Ainda sobre a visita do empresário Elon Musk ao Brasil e o seu encontro com o presidente Bolsonaro, que, em seu discurso, o denominou de "mito da liberdade" e de "sopro de esperança", após a recente decisão do bilionário (está próximo de ser o primeiro trilionário do mundo) de comprar o Twitter.
Como dissemos anteriormente, Musk, ao comprar o Twitter, se distanciou da minoria engajada (facções) que hoje governa os EUA, através do partido das sombras: os titãs do capital woke, e acima de tudo das Big Techs, que lideram as mais poderosas corporações da história.
Desse distanciamento, que tem deixado os titãs e seus seguidores em polvorosa, estará presente no Twitter, brevemente, a liberdade, que hoje não é encontrada nas demais redes sociais e serviços prestados pelas outras empresas: Apple, Google, Amazon, Meta(Facebook, Instagram, WhatsApp...).
Sabemos que as Big Tech controlam, de forma crescente, os canais de comunicação de várias nações no mundo, tanto pessoais quanto políticos; controlam, também, a transmissão de notícias e os canais de comércio.
Como os barões saqueadores do século anterior (Cornelius Vanderbilt, J. P. Morgan, J. D. Rockfeller, Jay Gould, ... ) os titãs da tecnologia se consideram pioneiros de uma nova economia, neste caso uma economia da informação com maior flexibilidade e escolha para a população, supostamente.
Não é assim que tem funcionado. Trata-se de uma economia presidida por alguns poucos titãs que usam os nossos dados e informações para fazer fortuna enquanto sufocam a concorrência e conquistam favores de instituições públicas (governo) para se protegerem de toda ameaça ou mudança.
Em 2012, quando abriu o capital do Facebook, Zuckerberg tentou explicar ao público o que estava diante deles nessa alvorada da Era Tecnológica e nelas afirmou:
"A tecnologia anterior levou a uma transformação completa de muitas partes importantes da sociedade ... O Facebook não foi originalmente criado para ser uma empresa. Na verdade, foi originalmente construído para realizar uma missão social ... As tecnologias passadas e seus inventores alteraram como a sociedade era organizada .... agora o Facebook fará o mesmo ... "
Liberdade e democracia em decadência
As plataformas de tecnologia estão controlando e destruindo a liberdade das pessoas também de outras formas, ao manipularem as notícias que a sociedade pode ler e ao influenciarem as decisões políticas que fazem.
Por exemplo, em 2019 o Facebook (FB) já se orgulhava de ter o poder de alterar resultados eleitorais. Seu VP, Andrew Bosworth, alegou que o FB de fato elegeu Donald Trump em 2016 e se preocupou publicamente que Trump pudesse vencer em 2020, e graças, mais uma vez ao FB. É "tentador", escreveu ele, "usar ferramentas que temos disponíveis para alterar o resultado".
Nos dias que antecederam o voto presidencial de 2020, nos EUA, o FB e o Twitter pareciam determinados a tentar essa proeza. Ambas as plataformas censuraram, até que a eleição estivesse acabada, a distribuição de um relato do New York Post sobre os lucros estrangeiros ilícitos do filho de Joe Biden, Hunter, e o envolvimento potencial do pai.
Em junho de 2019, o psicólogo Robert Epstein testemunhou ao Congresso americano que, baseado em sua análise, "caso todas essas empresas apóiem o mesmo candidato - é desnecessário dizer que isso é provável - serão capazes de transferir mais de 15 milhões de votos ao candidato sem que ninguém saiba e sem deixar qualquer rastro".
No Brasil tal procedimento das Big Techs deveria ser considerado um ato antidemocrático mas, pelo que temos visto e lido, nossas autoridades responsáveis pelo processo eleitoral diriam que não, pois, em sentido inverso, já se posicionam contrários aos eventos pela liberdade e pró democracia, como os que ocorreram em 2021, e que atingiu seu ponto máximo no dia da Independência do Brasil (07 de setembro), e neles ouviu-se o grito do presidente Bolsonaro por liberdade e por democracia.
Repetimos aqui que as empresas de tecnologia, juntamente com velhos grupos de comunicação e até com instituições governamentais, têm acumulado poder e agido como censores em direção a um mundo sem liberdade, com o objetivo de refazer nossa sociedade à sua imagem. Esse é o legado do progressismo corporativo.
Mas esse não precisa ser o nosso futuro. Precisamos recuperar o sentido da República e dos homens comuns. Ainda não é tarde demais para torná-la novamente real.
E nesse sentido, é bom saber que já podemos reconhecer que temos dois mitos da liberdade: Bolsonaro e Musk.