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25 janeiro 2021

AS VACINAS CONTRA O COVID19 NO BRASIL


02/04/2021 - Já são mais de 20 milhões de doses aplicadas. Isso significa duas vezes o que o Chile vacinou, país tão glorificado pela mídia extremista. Ou, também, o que a Itália já vacinou. Considerando somente os idosos, mais da metade da população brasileira já foi vacinada. Até o final de abril, todas as pessoas a partir de 60 anos já terão tido oportunidade de se vacinar.

31/03/2021 - Nesta quarta-feira (31), o país bateu recorde de aplicações de vacinas encostou em 20 milhões de pessoas vacinadas, mantendo sua posição como quinto 
país no mundo que até o momento já aplicou vacinas contra o corona vírus.

28/03/2021 - O número de doses de vacinas contra o vírus chinês já é maior do que toda população de Portugal, da Bélgica, da Grécia, da Chéquia, da Hungria, da Bolívia, do Paraguai. Duas vezes maior que a população da Áustria, Suíça e Bulgária e três vezes maior do que a da Dinamarca e da Noruega. Nos próximos o Brasil irá vacinar mais de um milhão de pessoas por dia. Na sexta-feira (26), o país bateu recorde de aplicações com 1.041.226 de doses.

O Plano Nacional de Imunização (PNI) ultrapassou pela primeira vez a marca de um milhão de vacinas aplicadas em 48 horas. O Brasil aplicou 987 mil vacinas primeira dose e 184 mil segundas doses de segunda (22) para terça-feira (23), totalizando 1,17 milhão de vacinas. Desde o início da imunização, já foram aplicadas 17,1 milhões de vacinas das 30 milhões disponibilizadas aos Estados.

24/03/2021 - O Ministério da Saúde atualizou o cronograma da chegada de vacinas contra o vírus chinês para este ano. São quase 565 milhões de vacinas contratadas pelo governo federal.

Após um ano da corrida em busca de uma vacina contra o vírus chinês, neste final de ano (2020), o mundo já conta com as primeiras a cruzarem a linha de chegada e o Brasil já disparou no ranking mundial de vacinação de sua população. Aqui, quase 11 milhões de pessoas já foram vacinadas, segundo o Our World in Data. Adicionalmente, o processo de fabricação das vacinas em território nacional já se iniciou e se encontra a pleno vapor.

18/03/2021 - Os casos confirmados de COVID-19 já ultrapassaram 121,2 milhões em todo o mundo, de acordo com o Johns Hopkins Coronavirus Resource Center. O número de mortes confirmadas é de mais de 2,68 milhões. Mais de 390,3 milhões de doses de vacinação foram administradas globalmente, de acordo com Our World in Data. O Brasil tem melhorado rapidamente sua posição no ranking mundial de vacinação (número total de doses de vacinação administradas por 100 pessoas de sua população total) e já ocupa a 6a. posição. É sempre bom lembrar que países como Israel e Chile que estão em posições superiores, possuem população bem reduzidas quando comparadas as do Brasil, apenas 9 milhões e 19 milhões, respectivamente.



Um estudo publicado no Lancet descobriu que a maioria das pessoas que contraíram COVID-19 estão protegidas de contraí-lo novamente por pelo menos 6 meses - embora pessoas mais velhas sejam mais vulneráveis ​​a reinfecção do que pessoas mais jovens.



Na sexta-feira (12) o Ministério da Saúde afirmou que 424,5 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 serão entregues até o fim de 2021. O anúncio foi feito pelo secretário executivo Élcio Franco, acrescentando que, além desse número, o Brasil ainda estaria negociando outros 168 milhões de doses de outros laboratórios.

Pelo novo cronograma atualizado de vacinação, as vacinas da Pfizer agora devem chegar a partir de abril, e não mais em junho. A previsão é de 13,5 milhões de doses ainda no primeiro semestre e outras 86,5 milhões de doses no segundo semestre, totalizando 100 milhões.

Pequeno histórico

Desde junho/2020 as negociações do governo federal com o objetivo de se ter vacinas no País foram iniciadas. A isto se somam as iniciativas de desenvolvimento da própria vacina brasileira. São 16 candidatas a imunizante contra o vírus chinês em estudos conduzidos por centros de pesquisa de instituições públicas. As imagens abaixo ilustram, mês a mês, as principais ações realizadas neste período. Em áudio e imagens você pode acessá-las clicando neste link .



Em junho de 2020 a Anvisa autoriza a realização do primeiro estudo clínico no Brasil com a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford - Covishield  - em parceria com a Fiocruz.







Em julho, a Anvisa autoriza mais testes em São Paulo e o Butantan acompanha as pesquisas com a Sinovac e a Pfizer também inicia estudos por aqui

No mês de agosto, a Fiocruz e a Astrazeneca assinam acordo para a produção de 100 milhões de doses da vacina de Oxford no Brasil.

Ainda em agosto, o presidente da República Jair Bolsonaro assina Medida Provisória (MP) que garante recursos - R$1,9 bi -  no orçamento da União para pagar a tecnologia da vacina e investir na produção em BioManguinhos.





Em setembro, o Governo adere ao Consórcio Covax Facilility, ação internacional para acesso e produção de vacinas, com investimentos de mais de R$ 2,5 bilhões.



 



Com os testes positivos das vacinas no Brasil, o Ministério da Saúde inicia a elaboração de um Plano Nacional para Vacinação.





Em novembro, a Anvisa anuncia normas para acelerar a análise dos pedidos de autorização de vacinas contra a Covid19.





Em dezembro, uma série de ações abrem caminho  para a chegada das vacinas à população. A Anvisa define  requisitos para uso emergencial das vacinas.
Técnicos viajam para a China para visitarem as fábricas que produzem os insumos  para as vacinas de Oxford e da Coronavac.
Enquanto isso, o Ministério da Saúde  apresentou planos para vacinação de grupos prioritários que primeiro irão receber a vacina.



E o presidente Bolsonaro assim mais uma Medida Provisória que libera R$ 20 bilhões para o Plano de Vacinação, para pagar os custos da vacinação.

Segundo o Ministério da Saúde, 300 milhões de doses de vacina já foram garantidas para o Brasil.





Em janeiro de 2021, o presidente Jair Bolsonaro assina mais uma MP para compra e aquisição de vacinas contra o Covid19, antes da liberação de uso pela Anvisa.

A MP abriu a possibilidade para fechar a compra de mais 100 milhões de doses da Coronavac e abriu também o início da importação das doses da vacina de Oxford, vindas da Índia.




17 DE JANEIRO DE 2021 - O BRASIL COMEÇOU A VACINAR A SUA POPULAÇÃO CONTRA O VÍRUS CHINÊS.

THAT'S IT !




04/03/2021 - Governo já garantiu 274,9 milhões de doses de vacinas contra Covid-19. Número inclui vacinas que serão entregues ou produzidas até dezembro deste ano; governo também negocia aquisição de até 178 milhões de doses de outras farmacêuticas. Confira o cronograma de entregas das vacinas que já foram garantidas pelo governo:

  • Vacina de Oxford/AstraZeneca
    • Janeiro: 2 milhões de doses importadas (entregues);
    • Fevereiro: 2 milhões de doses importadas (entregues);
    • Março: 3,8 milhões de doses produzidas no Brasil;
    • Abril: 2 milhões de doses importadas e 30 milhões de doses produzidas no Brasil;
    • Maio: 2 milhões de doses importadas e 25 milhões de doses produzidas no Brasil;
    • Junho: 2 milhões de doses importadas e 25 milhões de doses produzidas no Brasil;
    • Julho: 2 milhões de doses importadas e 16,6 milhões de doses produzidas no Brasil.
  • Coronavac
    • Janeiro: 8,7 milhões de doses (entregues);
    • Fevereiro: 4,2 milhões de doses (entregues);
    • Março: 22,7 milhões de doses;
    • Abril: 15,7 milhões de doses;
    • Maio: 6 milhões de doses;
    • Junho: 6 milhões de doses;
    • Julho: 13,5 milhões de doses;
    • Até setembro: 23 milhões de doses.
  • Covax Facility
    • Março: 2,9 milhões de doses;
    • Até maio: 7 milhões de doses;
    • Até dezembro: 42,5 milhões de doses.
  • Covaxin
    • Março: 8 milhões de doses;
    • Abril: 8 milhões de doses;
    • Maio: 4 milhões de doses.
Em 10/03, o Brasil subiu mais uma colocação entre os países que mais vacinaram sua população contra o vírus chinês. Passou a ocupar a 4a. posição no ranking mundial de vacinação. O Brasil deve chegar a 40 milhões de vacinas distribuídas até o fim do mês. Entre 22 e 25 milhões de doses vão se somar às mais de 18,6 milhões entregues aos Estados.

Um comentário:

  1. Ministério da Saúde - NOTA
    Publicado em 23/01/2021
    O Governo Federal/Ministério da Saúde informa que recebeu, sim, a carta do CEO da Pfizer, assim como reuniu-se várias vezes com os seus representantes. Porém, apesar de todo o poder midiático promovido pelo laboratório, as doses iniciais oferecidas ao Brasil seriam mais uma conquista de marketing, branding e growth para a produtora de vacina, como já vem acontecendo em outros países. Já para o Brasil, causaria frustração em todos os brasileiros, pois teríamos, com poucas doses, que escolher, num país continental com mais de 212 milhões de habitantes, quem seriam os eleitos a receberem a vacina.

    Entretanto, não somente a frustração que a empresa Pfizer causaria aos brasileiros, as cláusulas leoninas e abusivas que foram estabelecidas pelo laboratório criam uma barreira de negociação e compra. Como exemplo, citamos cinco trechos das cláusulas do pré-contrato, que já foram amplamente divulgadas pela imprensa:

    1) Que o Brasil renuncie à soberania de seus ativos nos exterior em benefício da Pfizer como garantia de pagamento, bem como constitua um fundo garantidor com valores depositados em uma conta no exterior;

    2) O afastamento da jurisdição e das leis brasileiras com a instituição de convenção de arbitragem sob a égide das leis de Nova York, nos Estados Unidos;

    3) Que o primeiro e segundo lotes de vacinas seja de 500 mil doses e o terceiro de um milhão, totalizando 2 milhões no primeiro trimestre, com possibilidade de atraso na entrega (número considerado insuficiente pelo Brasil);

    4) que havendo atraso na entrega, não haja penalização; e

    5) Que seja assinado um termo de responsabilidade por eventuais efeitos colaterais da vacina, isentando a Pfizer de qualquer responsabilidade civil por efeitos colaterais graves decorrentes do uso da vacina, indefinidamente.

    Texto completo da NOTA aqui: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/nota-1

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