Derrotada a PEC do voto auditável na Câmara dos Deputados, o tema, entretanto, não poderá sair da pauta dos brasileiros. Isto porque se trata de uma questão absolutamente técnica, politicamente neutra e, principalmente, de garantia da democracia Até poderá deixar (e provavelmente será) de ser abordado pela imprensa marrom. Porém, através das redes sociais os brasileiros devem continuar se manifestando e exigindo que a urna eletrônica e todas as etapas que envolvem o voto sejam aperfeiçoadas para garantir eleições limpas que expressem, com confiança, a vontade dos eleitores.
A questão é muito séria. Embora, literalmente, não se tenha comprovado fraude na eleição de 2018 e nem o contrário — o sistema foi, sim, invadido por um hacker e seu log (registro das operações por ele realizadas) foi apagado pelo próprio TSE. A mando de quem?
Esse significativo evento criou (ou referendou) a suspeita de que as eleições de 2022 poderão não ser limpas. Também permanece sem resposta a pergunta-chave nessa coisa toda: por que não seria possível aperfeiçoar um sistema eletrônico de votação? O roteiro mostrando onde pode haver problemas em cada etapa do processo e suas respectivas soluções é conhecido. Estamos falando do desenvolvimento do software, sua instalação nas urnas eletrônicas, o momento de votação e de seu enceramento, impressão do boletim de urna (BU), transmissão e totalização dos votos. Em todas essas etapas existem brechas para fraudar o voto do eleitor.
Temos tempo para implementar soluções? Claro que sim. Dispomos de mais de um ano para corrigir os problemas, até o início das eleições em 2022.
A simples negação de uma maior segurança é de se estranhar. Por que não querer mais segurança?
ResponderExcluirOra, é uma evolução, uma possibilidade de auditagem, uma maior segurança. Por que não? Sim, sim, sim. Voto auditável.
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