Resultado parcial indica derrota de Fernández nas eleições legislativas argentinas. Em pronunciamento gravado, presidente pede diálogo
Com 99% dos votos apurados nas eleições legislativas deste domingo, na Argentina, as quais se destinaram a renovar a metade dos parlamentares da Câmara dos Deputados e um terço do Senado, o governo de Alberto Fernández, de centro-esquerda, em aliança com a ex-presidente Cristina Kirchner, sofreu dura derrota da oposição liderada pelo ex-presidente conservador Mauricio Macri.
Até esse momento, a coalizão Juntos pela Mudança, liderada por Macri, aparecia somando 42,63% dos votos, contra 33,17% da coligação de Fernández, e a eleição registrou 71% de comparecimento às urnas, percentual maior que nas primárias de setembro.
Maurício Macri estabeleceu relações de amizade com o presidente Jair Bolsonaro, o que levou o governo esquerdista da Argentina, agora derrotado, a criar embaraços às elações diplomáticas e comerciais entre s dois países.
Derrota histórica
Com isso, a expectativa é que o governo perderá a maioria no Senado e, pela primeira vez, desde 1983, o peronismo terá de fazer alianças para aprovar leis do seu interesse.
Macri considera que “esses próximos dois anos serão difíceis” e, já certo da vitória, garantiu que sua coalizão “atuará com muita responsabilidade, ajudando para que a transição seja a mais ordenada possível”.
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