02/04/2021 - Já são mais de 20 milhões de doses aplicadas. Isso significa duas vezes o que o Chile vacinou, país tão glorificado pela mídia extremista. Ou, também, o que a Itália já vacinou. Considerando somente os idosos, mais da metade da população brasileira já foi vacinada. Até o final de abril, todas as pessoas a partir de 60 anos já terão tido oportunidade de se vacinar.
31/03/2021 - Nesta quarta-feira (31), o país bateu recorde de aplicações de vacinas encostou em 20 milhões de pessoas vacinadas, mantendo sua posição como quinto país no mundo que até o momento já aplicou vacinas contra o corona vírus.
O Plano Nacional de Imunização (PNI) ultrapassou pela primeira vez a marca de um milhão de vacinas aplicadas em 48 horas. O Brasil aplicou 987 mil vacinas primeira dose e 184 mil segundas doses de segunda (22) para terça-feira (23), totalizando 1,17 milhão de vacinas. Desde o início da imunização, já foram aplicadas 17,1 milhões de vacinas das 30 milhões disponibilizadas aos Estados.
24/03/2021 - O Ministério da Saúde atualizou o cronograma da chegada de vacinas contra o vírus chinês para este ano. São quase 565 milhões de vacinas contratadas pelo governo federal.
Após um ano da corrida em busca de uma vacina contra o vírus chinês, neste final de ano (2020), o mundo já conta com as primeiras a cruzarem a linha de chegada e o Brasil já disparou no ranking mundial de vacinação de sua população. Aqui, quase 11 milhões de pessoas já foram vacinadas, segundo o Our World in Data. Adicionalmente, o processo de fabricação das vacinas em território nacional já se iniciou e se encontra a pleno vapor.
18/03/2021 - Os casos confirmados de COVID-19 já ultrapassaram 121,2 milhões em todo o mundo, de acordo com o Johns Hopkins Coronavirus Resource Center. O número de mortes confirmadas é de mais de 2,68 milhões. Mais de 390,3 milhões de doses de vacinação foram administradas globalmente, de acordo com Our World in Data. O Brasil tem melhorado rapidamente sua posição no ranking mundial de vacinação (número total de doses de vacinação administradas por 100 pessoas de sua população total) e já ocupa a 6a. posição. É sempre bom lembrar que países como Israel e Chile que estão em posições superiores, possuem população bem reduzidas quando comparadas as do Brasil, apenas 9 milhões e 19 milhões, respectivamente.
Um estudo publicado no Lancet descobriu que a maioria das pessoas que contraíram COVID-19 estão protegidas de contraí-lo novamente por pelo menos 6 meses - embora pessoas mais velhas sejam mais vulneráveis a reinfecção do que pessoas mais jovens.
Na sexta-feira (12) o Ministério da Saúde afirmou que 424,5 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 serão entregues até o fim de 2021. O anúncio foi feito pelo secretário executivo Élcio Franco, acrescentando que, além desse número, o Brasil ainda estaria negociando outros 168 milhões de doses de outros laboratórios.
Pelo novo cronograma atualizado de vacinação, as vacinas da Pfizer agora devem chegar a partir de abril, e não mais em junho. A previsão é de 13,5 milhões de doses ainda no primeiro semestre e outras 86,5 milhões de doses no segundo semestre, totalizando 100 milhões.
Pequeno histórico
Desde junho/2020 as negociações do governo federal com o objetivo de se ter vacinas no País foram iniciadas. A isto se somam as iniciativas de desenvolvimento da própria vacina brasileira. São 16 candidatas a imunizante contra o vírus chinês em estudos conduzidos por centros de pesquisa de instituições públicas. As imagens abaixo ilustram, mês a mês, as principais ações realizadas neste período. Em áudio e imagens você pode acessá-las clicando neste link .
Em junho de 2020 a Anvisa autoriza a realização do primeiro estudo clínico no Brasil com a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford - Covishield - em parceria com a Fiocruz.
Em julho, a Anvisa autoriza mais testes em São Paulo e o Butantan acompanha as pesquisas com a Sinovac e a Pfizer também inicia estudos por aqui
No mês de agosto, a Fiocruz e a Astrazeneca assinam acordo para a produção de 100 milhões de doses da vacina de Oxford no Brasil.
Ainda em agosto, o presidente da República Jair Bolsonaro assina Medida Provisória (MP) que garante recursos - R$1,9 bi - no orçamento da União para pagar a tecnologia da vacina e investir na produção em BioManguinhos.
Em setembro, o Governo adere ao Consórcio Covax Facilility, ação internacional para acesso e produção de vacinas, com investimentos de mais de R$ 2,5 bilhões.
Com os testes positivos das vacinas no Brasil, o Ministério da Saúde inicia a elaboração de um Plano Nacional para Vacinação.
Em novembro, a Anvisa anuncia normas para acelerar a análise dos pedidos de autorização de vacinas contra a Covid19.
Em dezembro, uma série de ações abrem caminho para a chegada das vacinas à população. A Anvisa define requisitos para uso emergencial das vacinas.
Técnicos viajam para a China para visitarem as fábricas que produzem os insumos para as vacinas de Oxford e da Coronavac.
Enquanto isso, o Ministério da Saúde apresentou planos para vacinação de grupos prioritários que primeiro irão receber a vacina.
E o presidente Bolsonaro assim mais uma Medida Provisória que libera R$ 20 bilhões para o Plano de Vacinação, para pagar os custos da vacinação.
Segundo o Ministério da Saúde, 300 milhões de doses de vacina já foram garantidas para o Brasil.
Em janeiro de 2021, o presidente Jair Bolsonaro assina mais uma MP para compra e aquisição de vacinas contra o Covid19, antes da liberação de uso pela Anvisa.
A MP abriu a possibilidade para fechar a compra de mais 100 milhões de doses da Coronavac e abriu também o início da importação das doses da vacina de Oxford, vindas da Índia.
17 DE JANEIRO DE 2021 - O BRASIL COMEÇOU A VACINAR A SUA POPULAÇÃO CONTRA O VÍRUS CHINÊS.
THAT'S IT !
- Vacina de Oxford/AstraZeneca
- Janeiro: 2 milhões de doses importadas (entregues);
- Fevereiro: 2 milhões de doses importadas (entregues);
- Março: 3,8 milhões de doses produzidas no Brasil;
- Abril: 2 milhões de doses importadas e 30 milhões de doses produzidas no Brasil;
- Maio: 2 milhões de doses importadas e 25 milhões de doses produzidas no Brasil;
- Junho: 2 milhões de doses importadas e 25 milhões de doses produzidas no Brasil;
- Julho: 2 milhões de doses importadas e 16,6 milhões de doses produzidas no Brasil.
- Coronavac
- Janeiro: 8,7 milhões de doses (entregues);
- Fevereiro: 4,2 milhões de doses (entregues);
- Março: 22,7 milhões de doses;
- Abril: 15,7 milhões de doses;
- Maio: 6 milhões de doses;
- Junho: 6 milhões de doses;
- Julho: 13,5 milhões de doses;
- Até setembro: 23 milhões de doses.
- Covax Facility
- Março: 2,9 milhões de doses;
- Até maio: 7 milhões de doses;
- Até dezembro: 42,5 milhões de doses.
- Covaxin
- Março: 8 milhões de doses;
- Abril: 8 milhões de doses;
- Maio: 4 milhões de doses.
Em 10/03, o Brasil subiu mais uma colocação entre os países que mais vacinaram sua população contra o vírus chinês. Passou a ocupar a 4a. posição no ranking mundial de vacinação. O Brasil deve chegar a 40 milhões de vacinas distribuídas até o fim do mês. Entre 22 e 25 milhões de doses vão se somar às mais de 18,6 milhões entregues aos Estados.
Ministério da Saúde - NOTA
ResponderExcluirPublicado em 23/01/2021
O Governo Federal/Ministério da Saúde informa que recebeu, sim, a carta do CEO da Pfizer, assim como reuniu-se várias vezes com os seus representantes. Porém, apesar de todo o poder midiático promovido pelo laboratório, as doses iniciais oferecidas ao Brasil seriam mais uma conquista de marketing, branding e growth para a produtora de vacina, como já vem acontecendo em outros países. Já para o Brasil, causaria frustração em todos os brasileiros, pois teríamos, com poucas doses, que escolher, num país continental com mais de 212 milhões de habitantes, quem seriam os eleitos a receberem a vacina.
Entretanto, não somente a frustração que a empresa Pfizer causaria aos brasileiros, as cláusulas leoninas e abusivas que foram estabelecidas pelo laboratório criam uma barreira de negociação e compra. Como exemplo, citamos cinco trechos das cláusulas do pré-contrato, que já foram amplamente divulgadas pela imprensa:
1) Que o Brasil renuncie à soberania de seus ativos nos exterior em benefício da Pfizer como garantia de pagamento, bem como constitua um fundo garantidor com valores depositados em uma conta no exterior;
2) O afastamento da jurisdição e das leis brasileiras com a instituição de convenção de arbitragem sob a égide das leis de Nova York, nos Estados Unidos;
3) Que o primeiro e segundo lotes de vacinas seja de 500 mil doses e o terceiro de um milhão, totalizando 2 milhões no primeiro trimestre, com possibilidade de atraso na entrega (número considerado insuficiente pelo Brasil);
4) que havendo atraso na entrega, não haja penalização; e
5) Que seja assinado um termo de responsabilidade por eventuais efeitos colaterais da vacina, isentando a Pfizer de qualquer responsabilidade civil por efeitos colaterais graves decorrentes do uso da vacina, indefinidamente.
Texto completo da NOTA aqui: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/nota-1