As revelações de conversas entre caciques do PMDB, trazidas à
público, escancararam as vísceras do partido que está no poder há mais de 30 anos. Alguns de seus membros até um pouco mais, pois
também lá estiveram durante o período militar.
Elas, as vísceras, passaram a cheirar mal desde a redemocratização do País,
em 1985, quando o partido fez a opção por uma ponte para nunca deixar o poder.
Jamais
o partido poderá se eximir de um legado rico em acrobacias econômicas,
negociatas e corrupção, incluindo-se aí os acertos, em 2002, para eleição do
ex-presidente Lula e sua participação nos governos do PT.
No
momento atual, praticamente todas as suas lideranças e mais acentuadamente
aquelas que estão ocupando (ou ocuparam) postos e cargos no sistema político de
governo, são citadas, investigadas e algumas já até denunciadas.
Mesmo
assim a ganância não se arrefeceu, chegaram ao cargo máximo do poder e alguns
já pronunciam que o País está vivendo uma ditadura da justiça. É muita cara de
pau e desprezo pela população.
Essa turma jamais esperou que a ditadura da corrupção (ou a ponte
para nunca deixar o poder) vigente no País estivesse com os seus dias contados.
No meio do caminho, para destruí-la, há um iceberg, gigante e
incontornável, chamado Lava Jato.
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