
"Vergonha nossa que um presidente estrangeiro tenha que reagir ao desrespeito de direitos fundamentais de nossa Constituição, sem que tenha jurado defendê-la, como jurou o presidente do Brasil", escreveu Alexandre Garcia em seu ótimo artigo deste fim de semana na revista Oeste, ao se referir a defesa que Trump vem fazendo da Constituição Brasileira.
Em particular, Alexandre disse que lhe doeu o coração quando viu e ouviu o ex-presidente José Sarney, que jurou diante do Congresso sobre a Bíblia defender a Constituição, e agora defende e se solidariza com quem descumpriu cláusulas pétreas, como a liberdade de expressão, o juiz natural, o amplo direito de defesa, a vedação à censura. Não se ouviu antes, do ex-presidente, palavra alguma denunciando o desrespeito à Constituição.
"Vergonha no mundo inteiro entre as democracias. Alguns alegam que Trump ataca nossa soberania, mas não mostram soberania suficiente para defender a própria Constituição, a maior das leis, a que limita o poder do Estado para que a nação seja livre para pensar, debater, criticar, fiscalizar, eleger. Lamentável que tivesse que ser chamado o porta-aviões USS Magnitsky. Deve ter sido o desespero, porque aqui as instituições não foram capazes de usar os instrumentos previstos na Constituição para manter funcionando os fundamentos de uma democracia", concluiu Alexandre Garcia.A Magnitsky apenas começou com Moraes, como sugerem os secretários do Tesouro e de Estado dos EUA. O porta-aviões está no Lago Paranoá.

Exatamente. O pior que, em vista das manifestações dos :excressentissimos" juízes do STF, o Bolsonaro já está condenado, sem direito de defesa.
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