Após a pandemia provocada pelo vírus chinês, o vírus de Wuhan, o mundo tem observado o que poucos, até então, vinham percebendo: o risco de dependência de um regime ditatorial como o de Pequim, vigente há mais de 70 anos.
Hoje não é mais segredo para ninguém que a China representa a maior ameaça ao mundo livre ocidental, passando a adotar uma política internacional agressiva desde que Xi Jinping assumiu o poder. Neste sentido, a China possui despachantes trabalhando em diversos países do mundo, sejam eles de origem chinesa, ou não. No Brasil está clara a presença dos dois tipos. Alguns deles, bem conhecidos, com grande sede de poder, ocupam cargos públicos. A Covid-19 os expôs ainda mais.
As opções mais antigas dessa ameaça reportam iniciativas de natureza mais política através dos admiradores daquele regime. Dos idos de 1922, a criação do PCB, ao mais recente, a fundação do "Foro de São Paulo", "O Maior inimigo do Brasil". Felizmente, nós brasileiros tivemos sorte. Em todos os momentos em que estivemos correndo esse perigo, sempre nos salvamos na undécima hora. Em outubro de 2018 não foi diferente.
Nos tempos atuais, sem desprezar as iniciativas passadas, a China atua pragmaticamente pela denominada avenida econômica. Trabalhou bastante neste sentido. Saiu de um PIB menor que o do Brasil no início da década de 90 para ser, hoje, a segunda economia do mundo.
Entretanto, essa é uma avenida bastante complexa, cujos interesses econômicos suplantam os políticos. Não é à toa que diversos países têm retirado suas unidades empresariais daqueles país além de optarem, em diversos setores, por tecnologias nacionais como é o caso da 5G no setor de comunicações. Neste bloco já estão as grandes economias mundiais: EUA, Reino Unido e Japão.
E como deve jogar o Brasil nessa partida?
Ora, apesar da China - no momento- ser o nosso maior parceiro comercial, isto não pode ser usado para optarmos por qualquer tipo de subserviência e os riscos que ela representa. Praticar o jogo comercial é desejável, mas há muito mais em jogo nesse campeonato.
É preciso ter sempre em mente que nossa liberdade e nossa democracia não estão à venda. Ah, é também necessário se ter muito cuidado com os nossos (nacionais) despachantes chineses. A semana que se encerrou nos forneceu uma amostra disto.
Recordando
Na época dos governos petistas diversos artigos foram publicados na extrema imprensa alertando sobre as relações comerciais entre o Brasil e a China. Na passagem de governo Lula-Dilma, em 2011, a entrevista "Brasil tem de se reinventar para tratar com a China" e o editorial "Atenção com a China - Brasil precisa exigir mais reciprocidade dos chineses, que não cumprem promessas e impõem restrições aos investidores estrangeiros".Atualmente essa mesma imprensa está condenando o presidente Jair Bolsonaro por estar dando ouvidos aos brasileiros que leram suas entrevistas e editoriais em tempos passados não muito distantes e, democraticamente, elegeram o Presidente.
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