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22 fevereiro 2024

Preferência antiga por ditadores: os elogios de Lula a Hitler e Fidel em entrevista à Playboy

De tempos em tempos, alguém resgata a histórica (e controversa) entrevista concedida em julho/1979 pelo presidente Lula à revista Playboy. E o motivo é sempre o mesmo: sua admiração confessa por figuras nefastas como Hitler, Che Guevara, Fidel Castro, Mao Tsé-Tung e o Aiatolá Khomeini.

Desta vez, após as declarações de Lula em seu discurso durante a reunião da 37ª Cúpula Ordinária de Chefes de Estado e de Governo da União Africana (UA), em Adis Abeba, na Etiópia, recebeu destaque a análise de Boris Casoy, vídeo abaixo, na qual afirma que "Lula mais uma vez se esconde atrás da sua ignorância."


Obviamente, a entrevista de Lula já poderia ter ficado para trás e se tornado apenas um registro de outros tempos na vida do petista. Mas, 45 anos depois, Lula segue apoiando ditadores, autocratas e outros líderes sanguinários do mundo. É da sua natureza, tal qual responde o escorpião ao sapo quando questionado: “Não vê que vais morrer também... Por que me picaste?” ao que o escorpião responde “Não pude evitar, esta é a minha natureza”.

Essa atração pelo lado errado marcou os seus dois primeiros mandatos na Presidência da República e tem se acentuado no terceiro. Só em 2023, o ex-metalúrgico se encontrou com chefes de Estado de 13 países com regimes questionáveis do ponto de vista da democracia ocidental.

Veja a seguir, trechos da entrevista em que Lula fala desses “ídolos” perversos.

Playboy – Há alguma figura de renome que tenha inspirado você? Alguém de agora ou do passado?

Lula – Há algumas figuras que eu admiro muito, sem contar o nosso Tiradentes e outros que fizeram muito pela independência do Brasil. (…) Um cara que me emociona muito é o Gandhi. (…) Outro que eu admiro muito é o Che Guevara, que se dedicou inteiramente à sua causa. Essa dedicação é que me faz admirar um homem.

A ação e a ideologia?

Não está em jogo a ideologia, o que ele pensava, mas a atitude, a dedicação. Se todo mundo desse um pouco de si como eles, as coisas não andariam como andam no mundo.

Inimigo da democracia e da imprensa livre, o argentino Ernesto Che Guevara (1928-1967) tomou o poder em Cuba, ao lado de Fidel Castro, às custas de uma lista infindável de crimes. Responsável por diversas execuções de adversários, ele também fundou campos de trabalho forçado e chegou a assumir, em uma carta para seu pai, que realmente gostava de matar.

Alguém mais que você admira?

O Mao Tsé-Tung também lutou por aquilo que achava certo, lutou para transformar alguma coisa.

>>> Mao foi o líder da revolução comunista chinesa, chefe de Estado do país por quase três décadas e maior genocida do século vinte. Em 4 anos (1958 e 1962), 45 milhões de pessoas morreram. Veja um resumo de quem foi Mao clicando aqui.

Diga mais…

Por exemplo… O Hitler, mesmo errado, tinha aquilo que eu admiro num homem, o fogo de se propor a fazer alguma coisa e tentar fazer.

Quer dizer que você admira o Adolfo?

Não, não. O que eu admiro é a disposição, a força, a dedicação. É diferente de admirar as ideias dele, a ideologia dele.

>>> Hitler e Lula. O nazismo e o petismo são iguais ? "o contexto alemão dos anos 1930 pode servir de paralelo para a compreensão da ascensão do lulopetismo ao poder no Brasil. Como foi possível? Leia aqui.

E entre os vivos?

O Fidel Castro, que também se dedicou a uma causa e lutou contra tudo.

>>> Lula admira Fidel Castro e toda a sua trajetória em Cuba. O ex-presidiário aprendeu lições do ditador cubano logo cedo, desde os seus tempos de líder sindicalista no ABC paulista. Posteriormente, Lula os renovou dias antes das eleições presidenciais de 1989, quando foi se aconselhar com o ditador cubano. Do regime cubano veja aqui o que disseram Roberto Ampuero e Mario Vargas Llosa.


 

Mais...

Khomeini. Eu não conheço muita coisa sobre o Irã, mas a força que o Khomeini mostrou, a determinação de acabar com aquele regime do Xá foi um negócio sério.

No novo Irã, já foram mortas centenas de pessoas. Isso não abala a sua admiração pelo Khomeini? 

Ninguém pode ter a pretensão de governar sem oposição. E ninguém tem o direito de matar ninguém. (…) É preciso fazer alguma coisa para ganhar mais adeptos, não se preocupar com a minoria descontente, mas se importar com a maioria dos contentes. (...) Acho que o importante é fazer a coisa de forma que não sobre argumento para ninguém ser contra.

>>> Durante seus 11 anos de governo, Khomeini acumulou um amplo histórico de violações dos direitos humanos, que incluíram prisões injustas, execuções, torturas e abuso sexual. Mais de 20 mil iranianos, a maioria jovens, foram mortos nesse período.

A seguir, em 13 páginas, a íntegra da entrevista de Lula à Playboy.



   

 

 

2 comentários:

  1. Excelente resgate. O lules admira a insanidade mental expressa nas obsessões avassaladoras do mal a quem cruzar o seu caminho em contraponto ou impedimento. A loucura dos egos doentes é característica dos amorais que não importam os métodos para chegar ao fim das suas compulsões.

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  2. Chame o seu adversário do que você é. O LULES , chama os outros de Nazista porque ele o é.

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