Ebrahim Raisi, também conhecido por aqueles lados como o "carniceiro de Teerã". Ganhou esse "carinhoso apelido" em 1988 quando era juiz do Supremo Tribunal do Irã, ao ordenar a execução de milhares de prisioneiros políticos e a prisão ilegal (extrajudicial) de dezenas de milhares de iranianos que protestavam contra a ditadura dos Aiatolás. De acordo com a Anistia Internacional:
"milhares de prisioneiros políticos foram sistematicamente submetidos a desaparecimentos forçados em centros de detenção iranianos em todo o país e executados extrajudicialmente de acordo com uma ordem emitida pelo Líder Supremo do Irã e implementada em todas as prisões do país. Muitos dos mortos durante este período foram submetidos a tortura e outros tratamentos ou penas cruéis, desumanos ou degradantes no processo”.
Aqui está o link para o relatório oficial da Anistia Internacional - Iran: Blood-soaked secrets: Why Iran’s 1988 prison massacres are ongoing crimes against humanity - com esses e outros crimes contra a humanidade cometidos por Ebrahim Raisi.
A IstoÉ, em matéria sob o título "Meus queridos ditadores", (2010), ilustrada pela imagem abaixo, revelou que o governo Lula tinha se desviado do rumo seguido por governos antecessores:
[ ... ] "No poder, Lula já chamou de “amigo e irmão” o general líbio Muammar Kadafi, defendeu o “companheiro” iraniano Mahmoud Ahmadinejad e causou arrepios ao criticar a greve de fome do preso político cubano Orlando Zapata. Na segunda-feira 5, Lula voltou a prestigiar outro ditador. Desta vez foi o presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang, que está no cargo há 31 anos."
Há pouco menos de um ano, Rodrigo Constantino, no artigo "Lula e as ditaduras", publicado na Revista Oeste (136), também abordou o assunto e o ilustrou com a imagem abaixo. Imagem esta que foi censurada pelo TSE durante a campanha eleitoral de 2022.
São fotos, são visitas, aparentam uma ligação com esses grupos nefastos. Lamentável.
ResponderExcluirTem um ditado que fala: diga-me com quem andas...
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