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23 setembro 2020

BOLSONARO NA ONU: BRASIL NÃO SE AFASTARÁ NEM DA LIBERDADE E NEM DA DEMOCRACIA

Discurso de estadista. O presidente Jair Bolsonaro, cumprindo a tradição que cabe ao Brasil abrir os trabalhos da Assembléia Geral da ONU,  neste ano em sua 75a. realização, falou, remotamente, nesta terça-feira 22/09/2020, por cerca de quatorze minutos. Foi um discurso previsível, curto, enxuto, muito preciso e, também, muito contundente na defesa de seu governo e do Brasil. O Presidente colocou os pingos nos i's perante a comunidade internacional e as redes sociais. 

Nele abordou as grandes questões nacionais e internacionais. Desde a pandemia provocada pelo vírus chinês, o COVID-19, até a ocupação da Amazônia e suas queimadas que ocorrem tradicionalmente nesta época do ano, incluindo as da região do Pantanal.

Sobre a pandemia, o Presidente deixou bem claro que o governo federal teve reduzido o seu limite de ação, após a decisão do STF neste sentido, pela qual muitas das ações de gestão da pandemia foram transferidas para os governos estaduais e para as prefeituras municipais, cabendo ao governo federal apenas prover recursos financeiros e materiais para as respectivas entidades da Federação. E esta transferência de altos valores foi feita a tempo, de forma muito rápida. Não faltaram nem medicamentos nem leitos hospitalares, incluindo a instalação de diversos hospitais de campanha em todas as regiões do Brasil. 

Mesmo tendo o seu raio de ação limitado, Bolsonaro decidiu tomar diversas medidas que minimizaram, em todo o País, os efeitos nefastos da pandemia e, em seu discurso, citou algumas delas, dentre as quais enumeramos:

  • o auxilio emergencial de R$ 600,00 para mais de 65 milhões de pessoas;
  • a liberação de saque emergencial do FGTS;
  • a possibilidade de empresas afastarem temporariamente seus empregados amparadas legalmente;
  • o alcance de recursos milionários pelos estados; e
  • crédito para as empresas poderem gerenciar suas dificuldades financeiras durante a crise.
O próximo tema abordado foi o dos assuntos relacionados com a Amazônia e o Pantanal. O presidente denunciou a campanha gigante que vem sendo feita contra o seu governo, no Brasil e no exterior, utilizando-se como pano de fundo esse tema e os interesses comerciais no agronegócio. Mencionou neste contexto o corte e a exploração ilegal de madeiras e a biopirataria.

No mesmo contexto, o Presidente inseriu o crime ambiental provocado pelo derramamento de óleo produzido na Venezuela nas praias do Nordeste em 2019. Voltou a chamar a atenção da degradação daquele país em decorrência do regime comunista nele instalado. Completou esta citação com o número de acolhimento de venezuelanos pelo Brasil (Operação Acolhida), cerca de 400 mil. Aliás, quem quiser conhecer como o socialismo destruiu a Venezuela acesse este link.

Na área de reformas propostas por seu governo, Bolsonaro citou a da Previdência (já aprovada) e aquelas que estão tramitando no Congresso: a tributária e a administrativa.

No setor de tecnologia, o tema abordado foi o 5G. Tema que está em discussão no mundo inteiro em razão das questões de segurança adjacentes, tanto no nível pessoal como no das nações propriamente ditas. Bolsonaro não tomou partido por nenhuma das tecnologias disponíveis e ofertadas neste momento. A decisão será tomada apenas em 2021, após estudos técnicos que estão sendo realizados.

O presidente Bolsonaro concluiu o seu discurso, afirmando que o Brasil é cristão e conservador e tem como base a família e ainda reafirmando dois princípios muitos fortes dos quais o Brasil não se afastará durante o seu governo: nem da Liberdade nem da Democracia.









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