Para diminuir o índice de reprovação, especialmente alto entre alunos cotistas, a Escola Politécnica da UFRJ tornará a disciplina de Cálculo mais fácil. É o que se ler na nota divulgada pela Fisenge - Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros, cuja integra está copiada no final desta matéria. Já ouvi conversas similares de "cumpanheiros" no âmbito do próprio CREA.
Eis mais um exemplo do ciclo de mediocridade produzido pela esquerda: ao invés de reforçar a educação básica, se cria cotas para alunos que não estão aptos a cursar engenharia.
Ora, para se gerar riqueza, é preciso ser competitivo, especialmente em engenharia, e tecnologia em geral. Ao destruir a educação, sob o subterfúgio de "lutar contra o racismo", toda a sociedade é prejudicada, incluindo aí as minorias. É uma corrida para o fundo do poço que destrói capacidade de geração de riqueza de uma nação.
Além do mais, a postura reforça o racismo, ao tratar pessoas de forma diferente pela cor da sua pele, ou por outras características socioeconômicas. É preciso trabalhar para dar condições iguais a todos, e não gerar igualdade de forma artificial.
Obviamente, não há interesse do governo de extrema-esquerda promover essa mudança, pois professores universitários e seus alunos manipulados formam o cerne da militância ideológica que se expande na sociedade através das escolas de todos os níveis educacionais e nos ambientes de trabalho pelas organizações e sindicatos profissionais.
Como se verá na nota a seguir, tal anúncio foi feito durante a aula inaugural do Curso de Cálculo André Rebouças. Essa denominação é uma usurpação inadequada de um dos mais relevantes nomes da engenharia nacional para o medíocre projeto. Ao contrário do que foi dito e programado, deveria ter sido apresentada a biografia do André (um negro) para demonstrar como se aprende e se pratica a engenharia. Curiosos sobre a sua biografia, podem começar a conhecê-la um pouco clicando neste link.
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Escola Politécnica da UFRJ vai mexer no curso de Cálculo para reduzir taxas de reprovação
A diretora da instituição, Cláudia Morgado, reconheceu que 70% de reprovação não é normal. Ela participou da aula inaugural do Curso de Cálculo André Rebouças, criado por estudantes para apoiar alunos cotistas e combater o racismo institucional.
A diretora da Escola Politécnica da UFRJ, Cláudia Morgado, anunciou aos mais de cem estudantes presentes à aula inaugural do Curso André Rebouças, no Centro de Tecnologia, nesta terça-feira (11), que vai promover mudanças urgentes na disciplina de cálculo. Ela reconhece a anormalidade nas altas taxas de reprovação no curso, que também influem diretamente na maior evasão de alunos negros, configurando uma forma de racismo institucional.
“Não pode ser normal reprovar 70% da turma; e pior, sistematicamente”, admitiu a professora. “Não é um fenômeno que acontece pontualmente em um semestre. E esse alto índice de reprovação chegou a níveis insuportáveis.”
O Curso André Rebouças é um projeto de apoio pedagógico para alunos cotistas de Engenharia, organizado por estudantes da UFRJ, em parceria com o Sindicato dos Engenheiros do Estado do Rio de Janeiro (Senge RJ), o Clube de Engenharia e a Mútua – Caixa de Assistência dos Profissionais do CREA-RJ. Está no seu segundo ano de realização.
Uma pesquisa recente da Pró-Reitoria de Graduação da UFRJ mostrou que, nos cursos de Engenharia da universidade, a taxa de sucesso na formação dos alunos negros é de aproximadamente 42%, enquanto a dos alunos brancos é de quase 90%.
A deputada estadual Renata Souza (Psol-RJ), integrante da mesa do evento, apontou a questão racial. “A disparidade nos índices de sucesso e retenção dos estudantes negros mostra o racismo institucional que impera não apenas nas universidades, mas em diversas instituições no nosso país”, afirmou a parlamentar. Também participaram da abertura do curso a deputada Elika Takimoto (PT-RJ) e Olímpio Alves dos Santos, presidente do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro (Senge RJ).
Os organizadores do curso André Rebouças consideram a decisão da direção da Escola Politécnica, de alterar o conteúdo da disciplina, uma vitória histórica para os estudantes de Engenharia que há décadas reivindicam mudanças no ensino para reduzir as reprovações e aumentar a permanência dos estudantes negros e de baixa renda.
Fonte: Senge-RJ
Foto: Carolina Gaia (@gaiagambiarra)
Na minha opinião, acredito que devemos julgar pela competência e nunca pela cor da pele. Até porque este Curso requer muita responsabilidade por parte de quem for assinar o Cálculo de uma construção Civil. Todo cuidade é pouco.
ResponderExcluirLogo mais teremos facilitação em medicina.
ResponderExcluirAbsurdo "facilitar". São vidas que estão em jogo.
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