água. A notícia da existência e o funcionamento do gabinete do ódio de Alexandre Moraes, o "Big Brother do Supremo", ganhou o mundo.



   






O estado de exceção exposto ao mundo: New York Times (29/08/2025)

Brazil’s Democratic Quandary: How to Prosecute a President

Jair Bolsonaro, Brazil’s former president, is heading to trial. But his path there has stirred concern that the judiciary has overstepped its bounds.

- “𝑂 𝑚𝑖𝑛𝑖𝑠𝑡𝑟𝑜 𝑀𝑜𝑟𝑎𝑒𝑠 𝑜𝑟𝑑𝑒𝑛𝑜𝑢 𝑏𝑎𝑡𝑖𝑑𝑎𝑠 𝑝𝑜𝑙𝑖𝑐𝑖𝑎𝑖𝑠, 𝑐𝑒𝑛𝑠𝑢𝑟𝑜𝑢 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑎𝑠 𝑜𝑛𝑙𝑖𝑛𝑒, 𝑏𝑙𝑜𝑞𝑢𝑒𝑜𝑢 𝑟𝑒𝑑𝑒𝑠 𝑠𝑜𝑐𝑖𝑎𝑖𝑠 𝑒, 𝑒𝑚 𝑎𝑙𝑔𝑢𝑛𝑠 𝑐𝑎𝑠𝑜𝑠, 𝑝𝑟𝑒𝑛𝑑𝑒𝑢 𝑝𝑒𝑠𝑠𝑜𝑎𝑠 𝑠𝑒𝑚 𝑗𝑢𝑙𝑔𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜.”

- “𝑁𝑜 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑑𝑜 𝑎𝑛𝑜 𝑝𝑎𝑠𝑠𝑎𝑑𝑜, 𝑎𝑙𝑔𝑢𝑚𝑎𝑠 𝑎𝑢𝑡𝑜𝑟𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠, 𝑗𝑢𝑟𝑖𝑠𝑡𝑎𝑠 𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑖𝑡𝑢𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙𝑖𝑠𝑡𝑎𝑠 𝑏𝑟𝑎𝑠𝑖𝑙𝑒𝑖𝑟𝑜𝑠 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑣𝑎𝑚 𝑙𝑒𝑣𝑎𝑛𝑡𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑝𝑟𝑒𝑜𝑐𝑢𝑝𝑎𝑐̧𝑜̃𝑒𝑠 𝑑𝑒 𝑞𝑢𝑒 𝑜 𝑀𝑖𝑛𝑖𝑠𝑡𝑟𝑜 𝑑𝑜 𝑆𝑇𝐹, 𝐴𝑙𝑒𝑥𝑎𝑛𝑑𝑟𝑒 𝑀𝑜𝑟𝑎𝑒𝑠, 𝑛𝑎̃𝑜 𝑠𝑜𝑓𝑟𝑖𝑎 𝑟𝑒𝑠𝑝𝑜𝑛𝑠𝑎𝑏𝑖𝑙𝑖𝑧𝑎𝑐̧𝑜̃𝑒𝑠 (𝑝𝑜𝑟 𝑠𝑢𝑎𝑠 𝑎𝑐̧𝑜̃𝑒𝑠) 𝑒 𝑠𝑒 𝑟𝑒𝑐𝑢𝑠𝑜𝑢 𝑎 𝑎𝑏𝑟𝑖𝑟 𝑚𝑎̃𝑜 𝑑𝑒 𝑠𝑒𝑢𝑠 𝑝𝑜𝑑𝑒𝑟𝑒𝑠 𝑒𝑥𝑝𝑎𝑛𝑑𝑖𝑑𝑜𝑠...” / “𝑆𝑒𝑟𝑎́ 𝑞𝑢𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑎 𝑒́ 𝑢𝑚𝑎 𝑟𝑒𝑣𝑖𝑟𝑎𝑣𝑜𝑙𝑡𝑎 𝑝𝑒𝑟𝑖𝑔𝑜𝑠𝑎 𝑒 𝑎𝑢𝑡𝑜𝑟𝑖𝑡𝑎́𝑟𝑖𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑜 𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑎𝑙𝑡𝑜 𝑡𝑟𝑖𝑏𝑢𝑛𝑎𝑙 𝑑𝑜 𝐵𝑟𝑎𝑠𝑖𝑙?”

- “𝑇𝑟𝑒̂𝑠 𝑑𝑜𝑠 𝑐𝑖𝑛𝑐𝑜 𝑚𝑖𝑛𝑖𝑠𝑡𝑟𝑜𝑠 𝑑𝑜 𝑆𝑢𝑝𝑟𝑒𝑚𝑜 𝑇𝑟𝑖𝑏𝑢𝑛𝑎𝑙 𝑞𝑢𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑎̃𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑐𝑖𝑝𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑑𝑒 𝑠𝑒𝑢 𝑗𝑢𝑙𝑔𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒𝑣𝑒𝑚 𝑣𝑜𝑡𝑎𝑟 𝑝𝑒𝑙𝑎 𝑐𝑜𝑛𝑑𝑒𝑛𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜... 𝑜 𝑝𝑎𝑖𝑛𝑒𝑙 𝑖𝑛𝑐𝑙𝑢𝑖 𝑜 𝑚𝑖𝑛𝑖𝑠𝑡𝑟𝑜 𝑀𝑜𝑟𝑎𝑒𝑠; 𝑜𝑢𝑡𝑟𝑜 𝑚𝑖𝑛𝑖𝑠𝑡𝑟𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑒́ 𝑒𝑥-𝑚𝑖𝑛𝑖𝑠𝑡𝑟𝑜 𝑑𝑎 𝐽𝑢𝑠𝑡𝑖𝑐̧𝑎 𝑑𝑜 𝑆𝑟. 𝐿𝑢𝑙𝑎 𝑒 𝑢𝑚 𝑡𝑒𝑟𝑐𝑒𝑖𝑟𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑒́ 𝑒𝑥-𝑎𝑑𝑣𝑜𝑔𝑎𝑑𝑜 𝑝𝑒𝑠𝑠𝑜𝑎𝑙 𝑑𝑜 𝑆𝑟. 𝐿𝑢𝑙𝑎.”


28 agosto 2025

O Brasil lulista é extremamente tóxico

 


    Um fiasco a delegação brasileira, que inclui o Alckmin, está no México para negociar acordos comerciais. O resultado? Um vexame nacional: o país vizinho descartou qualquer possibilidade de acordo de livre-comércio com o Brasil. A Presidente do México é quem acaba de dizer que não pensa em acordo de livre comércio com o Brasil.





    Como mostra a imagem acima, há exatos 10 dias a Embaixada dos EUA no Brasil fez declaração similar ao alertar pessoas que buscam acesso aos Estados Unidos e seus mercados.

    Os exemplos mais substantivos são derivados de posicionamentos do governo Lula no plano internacional, como consequência de seus reiterados apoios aos países detentores de regimes ditatoriais em todos os continentes. Seguem cinco casos diplomáticos e declarações polêmicas:

1. Comparação das ações de Israel na Faixa de Gaza com o nazismo

Em fevereiro de 2024, em declarações feitas na Etiópia, o presidente Lula comparou o sistema de resposta de Israel na Faixa de Gaza ao nazismo e a Adolf Hitler. O primeiro-ministro de Israel reagiu considerando Lula persona non grata.

2. Polêmica envolvendo Cuba

Lula enfatizou que o embargo americano a Cuba seria o verdadeiro problema, sugerindo que isso deveria ser mais denunciado do que a repressão interna naquele país.

3. Atitude em relação à Venezuela e à Nicarágua

Lula tentou amenizar críticas da OEA ao governo de Daniel Ortega, da Nicarágua, recebendo duras críticas – o ex‑embaixador nicaraguense Arturo McFields classificou como “vergonhoso” a postura de Lula. A posição a favor de Maduro – considerando as alegações de fraude na reeleição – também gerou forte desconforto regional.

4. Envolvimento com navios de guerra iranianos

Em fevereiro de 2023, o governo permitiu que dois navios de guerra iranianos atracarem no Rio de Janeiro; a Casa Branca e senadores dos EUA criticaram, afirmando que tais embarcações já teriam envolvimento com atividades terroristas.

5. Posição ambígua no conflito Rússia-Ucrânia

Lula fez declarações controversas, responsabilizando Zelensky tanto quanto Putin pela guerra e sugerindo que a Ucrânia deveria ceder a Crimeia para alcançar a paz. Essas colocações foram qualificadas como eco da propaganda russa e chinesa por autoridades americanas.

    A frase do título deste post, o seu conceito, já se tornou um bordão. E pelo andar da carruagem esse entendimento tende a se acentuar até o final desse governo.



24 agosto 2025

COP30 - O vexame brasileiro continua


    Quantos bilhões o contribuinte brasileiro já enfiou na COP30 para sermos ridicularizados perante o Mundo? O que a empresa contratada por meio bilhão para organizar a COP está fazendo com toda essa dinheirama? Durante esta última semana, o representante do Panamá para a Cop30 publicou um texto após mais uma reunião infrutífera com o Brasil sobre os preços exorbitantes em Belém do Pará: “nossas palavras parecem entrar por um ouvido e sair pelo outro”. É revoltante ver nossa diplomacia responsável recebendo esse esculacho público como o citado a seguir. 


*.  *.  *
“Estou completamente perplexo e, francamente, confuso que, pela terceira vez neste Bureau, todas as regiões do mundo tenham falado com uma só voz à Presidência brasileira que está assumindo, e ainda assim nossas palavras parecem entrar por um ouvido e sair pelo outro. Parece que estamos vivendo em uma realidade alternativa toda vez que participamos dessas reuniões. Não só isso, nosso tempo está sendo desperdiçado, e estamos sendo feitos de tolos. Mais de 70% das delegações não reservaram acomodação. Esse único número diz tudo: os arranjos atuais são impossíveis. As opções estão 200 a 400% acima do subsídio diário das Nações Unidas, e simplesmente não são viáveis. Isso não se trata apenas de quartos de hotel. Trata-se de saber se levamos a sério este processo internacional. Se nos respeitamos mutuamente. Se nos respeitamos a nós mesmos. No momento, não estamos fazendo nada disso. As delegações, em todas as regiões, estão sendo solicitadas a pagar taxas exorbitantes e não reembolsáveis sob pacotes rígidos que não podem ser modificados. As faturas devem ser pagas em três dias, independentemente dos processos de aprovação nacionais. As informações chegam de forma fragmentada, as delegações estão dispersas, a coordenação é impossível. Isso não é um simples contratempo logístico. Isso é insano e insultante. Uma pesquisa conduzida pelo Secretariado de Mudanças Climáticas da ONU confirmou o que já sabíamos: o desconforto e a frustração são esmagadores. Como vice-presidente do Bureau, peço ao Secretariado que forneça aconselhamento formal e por escrito sobre alternativas e o processo pelo qual este Bureau pode solicitar formalmente à Presidência da COP a mudança da cidade-sede. Porque não podemos sediar uma COP em condições que excluem a participação e violam os princípios centrais do multilateralismo. Viemos aqui para construir confiança e soluções. Em vez disso, estamos recebendo desculpas e absurdos.”







23 agosto 2025

A Carta do Atlântico

    Em sua coluna semanal - Imagem da Semana - nesta data, 22/08/2025, a edição da Oeste nos presenteia com imagens de grande significado para a época em que as imagens ocorreram, e de maior importância ainda, o que elas representam para os dias atuais. Nelas é fácil se notar a ausência da liderança da URSS, Stálin, cuja cartilha adotada seguia os mesmos princípios dos demais regimes, nazismo e fascismo, envolvidos na Segunda Guerra Mundial. Não é difícil se concluir que por essa razão a Carta do Atlântico ainda se torna mais importante para o mundo de hoje, pois o comunismo não desapareceu com o final da Guerra e continua presente em algumas nações com pretensões, inclusive, de determinadas lideranças o implantarem no Brasil.

    A seguir, sem omissões, está reproduzida toda a matéria da Oeste. Boa leitura.

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EDIÇÃO 284

Imagem da Semana: Atlantic Charter

Há 84 anos, encontro marítimo secreto entre Roosevelt e Churchill resultou em uma declaração com princípios em comum por um mundo mais justo e livre  

  

DANIELA GIORNO 22 ago 2025 - 10h03 


Churchill e Roosevelt no navio britânico, em 1941. Juntos redigiram a Carta do Atlântico | 

Foto: Wikimedia Commons


    Na Baía de Placentia, em Terra Nova, ao longo de quatro dias a bordo do HMS N Na primeiro ministro da Inglaterra, Winston Churchill, elaboraram em conjunto uma curta declaração, com apenas 300 palavras, em resposta à situação geopolítica na Europa em meados de 1941. O documento, conhecido como Atlantic Charter (Carta do Atlântico), foi emitido no dia 14 de agosto de 1941.


Roosevelt e Churchill (no canto superior esquerdo, sentados) assistem 

a serviço religioso durante o encontro que resultou na Carta do Atlântico | 

Foto: U.S Navy/National Archive


    A carta que redigiram foi visionária. Deixava publicamente clara a solidariedade americana aos ingleses na guerra, além da busca pela prosperidade e pela paz. Em linhas gerais, delinearam oito princípios que se comprometeriam a apoiar no mundo pós-guerra, com os seguintes objetivos em comum:


1. Nenhuma das nações buscava ganho territorial.

2. Não desejavam ajustes territoriais sem o livre consentimento dos povos envolvidos.

3. Respeitavam o direito à autodeterminação dos povos. Queriam que os direitos de soberania e autogoverno, que foram privados deles à força, fossem restaurados.

4. Barreiras comerciais devem ser excluídas. Acesso igualitário de todos os Estados ao comércio e às matérias-primas.

5. Esperavam uma cooperação econômica global e avanço do bem-estar social.

6. A garantia de se viver livre de medos, inseguranças e privações. Buscariam a paz depois da queda da tirania nazista.

7. Os mares deveriam ser livres.

8. Desarmamento das nações agressoras.


Cópia editada por Churchill do rascunho final da 

Carta do Atlântico, em agosto de 1941 | Foto: Domínio Público


Carta do Atlântico publicada em 14 de agosto de 1941 | 

Foto: Domínio Público



    Um dos trechos mais emblemáticos da Carta do Atlântico sustenta que todas as pessoas têm o direito de viver livre do medo e da miséria: “… após a destruição final da tirania nazista, [nós] esperamos ver estabelecida uma paz que proporcionará a todas as nações os meios de viver em segurança dentro de suas próprias fronteiras, e que dará a garantia de que todos os homens em todas as terras poderão viver suas vidas livres do medo e da miséria… a paz deve permitir que todos os homens atravessem os altos mares e oceanos sem obstáculos.”


    A Carta do Atlântico teve um peso significativo no mundo. Estabeleceu bases para uma ordem internacional pós-guerra, mas não surtiu o efeito esperado pelos líderes inglês e americano naquele momento. O ponto central era encorajar o povo americano a apoiar a entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial e se unir aos Aliados. A população estava resistente e a opinião pública só iria mudar depois do ataque japonês a Pearl Harbor, em dezembro de 1941.


    A Carta serviu mais tarde de inspiração para a formação de acordos e organizações internacionais como a ONU e influencia a política global até hoje.


Churchill e Roosevelt no navio britânico, em 1941 | Foto: Wikimedia Commons




O governo acabou e uma ditadura está sendo erguida no Brasil

    A revista Oeste em sua edição deste fim de semana, já em sua capa, afirma que o Planalto agoniza. Claro, refere-se ao governo Lula. Ora, esse governo acabou com apenas 2 anos e meio de duração e será a marca com o qual será reconhecido ao longo da história.



    Lula, por outro lado, jamais apagará a sua marca: a de um corrupto condenado em várias instâncias da justiça e retirado da prisão por uma manobra da Suprema Corte brasileira, cujos ministros também serão relembrados, para sempre, por esse motivo.

    O artigo do Adalberto Piotto mostra os ingredientes da receita do fracasso: desprezo pelo teto de gastos, inflação em alta, juros astronômicos, aumento da dívida bruta, fora o resto. Esse resto, por sinal, nos diz que  Lula e Janja torram o dinheiro dos pagadores de impostos em viagens ao exterior, badulaques de granfino, tapetes que custam mais de R$ 110 mil e improvisos assistencialistas criados de olho na próxima eleição. Calcula-se que, até o fim do mandato, o governo gastará quase R$ 380 bilhões acima da meta fiscal.

    Depois de listar as realizações que os ministérios deixaram de fazer, Cristyan Costa conta que, dos quase 40 ministros, pelo menos seis não são recebidos em audiências privadas há mais de cem dias. “O general Amaro, do Gabinete de Segurança Institucional, amarga o maior hiato”, revela. “Sem uma única reunião desde abril de 2024, soma 322 dias longe do gabinete presidencial.” Ganham destaque também, por serem as pastas mais inexpressivas, aquelas criadas para agradar à classe autobatizada de “artística-intelectual de esquerda”. Povos Indígenas, Meio Ambiente e Igualdade Racial estão entre elas. 

    Em outras áreas, o governo consegue ser ainda pior. A mais aflitiva talvez seja a política externa. Outra vez, o PT ignora a vontade da maioria do povo brasileiro e se junta à escória do mundo, explica Augusto Nunes. O mais recente avanço na direção do abismo foi dado pelo ministro do STF Flávio Dino, que recorreu a uma manobra jurídica desastrosa: mirou nos Estados Unidos e acertou na testa dos grandes bancos nacionais. 

    O Supremo Tribunal Federal, aliás, é a única peça que garante um mínimo de governabilidade a um presidente que agoniza no cargo. “Se alguém ainda duvidava que uma ditadura está sendo erguida no Brasil, o consórcio de poder formado pelo PT e o STF tratou de esclarecê-la nesta semana”, observa Silvio Navarro em seu artigo

    Silvio afirma: A cartilha foi seguida à risca: perseguição implacável aos adversários, censura em forma de lei e canetadas judiciais para preservar os companheiros, mesmo que isso custe o isolamento de um país inteiro.”




KC and The Sunshine Band

    KC and The Sunshine Band é um grupo musical norte-americano. Fundado em 1973 por Harry Wayne Casey ("KC"), Jerome Smith, Richard Finch e Robert Johnson, a banda lançou o Compacto Simples das canções "Blow Your Whistle", no mesmo ano, e "Sound Your Funky Horn", no ano seguinte. Ainda em 1974, Casey e Finch veriam a canção "Rock Your Baby", parceria de ambos, levar o cantor George McCrae ao primeiro lugar na parada musical norte-americana.

    Com o lançamento do segundo álbum "KC and the Sunshine Band" em 1975, o grupo emplacou "Get Down Tonight", primeiro e maior sucesso da banda nos Estados Unidos. Outro grande hit do LP foi "That's the Way (I Like It)". 

Ipanema - Visconde de Pirajá

    As discotecas se espalharam por todo o mundo. O Rio de Janeiro ganhou a sua primeira pista com a New York City Discotheque em Ipanema e, em seguida, entre outras, a Castelinho no Arpoador. Nesta, as músicas do KC and the Sunshine Band eram predominantes.



    No ano seguinte, o grupo foi bem no Grammy Awards. O álbum "Part 3", de 1976, teve três sucessos: "I'm Your Boogie Man", "(Shake, Shake, Shake) Shake Your Booty" e "Keep It Comin' Love". 




    Após o lançamento do quarto disco, "Who Do Ya Love", em 1978, e participarem da trilha sonora do filme Saturday Night Fever, lançado naquele mesmo ano, a banda faturou seu quinto e último 1º lugar nos EUA com "Please Don't Go" (regravada nos anos 1990 pelo projeto musical Double You, do LP "Do You Wanna Go Party", de 1979.




    Com o declínio da popularidade da música disco, o grupo tentou explorar outros estilos musicais. Em 1981, a parceria entre Finch e Casey chegou ao fim. Dois anos depois do lançamento do último trabalho, o grupo lançou mais dois álbuns: "The Painter" e "Space Cadet", que tiveram pouco sucesso. Mas em 1982, um faixa chamada "Give It Up", do álbum "All in a Night's Work" (gravado antes da parceria acabar) trouxe a banda de volta ao sucesso. A faixa aparece, também, no álbum "KC Ten", de 1983. Entretanto, a Epic Records recusou-se lançar a canção em compacto simples. Por causa disso, Casey formou o selo Records, lançando o compacto que ganhou algum sucesso.


    Em 1991, Casey recriou o grupo inteiro, composto por novos membros - a maioria dos membros originais já tinham falecido - e começou novas turnês.


KC & The Sunshine Band, em sua composição atual