Nesta semana, a nova vitória foi estabelecida pela derrota de seus adversários políticos, o governador João Agripino Doria Jr (PSDB) e o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), no âmbito de seus respectivos partidos. Ambos estão de malas prontas para deixarem as siglas partidárias, as quais só ganharão com suas saídas.
Para o presidente Bolsonaro e para os brasileiros, o afogamento do Agripino e do Maia livra o País, agora e no futuro, de uma dupla que tem o objetivo claro de prejudicar a execução das propostas que constam do Plano de Governo que contribuiu para eleger o Presidente em outubro de 2018.
OS FATOS
Em jantar promovido nesta segunda-feira (8) no Palácio dos Bandeirantes, o Doria armou um circo com o objetivo de assumir o controle do PSDB e demarcar o começo de sua caminhada para tentar enfrentar Jair Bolsonaro nas eleições de 2022. Teve uma grande surpresa e saiu como palhaço. Segundo o artigo do Igor Gielow, "foram cinco horas coalhadas de surpresas, discursos duros, acusações veladas de traição e regadas na última hora com vinho a pedido de comensais. Para o seus adversários, dentro e fora do PSDB, foi o enterro de sua pretensão".
Em seu artigo, o Igor lembra também que o tucano, no meio do ano passado, selou uma aproximação com o DEM na pessoa do Rodrigo Maia, e com o MDB, por meio do deputado Baleia Rossi. Se deu mal, pois ambos foram perdedores na disputa pela presidência da Câmara dos Deputados ocorrida no início do mês.
Portanto, o ocorrido no dia 8 (o trágico encontro) apenas referendou o que já tínhamos afirmado sobre o jantar entre o Agripino e o Rodrigo Maia no domingo (7), o denominado abraço de afogados.
As reações das lideranças dos partidos PSDB e DEM ao ocorrido nesses jantares não demoraram. Várias delas se manifestaram imediatamente, a começar pelos próprios presidentes das siglas, Bruno Araújo e ACM Neto, respectivamente.
As resultantes já são conhecidas. No PSDB foi a recondução do Bruno Araújo à presidência tucana e o lançamento do governador Eduardo Leite (RS) para disputar a vaga presidenciável por parte da sigla.
No DEM, ACM Neto disse que "Maia é ingrato e não sabe reconhecer os próprios erros que levaram à derrota de Baleia Rossi na disputa pelo comando da Câmara. Como ele falhou feiamente na articulação que tentou construir, agora ele precisa buscar um culpado e encontrar desculpas para os erros que ele próprio cometeu". A bancada do DEM diz que a saída de Maia "ajudará a pacificar o partido".
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