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30 janeiro 2021

FIBRA ÓPTICA EM TODO PAÍS ATÉ 2025

O presidente Jair Bolsonaro assinou nesta quarta-feira (27) o decreto que estabelece o novo Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU 5) do setor de telecomunicações, válido para o período de 2021 a 2025. A informação foi dada pela Secretaria Geral da Presidência da República e já passa a valer em substituição ao PGMU 4, que vigorou nos últimos cinco anos. 

A grande novidade do novo plano é a obrigação de que concessionárias de telefonia fixa invistam na implantação de redes de fibra óptica, o chamado backhaul, em 1,5 mil municípios brasileiros que ainda não possuem essa estrutura. O backhaul são redes de alta capacidade e velocidade que permitirão a conexão de localidades à rede nacional de telecomunicações, estas chamadas de backbone, por onde trafegam os dados de internet.

De acordo com o governo, se a nova meta for cumprida, a estimativa é de que a cobertura de internet por fibra óptica alcance cerca 5.500 cidades, equivalente a 99% dos municípios brasileiros até 2024. 

Com o novo plano, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) precisa agora, em um prazo de três meses, elaborar a lista das cidades que deverão ser contempladas na meta.

"O plano diz que a rede de fibra deverá ter capacidade mínima de 10 gigabits por segundo (Gbps) do início ao fim do trecho usado no município. O cronograma previsto na meta de ampliar a cobertura de fibra ótica está com as seguintes datas: 

- 10% das cidades até 31 de dezembro de 2021; 

- 25% das cidades até 31 de dezembro de 2022; 

- 45% das cidades até 31 de dezembro de 2023; 

- 100% das cidades até 31 de dezembro de 2024. 

A Secretaria Geral da Presidência informou ainda que o decreto determina que 1.105 locais ainda sem acesso à banda larga móvel 4G sejam priorizados para receber esse sinal nos compromissos do edital do 5G, previsto para ser lançado no final do semestre. 

No PGMU anterior, a previsão era de que ao menos 10% desse 1.105 municípios passassem a contar com a rede 4G, mas a meta não foi cumprida e deu lugar à nova meta de estender fibra ótica a novas localidades.

RECORDANDO

A promessa de banda larga em todo o País é muito antiga. A escutei ao vivo, presencialmente. Ela surgiu no primeiro governo do Lula e nunca foi cumprida. Com a Dilma Rousseff, em seus dois mandatos, não foi diferente. Mas sempre esteve em seus pronunciamentos oportunistas como, por exemplo, este aqui: "melhorar e ampliar o acesso da população ao serviço de banda larga para uso da internet" dito na campanha de sua reeleição. Recorde-o aqui

Quando Dilma Rousseff saiu do governo em 2016, ou seja, 13 anos após a promessa do Lula, o País se encontrava na 76a. posição no ranking global de velocidade de internet móvel, segundo o serviço Speedtest, com base em dados de julho de 2017. Na América do Sul, estavam em posições melhores que o Brasil, o Equador, o Uruguai, o Peru e o Chile. Foi mais uma herança maldita deixada pelos governos do PT, além do estoque infernal de miséria e pobreza

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