É vergonhoso para o Brasil e para o mundo, chegarmos ao estágio em que dezenas de empresários, responsáveis pela geração de cerca de 30 a 40 milhões de empregos no País, que economicamente levam o País nas costas - representam cerca de 45% do PIB, tenham que comparecer e solicitar (ou implorar) a sua Suprema Corte para que não impeçam os seus empreendimentos de continuarem funcionando e gerando empregos em benefício da Nação. O presidente da República, na ocasião, afirmou ao presidente do STF que "devemos nos preocupar com a vida, sim, mas também com empregos. Economia é vida. Sem ela a expectativa de vida vai lá pra baixo e o IDH também".
Do outro lado, no STF, se encontraram com o seu presidente que lá chegou não por mérito (incapaz de passar num concurso público e que nunca deu emprego para ninguém) mas por ser amigo do presidente da República de então, hoje condenado, em segunda instância, a mais de 26 anos de prisão por crimes de corrupção.
O quadro se tornou ainda mais vergonhoso, quando, agora à noite, lemos que ministros do STF, criticaram a visita do presidente da República e dos empresários, classificando-a como "presepada", "molecagem" e "pegadinha".
Em oposição aos que criticaram essa caminhada está o povo brasileiro, que a aplaudiu e que se manifestou, através das redes sociais, todos aqueles que foram ao STF.
Atualizado em 18/05/2020 às 22:16 h
"Pra quem acha absurdo dizer que economia também é vida, deixe de ter renda totalmente por uma semana, seja da fonte que for (papai, estado, herança etc). Em inglês se diz put your money where your mouth is: mostre por suas ações que você acredita no que diz." Arthur Weintraub (@ArthurWeint)
ResponderExcluirA Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou uma pesquisa na qual 40% dos brasileiros tiveram perdas na renda desde o início da pandemia. Segundo Agência Brasil, 23% dos entrevistados perderam totalmente os ganhos e 17% tiveram redução no valor mensal de renda. Ainda de acordo com o estudo, 77% dos trabalhadores têm medo de perder o emprego. Para 48% das pessoas esse temor é grande, para 19% é médio e para 10%, pequeno.
ResponderExcluirTaxa de desemprego nos EUA sobe para 14,7%, a pior desde a era da Depressão. 20,5 milhões de pessoas perderam o emprego em abril. Muitos analistas acreditam que pode levar anos para se recuperar.
ResponderExcluirAs perdas de empregos começaram no setor hoteleiro, que perdeu 7,7 milhões de empregos em abril. O varejo perdeu 2,1 milhões de empregos e a fabricação, 1,3 milhão. Os empregos de colarinho branco e do governo também foram cortados, com as empresas perdendo 2,1 milhões de empregos e os governos estaduais e locais perdendo quase um milhão.
Houve até 1,4 milhão de demissões no setor de saúde no mês passado, já que os pacientes adiaram atendimento odontológico, cirurgias menores e outras coisas além do atendimento de emergência.
Em Brasília, no melhor complexo hoteleiro da cidade, o Golden/Royal Tulip, ambos com seus serviços de hotelaria sem funcionado, 246 empregados já foram demitidos.
ResponderExcluir03/05/2020 - SÃO PAULO Lojistas das principais ruas de comércio da cidade de São Paulo aguardam orientações oficiais sobre protocolos para a reabertura e não sabem como será o processo de retomada das atividades, mas já têm uma certeza: demissões estão em andamento, e muitos negócios não vão reabrir as portas.
ResponderExcluir“O varejo na capital paulista emprega 1 milhão de pessoas. Estamos no meio do incêndio. Só quando os bombeiros apagarem saberemos o tamanho do prejuízo”, afirma Altamiro Carvalho, economista da FecomercioSP.
Segundo ele, o pior momento do varejo nas últimas décadas foi na recessão. “Grosso modo, a cada ponto negativo do PIB [Produto Interno Bruto], temos 1 milhão de desempregados. Assim, podemos esperar no mínimo 5 milhões de demitidos até o fim do ano no país.” (https://www1.folha.uol.com.br/fsp/fac-simile/2020/05/03/)
HAMILTON FERRARI 08.maio.2020 (sexta-feira) - 12h35 Poder360
ResponderExcluirA produção de automóveis caiu 99,3% em abril em comparação ao mesmo mês de 2019, segundo a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores). A queda foi o pior resultado da série histórica, iniciada em 1957. Os dados foram divulgados nesta 6ª feira (8.mai.2020). No último mês, as montadoras suspenderam as atividades com as medidas de isolamento e restrição do fluxo de pessoas, que impactou o comércio. Houve queda de 76% nas vendas em abril na comparação com o mesmo mês do ano passado. As fábricas produziram 1.857 veículos no mês, contra 267.561 de igual período de 2019. No acumulado do ano, a produção atinge 587,7 mil veículos. O resultado representa uma queda de 39,1% em comparação aos 4 primeiros meses do ano passado. ( https://www.poder360.com.br/economia/producao-de-veiculos-no-brasil-cai-99-em-abril-a-maior-queda-da-historia/ )
Fogo de Chão demite 690 e manda a conta para Governadores pagarem
ResponderExcluirFuncionários não sabem o que fazer para receber o saldo da rescisão e alegam terem sido enganados
Alegando ser forçado pelas consequências da pandemia do novo coronavírus, o famoso restaurante de carnes demitiu nada menos que 690 funcionários no mês de abril. Só no ponto de Botafogo, de frente para a baía de Guanabara, dos 82 funcionários, 73 foram demitidos. Situação semelhante ocorreu na filial da Barra da Tijuca. A empresa continua funcionando, trabalhando apenas com ‘delivery’. Além do drama natural causado por demissões, o problema maior é que a empresa se recusa a pagar todas as verbas rescisórias dos empregados, alegando que esta seria uma obrigação do Governo Estadual. O caso se parece com a demissão de 579 empregados da Pizzaria Parmê, que noticiamos ontem aqui. https://diariodorio.com/fogo-de-chao-demite-690-e-manda-a-conta-para-governadores-pagarem/?fbclid=IwAR0vA3W6Hh3-oHoXY004vmALBmctayYGr-JbrLvdEexcuekTqSuGRnyZiUs
Latam Airlines vai dispensar 1,4 mil funcionários devido ao impacto do coronavírus - Demissão equivale a 3% da força de trabalho da companhia. https://twitter.com/EstadaoEconomia/status/1261454048105861120?s=20
ResponderExcluir1,1 milhão de brasileiros deixam a força de trabalho no 1º trimestre
ResponderExcluirAlém dos que perdem o emprego, muitos desistem de procurar vaga durante a pandemia. https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2020/05/11-milhao-de-brasileiros-deixam-a-forca-de-trabalho-no-1o-trimestre.shtml?utm_source=twitter&utm_medium=social&utm_campaign=twfolha