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23 outubro 2024

O que a socióloga continua fazendo no governo Lula?



O título do artigo exemplifica a incompetência de uma componente da equipe do atual governo que nunca seria convidada para o exercido de suas respectivas funções em qualquer outro lugar do mundo.

E todo o mundo sabe que o Brasil enfrenta um número de casos de dengue que bate recordes não vistos em mais de uma década e uma crise humanitária entre os indígenas yanomami, problemas que se somam a outros acumulados pelo Ministério da Saúde, sob o comando da socióloga Nísia Trindade desde janeiro de 2023, apesar de ter um dos maiores orçamentos do Poder Executivo.

De denúncias de má gestão de dinheiro público quando ainda à frente da Fundação Oswaldo Cruz à crise epidêmica da dengue em 2024, passando pela decisão de colocar o Brasil como único país do mundo a obrigar crianças a tomar a vacina contra Covid, a gestão de Nísia Trindade tem sido turbulenta, culminando com uma crítica do ex-presidiário Lula em uma reunião de ministros que a levou aos prantos.

O escândalo dos infectados com o vírus HIV

‘Pior escândalo da história do Ministério da Saúde’, disse o perito médico Francisco Cardoso, sobre infecção por HIV em transplantes, em entrevista a Oeste. Francisco Cardoso disse que o governo federal não pode culpar o Estado do Rio de Janeiro pela transmissão do vírus.

“Se a regulação é nacional, a responsabilidade é do governo”, ressaltou o infectologista, ao explicar que o Sistema Nacional de Transplantes é federal. O Ministério da Saúde atribui a culpa do escândalo ao Estado do Rio de Janeiro.

Em 11 de outubro, a BandNews FM divulgou uma denúncia de um caso que o governo federal escondeu durante um mês. Seis pacientes transplantados foram infectados com o vírus HIV no laboratório Patologia Clínica Doutor Samele (PCS Saleme), em Nova Iguaçu (RJ). 

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, soube do problema desde o começo. No entanto, não tomou nenhuma medida de urgência. Durante esse tempo de omissão, o laboratório continuou a realizar exames.

Dengue

O Brasil registrou 5.661 mortes por dengue no ano até esta 3ª feira (22.out.2024). São Paulo, Minas Gerais, Paraná e o DF lideram ranking. Contágios pela doença já somam 6.546.063 casos prováveis, segundo o Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde. 

Em agosto, 2024 já havia se tornado o pior ano da série histórica para mortes pela dengue, com 5.008 ocorrências. Em 2023, o recorde de mortes pela dengue foi de 1.179, bastante semelhante à quantidade registrada em 2022, quando 1.053 mortes foram registradas.














SUS fica sem estoques de vacinas

Depois de o governo Luiz Inácio Lula da Silva reduzir a entrega de vacinas contra covid-19 e descartar milhões de doses por causa do vencimento do prazo de validade dos imunizantes, pelo menos 17 Estados relatam que seus estoques estão zerados ou com poucas doses. As informações foram divulgadas nesta quarta-feira, 23, pela Folha de S.Paulo.

O problema se agravou pela perda de 4 milhões de doses que estavam programadas para compor o estoque de 2024. Segundo o jornal, o Rio Grande do Sul não recebe esse modelo de vacina desde junho. Santa Catarina, Minas Gerais e Ceará afirmaram que receberam em julho pela última vez. Também faltam imunizantes nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Amazonas, Tocantins, Espírito Santo, Roraima, Pernambuco, Distrito Federal, Goiás e Maranhão. Todos os municípios do Paraná e de Mato Grosso do Sul estão sem nenhum estoque. Já a Paraíba afirmou que recebeu imunizantes em setembro, mas que a validade dos itens era até 18 de outubro.

No final de março deste ano, o jornalista Eli Vieira, da Gazeta do Povo, resumiu o que aconteceu sob os auspícios da ministra em um ano e três meses de ministério. Confira.

A dança erótica

“Foi totalmente equivocada e fora de contexto”, viu-se obrigada a declarar Nísia Trindade em outubro de 2023, após a repercussão negativa de uma dança erótica (conhecida como “batcu”) no 1º Encontro de Mobilização de Promoção da Saúde. Um vídeo mostrava uma mulher se apresentando com uma coreografia sugestiva, de conotação sexual. O grupo responsável pela apresentação foi remunerado em R$ 2 mil pelo Ministério da Saúde. Andrey Lemos, à frente do Departamento de Prevenção e Promoção da Saúde, responsável direto por permitir a apresentação, terminou demitido. No evento, Lemos fez um apelo espiritual ao orixá da comunicação, após uma bênção de uma mãe de santo, tipo de manifestação religiosa que, quando vem de cristãos, a esquerda com frequência interpreta como violação da laicidade do Estado.

Suspeita de favorecimento para município em que seu filho é secretário

A oposição ao governo Lula levantou suspeitas a respeito de um aporte de R$ 55 milhões do Ministério da Saúde, em dezembro passado, para a cidade de Cabo Frio, onde o filho de Trindade é secretário da Cultura. Semanas depois de a verba chegar, Márcio Lima Sampaio foi nomeado para o cargo pela prefeitura, com salário de mais de R$ 9 mil. A prefeita Magdala Furtado, contudo, é do PL, partido de Bolsonaro. Nísia defendeu o mérito do filho: “além de músico reconhecido, é graduado em ciências sociais e políticas culturais”, declarou ao Estadão. O caso está sendo investigado pelo Tribunal de Contas da União.

Problemas da Fiocruz reemergem para assombrar a ministra

No dia da posse de Nísia Trindade, 2 de janeiro de 2023, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) comemorou que ela era “a primeira mulher a assumir o comando do Ministério da Saúde” e “também a primeira mulher a presidir a Fiocruz”.

Como informou a Gazeta do Povo na época, a Fiocruz sob a gestão de Trindade pisou bem além do que as evidências científicas permitiam durante a pandemia de Covid-19, defendendo lockdowns, “passaportes” vacinais que ignoravam a imunidade natural, uso generalizado de máscaras (até quando já estava claro que não funcionavam, em novembro de 2022) e vacinas de mRNA em grupos demográficos nos quais seu benefício era incerto. O ministério respondeu à Gazeta do Povo que a nova gestão tinha “como diretriz a ciência”, ignorando as fontes científicas que contrariavam as decisões da gestão.

Há também uma denúncia de que, quando na Fiocruz, a ministra foi responsável por R$ 11 milhões em supostos danos ao erário em um estudo sobre uso de drogas ilícitas. O Tribunal de Contas da União (TCU) emitiu um parecer em dezembro de 2023, assinado pelo auditor Sérgio Sanchez, que indicava que Nísia não comprovou regularidade na aplicação de recursos repassados do Ministério da Justiça para a Fiocruz. Outro relatório do TCU diz que a Fiocruz vendeu para o Ministério da Saúde testes de Covid-19 superfaturados quase oito vezes na comparação com o mercado. O prejuízo teria chegado a R$ 400 milhões. Os casos ainda tramitam no tribunal.

A crise humanitária dos yanomami persiste

Em maio de 2023, em entrevista à revista Veja, a ministra disse que a situação da etnia indígena yanomami “se agravou por causa de uma política de descaso” do governo anterior, “com o Estado abrindo mão do poder de regulação econômica e social sobre atividades de caráter predatório”. Ela determinou para o caso um “estado de emergência sanitária” e inaugurou um Centro de Referência em Saúde Indígena em Surucucu, Roraima, além de esforços para fornecimento de água potável.

Contudo, no primeiro ano do governo Lula mais indígenas yanomami morreram do que no último ano da gestão de Jair Bolsonaro. Foram 363 óbitos, um aumento de 5,8% na comparação com 2022. A explicação do Ministério da Saúde é que as mortes eram subnotificadas antes. Entre as causas das mortes estão malária e desnutrição. Aproveitando a situação, a oposição denunciou Lula ao Tribunal Penal Internacional pela continuidade e agravamento da tragédia.

Desastre de imagem na nota técnica pró-aborto

Dois dias após a posse, a Gazeta do Povo alertou que Nísia Trindade é pró-aborto. Ela tocou no tema em seu primeiro discurso. Um incidente mais de um ano depois veio para confirmar a seriedade desse alerta e uma possível falta de separação entre essa crença pessoal, em conflito com a legislação brasileira sobre o direito à vida, e sua atuação à frente do Ministério da Saúde.

Em fevereiro de 2024, uma nota técnica do ministério autorizou o aborto em caso de estupro em qualquer etapa da gestação, desfazendo uma política do governo anterior que estabelecia um limite de fase gestacional de 21 semanas e seis dias. A nota alegava, contra evidências recentes discutidas na literatura científica, que “até o nascimento (...) o feto muito provavelmente não é capaz de sentir dor”.

O ministério alegou que Nísia Trindade não estava sabendo da nota. A ministra revogou a decisão em menos de 24 horas. Essa trapalhada incomodou especialmente ao presidente Lula, que a citou na reunião ministerial, por danos à imagem do governo. Seguiram-se demissões no ministério que podem ter assegurado a continuidade da ministra no cargo.

Dengue desgovernada

Este ano, apenas em três meses, os casos de dengue no Brasil ultrapassaram dois milhões. É a maior marca na série histórica desde 2012, batendo o recorte de 1,7 milhão de 2015. A epidemia assusta até líderes internacionais que planejam viagens ao Brasil, como é o caso do presidente francês Emmanuel Macron, segundo o Estadão. No início de março, cinco estados e o Distrito Federal já haviam declarado emergência — agora são 11.

A oposição cobra do ministério mais vacinas contra a dengue e acusa atraso na compra das doses. Em fevereiro, a ministra disse que 521 municípios foram selecionados pelo ministério para receber a vacina por critérios como taxa de incidência da doença e o número de habitantes. As doses são da vacina Qdenga, da farmacêutica japonesa Takeda. Nísia Trindade disse que não pode “vender a ilusão” de que a vacina mudará o alastramento da doença. “A vacina não deve ser vista como um instrumento mágico, porque precisa de duas doses, intervalo de três meses”, declarou, completando que “a oferta do laboratório é restrita”.

Falta remédio para lepra

A Organização Mundial da Saúde doa para o Brasil medicamentos como a clofazimina para hanseníase, antigamente conhecida como lepra. A Folha de S. Paulo revelou que essas drogas estão em falta. O Ministério da Saúde culpa a crise do tráfego marítimo na região do Oriente Médio, mas admite que o estoque de 2023 já não era suficiente. Há distúrbio no fornecimento desde o início da pandemia de Covid-19. A pasta acaba recorrendo a medicamentos de segunda linha, de eficácia menos estabelecida.

A situação chegou ao ponto de a Sociedade Brasileira de Hansenologia fazer denúncia ao Ministério Público do Rio de Janeiro. Os infectados são menos de 20 mil pessoas anualmente, o que coloca o Brasil como segundo maior afetado, após a Índia. Há uma tendência de crescimento de cerca de 5% ao ano. O ministério disse em nota que promoverá audiências públicas para a possibilidade de produzir o medicamento adequado no país.

Insistência na obrigatoriedade da vacina da Covid para crianças, isolando o Brasil do mundo

No fim de outubro de 2023, anunciou-se que o Ministério da Saúde incluiria no Programa Nacional de Imunizações, que tem 50 anos de idade e ajudou o Brasil a se livrar da varíola e diminuir casos de outras doenças fatais para crianças como a poliomielite, a vacina contra Covid-19. Isso significa que, agora, o Brasil é o único país do mundo que obriga crianças a tomar o imunizante.

Não há evidências suficientes de que esta vacina seja necessária para crianças saudáveis — na verdade, um estudo em pré-publicação da Administração de Alimentos e Drogas (FDA) americana indica um possível sinal de segurança relacionado a convulsões na exata faixa etária contemplada. Em resposta, o Conselho Federal de Medicina chamou seus membros para votar em uma consulta a respeito, e o Senado realizou uma audiência pública com especialistas internacionais. Ainda não há indicação de que Nísia Trindade pretenda recuar dessa decisão, apesar de sua posição menos entusiástica para com a vacina da dengue.



12 julho 2024

Meia colher de sopa de azeite diariamente pode proteger a saúde do cérebro

 

Nos EUA, anualmente, são consumidos 340 milhões de litros de azeite

Foram divulgados os resultados de um estudo recente que investigou a relação entre dieta e morte relacionada com demência. Publicado no Journal of the American Medical Association, os pesquisadores analisaram as dietas e os resultados de saúde de mais de 92.000 adultos nos EUA.

As descobertas sugerem que, independentemente da predisposição genética e da qualidade geral da dieta, aqueles que incluíram pelo menos 1,42 colheres de chá de azeite por dia reduziram o risco de morte relacionada à demência em 28% em comparação com os participantes que relataram nunca ou raramente incluíram o óleo de azeite em sua dieta. Trocar a margarina por azeite também também é benéfico.

O estudo também revelou que o óleo de abacate pode oferecer benefícios comparáveis, pois tem perfil de gordura semelhante ao azeite extra-virgem.

Da mesma forma, o óleo de dendê também demonstrou benefícios significativos para a saúde, com o estudo destacando os seus fortes efeitos antioxidantes. 

21 abril 2024

The Real Anthony Fauci

 Pharma-funded mainstream media has convinced millions of Americans that Dr. Anthony Fauci is a hero. Hands down, he is anything but. 


As director of the National Institute of Allergy and Infectious Diseases (NIAID), Dr. Anthony Fauci dispenses $6.1 billion in annual taxpayer-provided funding for rigged scientific research, allowing him to dictate the subject, content, and outcome of scientific health research across the globe--truly a dark agenda. Fauci uses the financial clout at his disposal in a back handed manner to wield extraordinary influence over hospitals, universities, journals, and thousands of influential doctors and scientists--whose careers and institutions he has the power to ruin, advance, or reward in an authoritarian manner. 

During more than a year of painstaking and meticulous research on his laptop and through interviews, Robert F. Kennedy Jr. unearthed a shocking story that obliterates media spin on Dr. Fauci . . . and that will alarm every American--Democrat or Republican--who cares about democracy, our Constitution, and the future of our children's health. 

The Real Anthony Fauci reveals how "America's Doctor" launched his career during the early AIDS crisis by partnering with pharmaceutical companies to sabotage safe and effective off-patent therapeutic treatments for AIDS. Fauci orchestrated fraudulent do nothing studies, and then pressured US Food and Drug Administration (FDA) regulators into approving a deadly chemotherapy treatment he had good reason to know was worthless against AIDS. Fauci did the unthinkable and repeatedly violated federal laws to allow his Pharma partners to use impoverished and dark-skinned children as lab rats in beyond order, deadly experiments with toxic AIDS and cancer chemotherapies. 

In early 2000, Fauci shook hands with Bill Gates in the library of Gates' $147 million Seattle mansion, cementing a partnership that would aim to control an increasingly profitable $60 billion global vaccine enterprise with unlimited growth potential. Through funding leverage and carefully cultivated personal relationships with heads of state and leading media and social media institutions, the Pharma-Fauci-Gates alliance exercises dominion over global health policy and our beautiful country. 

This is not just another political book. The Real Anthony Fauci details how Fauci, Gates, and their cohorts use their control of media outlets - both conservative and liberal leaning, scientific journals, key government and quasi-governmental agencies, global intelligence agencies, and influential scientists and physicians to flood the public with fearful propaganda about COVID-19 virulence and pathogenesis, and to muzzle debate and ruthlessly censor dissent.

13 abril 2024

Como construir hábitos saudáveis

        Em artigo recente, se afirmou que os meios de comunicação e a tecnologia são elementos omnipresentes na nossa vida quotidiana e a sua utilização pode oferecer muitos benefícios e recompensas. Ao seu final foi citada a opinião  da professora Gloria Mark que sugeriu trocar o que ela chamou de “pontos de interrupção”, locais em seu fluxo de trabalho onde será “fácil retomá-lo sem ter que fazer trabalho redundante”. [ ... ] "você precisará praticar a monotarefa, ou fazer uma coisa de cada vez, para retreinar gradualmente seu foco e aumentar sua tolerância".

        Cientistas comportamentais que estudam a formação de hábitos dizem que muitos de nós tentamos criar hábitos saudáveis ​​da maneira errada. Tomamos decisões ousadas para começar a fazer exercícios ou perder peso, por exemplo, sem tomar as medidas necessárias para nos prepararmos para o sucesso.

        O tema tem sido objeto de muita pesquisa há décadas e ganhou mais importância após o uso intensivo das telas digitais. Também proporcionou uma nova oportunidade de trabalho. Hoje há profissionais especialistas no assunto treinando pessoas a gerenciarem de maneira proveitosa a mudança e/ou a incorporação de sues hábitos. Clientela que já atingiu algumas dezenas de milhares de pessoas.

Cientista do comportamento da
Universidade de Stanford,
20 anos de experiência,
treinando pessoalmente mais
de 60.000 pessoas.

        BJ Fogg, pesquisador da Universidade de Stanford e autor do livro “Tiny Habits”, observa que grandes mudanças de comportamento exigem um alto nível de motivação que muitas vezes não pode ser sustentado. Ele sugere começar com pequenos hábitos para tornar o novo hábito o mais fácil possível no seu início. Fazer uma curta caminhada diária, por exemplo, pode ser o início de um hábito de exercício. Ou colocar uma maçã na sacola todos os dias pode levar a melhores hábitos alimentares.

        Em sua própria vida, Fogg relata que queria iniciar o hábito diário de flexões. Revela que começou com apenas duas flexões por dia e, para manter o hábito, vinculou suas flexões a um hábito diário: ir ao banheiro. Ele começou, depois de uma ida ao banheiro, fazendo duas flexões, incorporou o hábito de fazê-las e atingiu a marca de 40 a 80 flexões por dia.


 

 

        Pesquisadores britânicos estudaram como as pessoas formam hábitos no mundo real, pedindo aos participantes que escolhessem um hábito simples que desejassem adquirir, como beber água no almoço ou dar um passeio antes do jantar. O estudo, publicado no European Journal of Social Psychology , mostrou que o tempo que levou para a tarefa se tornar automática – um hábito – variou de 18 a 254 dias. O tempo médio foi de 66 dias!

Aqui estão algumas dicas, apoiadas em pesquisas, para tornar novos hábitos saudáveis

        A melhor maneira de se criar um novo hábito é vinculá-lo a um hábito existente, dizem os especialistas. Procure padrões no seu dia e pense em como você pode usar hábitos existentes para criar hábitos novos e positivos.

        Os especialistas afirmam que para muitos de nós, nossa rotina matinal é a rotina mais forte, e um ótimo momento para adquirir um novo hábito. Uma xícara de café pela manhã, por exemplo, pode criar uma ótima oportunidade para iniciar uma nova prática, um novo hábito. Ou, enquanto escova os dentes, você pode optar por fazer agachamentos ou ficar em pé para praticar o equilíbrio.

        A lição, segundo os relatos dos especialistas, é que os hábitos levam muito tempo para serem criados, mas eles se formam mais rapidamente quando os praticamos com mais frequência. A recomendação é que se comece com algo razoável que seja realmente fácil de fazer. É mais provável que você mantenha o hábito de praticar exercícios se fizer alguns pequenos exercícios – polichinelos, pose de ioga, uma caminhada rápida – todos os dias, em vez de tentar ir à academia três dias por semana. Depois que o exercício diário se tornar um hábito, você poderá explorar formas de exercício novas e mais intensas.

        Os pesquisadores de hábitos sabem que temos maior probabilidade de formar novos hábitos quando eliminamos os obstáculos que estão em nosso caminho. Arrumar a bolsa de ginástica e deixá-la na porta é um exemplo disso. 

        Wendy Wood, psicóloga pesquisadora da Universidade do Sul da Califórnia, diz que começou a dormir com roupas de corrida para facilitar a saída da cama pela manhã, calçar os tênis de corrida e correr. Escolher um exercício que não exija que você saia de casa – como abdominais ou polichinelos – é outra maneira de criar um hábito fácil de fazer exercícios.

        Wood, autora do livro “Good Habits, Bad Habits: The Science of Making Positive Changes That Stick”, chama as forças que atrapalham os bons hábitos de “atrito”. Num estudo, os investigadores alteraram o tempo das portas dos elevadores, de modo que os trabalhadores tiveram de esperar quase meio minuto para que as portas fechassem. (Normalmente as portas fecham após 10 segundos.) Foi um atraso suficiente para convencer muitas pessoas de que subir as escadas era mais fácil do que esperar pelo elevador. “Isso mostra o quão sensíveis somos aos pequenos atritos em nosso ambiente”. [ ... ] “Apenas desacelerar o elevador fez com que as pessoas subissem as escadas, e elas persistiram mesmo depois que o elevador voltou ao tempo normal”, disse Wood. 

        Wood observa que os profissionais de marketing já são especialistas em reduzir o "atrito", induzindo-nos a gastar mais, por exemplo, ou a pedir mais comida. É por isso que a Amazon tem um botão de “um clique” e as empresas de fast-food facilitam o superdimensionamento. “Somos muito influenciados pela forma como as coisas são organizadas ao nosso redor, de maneiras que os profissionais de marketing entendem e exploram, mas as pessoas não exploram e compreendem em suas próprias vidas”, disse ela.

        As recompensas são uma parte importante da formação de hábitos. Quando escovamos os dentes, a recompensa é imediata – uma boca fresca e mentolada. Mas algumas recompensas – como a perda de peso ou as mudanças físicas decorrentes do exercício – demoram mais para aparecer. É por isso que se recomenda criar algumas recompensas imediatas para ajudá-lo a formar o hábito. Ouvir audiolivros enquanto corre, por exemplo, ou assistir a um programa de culinária favorito na esteira pode ajudar a reforçar o hábito de fazer exercícios. Ou planeje um encontro para exercícios para que a recompensa seja um tempo com um amigo.

29 março 2024

Da dança erótica à dengue fora de controle: a gestão atrapalhada de Nísia Trindade no Ministério da Saúde

O título do artigo exemplifica a incompetência de uma componente da equipe do atual governo que, como já se disse aquinunca seria convidada para o exercido de suas respectivas funções em qualquer outro lugar do mundo.

E todo o mundo sabe que o Brasil enfrenta um número de casos de dengue que bate recordes não vistos em mais de uma década e uma crise humanitária entre os indígenas yanomami, problemas que se somam a outros acumulados pelo Ministério da Saúde, sob o comando da socióloga Nísia Trindade desde janeiro de 2023, apesar de ter um dos maiores orçamentos do Poder Executivo. 


De denúncias de má gestão de dinheiro público quando ainda à frente da Fundação Oswaldo Cruz à crise epidêmica da dengue em 2024, passando pela decisão de colocar o Brasil como único país do mundo a obrigar crianças a tomar a vacina contra Covid, a gestão de Nísia Trindade tem sido turbulenta, culminando com uma crítica do expresidiário Lula em uma reunião de ministros que a levou aos prantos.

Confira abaixo um resumo do que aconteceu sob os auspícios da ministra em um ano e três meses de ministério. A compilação é do jornalista Eli Vieira da Gazeta do Povo.

A dança erótica

“Foi totalmente equivocada e fora de contexto”, viu-se obrigada a declarar Nísia Trindade em outubro de 2023, após a repercussão negativa de uma dança erótica (conhecida como “batcu”) no 1º Encontro de Mobilização de Promoção da Saúde. Um vídeo mostrava uma mulher se apresentando com uma coreografia sugestiva, de conotação sexual. O grupo responsável pela apresentação foi remunerado em R$ 2 mil pelo Ministério da Saúde. Andrey Lemos, à frente do Departamento de Prevenção e Promoção da Saúde, responsável direto por permitir a apresentação, terminou demitido. No evento, Lemos fez um apelo espiritual ao orixá da comunicação, após uma bênção de uma mãe de santo, tipo de manifestação religiosa que, quando vem de cristãos, a esquerda com frequência interpreta como violação da laicidade do Estado.

Suspeita de favorecimento para município em que seu filho é secretário

A oposição ao governo Lula levantou suspeitas a respeito de um aporte de R$ 55 milhões do Ministério da Saúde, em dezembro passado, para a cidade de Cabo Frio, onde o filho de Trindade é secretário da Cultura. Semanas depois de a verba chegar, Márcio Lima Sampaio foi nomeado para o cargo pela prefeitura, com salário de mais de R$ 9 mil. A prefeita Magdala Furtado, contudo, é do PL, partido de Bolsonaro. Nísia defendeu o mérito do filho: “além de músico reconhecido, é graduado em ciências sociais e políticas culturais”, declarou ao Estadão. O caso está sendo investigado pelo Tribunal de Contas da União.

Problemas da Fiocruz reemergem para assombrar a ministra

No dia da posse de Nísia Trindade, 2 de janeiro de 2023, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) comemorou que ela era “a primeira mulher a assumir o comando do Ministério da Saúde” e “também a primeira mulher a presidir a Fiocruz”.

Como informou a Gazeta do Povo na época, a Fiocruz sob a gestão de Trindade pisou bem além do que as evidências científicas permitiam durante a pandemia de Covid-19, defendendo lockdowns, “passaportes” vacinais que ignoravam a imunidade natural, uso generalizado de máscaras (até quando já estava claro que não funcionavam, em novembro de 2022) e vacinas de mRNA em grupos demográficos nos quais seu benefício era incerto. O ministério respondeu à Gazeta do Povo que a nova gestão tinha “como diretriz a ciência”, ignorando as fontes científicas que contrariavam as decisões da gestão.

Há também uma denúncia de que, quando na Fiocruz, a ministra foi responsável por R$ 11 milhões em supostos danos ao erário em um estudo sobre uso de drogas ilícitas. O Tribunal de Contas da União (TCU) emitiu um parecer em dezembro de 2023, assinado pelo auditor Sérgio Sanchez, que indicava que Nísia não comprovou regularidade na aplicação de recursos repassados do Ministério da Justiça para a Fiocruz. Outro relatório do TCU diz que a Fiocruz vendeu para o Ministério da Saúde testes de Covid-19 superfaturados quase oito vezes na comparação com o mercado. O prejuízo teria chegado a R$ 400 milhões. Os casos ainda tramitam no tribunal.

A crise humanitária dos yanomami persiste

Em maio de 2023, em entrevista à revista Veja, a ministra disse que a situação da etnia indígena yanomami “se agravou por causa de uma política de descaso” do governo anterior, “com o Estado abrindo mão do poder de regulação econômica e social sobre atividades de caráter predatório”. Ela determinou para o caso um “estado de emergência sanitária” e inaugurou um Centro de Referência em Saúde Indígena em Surucucu, Roraima, além de esforços para fornecimento de água potável.

Contudo, no primeiro ano do governo Lula mais indígenas yanomami morreram do que no último ano da gestão de Jair Bolsonaro. Foram 363 óbitos, um aumento de 5,8% na comparação com 2022. A explicação do Ministério da Saúde é que as mortes eram subnotificadas antes. Entre as causas das mortes estão malária e desnutrição. Aproveitando a situação, a oposição denunciou Lula ao Tribunal Penal Internacional pela continuidade e agravamento da tragédia.

Desastre de imagem na nota técnica pró-aborto

Dois dias após a posse, a Gazeta do Povo alertou que Nísia Trindade é pró-aborto. Ela tocou no tema em seu primeiro discurso. Um incidente mais de um ano depois veio para confirmar a seriedade desse alerta e uma possível falta de separação entre essa crença pessoal, em conflito com a legislação brasileira sobre o direito à vida, e sua atuação à frente do Ministério da Saúde.

Em fevereiro de 2024, uma nota técnica do ministério autorizou o aborto em caso de estupro em qualquer etapa da gestação, desfazendo uma política do governo anterior que estabelecia um limite de fase gestacional de 21 semanas e seis dias. A nota alegava, contra evidências recentes discutidas na literatura científica, que “até o nascimento (...) o feto muito provavelmente não é capaz de sentir dor”.

O ministério alegou que Nísia Trindade não estava sabendo da nota. A ministra revogou a decisão em menos de 24 horas. Essa trapalhada incomodou especialmente ao presidente Lula, que a citou na reunião ministerial, por danos à imagem do governo. Seguiram-se demissões no ministério que podem ter assegurado a continuidade da ministra no cargo.

Dengue desgovernada

Este ano, apenas em três meses, os casos de dengue no Brasil ultrapassaram dois milhões. É a maior marca na série histórica desde 2012, batendo o recorte de 1,7 milhão de 2015. A epidemia assusta até líderes internacionais que planejam viagens ao Brasil, como é o caso do presidente francês Emmanuel Macron, segundo o Estadão. No início de março, cinco estados e o Distrito Federal já haviam declarado emergência — agora são 11.

A oposição cobra do ministério mais vacinas contra a dengue e acusa atraso na compra das doses. Em fevereiro, a ministra disse que 521 municípios foram selecionados pelo ministério para receber a vacina por critérios como taxa de incidência da doença e o número de habitantes. As doses são da vacina Qdenga, da farmacêutica japonesa Takeda. Nísia Trindade disse que não pode “vender a ilusão” de que a vacina mudará o alastramento da doença. “A vacina não deve ser vista como um instrumento mágico, porque precisa de duas doses, intervalo de três meses”, declarou, completando que “a oferta do laboratório é restrita”.

Falta remédio para lepra

A Organização Mundial da Saúde doa para o Brasil medicamentos como a clofazimina para hanseníase, antigamente conhecida como lepra. A Folha de S. Paulo revelou que essas drogas estão em falta. O Ministério da Saúde culpa a crise do tráfego marítimo na região do Oriente Médio, mas admite que o estoque de 2023 já não era suficiente. Há distúrbio no fornecimento desde o início da pandemia de Covid-19. A pasta acaba recorrendo a medicamentos de segunda linha, de eficácia menos estabelecida.

A situação chegou ao ponto de a Sociedade Brasileira de Hansenologia fazer denúncia ao Ministério Público do Rio de Janeiro. Os infectados são menos de 20 mil pessoas anualmente, o que coloca o Brasil como segundo maior afetado, após a Índia. Há uma tendência de crescimento de cerca de 5% ao ano. O ministério disse em nota que promoverá audiências públicas para a possibilidade de produzir o medicamento adequado no país.

Insistência na obrigatoriedade da vacina da Covid para crianças, isolando o Brasil do mundo

No fim de outubro de 2023, anunciou-se que o Ministério da Saúde incluiria no Programa Nacional de Imunizações, que tem 50 anos de idade e ajudou o Brasil a se livrar da varíola e diminuir casos de outras doenças fatais para crianças como a poliomielite, a vacina contra Covid-19. Isso significa que, agora, o Brasil é o único país do mundo que obriga crianças a tomar o imunizante.

Não há evidências suficientes de que esta vacina seja necessária para crianças saudáveis — na verdade, um estudo em pré-publicação da Administração de Alimentos e Drogas (FDA) americana indica um possível sinal de segurança relacionado a convulsões na exata faixa etária contemplada. Em resposta, o Conselho Federal de Medicina chamou seus membros para votar em uma consulta a respeito, e o Senado realizou uma audiência pública com especialistas internacionais. Ainda não há indicação de que Nísia Trindade pretenda recuar dessa decisão, apesar de sua posição menos entusiástica para com a vacina da dengue.

Segundo a Gazeta do Povo, o Ministério da Saúde ainda não respondeu ao contato da reportagem.


26 fevereiro 2024

URGENTE: A recomendação do médico Dr. Peter McCullough aos senadores brasileiros

Nesta segunda-feira (26/02/2024), aconteceu no Senado Federal uma audiência pública cujo tema central foi a obrigatoriedade da vacina imposta pelo atual governo aos brasileiros, especialmente às crianças, a partir dos seis meses de idade. O Ministério da Saúde, que não enviou representante à audiência, precisa se manifestar de forma clara e objetiva sobre isso. Lembramos que a atual Ministra, como presidente da Fiocruz, defendia o uso da Astrazenica, mesmo quando suspensa em outros países. O direito à informação é sagrado em um Estado Democrático de Direito, mormente quando se trata da saúde das crianças.

O Dr. Peter McCullough foi um dos médicos selecionados para dar testemunho no Senado Americano na defesa do tratamento imediato e no alerta aos riscos da vacina. Também testemunhou em casas legislativas de vários estados americanos, bem como tem constante presença na mídia americana. Aos senadores brasileiros ele fez a seguinte recomendação: 

Senado brasileiro, líderes, que vocês realmente tomem a decisão correta e parem a vacinação de covid para as crianças e para os adultos, retirem todas as vacinas de covid-19 do mercado. Essa é a única forma que o Brasil pode realmente parar com todos os problemas que estão causando para a população.”– Dr. Peter McCullough

A seguir a transcrição de seu pronunciamento durante a Audiência Pública no Senado brasileiro, nesta segunda-feira, 26 de fevereiro: 


“O Brasil, inicialmente, tinha uma taxa maior de mortalidade em crianças antes da vacinação e antes da mutação da Ômicron. Agora, praticamente todas as crianças do Brasil já tiveram covid. Com a segunda infecção, o risco de hospitalização e de morte é essencialmente zero.


Um papel publicado por Chen e colegas no jornal geral de medicina em outubro mostrou que essa taxa é muito baixa depois que já se passou pela variante Ômicron. Para a vacina da covid em crianças, não há um único estudo que mostre que a vacina diminua a transmissão ou o risco de hospitalização por covid.


Essencialmente, as vacinas chegaram muito tardiamente. O que tem acontecido agora é que elas têm criado uma condição de segurança ao desastre, expondo as crianças à proteína spike. A proteína spike na superfície do vírus que é fornecida às crianças por meio da vacina causa problemas cardíacos, problemas cerebrais e aos órgãos vitais do corpo. E o corpo não consegue se livrar dessa proteína. Torna-se uma substância tóxica que se acumula no corpo humano.


E a medida que nós tentamos aqui… Existem quatro categorias principais de doenças relacionadas às vacinas diretamente causadas por essas vacinas: problemas cardiovasculares, cardíacos, miocardite, problemas de arritmia, abnormalidades e infartos – e isso dado a vacinação. A segunda área tem a ver com o lado neurológico. As crianças têm infartos, Guillain-Barré e outros sintomas, como cegueira, perda de audição, entre outros. (Pausa.)


A quarta área é a parte de problemas imunológicos. A vacina tem causado inflamações multissistêmicas, que afetam todos os órgãos do corpo – os olhos, o fígado, os ligamentos, o coração -, e as crianças adquirem desabilidades e precisam de tratamentos médicos. Infelizmente isso tem causado a morte de muitas crianças.


Em resumo, as vacinas da covid-19 não são seguras para o uso humano. O Conselho Internacional de Saúde, ao qual eu também pertenço, que está no mesmo status da OMS, também chamou para poder tirar globalmente todas as vacinas do mercado. Nos Estados Unidos, por exemplo, as associações dos cirurgiões americanos também já pediram para poder retirar todas as vacinas do mercado. Eu já fiz também esse pedido. Como cientista e também um dos físicos e cientistas mais renomados nisso, pediu para ser retirado esse tipo de vacina e parar a vacinação. No Senado e também na Câmara dos Deputados, já foi pedido isso também. Na Austrália e no Parlamento britânico, já foi pedido e também ao redor do mundo.


Nós não podemos permitir crianças ou adultos continuarem recebendo essas vacinas que não são seguras, que estão causando um registro de problemas e que não têm nenhum benefício teorético para as crianças, porque sobre as crianças que já tiveram covid não vão ter nenhum efeito, e vai trazer mais males do que soluções. E mesmo se elas tiverem covid, vão conseguir um tratamento, com um tratamento precoce, que possa ajudar um pouco mais do que a vacina em si. E, justamente, já foi apresentado ao mundo, pela associação de cirurgiões e físicos dos Estados Unidos, que está oferecendo esses estudos também, esse tipo de tratamento.


Então, eu justamente gostaria de falar com o Senado brasileiro, com vocês líderes, que realmente tomem a decisão correta e parem a vacinação de covid para as crianças e para os adultos, tirando todas as vacinas de covid-19 do mercado. Essa é a única forma como o Brasil pode realmente parar todos os problemas que estão causando para a população.

Eu sou o Dr. Peter McCullough, sou cardiologista e também investigador de Dallas, Texas.


Muito obrigado.”


PS.: Dr. Peter McCullough: Professor e chefe de pesquisa em diversas universidades, McCullough é reconhecido internacionalmente como um líder na pesquisa da associação entre doença renal crônica e risco de doenças cardiovasculares, tendo mais de 1000 publicações e mais de 680 citações. 


Fundador da Cardio RenalSociety, membro da American Heart Association, com diversos prêmios e reconhecimento. Editor em diversas revistas científicas, também atuou como membro ou presidente em diversos comitês de segurança de medicamentos.


Desde o início da pandemia da COVID-19, Dr McCullough foi um dos pioneiros na criação de protocolos de tratamento. O seu “Protocolo McCullough” de tratamento ambulatorial assinalava o uso de múltiplos medicamentos e foi publicado na American Jornal of Medicine e Cardiovascular Medicine. É o cientista com maior número de publicações em COVID-19 revisada por pares, tanto na abordagem do tratamento, como dos eventos adversos das vacinas.


Foi um dos médicos selecionados para dar testemunho no Senado Americano na defesa do tratamento imediato e no alerta aos riscos da vacina. Também testemunhou em casas legislativas de vários estados americanos, bem como tem constante presença na mídia americana.


03 janeiro 2023

O PAU QUE DÁ EM CHICO DÁ EM FRANCISCO

Um dos temas mais discutidos durante o governo Bolsonaro foi a pandemia C19. Seus opositores o atacavam cotidianamente e, no Senado, conseguiram implantar uma CPI, que após inúmeras tentativas de incriminar o governo nada conseguiram, especialmente sobre os contratos para compras de vacina. 

Ao seu final - com destaque - o que ficou mesmo foi o desrespeito e o tratamento indigno aos que lá compareceram, especialmente à Dra. Nise Yamaguchi, cuja dedicação à saúde e à ciência é de reconhecimento mundial, o que provocou a divulgação de uma nota de repúdio pelo MPV (Médicos Pela Vida).

Uma outra pessoa que diariamente sofria pancadas foi o então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, a começar pelo fato de não ser médico.

 O PAU QUE DÁ EM CHICO DÁ EM FRANCISCO

Dra. Nísia e o Gen Pazuello, na Fiocruz

Para o novo governo, Lula nomeou a Dra. Nísia Trindade, socióloga e até então presidente da Fiocruz (2017-2022). Sem entrar nos méritos das decisões tomadas pelos presidentes Bolsonaro e Lula e o desempenho de cada um dos ministros, passado e futuro, encontramos dois fatos em comum entre eles: 

    • os dois não são médicos, e

    • ambos foram/são acusados de participarem de processos administrativos suspeitos, durante o período mais crítico de combate a C19.
É o que encontramos registrados nos arquivos públicos da "sagrada" Internet. Confira.


De nossa parte, entendemos que a natureza do título acadêmico de uma graduação não é o principal requisito para o exercício de determinadas funções. Há outros requisitos que os supera. Mas aqui não iremos discorrer sobre isto.

Contudo, tal coincidência entre um antecessor e o seu sucessor, só pode ser mesmo coisas do cosmos, ou do Brasil diriam outros. Ou, quem sabe, só mesmo Carl Sagan, o grande revelador dos segredos do planeta azul, possa explicar essa tal coincidência.


14 janeiro 2022

PASSADOS DOIS ANOS DE PANDEMIA A "TEMPERATURA" NÃO BAIXOU

    Desde o surgimento do vírus chinês em 2019/2020, muito já se escreveu sobre as previsões do fim do mundo, algo que se repete por milênios, desde aqueles profetizados no Apocalipse, até os mais recentes conhecidos como o bug do milênio, ou Y2K em 2000, e o fim do calendário Maia, em 21 de dezembro de 2012, para concluir que também significava o fim do mundo.

    Dentre as previsões conhecidas, muitas delas estiveram vinculadas à grandes epidemias e endemias, como a Peste Negra, causada pela bactéria Yersinia pestis, que matou cerca de 50 milhões de pessoas no século XIV. Outras grandes pandemias levaram a óbito milhões de pessoas: cólera (1816), gripe russa (1889), gripe espanhola (1918), gripe asiática (1957), gripe de Hong Kong (1968), varíola (que no século XX causou a morte de 300 milhões de pessoas) e, mais recentemente, ebola, H1N1, Sars e Mers (síndrome aguda respiratória grave).

    Contudo, nenhuma delas foi tão fortemente utilizada pelos políticos e pelos regimes de poder, em todo o mundo, como a Covid19, que impôs um grande desafio para todo o planeta. A esses componentes, se juntaram novas variáveis do mundo atual: a busca pelo domínio social e os interesses financeiros das bigpharmas e das bigtechs.

    Passados dois anos de pandemia a 'temperatura" não baixou. Ao contrário, diariamente a população está sendo exposta a uma enxurrada de informações de natureza contraditória, que se tornou mais relevante nos dias de hoje devido ao tempo - segundos - gasto pela notícia para percorrer o mundo, passando a ter, sobre nós, um poder que jamais teve sobre os nossos antepassados.

    Por esses meios, veio à público, além dos déficits históricos dos sistemas de saúde em todo o mundo, o enfraquecimento das instâncias de governança globais e regionais, confiança reduzida entre os países, e entre níveis diversos de governo no interior dos países. 

    Nesse contexto, por exemplo, encontram-se em fortes discussões e/ou em disputas: a origem do vírus (se em um laboratório, ou não), a produção, o financiamento e a aquisição de vacinas e o controle social da população com a aplicação de lockdowns, uso de máscaras, passaportes sanitários, ...

Repito aqui o que li nas redes sociais da Dra. Roberta Lacerda, médica infectologista:

"Desde março/20 percebi um movimento muito estranho no modo como essa Pandemia estava sendo “transmitida” em tempo real. Resolvi fechar meus olhos e ouvidos apenas para aquilo que eu via a beira do leito e discutia com vários colegas - das mais diferentes visões - para tirar minhas próprias conclusões. Ao receber as informações internacionais e ver como o conteúdo e a censura e cancelamento eram os mesmos, só mudava o CEP entendi que vivíamos, além da Pademia, um experimento de controle social q gerou essa Ditadura Sanitária ou “Arianismo Pandêmico” dos mandatos vacinais - mais por força de lei que por razões científicas."


    Entrevista, na íntegra,  com o Dr. Roberto Zeballos aqui, com especial atenção sobre os interesses escusos na criação de pânico na população e sua consequências, como o controle de massas populacionais. 

    No próximo sábado, 22 de janeiro, participe do movimento mundial em favor da sua liberdade, contra a ditadura sanitária que, no fundo, é apenas uma célula do totalitarismo, em larga escala, planejado para o mundo.




08 janeiro 2022

TOTALITARISMO SANITÁRIO

Durante a semana o presidente francês, Emmanuel Macron, em uma entrevista publicada na terça-feira (4) pelo jornal Le Parisien Aujourd’hui em France, disse que deseja "irritar até o fim" as pessoas não vacinadas. O tom provocou críticas de toda oposição, da esquerda radical à extrema-direita.

O presidente usou em francês o verbo "emmerder": uma gíria coloquial incomum para um chefe de Estado e que pode ser traduzida como "encher o saco", "incomodar", "irritar", ou "complicar a vida".


A fala do presidente serviu apenas para levar mais pessoas às ruas para protestarem contra o passaporte vacinal. Hoje, em várias cidades do país, vídeo abaixo, os franceses deram o troco para sinalizar que não pretendem abrir mão de sua liberdade.





No Rio, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, repetiu o presidente francês e disse que está "dificultando a vida daqueles que não creem na ciência, não creem na vacina" ao exigir o passaporte da vacinação contra a covid-19 no município. 

"O passaporte da vacina é uma realidade no Rio desde muito tempo. Nós temos muito orgulho de ter o passaporte da vacinação aqui. Eu vou usar uma expressão que o presidente francês usou, que o prefeito de Nova York usou em algum momento: o passaporte de vacinação é libertador. Porque é ele que permite que tenhamos uma certa flexibilidade nas coisas".

PARA QUE SERVE MESMO O PASSAPORTE DE VACINAÇÃO?  

Diversas entidades, autoridades e pessoas comuns têm feito a pergunta acima após constatarem que começamos um novo ano, com mais decisões ilógicas e ditatoriais por parte de alguns governadores, prefeitos, juízes, etc., pois cruzeiros marítimos só com vacinados, com testagem pré-embarque, estão sendo suspensos por contaminação dos tripulantes e passageiros contaminados com o vírus chinês.

Pesquisadores na Antártica, vacinados e sem contato com outras pessoas, também contaminados (talvez pelos pinguins). Aumento de contaminados pelas novas variantes mundo afora com preponderância de vacinados.

Ora, já está muito evidente que vacinados também adoecem e transmitem o vírus.

Qual a lógica em se pensar que uma pessoa não vacinada representa risco para aqueles que se imunizaram? Isso só seria verdadeiro se a imunização fosse ineficiente. Será que é isso?

Uma das respostas a todas essas perguntas está em nota divulgada ontem (7), pelo Clube Militar, parte dela copiada a seguir. Uma outra pode ser encontrada na live que reuniu dois médicos, dois juristas, três deputados federais e um professor da UFPE, dedicada à analisar os riscos de vacinação contra o vírus chinês em crianças através de uma vacina experimental. Aqui https://youtu.be/cLxnSMEM2Tc 

Nota do Clube Miliar (07/01/2022)

...  

Governadores e prefeitos que, por anos, negligenciaram a saúde pública, inclusive durante a pandemia, mantendo o sistema de saúde sucateado, passaram a se empenhar, pessoalmente, por picadas experimentais, até com intenção de comprar direto dos fabricantes, ignorando os possíveis efeitos colaterais por vezes piores do que a própria doença.

Autoridades de saúde, inclusive donos de clínicas de vacinação, participantes de eventos patrocinados por fabricantes das “vacinas”, também defendendo a imposição de se aplicar esses experimentos, contrariando inclusive o que dispõe o Tratado de Nuremberg e o Código de Ética Médica, agora incentivando a aplicação em crianças, assim as expondo a efeitos colaterais (ainda em estudo) que podem ser piores do que a doença!

Será que os recentes “males súbitos”, reportados a atletas no mundo inteiro e a vários outros adolescentes recém-vacinados não merecem uma investigação mais apurada para se ter certeza de suas causas, antes de se partir para doses e mais doses de reforço? Vale lembrar que todas as dosagens divulgadas há um ano pelos fabricantes dos experimentos afirmavam que seriam eficazes e suficientes. Onde está a verdade?

Apesar de todas essas incertezas, algumas autoridades insistem em querer impor um passaporte sanitário cujo único efeito prático é criar discriminação (a exemplo do que fizeram os nazistas) e intimidar as pessoas a se submeterem a esse experimento, ameaçando seus empregos e até direitos pétreos como educação e saúde, sem citar que também é altamente lucrativo para os fabricantes e sabe-se lá para quem mais.

Não bastando duvidar da inteligência da população, mesmo com todas essas dúvidas, e se julgando detentores de direitos sobre nossos filhos e nossa vontade, os aprendizes de ditadores ainda querem chamar a todos que pensam diferente de ignorantes. Só não apresentam uma explicação convincente do mal que um não vacinado pode fazer senão a ele mesmo.

Só nos resta rezar para que essa nova doença, “o mal súbito”, também não se torne uma pandemia.

Por fim, deixemos claro que essas reflexões não procuram desestimular as pessoas a se tratarem, mas tão somente defende a liberdade de todos em receber esse tratamento experimental ou não, baseado em seu livre arbítrio, assim como se faz com portadores de outras doenças, moradores de rua, dependentes químicos, etc.

28 dezembro 2021

O LUCRO EM PRIMEIRO LUGAR. A VIDA, AH, DEIXA PRA LÁ

Farmacêuticas devem faturar US$ 19,5 bilhões com pílulas anticovid

US$ 19,5 bilhões (R$ 111 bilhões) —  esse é o valor que as farmacêuticas Pfizer e Merck devem ganhar com a venda das novas pílulas antivirais contra a covid-19 em 2022. A previsão astronômica é da consultoria de dados de saúde Airfinity, de Londres.

A projeção é que o laboratório americano Pfizer dominará o mercado com vendas de US$ 17 bilhões para sua pílula Paxlovid, a primeira autorizada contra covid-19. A alemã Merck poderá gerar US$ 2,5 bilhões com seu comprimido Molnupiravir.

As estimativas levam em conta a proporção de casos esperados para receber o tratamento antiviral. As vendas antecipadas já atingem 56% da produção da Pfizer e 25% da Merck para 2022.

As novas drogas

A pílula Paxlovid foi autorizada pela Food and Drug Administration (FDA), agência regulatória norte-americana, na semana passada, para tratamento de pessoas com sintomas leves e moderados e em risco crescente de desenvolver doença grave. Está autorizada para pacientes com 12 anos ou mais que são vulneráveis a ficarem gravemente doentes por serem mais velhos ou por terem vulnerabilidades como obesidade ou diabetes, vacinados ou não.

O Molnupiravir, da Merck, foi a segunda pílula anticovid autorizada, também na semana passada, pela FDA. A decisão da agência mostra que essa pílula é apenas modestamente eficaz, mas ajuda adultos vulneráveis sob risco de ficarem gravemente doentes e para quem as opções alternativas de tratamento não são “acessíveis ou clinicamente apropriadas”.

Não há muita novidade a não ser o elevado preço/lucro

Para entender isto ouça o ilustrativo depoimento da Dra. Rute Costa, especialmente quando ela fala que as novas drogas agem de forma similar aquelas que já foram/estão sendo utilizadas desde o início da pandemia, inclusive aqui no Brasil.

Agora segure-se bem na cadeira e preste bem atenção ao preço das novas e das antigas drogas que já não possuem nem mais proteção de patentes, mas cujos nomes não podem mais nem serem pronunciados e/ou escritos, pelo menos aqui no Brasil. Entretanto, para as novas pílulas que gerarão lucros fabulosos não haverá censura, não temos a menor dúvida sobre isto.



O LUCRO EM PRIMEIRO LUGAR. A VIDA, AH, DEIXA PRA LÁ!

22 setembro 2021

COVID-19 - VACINAÇÃO E INFECÇÃO "BREAKTHROUGH" (*)

O Brasil terminou agosto com 194 milhões de doses aplicadas, segundo o vacinabrasil.org e fechou esta terça (21) com cerca de 225 milhões. Só em setembro, portanto, mais de 30 milhões de doses foram aplicadas.

Plataformas de monitoramento independentes, inclusive estrangeiras, colocam o Brasil atrás apenas de Índia e China. Esse desempenho supera todos os 27 países da União Europeia somados.

Para se ter uma ideia, hoje o Brasil tem uma proporção de vacinados com a primeira dose (68,57%) maior do que a dos Estados Unidos (63,11%), segundo dados da plataforma Our World in Data, ligada à Universidade de Oxford.

Infecção 'breakthrough'

Se você ainda tiver covid-19 depois de duas semanas da segunda dose, você sofreu uma infecção "breakthrough" (invasiva), ou seja, quando uma pessoa é infectada mesmo tendo recebido vacina contra uma doença.

Em termos gerais, as infecções breakthrough são semelhantes às infecções comuns de covid-19 em pessoas não-vacinadas — mas existem algumas diferenças.

De acordo com o estudo Covid Symptom Study, os cinco sintomas mais comuns de uma infecção breakthrough são dor de cabeça, coriza, espirros, dor de garganta e perda do olfato. Alguns desses sintomas são os mesmos sentidos por pessoas que não se vacinaram.

Se você não foi vacinado, três dos sintomas mais comuns também são dor de cabeça, dor de garganta e coriza.

No entanto, os outros dois sintomas mais comuns em pessoas não-vacinadas são febre e tosse persistente. Esses dois sintomas "clássicos" da covid-19 se tornam muito menos comuns depois que você recebe as vacinas. Um estudo descobriu que pessoas com infecções breakthrough têm 58% menos probabilidade de ter febre em comparação com pessoas não-vacinadas. Em vez disso, a covid-19 após a vacinação tem sido descrita como sensação de resfriado por muitos.

Pessoas vacinadas também têm menos probabilidade do que pessoas não-vacinadas de serem hospitalizadas caso tenham covid-19. Elas também são propensas a ter menos sintomas durante os estágios iniciais da doença e são menos propensas a desenvolver covid longa.

O motivo para a doença ser mais branda em pessoas vacinadas pode ser porque as vacinas, quando não bloqueiam a infecção, parecem fazer com que as pessoas infectadas tenham menos partículas de vírus em seu corpo. No entanto, isso ainda não foi comprovado.

O que aumenta o risco?

No Reino Unido, pesquisas descobriram que 0,2% da população — ou uma pessoa em cada 500 — sofre uma infecção breakthrough depois de totalmente vacinada. Mas nem todos correm o mesmo risco. Quatro fatores parecem contribuir para seu nível de proteção com a vacina.

1. Tipo de vacina

O primeiro é o tipo específico de vacina que você recebeu e a redução do risco relativo que cada tipo oferece. A redução do risco relativo é uma medida de quanto uma vacina reduz o risco de alguém desenvolver covid-19 em comparação com alguém que não foi vacinado.

Ensaios clínicos descobriram que a vacina Moderna reduz o risco de uma pessoa desenvolver covid-19 sintomático em 94%, enquanto a vacina Pfizer reduz esse risco em 95%. As vacinas Johnson & Johnson e AstraZeneca tiveram pior desempenho, reduzindo esse risco em cerca de 66% e 70%, respectivamente (embora a proteção oferecida pela vacina AstraZeneca parecesse aumentar para 81% se um intervalo maior fosse deixado entre as doses).

2. Tempo desde a vacinação

Mas esses números não dão o quadro completo. Está se tornando cada vez mais evidente que o tempo decorrido desde a vacinação também é importante e é uma das razões pelas quais o debate sobre as imunizações de reforço está crescendo em intensidade.

Pesquisas iniciais, ainda em pré-publicação (ainda não revisadas por outros cientistas), sugerem que a proteção da vacina Pfizer diminui ao longo dos seis meses após a vacinação. Outro artigo pré-publicação de Israel também sugere a mesma coisa. É muito cedo para saber o que acontece com a eficácia da vacina depois de seis meses da segunda dose, mas é provável que ela caia ainda mais.

3. Variantes

Outro fator importante é a variante do vírus que você está enfrentando. As reduções no risco acima foram calculadas testando vacinas contra a forma original do coronavírus.

Mas, ao enfrentar a variante alfa, os dados da Public Health England sugerem que duas doses da vacina Pfizer são ligeiramente menos protetoras, reduzindo o risco de sintomas de covid-19 em 93%. Contra a delta, o nível de proteção cai ainda mais, para 88%. A vacina AstraZeneca também é afetada.

O estudo Covid Symptom Study confirma tudo isso. Seus dados sugerem que em duas a quatro semanas após receber a segunda dose da Pfizer, você tem cerca de 87% menos probabilidade de ter sintomas de covid-19 ao enfrentar a variante delta. Depois de quatro a cinco meses, esse número cai para 77%.

4. Seu sistema imunológico

É importante lembrar que os números acima se referem à redução média do risco em uma população. O seu próprio risco dependerá de seus próprios níveis de imunidade e de outros fatores específicos da pessoa (como o grau de exposição ao vírus, que pode ser determinado pelo tipo de trabalho que você faz).

A aptidão imunológica geralmente diminui com a idade. Condições médicas de longo prazo também podem prejudicar nossa resposta à vacinação. Idosos ou pessoas com sistema imunológico comprometido podem, portanto, ter níveis mais baixos de proteção induzida por vacina contra covid-19 ou podem ver sua proteção diminuir mais rapidamente.

Também vale a pena lembrar que os mais vulneráveis clinicamente receberam vacinas primeiro, possivelmente há mais de oito meses, o que pode aumentar o risco de sofrer uma infecção inicial devido ao declínio da proteção.

Preciso me preocupar?

As vacinas ainda reduzem muito suas chances de contrair covid-19. Elas também protegem em um grau ainda maior contra hospitalização e morte.

No entanto, é preocupante haver mais infecções breakthrough. O temor é que elas possam aumentar se a proteção da vacina, como se suspeita hoje, cair com o tempo.

Portanto, muitos países ao redor do mundo, como o Brasil, estão oferecendo uma terceira dose aos mais vulneráveis e também considerando se os reforços devem ser dados mais amplamente ao restante da população.

Mas mesmo que eles venham a ser usados, isso não deve ser interpretado como "vacinas não funcionam".

E, enquanto isso, é essencial promover a vacinação para todos aqueles que possam ser vacinados mas que ainda não foram, advertem os especialistas.

Ganho individual ou um bem coletivo?

Quando tomamos uma vacina, sempre pensamos em nossa própria saúde: na maioria das vezes, o objetivo é diminuir o risco de pegar determinada doença infecciosa.

Mas precisamos ter em mente que o benefício da vacinação vai muito além de nós mesmos.

Quando nos protegemos, estamos beneficiando por tabela toda a sociedade.

Afinal, o imunizante pode quebrar as cadeias de transmissão de um vírus (quando ele é capaz de prevenir a infecção) ou diminuir o risco de superlotação dos leitos hospitalares (quando ele minimiza as chances de evolução para os quadros mais graves).

Mas há um detalhe importante nessa história. Esses efeitos positivos só costumam ser sentidos quando uma parcela considerável da população está efetivamente imunizada.

"A vacina é, principalmente, um bem coletivo. E esse impacto individual, de proteção contra determinada doença ou suas formas mais graves, cresce à medida que uma maior parte da população é vacinada", explicou a epidemiologista Denise Garrett, vice-presidente do Instituto Sabin de Vacinas, nos Estados Unidos, em entrevista recente à BBC News Brasil.


(*) Texto compilado de diversas fontes disponíveis na Internet.