Em tom de ameaça, José Dirceu retornou as manchetes da mídia vermelha brasileira, com a seguinte frase: "Questão de vida ou morte para o país é tirar o Bolsonaro”. Disse mais:
"Vivemos uma conjuntura agora que nossa principal tarefa é tirar o Bolsonaro da frente, se for isso mesmo de estarmos caminhando para uma tragédia nacional ... O que vai mudar é a mobilização popular, porque temos o problema da pandemia. O papel nosso do PT é ser a vanguarda da luta pelo Fora Bolsonaro, É uma questão de vida ou morte para o país é tirar o Bolsonaro".
Essa sua fala nos traz tranquilidade. Já podemos afirmar que jamais o presidente Jair Bolsonaro deixará o Palácio do Planalto antes do término de seu mandato.
Suporta essa afirmação o que concluiu o jornalista Otávio Cabral em seu livro "Dirceu, a biografia"."Saíra de Passa Quatro na infância sonhando em mudar o mundo. Liderava um movimento de estudantes que pretendia enfrentar o regime militar, mas foi preso. Tentara voltar ao Brasil como líder de uma organização guerrilheira que derrubaria o governo pela armas, mas acabou tendo de voltar à clandestinidade, com seu grupo dizimado. Ajudara a construir um partido de trabalhadores, que chegaria o poder, porém longe de cumprir as promessas de mudar práticas políticas políticas vigentes no país. Sonhara, desde aquela conversa com a mãe, aos 8 anos, em ser presidente da República. Mas o sonho de uma vida acabaria enterrado pelo mensalão. José Dirceu de Oliveira e Silva jamais chegou a lugar nenhum."
Naquela ocasião José Dirceu liderava o movimento estudantil de esquerda e tinha se aquartelado nas dependências do Conjunto Residencial da USP, o Crusp, o qual era também usado, pelo movimento estudantil, como delegacia e como local para o armazenamento de munições, armas e livros considerados subversivos.
Criminosos. Subversivos. Sevícias documentadas e o silêncio sepulcral. Absurdo de uma mídia silenciosa.
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