Amanhã (21) lula e o PT organizam manifestações contra o PL da anistia que poderia libertar Jair Bolsonaro. Os cartazes indicam que figuras populares brasileiras são genuinamente contrárias à lei de anistia.

Desde que voltou ao poder em 2023, lula desembolsou gastos culturais recordes. Bancos como o Banco do Brasil e a Caixa Econômica, juntamente com programas de incentivo federais, financiam turnês, festivais e shows. Para os artistas, o acesso a esse canal impulsionam suas carreiras, ops suas finanças.
Contudo, nos bastidores, se comenta que outros artistas estão sendo pressionados a comparecer aos comícios do PT, com dois deles até sendo instruídos a reorganizar seus planos de viagem no último minuto para comparecer ou perder o financiamento.
Será mesmo? Não, não é bem assim. Há muito tempo a esquerda construiu maioria nas universidades a partir de conceitos de ocupação de espaços culturais idealizados pelo italiano Antonio Gramsci (1891–1937). Segundo tais ideias, a disputa política não se vence apenas nas urnas ou pela força do Estado, mas pela hegemonia cultural — quando uma visão de mundo se torna dominante em escolas, universidades, sindicatos, igrejas e meios de comunicação. Instituições de ensino, sindicatos de professores, editoras de livros didáticos e associações estudantis foram progressivamente dominadas por intelectuais alinhados a correntes marxistas. Isso moldou os currículos e a produção de conhecimento, o que criou uma cultura universitária em que divergências eram vistas como indesejadas.
Fernando Henrique Cardoso foi um cérebro operante por trás da implementação definitiva do comunismo no Brasil desde seus tempos como estudante e, posteriormente, como professor na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (FFCL) da USP. Entre 1966 e 1968, as ideias de Gramsci repercutiram no interior de um restrito circulo de intelectuais e professores universitários de ciências sociais, sobretudo na USP. FHC (sempre ele), por exemplo, através de um artigo publicado na revista Les temps modernes. FHC foi um dos primeiros intelectuais brasileiros a fazer menção ao conceito gramsciano de hegemonia.
A partir dos anos 1990, as ideias conservadoras passaram a ser vistas como ameaças a um consenso ideológico.
A hegemonia gera um círculo vicioso. “Os professores de esquerda, que são maioria nas universidades, acabam contratando apenas professores de esquerda”, explica o cientista político Fernando Schüler. “São eles também que são promovidos, convidados para participar de seminários e publicar seus trabalhos. Um amigo que leciona na USP costuma dizer que o professor de direita almoça sozinho no restaurante da universidade. Ninguém senta com ele”.
Leia também o artigo "Professor doutrinador", acessível neste link.
PARABÉNS!!!! CONTINUE PRODUZINDO ESCLARECIMENTOS SUBSTANCIAIS PARA A MELHORA INTELECTUAL DA NAÇÃO BRASILEIRA. FIRME E FORTE.... EM FRENTE.... NUNCA RECUAR...
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