Para Biden, empenhado em neutralizar a influência de Putin e da China na América Latina, o contato com Lula pode ter produzido algum benefício político, por isso tolerou conversar por menos de uma hora com o presidente brasileiro.
Lula se resumiu a falar abobrinhas sobre meio ambiente e a criticar o ex-presidente Jair Bolsonaro. O balanço da viagem, para o lado brasileiro, é inequívoco: puro desperdício de tempo, sem nenhum avanço em qualquer tema relevante para o País.
Ao contrário do que Biden tem feito com diversos parceiros, a Casa Branca não fez uma entrevista coletiva entre os dois líderes. Essa foi uma condição estabelecida. Não há previsão de acordos sendo anunciados e nem a garantia de que uma nota comum seja publicada pelos dois governos.
Lula e Biden não discutiram política, se encontraram para falarem mal de Bolsonaro e Trump, esqueceram do cargo que ocupam e mais pareciam dois fofoqueiros jogando conversa fora em um bar.
Em resumo, a viagem, às custas do dinheiro público, foi mais um vexame: - Menos de 1 h de conversa entre os presidentes; - Sem elaboração de nota conjunta; - Sem coletiva para imprensa; - Sem acordos firmados. Nada de relevante para o Brasil foi discutido.
Janja
Janja acompanhou Lula. Na agenda, as primeiras-damas deveriam se reunir para um chá da tarde na Casa Branca, o que não ocorreu. Janja apenas recebeu um buquê de flores e uma desculpa pela não realização do encontro. Segundo justificou o presidente norte-americano, Jill Biden teve um mal-estar e não pôde manter o compromisso. Janja continuará vendo a Jill Biden apenas por fotografia.
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