A imprensa da Alemanha chamou Lula de parceiro “problemático”, por sua posição obscura na guerra da Ucrânia e sua hesitação ambígua sobre o ataque terrorista do Hamas.
Durante esta semana Lula aconselhou os países da OPEP a pararem de explorar combustíveis fósseis, e o Presidente da França para que pare de subsidiar os agricultores franceses.
Mais um vexame internacional para o Brasil, provocado pelo seu desastrado pigmeu diplomata.
O próximo conselho de nosso pigmeu diplomático será aconselhar o Papa a parar de rezar missa, embora já me disseram (em off) que este conselho já foi dado. 😂
Bom, a própria mídia, do exterior, é claro, deu limitado destaque ao pigmeu brasileiro enquanto parte da nossa festejou a sua participação na COP28.
O pigmeu teve pouco destaque em veículos jornalísticos internacionais dos Estados Unidos, da Europa e da América Latina.
O pigmeu brasileiro foi citado em veículos como The Guardian, The Economist e El País. Há menções com alguma simpatia pela antiga proposta brasileira de países ricos pagarem por hectare de terra preservada em florestas tropicais. Mas esse discurso foi sobrestado pela repercussão negativa da decisão do pigmeu sobre a adesão do Brasil à Opep+, grupo ampliado de nações produtoras de combustíveis fósseis em geral, justamente algo antagônico ao que estava sendo discutido na COP28.
Veja a seguir um curto resumo de algumas matérias publicadas no exterior:
O jornal The Guardian (Reino Unido), quase sempre simpático ao pigmeu, publicou um texto crítico sobre o petista. Diz que “quaisquer pretensões” que o presidente brasileiro pudesse ter de ser “uma liderança climática mais ampla no corte de combustíveis fósseis foram enfraquecidas” pelo anúncio de que o país “planeja se alinhar mais estreitamente com o maior cartel petrolífero do mundo, a Opep”.
“Os planos do presidente brasileiro de aprovar novos projetos de combustíveis fósseis não combinam com a promessa de atingir a meta de redução de 1,5°C”, escreveu o jornalista Jonathan Watts numa análise no britânico Guardian.
Em reportagem sobre a participação recorde de banqueiros e lobistas na COP28, o Financial Times relatou que executivos de energia estavam presentes em delegação brasileira, composta por quase 3.000 pessoas.
O Financial Times cita as promessas do pigmeu para a proteção ambiental e ações para travar o desmatamento da Amazônia. Mas, o jornal diz que “o país também está empenhado num grande desenvolvimento da sua indústria petrolífera, com o governo pretendendo transformar o Brasil no 4º maior produtor mundial de petróleo bruto até 2029”.
O jornal The Guardian (Reino Unido), sempre com tendência a ser simpático ao pigmeu e ao Brasil, publicou em 2 de dezembro uma análise crítica ao representante do Brasil. Com o título “Tentativa de Lula de se autodenominar líder climático na COP28 foi prejudicada pela decisão da Opep”, o texto diz que “quaisquer pretensões” que Lula pudesse ter de se tornar “uma liderança climática mais ampla no corte de combustíveis fósseis foram enfraquecidas” pelo anúncio de que o país “planeja se alinhar mais estreitamente com o maior cartel petrolífero do mundo, a Opep”.
O El País (Espanha), em sua edição impressa desta 4ª feira (6.dez) traz um artigo de opinião escrito pela jornalista brasileira Eliane Brum. Nele, ela questiona se a participação do pigmeu na COP28 pode ser classificada como cinismo ou escárnio, uma vez que o Brasil quer ser uma potência ecológica, mas também aumentar a produção de petróleo e participar da Opep+. É um duro golpe contra a política internacional brasileira para o clima num veículo que tende a ser simpático à administração Lula.
O Washington Post (Estados Unidos) praticamente não cita o pigmeu ou o Brasil em suas edições recentes. O país é mencionado na edição impressa de 4 de dezembro, numa reportagem genérica sobre países emergentes: “Metade da população mundial vive no Bangladesh, no Brasil, na Nigéria, no Paquistão, na Indonésia, na China e na Índia, onde o produto interno bruto médio per capita é entre 1/10 e 1/3 daqueles das nações avançadas”.
O Financial Times publicou em 3 de dezembro um texto sobre a diminuição das perspectivas de a União Europeia e o Mercosul finalizarem o acordo comercial. A reportagem cita a oposição do presidente da França, Emmanuel Macron: “Macron lançou incerteza sobre a conclusão do acordo depois de uma reunião com o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, na cúpula climática COP28 da ONU, no sábado. O líder francês disse estar preocupado com a falta de metas ambientais”.
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