Seguindo a tendência dos últimos 5 anos, todos os maiores jornais do país registraram queda na circulação impressa nos primeiros 6 meses de 2021. Somados, a queda foi de 12,2%. Os dados são do IVC (Instituto Verificador de Comunicação) e foram publicados pelo Poder360. Por outro lado, das 9 publicações analisadas 6 tiveram alta na circulação digital, representando, ao final, em circulação total, um crescimento de 0,6%.
A cada dia fica mais nítido que a chamada grande imprensa brasileira está vivendo sua pior crise. As redes e mídias sociais transformaram o cidadão comum em produtor de conteúdo e formador de opinião.
A razão é óbvia: o jornalismo da grande imprensa sempre colocou o seu moralismo e linha editorial de acordo com as circunstâncias, o interesse e a oportunidade.
A grande imprensa, diante da crise, trocou a qualidade da informação ofertada ao público pelo jornalismo engajado e militante. Esqueceu os princípios éticos da profissão e passou a criar versões distorcidas dos fatos, não só por ideologia, mas principalmente por motivos econômicos.
A guerra contra o atual governo é feita por jornalistas ideológicos de viés esquerdista e empresários de mídia ávidos por manter seus negócios lucrativos, com dinheiro público. Os dois lados encontraram um inimigo comum: um governo de direita e que secou as fontes de dinheiro público que irrigava as redações.
O resultado é que a militância fervorosa e o desespero econômico fazem com que a grande imprensa perca credibilidade e relevância. Estão cavando a própria cova. Credibilidade é difícil de ganhar, mas se perde rápido. E uma vez perdida, não se recupera.
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