1. De 15 a 28 de abril, gente do mundo inteiro esteve no Rio de Janeiro na Web Summit, o megafestival de inovação e tecnologia. Ótimo acontecimento para a cidade que mais uma vez pode exibir um selo no seleto álbum mundial dos negócios basedos em tecnologia e inovação. Pré-inscrição para 2024 já se encontra disponível.
2. De 4 a 7/05, na cidade de Omaha, no estado de Nebraska, está sendo realizado o evento considerado por muitos como o “Woodstock do capitalismo”. As maiores personalidades desse seleto mundo marcaram presença. Warren Buffett, Bill Gates (Microsoft) e Bob Iger (Disney). O evento é realizado por acionistas da Berkshire Hathaway, a gestora de Buffett, um dos homens mais ricos do mundo. Seu patrimônio é estimado em US$ 113 bilhões, e Buffett é conhecido pelo conservadorismo nos negócios.
Mas o que existe em comum aos dois eventos: NEGÓCIOS, que há muito tempo já deixou de ser apenas compra e venda. De uns tempos para cá, há poucas décadas, a palavra-chave para a realização de bons negócios chama-se INOVAÇÃO. Contudo, ela não existirá sem o entendimento de outras quatro palavras: consumidor, modelos de negócios, tecnologia e investimentos.
E é nessa ordem de compreensão que um bom negócio poderá surgir. Talvez você se surpreenda, mas tecnologia não é o motivo número 1 de tudo o que a gente está vivendo, embora hoje ela seja quase que imprescindível para o estabelecimento de um bom modelo de negócios. Contudo, os dois primeiros motivos são mais importantes para um bom negócio e o último, investimentos, o seu oxigênio.
PS.: Divulgados pouco antes do encontro, os resultados da Berkshire Hathaway mostraram um salto nos ganhos no primeiro trimestre de 2023.
Os ganhos operacionais aumentaram cerca de 12% em relação ao ano anterior, para US$ 8,065 bilhões no primeiro trimestre, disse o comunicado de resultados no sábado.
O lucro operacional é o lucro que resta depois que os custos das operações principais de uma empresa são retirados.
O conglomerado registrou lucro de US$ 35,5 bilhões no primeiro trimestre. O saltoé atribuído, em parte, ao retorno do império de seguros da Berkshire.
O negócio de subscrição de seguros da empresa teve um aumento claro, de ganhos de US$ 167 milhões no primeiro trimestre de 2022 para US$ 911 milhões agora.
A receita com investimentos em seguros aumentou de US$ 1,17 bilhão para US$ 1,97 bilhão.
A companhia de seguros Geico, controlada pela Berkshire, teve um prejuízo com as subscrições de US$ 1,9 bilhão no final do ano passado, depois de perder participação de mercado para a concorrente Progressive.
Até aqui neste ano, porém, está se saindo melhor, registrando um lucro de US$ 703 milhões no primeiro trimestre, graças a mensalidades médias mais altas e custos de publicidade mais baixos, mesmo com um número menor de sinistros.
Por outro lado, a empresa de energia e ferrovia de carga da Berkshire, BNSF, teve uma queda nos lucros em comparação com o mesmo trimestre do ano passado.
A Berkshire também recomprou aproximadamente US$ 4,4 bilhões em ações, e seu caixa aumentou para US$ 130,6 bilhões, de US$ 128 bilhões no quarto trimestre de 2022.
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