Decorridos apenas oito meses do novo governo do PT, uma pesquisa publicada na última sexta-feira, (15/09/2023), expôs a ampliação da distância entre um Brasil imaginário pensado por Lula e o Brasil real fotografado pelo DataFolha.
"O medo venceu a esperança (55% a 44%). A tristeza está vencendo a felicidade (61% a 36%)!!! E a INSEGURANÇA está sufocando a segurança (71% a 29%)!!!!! (DataFolha). Lula 3 vive num Brasil imaginário, num mundo imaginário e o Brasil real grita: SOCORRO!!!", escreveu Ciro Nogueira, senador e presidente do partido Progressistas (PP), ilustrando o que disse com os gráficos abaixo, produzidos a partir dos dados da pesquisa DataFolha.
O medo venceu a esperança: 55 % a 44%
A tristeza está vencendo a felicidade: 61% a 36%
A insegurança está sufocando a segurança: 71% a 29%
A Câmara dos Deputados caminhando na contramão
Contudo, segundo matéria produzida pela Folha de São Paulo, o distanciamento de Lula da realidade brasileira passará, também, a ser seguido pela Câmara dos Deputados, tendo como base para essa afirmação a declaração de seu presidente, o deputado Arthur Lira, afirmando que, após ganharem ministérios, tanto o partido Progressistas quanto o Republicanos darão apoio ao governo na Câmara.
"Estamos tratando de base de apoio. Não estamos tratando de outros tipos de projetos [políticos], por enquanto. Não quer dizer que [isso] não possa avançar, mas por enquanto nós estamos falando de apoio político no Congresso", afirmou Lira.
Ainda segundo a Folha, o presidente da Câmara fez questão de dizer que fazer parte da base não garante que todos os filiados irão votar sempre com o Executivo. "Não [é possível], porque nenhum partido dá todos os votos. Mas acredito em uma base tranquila", afirmou. Com a nova configuração, Lira calcula que agora o governo tem entre 340 e 350 votos, que é suficiente para aprovação de Propostas de Emenda à Constituição (PEC).
Mais uma vez, os políticos agem como se a conquista do mandato fosse um salvo conduto para atuar em causa própria. E, a partir desse momento, não há limites para a corrupção. É um "tchau otários" para os eleitores.
É esse o grau de disfuncionalidade de nosso sistema político e do domínio de ferro das oligarquias que se fazem presentes desde a Primeira República. Mudam os nomes, mas não mudam nem a lógica, nem a prática.
É com pesar que noto sempre o mesmo costume dos políticos após as eleições. Virar as costas aos eleitores.
ResponderExcluirO interesse após as eleições é de mais cargos e mais poder para controlar mais orçamento.
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