Após as eleições dos presidentes do Senado Federal e da Câmara dos Deputados ocorridas nesta quarta e quinta-feiras respectivamente, na sexta-feira pintou um clima de "revival" nas salas do Palácio do Planalto.
Primeiro com a nomeação do senhor Moreira Franco, citado mais de 30 vezes nas delações da operação Lava Jato, para a Secretaria Geral da Presidência da República com status de ministro. Do lado de fora, em vários ambientes, esta nomeação foi recebida como uma atitude que reforça o conjunto de indícios de desvio de finalidade, tal qual aquela que foi realizada pela presidente Dilma Rousseff ao nomear Lula para a Casa Civil. Diversas ações estão sendo preparadas para barrar na Justiça essa nomeação.
No mesmo andar da carruagem do governo passado, os dois novos "puxadinhos" ministeriais apareceram - o outro teve a denominação de Ministério dos Direitos Humanos - desmoralizando o discurso do necessário enxugamento da máquina proferido pelo governo Temer, logo após o afastamento de Dilma Rousseff da presidência da República.
Os brasileiros, mais uma vez, estão diante de conversas fiadas, de retóricas proferidas por seus governantes atuais, que tanto criticaram (e com razão, mas só o fizeram quando o barco estava afundando) a proliferação de ministérios ao longo dos governos Lula e Dilma.
No campo político, o PSDB ocupa agora o mesmo papel que o PMDB ocupou nos tempos dos governos do PT, ao emplacar, simultaneamente, dois novos ministros no governo Temer.
Com 2018 a caminho e se o clima de "revival" permanecer, resta-nos esperar pela "Ponte do Futuro" a ser anunciada pelo PSDB como, em passado recente, fez o PMDB para largar o governo do PT e assumir o poder.
A conferir !
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