Com um fuso horário de seis horas à frente do brasileiro, a visita do presidente Jair Bolsonaro à Russia encaminha-se para o seu final. Os dados conhecidos, até o momento, traduzem-a como uma viagem de sucesso e de ganhos para as duas nações e seus povos. Entre almoço a sós e reunião de trabalho, Putin recebeu Bolsonaro por mais de 3 horas. As gentilezas visíveis nas imagens entre os dois presidentes, Bolsonaro e Putin, explicitam isto ainda mais.
E, ao exaltar a disposição do governo brasileiro em colaborar com a Rússia em como defesa, petróleo, gás e agricultura, Bolsonaro ouviu Putin afirmar que o Brasil é o principal parceiro russo na América Latina. Do ponto de vista econômico, razão maior dessa viagem, os encontros com empresários - confira aqui - e com o próprio governo - veja aqui - demonstraram que o comércio e a amizade entre os dois países continuarão crescendo, conforme já vinha acontecendo nos últimos três anos, apesar da pandemia Covid19.
Segundo os dados divulgados pelo vice-ministro de Desenvolvimento Econômico da Rússia, Vladímir Ilitchov, "[ ... ], de janeiro a novembro de 2021, o comércio russo-brasileiro aumentou 81% em comparação com o mesmo período do ano anterior e somou 6,4 bilhões de dólares. Paralelamente, as exportações russas cresceram mais de 150%, para 4,4 bilhões de dólares, sobretudo devido ao aumento da oferta de produtos de petróleo, fertilizantes, carvão e metais. As importações do Brasil, por sua vez, cresceram 8%, para 2 bilhões de dólares, principalmente graças ao aumento das compras de carne e subprodutos, aves, soja e café”, disse Ilitchov, citado pela revista Financial One.
Ainda assim, segundo o ministro, o atual nível de comércio russo-brasileiro não corresponde ao potencial das economias dos dois países. Para Ilitchov, é preciso diversificar os suprimentos transfronteiriços e aumentar a participação de produtos de alto valor agregado.
Durante o Conselho de Empresários da Rússia e do Brasil, o presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), Augusto Pestana, confirmou o rápido crescimento do volume de negócios entre os países e enfatizou a importância do desenvolvimento das relações, sobretudo no setor de exportação-importação.
Os economistas acreditam que o crescimento do comércio entre os dois países continuará em 2022. Segundo o jornal Rossiyskaya Gazeta, apenas em janeiro de 2022, a Rússia adquiriu mais carne de porco brasileira do que em todo o ano anterior. De acordo com os dados do centro federal Agroexport do Ministério da Agricultura da Rússia, em janeiro passado, empresas russas importaram 2.700 toneladas de carne suína brasileira, enquanto nos primeiros 11 meses de 2021 esse volume foi de apenas 1.900 toneladas.
Aqui no Brasil, a torcida manifestada pela imprensa dos chineses deu com os burros n'água, em publicações antecipadas e nos comentários sobre as centenas de memes produzidos durante esses dias de viagem. Bolsonaro riu bastante. Veja esta nota de O Globo, por exemplo e, logo em seguida o vídeo com o comentário da jornalista Vera Magalhães.
O Brasil se bem conduzido terá a seus portos e aeroportos navios e aviões cargueiros a transportar nossas comodities que são desejadas pelo mundo todo.
ResponderExcluirO Brasil se mostra a cada dia mais cônscio de seu poder como celeiro do mundo.
ResponderExcluirKkkk esse vídeo é 100sacional.
ResponderExcluirAssisti e repeti.