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24 março 2024

Metástases do tumor autoritário

Em editorial deste domingo (24/03/2024), o Estadão criticou a atuação dos ministros do STF e chamou a atenção para o abuso de autoridade da PF a mando do ministro Alexandre de Moraes.

O Estadão lembra que o Congresso aprovou a Lei de Defesa do Estado Democrático de Direito para "extirpar o risco (de 'ataques a democracia') pela raiz e garantir que todo presidente governará sob leis iguais para todos". O jornal, porém, chama a atenção para o fato de que as instituições, notadamente o STF, não cumpre a lei; isso porque "atropela o devido processo legal", como evidenciado no caso dos presos de 8 de janeiro pelos supostos "ataques à democracia".

O jornal comenta ainda sobre a atuação do STF na Operação Lava Jato, alvo de reveses impostos pelo judiciário. De acordo como editorial, "é o Supremos que parece se atribuir a condição de juízo universal da defesa da democracia". Também foi criticada a condução dos inquéritos "secretos, elásticos para apurar fake news".

No editorial também se encontra em destaque a declaração de Lula sobre os alvos do Judiciário. De acordo com o petista, o suspeito dos ataques a Moraes, no aeroporto de Roma, era um "animal selvagem"; Lula ainda prometeu "extirpar"essa "gente que renasceu no neofascismo".

Por fim, o editorial do Estadão reafirma que o ministro Alexandre de Moraes "forja tipos penais", o que configura flagrante desrespeito ao Estado de Direito.

Em outras matérias de opinião, neste mesmo domingo, duas delas pelo menos, o Estadão também surpreende ao fazer críticas diretas a Lula. Contudo, nunca será tarde demais para quem fez o L, finalmente perceber que Lula e o petismo seriam um desastre para a Nação.


Na área econômica, a notícia de capa do Estadão não deixa de ser também política, porque isso ocorre em decorrência da interferência de Lula e do governo do PT na gestão de empresas listadas em bolsa como a Petrobras, que recentemente teve perdas de mais de 55 bilhões de reais em valor acionário quando Lula passou por cima da gestão do seu próprio indicado para gerir a empresa. Isso é péssimo para o País pois significa menos dinheiro para financiar empresas e empreendimentos econômicos, o que vai gerar perda de empregos e encarecimento do crédito em toda a economia do país. Mercado fraco, país pobre é a regra básica que desconhecem.












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