Os sistemas econômicos e políticos, em particular os regimes ditatoriais, estão buscando exaustivamente, por todos os meios, o controle das redes sociais para monitorarem e controlarem a sociedade.
No documentário "O dilema das redes", produzido para a Netflix, ex-funcionários das empresas mais rentáveis do planeta como Google, Facebook, Instagram e Twitter revelaram que as estratégias dessas companhias para vender anúncios, manipular os usuários é mantê-los cada vez mais conectados às redes sociais. Essa relação entre "fornecedores" e "usuários" pode ser resumida numa frase que tornou-se chavão entre as big techs e é citada no filme: "Quem não está pagando pelo produto é o produto".
A parte ficcional do documentário aborda a influência das redes sociais retratando o que ocorre numa típica família norte-americana, quando utilizadas 24 horas por dia, através dos diversos tipos de computadores, especialmente os celulares.
Jaron Lanier, um dos participantes do documentário, lançou, em 2018, seu quarto livro no qual denuncia o Vale do Silício de um modo geral, e o Facebook, em particular, como uma verdadeira máquina de FAZER E CONTROLAR cabeças.
Tal percepção sobre o uso dessa "máquina" chegou também ao mundo político, especialmente às ditaduras, incluindo as de toga como está ocorrendo no Brasil. O País é a bola da vez e o esboço de seu ministério da verdade não é mais segredo para ninguém. Diariamente, suas lideranças, principalmente as do executivo e do judiciário, têm tomado decisões persecutórias, revanchistas e expressado discursos assustadores e ameaças à sociedade e às próprias big techs.
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