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28 outubro 2015

GERENTE TABAJARA

O governo divulgou que, ao contrário do superávit primário de R$ 66,3 bilhões anunciado no inicio do ano, terá um déficit de R$ 52 bilhões.

Isso sem incluir as pedaladas, um rombo de R$ 40 bilhões, e uma expectativa de arrecadação de R$ 10 bilhões em concessões que não deverá se confirmar (leilão de usinas hidrelétricas foi adiado).

Portanto, estamos falando, aproximadamente, de um buraco nas contas públicas da ordem de R$ 100 bilhões até o final do ano.

É com esse discurso que o governo está tentando convencer prefeitos, governadores e parlamentares a aprovarem uma nova CPMF, da ordem 0,40%, para, de forma automática, meter a mão no bolso da população.

Entretanto, se observa, dia a dia, que se na poltrona do Planalto estivesse sentada uma gerente competente, bastaria que ela buscasse recuperar 1/5 dos impostos sonegados no País, segundo dados da PGFN, sonegação esta, praticada pelos grandes contribuintes, especialmente pelas grandes empresas. Outra boa fonte para esse valor está surgindo no desenrolar da Operação Zelotes / CPI do Carf.

Uma outra opção, seria baixar os juros, a taxa selic, que, no valor atual, obrigará o governo a desembolsar cerca de R$ 500 bilhões para o pagamento dos juros da dívida pública.

Há mais opções nessa direção, mas a GERENTE TABAJARA continua com sua obsessão de trazer a CPMF de volta, segundo as reuniões e acordos que estão em curso nos gabinetes da Esplanada dos Ministérios, em Brasília.

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