Após mais de oito horas na audiência pública, realizada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal, o ministro Sérgio Moro arrasou à oposição, especialmente os senadores do PT, e saiu maior do que entrou. Os manifestantes presentes à frente do Congresso Nacional tinham razão. Inflaram, previamente, o Super Moro. O Ministro não os decepcionou.
Desde a sua exposição inicial, deixou claro que os textos dos supostos diálogos publicados pelo site The Intercept carecem de comprovação pericial. Disse também que até então tudo não passou de sensacionalismo.
O ministro ainda chamou à atenção que à medida que os fatos vão sendo esclarecidos, as eventuais desconfianças sobre os procedimentos operacionais da Lava Jato vão diminuindo. Citou, como exemplo, a análise do americano MatMthew Stephenson, da Universidade de Harvard e do site The Global Anticorruption, que mudou de opinião após transcorridos menos de uma semana da divulgação dos fatos no último dia 09/06.
De Guaratinguetá-SP, onde participou de solenidade de formatura de sargentos da Aeronáutica, o presidente Jair Bolsonaro, questionado sobre uma eventual saída do ministro Moro afirmou: "Não posso me casar pensando em separar um dia. Não vi nada de anormal até agora nas conversas publicadas. Querem tentar me atingir atacando quem está do meu lado. O Sérgio Moro é patrimônio, podem procurar outro alvo porque esse já era. Ele fica".
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