Nesse sentido, hoje, logo cedo, fomos relembrados do caos energético da Dilma. Tomamos o café da manhã com o recebimento da notícia sobre o aumento de luz no Distrito Federal a partir do próximo dia 26. Começaremos o post com o reajuste de tarifas e, para conclui-lo, no último parágrafo são apresentadas as ações equivocadas do governo Dilma. Vamos lá.
Com precisão matemática os reajustes de tarifas de energia elétrica vão se confirmando e desmoronando o discurso proferido pela presidente Dilma Roussef sobre este tema, especialmente quando da edição da Medida Provisório 579, de 11/09/2012, o qual não foi tratado em sua entrevista de ontem no Jornal Nacional.
Desta vez o reajuste se deu sobre as tarifas a serem cobradas pela Companhia Energética de Brasília (CEB). Até dezembro deste ano estão programados reajustes para mais 18 companhias que atendem as demais regiões do País.
Em Brasília, os consumidores de alta tensão, como os industriais, terão alta de 19,9% e os de baixa tensão, 18,38%. Estas taxas de reajuste alcançaram um valor acima de 300% em relação a 2013. No ano passado, o reajuste aprovado pela Aneel para a CEB foi 5,75% para os consumidores residenciais e 6,43% para as indústrias.
Como têm apontado os especialistas do setor, a causa principal da atual crise energética existente no País não é a falta de chuvas, e sim a intervenção desastrada do governo federal, que está gerando perdas e desarticulando o fornecimento dos insumos energéticos. O conjunto de ações equivocadas tomadas pela presidente Dilma na condução da matriz energética brasileira está deixando uma HERANÇA MALDITA de grandes proporções para o próximo governo. Para cada componente dessa matriz, foram enumeradas quatro ações equivocadas:
- No setor ELÉTRICO: renovação antecipada e condicionada das concessões; aportes do tesouro para garantir descontos em constas de luz; estímulo ao consumo elétrico em períodos de geração escassa; e falta de dialogo com agentes e pouca transparência nas ações.
- No setor de PETRÓLEO E GÁS: congelamento dos reajustes de combustíveis da Petrobrás; importação crescente de gasolina cara, revendida barata; esforço extra imposto à estatal para a exploração do pré-sal; e capitalização recorde desviada para o controle financeiro.
- Para o ETANOL: indexação aos preços de gasolina congelados; promessas não cumpridas de financiamento de novas usinas; falta de uma política de preços e estoques de longo prazo; e tributos sobre a gasolina zebrados para compensar reajustes nas bombas.
São, portanto, nós a serem desatados a partir de um futuro próximo, o término das eleições, mas que não serão lembrados, neste momento, pela candidata Dilma Rousseff. Serão, certamente, mencionados pelos candidatos de oposição.
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