Benito Mussolini foi capturado em 27 de abril de 1945 por partisans (resistentes italianos) enquanto tentava fugir para a Suíça com sua amante Clara Petacci, disfarçado como soldado alemão. No dia seguinte, 28 de abril de 1945, Mussolini e Clara foram executados por fuzilamento perto da vila de Dongo, no norte da Itália.
Após a execução, os corpos deles foram levados para Milão e pendurados de cabeça para baixo em uma praça pública (Piazzale Loreto), como forma de humilhação e vingança popular. Essa imagem se tornou icônica e muitas vezes leva à confusão sobre o método da morte — mas o que matou Mussolini foi o fuzilamento, não o enforcamento.

Vinte anos antes, em 28 de fevereiro de 1925, Mussolini havia escrito:
"Apenas na silenciosa coordenação e todas as forças, sob as ordens de um só homem, está o segredo perene de todas as vitórias ... Melhor as legiões do que os colégios [eleitorais]!".
Dois dias depois, na Alemanha, seu admirador e parceiro Adolf Hitler teve destino similar. Desde 1920, Hitler que anteriormente projetava golpes de Estado nas cervejarias de Munique, e havia ajudado a criar o Partido Nacional Socialista, agia, declaradamente, sob inspiração do modelo fascista. Em 1930 o foco do partido mudou para antissemita e antimarxistas.
"Se fosse dado à Alemanha um Mussolini alemão ... o povo se ajoelharia para adorá-lo mais do que jamais com o próprio Mussolini." - Adolf Hitler, em entrevista ao Daily Mail, no dia 2 de outubro de 1923.

Nenhum comentário:
Postar um comentário