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12 junho 2023

Globalismo não é globalização e suas repercussões no Brasil

Globalização trata de relações comerciais entre as nações e sempre existiu. Globalismo é um conjunto de iniciativas e fenômenos que visam criar um ambiente de governança global, que tende a se sobrepor às soberanias nacionais e aos direitos naturais dos indivíduos, e de uma maneira geral à livre determinação dos povos ou seja, o buraco é mais embaixo. 

Globalismo é o modelo preferido pelos tiranos que desejam ter sob seu  comando uma sociedade  subserviente. Nela, cidadãos rebeldes e independentes devem ser processados, desempregados e falecerem de fome ou morrerem nos guetos e nas prisões. 

Em pleno século XX a humanidade conviveu com três regimes adeptos a essa opção, implantados por lideranças que quiseram impô-los ao resto do mundo: o comunismo, o nazismo e o fascismo. Os dois últimos foram derrotados durante a II Guerra Mundial, mas o primeiro sobreviveu e não desistiu de seus objetivos: uma troupe rica e poderosa que governa e o restante da população vivendo em condições miseráveis, totalmente dependente do ditador de plantão.

Historicamente a idéia de governo mundial sempre existiu na cabeça de imperadores e de tiranos, mas a impossibilidade tecnológica e as limitações de recursos e da logística mantinham a idéia no mundo da imaginação.

Esse cenário foi se alterando em favor do globalismo e a partir do século XVIII, diversas organizações foram criadas, com destaques para a Maçonaria em 1717 e a Illuminati (Ordem dos iluminados da Baviera) em 1776. 

No século XIX surgiram a Sociedade dos Justos, posteriormente denominada Liga dos Comunistas, a Fabian Society, a Burschenshenschaft Paulista - Bucha ... Esta teve forte influência na derrubada do Imperador D. Pedro II e na criação da república no Brasil.

No século seguinte (XX), começaram a surgir as fundações. Foram criadas, inicialmente, para "aliviar" a imagem do "Barão-Ladrão", atribuída aos magnatas do aço, do petróleo, das ferrovias e do sistema financeiro. Entre elas as que foram criadas por Andrew Carnegie (1905) e J. D. Rockefeller (1913). 

Também em 1913 foi criado o FED (Federal Reserve) que não é federal e não é uma reserva, mas funciona como uma espécie de banco central americano, de caráter privado, mas com aparente autoridade estatal, controlado por alguns poucos banqueiros. Ainda no segmento financeiro, em 1930 surge o BIS - Banco de Compensações Internacionais, o banco dos bancos centrais.

Também aderentes ao globalismo, ainda no início do século XX, foram criados think thanks, dentre eles o Chatam House, na Inglaterra e o Council on Foreign Relations (CFR), este mais uma iniciativa da família Rockefeller. Após o final da I Guerra Mundial, em 1919, foi instalada, em Paris, a Liga das Nações que precedeu a ONU.

Na sequência, após uma pausa provocada pela Grande Depressão e pela II Guerra Mundial, o surgimento de novas organizações se expandiu: ONU (1945), FMI, Banco Mundial e BIRD (1945), Tribunal Internacional de Justiça de Haia (1945), UNESCO e UNICEF (1946), OEA (1948), OTAN (1949), Clube de Bilderberg (1954), Clube de Roma (1968), WEF (1971), Comissão Trilateral (1973), Diálogo Interamericano (1982) e Foro de São Paulo (1990). E tantas outras organizações muito influentes continuam surgindo, como a Open Society (1993) e a Fundação Bill e Melinda Gates (2000), ... 

Todas elas, de uma forma ou de outra, estão relacionadas a idéia e ao desejo de se estabelecer um ambiente de governança global que, por sua vez, será o substrato para a construção de uma nova civilização, já denominada de Nova Ordem Mundial, cujo conceito mais amplo, envolve o globalismo e dá sustentação as iniciativas de incentivar e de promover modificações profundas na essência da sociedade.

Repercussões no Brasil

Os continentes americanos - e o Brasil em particular - sempre estiveram na mira das lideranças do globalismo. Com esse propósito especifico, a organização "Dialogo Interamericano" (iniciativa dos Rockefeller), tinha como um de seus objetivos incentivar a criação de um bloco latino-americano.

Foi por isso, nesse contexto, que a "Dialogo Interamericano" passou a financiar o Foro de São Paulo, criado por Lula e Fidel Castro, através do que ficou conhecido como Pacto de Princeton. Relembrando: a cor do globalismo, desde o seu início, foi mais vermelha do que se imagina e financiou os três regimes totalitários: comunismo, nazismo e fascismo.

O Pacto de Princeton foi um combinado de uma falsa oposição e da aplicação dos métodos de doutrinação de Gramsci, feito por Lula e FHC, ocorrido em janeiro de 1993 na cidade de Princeton, EUA. No Pacto, Lula representando o Foro de São Paulo que fomenta o socialismo comunista na América Latina e FHC representando a Diálogo Interamericano ligada ao Partido Democrata americano com pele socialista-fabiano.

No Pacto, os dois comunistas - Lula e FHC- demonstraram para a grande imprensa que eram adversários, adotando os ideais da política das tesouras, de Lênin, como única solução para implantar o socialismo-comunismo no Brasil. Forjaram uma falsa oposição para culminar com o grande projeto de instalação do socialismo em toda a América Latina. Desta forma, qualquer um dos dois que fosse eleito pelo voto democrático, estava comprometido com os ditames socialistas em toda a extensão da América Latina, objeto do Foro de São Paulo.

Além de forjar uma falsa oposição, o Pacto tinha como objetivo (do globalismo): a participação de revolucionários comunistas de 1964 nas eleições, bem como o controle populacional através do estímulo de uniões homossexuais, legalização do aborto, enfraquecimento da Igreja Católica para se prevenir de reações contrárias aos projetos estabelecidos, e também o enfraquecimento das Forças Armadas.

No ano de 1995, FHC ganhou a eleição presidencial no Brasil e começou a por em prática os métodos de desconstrução dos valores estabelecidos na sociedade brasileira e a fomentar o crescimento socialista no País.

Em 2003 foi a vez de Lula ganhar a eleição presidencial, ficando até final de 2010 no poder, período esse onde aparelhou todas as instituições, investiu bilhões em nações socialistas e forjou pesado na implantação das disciplinas que compõem o marxismo cultural, colocando classes contra classes e pulverizando a discórdia entre pobre e rico, negro e branco, sulista e nortista, homossexual e heterossexual, filho e pai, sociedade civil e polícia. Apoiou a ideologia de gênero, incentivou a corrente feminista, buscou meios para legalizar o aborto, incentivou à promiscuidade e a impunidade, desarmou a população contra resposta do referendo de 2005, sucateou as Forças Armadas, investiu em ONGs trapaceiras que defendem os ideais do globalismo-comunismo e nos artistas consagrados através da Lei Rouanet para se aproveitar do público seguidor dos mesmos no sentido que eles ajudassem falar bem do sistema. 

Enfim, nos mais de vinte anos que os esquerdistas estiveram na condução de governos para mudar a cor de nossa bandeira para o vermelho, as universidades públicas foram as que mais se esmeraram em entregar títulos, incluindo o de Doctor Honoris Causa, bem como todos os tipos de bolsas e incentivos para quem fosse convincente aos ideais marxistas e gramsciano no sentido de fomentar, cada vez mais a luta de classes, tendo no MST e em tantos outros organismos a bandeira de luta para destruir o capitalismo e implantar o decadente sistema socialista no Brasil.

Brasil 2023

Em 2023 Lula retornou ao Palácio do Planalto e com ele sua troupe viciada nos costumes comunistas, incluindo o globalismo. Lula já abriu mão da Amazônia brasileira ... e o Brasil vai ter de escolher entre o dinheiro e a dignidade, senão corre o risco de perder os dois ... https://bit.ly/3oVnZ90.

Neste momento, as redes sociais começaram a divulgar que delegações de 23 países confirmaram participação na reunião do Foro de São Paulo que irá ocorrer em Brasília entre os dias 29/06 e 02/07/2023.

Tal reunião, suponho, servirá para atualizar os planos do Foro, cujos teores para os períodos 2019-2020, 2021-2022 e 2022-2023, foram revelados pelo jornalista espanhol, Luis María Ansón, e publicados no jornal El Mundo, disponível neste link.

Mais informações sobre o Foro de São Paulo estão também disponíveis neste ótimo documentário lançado em Madrid. Um filme para denunciar a aliança entre as narcoditaduras latino-americanas e o partido espanhol Podemos, por meio do chamado Grupo de Puebla, herdeiro do Foro de São Paulo.

Um comentário:

  1. PARABÉNS 👏👏👏 RESUMIU COM MÉTODO E CLAREZA ESSA TRAMA DIABÓLICA DOS COMUNISTAS X SOCIALISTAS ATEUS .

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