(Na companhia de Drummond)
AUTOR: anônimo
E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu.
A toga rasgou,
você não é mais juiz,
nem ministério você tem.
E agora?
Você que era gigante,
amado do povo,
admirado pelo mundo.
E agora, José Moro?
Andavas na rua,
era abraçado,
selfies a mil.
Era celebridade,
sujeito ilustre,
um dignitário.
E agora?
A fama acabou,
o dinheiro entrou(?),
mas a honra se foi.
Virou um bordão,
na moral um anão,
agora está só.
O povo lhe amava,
ao vê-lo chorava,
gritava Môôro.
Agora acabou,
você faleceu,
um judas nasceu,
a honra se foi.
E agora, José?
Sem a luz do palco,
sem o brilho de outrora,
o que vai fazer?
A esquerda lhe odeia,
a direita lhe despreza,
pra onde fugir?
Você tinha gloria,
cargo e fama,
mas virou um traíra.
Por quê você fez isso,
tomou alguma,
ou cheirou o que não devia?
Você era herói,
agora nos dói vê-lo contando lorotas,
fazendo fofocas,
perdido pela ambição.
Você tinha tudo,
era sortudo,
o nosso guerreiro.
Mas em plena pandemia,
união se pedia,
e olha o que você fez?
A mosca azul lhe infectou,
ou virou um robô,
pra Globo e pro Dória?
Pobre de você,
Moro José, você acabou.
É coisa pra chorar,
mas somente uma lágrima vou deixar,
sobre seu caixão moral.
Que pena, Moro.
Nós brasileiros vestimos nosso herói,
mas ao acordarmos vimos que o nosso rei estava nu.
E agora, Moro?
Você não traiu Bolsonaro e o Brasil.
Você traiu a si próprio,
você se matou.
Que pena, Moro!
E agora, Moro José?
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