Discurso de estadista. O presidente Jair Bolsonaro, cumprindo a tradição que cabe ao Brasil abrir os trabalhos da Assembléia Geral da ONU, neste ano em sua 75a. realização, falou, remotamente, nesta terça-feira 22/09/2020, por cerca de quatorze minutos. Foi um discurso previsível, curto, enxuto, muito preciso e, também, muito contundente na defesa de seu governo e do Brasil. O Presidente colocou os pingos nos i's perante a comunidade internacional e as redes sociais.
Nele abordou as grandes questões nacionais e internacionais. Desde a pandemia provocada pelo vírus chinês, o COVID-19, até a ocupação da Amazônia e suas queimadas que ocorrem tradicionalmente nesta época do ano, incluindo as da região do Pantanal.
Sobre a pandemia, o Presidente deixou bem claro que o governo federal teve reduzido o seu limite de ação, após a decisão do STF neste sentido, pela qual muitas das ações de gestão da pandemia foram transferidas para os governos estaduais e para as prefeituras municipais, cabendo ao governo federal apenas prover recursos financeiros e materiais para as respectivas entidades da Federação. E esta transferência de altos valores foi feita a tempo, de forma muito rápida. Não faltaram nem medicamentos nem leitos hospitalares, incluindo a instalação de diversos hospitais de campanha em todas as regiões do Brasil.
Mesmo tendo o seu raio de ação limitado, Bolsonaro decidiu tomar diversas medidas que minimizaram, em todo o País, os efeitos nefastos da pandemia e, em seu discurso, citou algumas delas, dentre as quais enumeramos:
- o auxilio emergencial de R$ 600,00 para mais de 65 milhões de pessoas;
- a liberação de saque emergencial do FGTS;
- a possibilidade de empresas afastarem temporariamente seus empregados amparadas legalmente;
- o alcance de recursos milionários pelos estados; e
- crédito para as empresas poderem gerenciar suas dificuldades financeiras durante a crise.
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