Quem tem uma equipe de governo como a que a presidente Dilma tem, não precisa de oposição. Desta vez coube ao seu ministro da saúde, ao anunciar a idéia de ressuscitar a famigerada CPMF, antecipar o retorno da presidente para o ringue. Não existe mais uma semana de trégua para a mandatária no Palácio do Planalto.
Ao amanhecer desta quinta-feira, "porradas" já chegavam de todos os lados. Do empresariado à população em geral. O que se viu e ouviu, em comentários, foi que se a proposta da CPMF chegar ao Congresso, ela não resistirá ao primeiro round, pressionada que será, por toda a sociedade. Não há nenhum brasileiro a favor de mais aumento de imposto. O governo parece ainda não ter entendido que o desejado equilíbrio fiscal terá que começar com a redução de suas despesas. Sugestões para tal são bem conhecidas.
Contudo, as más notícias da semana não ficarão restritas apenas ao desastroso comunicado da CPMF. Para a sexta-feira são esperados os anúncios do PIB e do balanço das contas públicas.
No caso do PIB, seu valor do 2o. trimestre deve ser anunciado, pelo IBGE, logo no início da manhã e deve confirmar a entrada oficial do Brasil em recessão. Para piorar, especialistas apontam que o País se manterá nesta situação por um longo período.
Da mesma forma, será divulgado, pelo Banco Central, também no início do dia, o balanço da saúde financeira do setor público (federal, estadual, municipal e empresas públicas) do 1o. semestre do ano. As previsões são as piores possíveis, pois apontam para um valor que corresponderá ao pior índice desde 2001.
A conferir o resultado da "luta" !
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