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28 fevereiro 2021

REDES SOCIAIS - O OUTRO LADO DA MOEDA

No documentário "O dilema das redes", ex-funcionários das empresas mais rentáveis do planeta como Google, Facebook, Instagram e Twitter revelaram que as estratégias dessas companhias para vender anúncios, manipular os usuários é mantê-los cada vez mais conectados às redes sociais. 

Essa relação entre "fornecedores" e "usuários" pode ser resumida numa frase que tornou-se chavão entre as big techs e é citada no documentário: "Quem não está pagando pelo produto é o produto".

Jaron Lanier cientista, músico e escritor, mais conhecido pelo trabalho em realidade virtual e sua defesa do humanismo e da economia sustentável no contexto digital, autor de diversos livros de crítica sobre a Era Digital, lançou em 2018 seu quarto livro, no qual denuncia o Vale do Silício de um modo geral, e o Facebook, em particular, como uma verdadeira máquina de fazer cabeças.

No livro Lanier afirma: (...) "O que quer que uma pessoa possa ser, se você quer ser uma, delete suas contas nas redes sociais".

Entretanto - no Brasil - o povo e suas redes sociais impuseram a mais fantástica derrota aos antigos e outrora inatingíveis donos dos meios tradicionais de comunicação que, até agora, dois anos passados, ainda não conseguiram digerir.

Através das redes sociais o brasileiro passou a conhecer melhor o outro lado dessa bancada. A parte apodrecida pelo vírus de seus líderes e aqueles dissimulados mas vestindo a camisa vermelhadesejosos de voltar ao poder e que não param de criticar o novo Brasil. Repito aqui o que hoje me disse um amigo gaúcho, lá de Cruz Alta: "garrei nojo dessa gente."

Acabou-se o tempo dos sistemas que optaram por veicular em seus meios de comunicação noticiários e programas de desinformação nacional. Diariamente, instantaneamente, tais sistemas são desmascarados perante uma sociedade muito maior que a sua audiência que não para de cair em todos os horários de sua programação.

Com as redes sociais logramos conquistar coisas que há pouco tempo nos pareciam impossíveis e impensáveis, ao se expor, por exemplo, os interesses escusos dos grandes conglomerados de comunicação.

Entretanto essa guerra não acabou. É só nos lembrarmos do que aconteceu recentemente durante o período eleitoral das últimas eleições americanas. Nesse contexto, em diversos países as grandes empresas de tecnologia têm estado sob escrutínio e críticas devido a seus papéis na censura de personalidades usuárias de suas plataformas.

Portanto, temos que ficar de olho e também nos cuidarmos diariamente.

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