A primeira expõe a longa margem de usuários que seguem o presidente Bolsonaro vis-à- vis o ex-condenado Lula.
É notório o conhecimento de que as redes sociais se tornaram o canal de comunicação preferido da população no mundo atual, por sê-las de fácil acesso, de mão dupla e, notadamente, por poderem expressar diretamente, sem rodeios, o que cada pessoa pensa. Antes delas, o usuários viviam subjugados aos meios de comunicação tradicionais que não mais expressam os fatos, mas apenas a opinião do articulista/editor declarando suas opções pessoais/editoriais, contrariando, na maioria das vezes, a realidade.
Quanto o tema descamba para a política, para o poder, hum, aí é que o bicho pega. O fato e a realidade somem dos meios de comunicação tradicionais e todas as forças, sem limites, são dirigidas para combater o inimigo político. É o que tem acontecido no Brasil desde as eleições de 2018.
Após a vitória de Bolsonaro em 2018, a eleição não acabou. Ele e o seu governo passaram, diariamente, a serem atacados, ultrapassando, inclusive, os limites previstos na Constituição Federal. Para isso, claro, seus opositores foram se utilizar do outro poder, o STF, montado, nas últimas décadas, com o mesmo DNA.
A média de manifestações hostis ao presidente e ao seu governo é de uma a cada sete dias. É um oportuno registro para a história de nosso País. Vão desde medidas exóticas quando o ministro Marco Aurélio Mello exigiu que o Executivo resolvesse em três anos os problemas do sistema carcerário acumulados ao longo de cinco séculos, até o kafkaniano inquérito das fake news concebido por Alexandre de Moraes. Confira aqui.
Portanto, durante todo esse período vimos/ouvimos e/ou presenciamos, os ataques à democracia através de disparos diários à liberdade de expressão dos brasileiros, culminando, neste fim de semana, com o bloqueio da rede social Telegram, explicitando, dessa forma, mais uma vez, o desprezo pela democracia e juntando o Brasil ao grupo de países sob o comando de ditadores. Confira na imagem ao lado.
O que se ler - nas redes sociais - é que a triste decisão de Alexandre de Moraes se baseou em afirmação de uma policial federal de que “notoriamente” o Telegram não “colabora com autoridades”. Não “colaborou” com ditaduras, faltou dizer.
Ouça agora, o jornalista Augusto Nunes enquadrar os crimes praticados pelo Alexandre de Moraes. Aqui no youtube https://youtu.be/sKD2mXdytVU
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