
Lula e a imprensa estatizada tentaram apresentar um telefonema amistoso como vitória diplomática. Porém, não tardará a descobrir (se é que já não descobriram) que Lula não foi convidado para uma conversa - e sim convocado para um interrogatório.

A ligação entre Lula e Trump, anunciada em tom de “cordialidade” e “respeito mútuo” nesta segunda-feira, 6 de outubro, rendeu boas manchetes em Brasília - mas o que se desenha nos bastidores é outra história: um reposicionamento direto e duro na relação entre os Estados Unidos e o regime petista. Trump não designou um economista como interlocutor, mas o czar da política externa americana, Marco Rubio - um gesto que, em diplomacia, é visto como advertência.
Escolher o secretário de Estado, e não os titulares do Tesouro (Scott Bessent) ou do Comércio (Howard Lutnick), é uma jogada calculada. O problema dos EUA com o Brasil não é mais a tarifa - é o regime. Para Washington, as tarifas são a isca e as concessões políticas, o verdadeiro objetivo.
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