Translate

26 julho 2025

A USP está igual a seu edifício, decadente

 

    Manifestantes de diversas entidades da sociedade civil se reuniram, na manhã desta sexta-feira (25), no salão nobre da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, no centro de São Paulo, para defender a soberania nacional, tendo como pano de fundo a taxação anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que entrará em vigor a partir de 1º de agosto.

    Uma carta-manifesto afirmou: “Nossa soberania não está à venda e não será negociada”. O discurso de “soberania nacional” é pura encenação. Há quase um século, movimentos de esquerda atuam sob forte influência internacional. Primeiro, vieram os comunistas, diretamente subordinados à linha de Moscou; depois, o aparato ONGueiro, que nos governos petistas se infiltrou profundamente em praticamente todos os setores do Estado.

    Nada surpreendeu. A esquerda brasileira sofre da hipocrisia-raiz, uma doença sem cura.




A linha de frente dos anti-imperialistas

    Questionou-se o @grok (IA do X) sobre o perfil dessa linha de frente. Sem nenhuma supresa recebeu-se a modesta resposta copiada a seguir.



    É recomendável se apontar os equívocos do Grok, no caso de Casagrande que não está presente. Possivelmente o trocou por Juca Kfouri, pois ambos são comentaristas esportivos. Igualmente, na linha de frente, não está visível Aloizio Mercadante embora tenha comparecido ao evento.

    Não obstante hoje posem de nacionalistas, militantes de esquerda sempre atuaram sob forte influência soviética ao longo do século XX. Desde a fundação do Partido Comunista Brasileiro, em 1922, passando pela Intentona Comunista de 1935 e pelas diretrizes recebidas de Moscou durante a Guerra Fria, esses grupos seguiam agendas externas travestidas de projetos nacionais.

    A retórica patriótica era apenas fachada. Enquanto pregavam “independência” e “defesa do Brasil”, obedeciam ordens de fora, recebiam financiamento e treinamento ideológico de organismos ligados ao Kremlin. Essa dependência moldou toda uma geração de lideranças de esquerda e estruturou partidos, sindicatos e movimentos sociais em redes alinhadas aos interesses estratégicos da URSS. Esse histórico ajuda a explicar por que, ainda hoje, parte da esquerda brasileira mobiliza discursos nacionalistas apenas quando lhe convém, sem jamais romper de fato com a lógica de subordinação a agendas e financiadores internacionais.

Nenhum comentário:

Postar um comentário