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24 julho 2024

José Dirceu na China

Ao cumprir agenda na China, José Dirceu visitou Dilma Rousseff e publicou, no Instagram, uma foto ao seu lado, no domingo 21. Disse ainda:

"Foi uma alegria imensa visitar a companheira Dilma durante minha estadia na China. Desde março deste ano ela tem conduzido o Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), o Banco do Brics.

Conversamos muito a respeito do Brasil e de todo o processo de reconstrução social, econômica. A retomada do desenvolvimento do nosso País está em curso.

Obrigado por ter me recebido por aí, @dilmarousseff! Até a próxima."



Nesta segunda-feira, Nelson Sá publicou na Folha de São Paulo a coluna da imagem abaixo e que está também acessível aqui.


Ora, a história de José Dirceu precisa ser exposta ao Brasil como ela é: uma na política como pregador da cartilha comunista desde os seus tempos de estudante e a outra como corrupto como bem o definiu o ex-ministro Joaquim Barbosa durante o julgamento do Mensalão. De mérito só mesmo a sua persistência de atuação em ambas as escolhas que fez e as domina como nenhum outro.

Suporta também essa afirmação o que concluiu o jornalista Otávio Cabral em seu livro "Dirceu, a biografia". 

"Saíra de Passa Quatro na infância sonhando em mudar o mundo. Liderava um movimento de estudantes que pretendia enfrentar o regime militar, mas foi preso. Tentara voltar ao Brasil como líder de uma organização guerrilheira que derrubaria o governo pela armas, mas acabou tendo de voltar à clandestinidade, com seu grupo dizimado. Ajudara a construir um partido de trabalhadores, que chegaria o poder, porém longe de cumprir as promessas de mudar práticas políticas políticas vigentes no país. Sonhara, desde aquela conversa com a mãe, aos 8 anos, em ser presidente da República. Mas o sonho de uma vida acabaria enterrado pelo mensalão. José Dirceu de Oliveira e Silva jamais chegou a lugar nenhum." 


PS.: Documentos mostram que o China Daily pagou a veículos de comunicação brasileiros de modo a promover conteúdo governamental. Na lista, a Empresa Folha da Manhã S.A., dona do título Folha de S.Paulo, arrecadou US$ 405 mil entre 2016 e 2020. Só em janeiro de 2019, a companhia jornalística recebeu US$ 41,4 mil para publicar material chapa-branca. Os recursos também se destinaram à Editora Globo, que faturou US$ 109 mil entre 2017 e 2018. Ao Correio Braziliense foram encaminhadas algumas migalhas, pouco mais de US$ 15 mil em novembro de 2019.

Leia mais sobre isto em "O JOGO DO GIGANTE E OS TENTÁCULOS DO PARTIDO COMUNISTA".

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