Translate

08 novembro 2024

35º aniversário da Queda do Muro de Berlim


Neste sábado, 9 de novembro, será comemorado o 35º aniversário da Queda do Muro de Berlim. Para não esquecer: Durante 28 anos, o regime comunista manteve 17 milhões de alemães orientais presos para que não fugissem do socialismo.

Com a queda do muro de Berlim e a dissolução da União Soviética, passou-se a acreditar que o totalitarismo, que é diferente do autoritarismo, passaria a existir apenas nos livros de história e na memória de suas vítimas. O regime liberal-democrático teria prevalecido no mundo Ocidental e regimes autoritários estariam com os seus dias contados.

Essa presunção de morte do totalitarismo, como comprova-se hoje, foi exagerada. O que mudou foi a forma de totalitarismo. Enquanto o totalitarismo tradicional se valia de ameaça de violência física, o novo totalitarismo está se valendo de métodos de intimidação mais sutis, envolvendo instrumentos de coerção psicológica e econômica.

Se o totalitarismo clássico procurou implantar regimes radicalmente nacionalistas e/ou racistas e/ou coletivistas, o novo totalitarismo procura implementar uma ideologia que envolve uma estranha combinação de coletivismo e hiperindividualrismo que tem tomado forma atualmente no chamado - indentitarismo woke.

Portanto, o novo totalitarismo ao invés de ser implementado pelo - coturno no rosto - a substituição dos valores do velho mundo está sendo obtida pelas conveniências tecnológicas e econômicas do século XXI, através da - cultura do cancelamento - e do poder das entidades privadas.

No totalitarismo antigo, a politização se dava pela adesão às pautas do partido no poder. No modelo atual, essa politização se dá pela adesão às pautas do identitarismo woke, não somente pelo governo, mas pelas corporações, pelas universidades, pela mídia, pelas ONGs, e assim por diante.

No totalitarismo novo não há gulags, nem interrogatórios na Lubianka, sede da KGB. Haverá simplesmente cancelamento e o cancelado não trabalhará novamente. E mais, seus membros vão ensinar aos filhos dos cancelados a odiarem os seus pais.


*. *. *


PS.: O governo Lula tem deixado a porteira aberta para o identitarismo e radicalismo woke desde o começo de seu mandato. A tendência perpassa diversos ministérios e se manifesta em audiências, portarias, discursos de autoridades e na implementação de políticas públicas.




3 comentários:

  1. Mais uma vez PARABÉNS, pelo grande contributo à nação brasileira.

    ResponderExcluir
  2. 9/11 é também o Dia Internacional contra o Fascismo e o Antissemitismo. Neste dia, em 1938, o diplomata alemão nazista Ernst vom Rath foi assassinado em Paris pelo judeu polonês Herschel Grynszpan, um ato que os nazistas usaram como desculpa para instigar o pogrom nacional de 1938, também conhecido como Noite dos Cristais.

    ResponderExcluir
  3. O presidente argentino Javier Milei escreveu hoje, 09/11/2025, sobre o aniversário da queda do Muro de Berlim:

    “Num dia como hoje, mas em 1989, o sinistro Muro de Berlim caiu, e com ele a mentira do socialismo verdadeiro.”

    Em sua queda, o fracasso da utopia socialista ficou exposto, e sua lição mais importante é que bem-estar e justiça são duas faces da mesma moeda.

    Portanto, nada que surja de valores desprezíveis como inveja, ódio, ressentimento, privação da liberdade, injustiça e assassinato (a base de valores em toda experiência socialista) terá um bom fim. Só trará miséria e violência em seu rastro.

    Por essa razão, ao abraçar as ideias de liberdade e os valores do Ocidente (cultura judaico-cristã), o bem-estar virá como um bônus adicional, juntamente com a ordem espontânea e a criatividade dos indivíduos.

    Viva a liberdade!

    ResponderExcluir