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01 novembro 2024

O amor de Lula e do PT não é mais o trabalhador, é o STF



Nada revela tão bem a verdadeira alma da esquerda brasileira de hoje quanto a sua irritação cada vez mais óbvia com a classe trabalhadora que existe na vida real. Na sua conversa, para o seu sistema de propaganda na mídia e para si mesmos, continuam a dizer que são os advogados do povo no combate contra “os ricos” — e que a pobreza só existe porque existe riqueza.

Hoje seu mundo se resume a oferecer à população “a democracia”, a defender Alexandre de Moraes e o STF, e a fazer policiamento contra o “fascismo”. A repressão ao “racismo” é o item seguinte. Junto vêm a “diversidade”, a “inclusão” e o direito de “transgêneros” usarem o banheiro das mulheres. 

O trabalhador não interessa mais. Pior: tornou-se o inimigo.

Seu público se limita, justamente, a quem não produz e, pior ainda, a quem rouba o produto do seu trabalho. 

Lula, o PT e a esquerda trocaram o povo brasileiro pelos terroristas do Hamas, por governos assassinos como o do Irã e por ditadores como Nicolás Maduro. Depois ficam incomodados porque só elegeram prefeitos em 5% dos municípios. E como poderiam eleger mais falando do Hamas? O cidadão está pouco se lixando para o Hamas. 

A esquerda brasileira desistiu de fazer política. Em vez disso, decidiu entregar ao ministro Alexandre de Moraes em particular, e ao STF em geral, a solução de todos os seus problemas e o atendimento de todos os seus desejos. 

Não se interessa mais pela população deste país. Só se interessa em “fazer maioria” no Supremo — sobretudo quando se trata de absolver todo e qualquer caso de corrupção que envolva o “campo progressista”, os amigos e os amigos dos amigos. 

Sabe-se muito bem que Lula só é presidente da República porque foi tirado da cadeia e colocado lá pelo consórcio STF-TSE. É hoje a única carta do seu baralho — a que lhe permite governar sem povo. 

Condenou-se a viver assim. Não há outra saída à vista.


PS.: O texto acima, exceto a foto, é uma síntese do artigo "O problema é o povo", escrito por J. R. Guzzo, na Revista Oeste, edição 241, deste fim de semana. 

Um comentário:

  1. Mesmo assim, ainda tem boubo que ainda defende um desgoverno desse. Lamentável

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