Quando um povo é mantido na pobreza e alimentado na ignorância, o voto deixa de ser um ato de cidadania e vira uma ferramenta de manipulação. Bandido vira político, compra a consciência de quem mal sobrevive, e depois rouba o pouco que esse eleitor tem. É um ciclo perverso onde a corrupção se alimenta da miséria e a esperança é sufocada pela falta de educação e oportunidade. O resultado? Uma sociedade sem ética, onde o justo é desacreditado e o corrupto, aplaudido.
Segundo J. R. Guzzo, em seu artigo na Oeste deste final de semana, o Brasil está vivendo hoje uma situação que nunca experimentou — o regime da ditadura meia-boca. É algo inédito em 525 anos de uma história na qual os governos, de todos os tipos e de todas as naturezas, tiveram a obsessão única de governar contra o povo e a favor de si próprios. Ninguém do consórcio STF-Lula está interessado em “socialismo”, e muito menos no fim da propriedade privada. O que todos eles querem, de verdade, é roubar tudo o que puder ser roubado neste país. A esquerda, via Lula, chegou ao governo no Brasil em 2003. Começou a roubar ali e não parou nunca mais, até hoje. A esquerda brasileira atual não busca mais o socialismo, mas, sim, o poder para roubar recursos públicos em todas as esferas desde que chegou ao governo com Lula, em 2003. A chave de tudo é uma noção de ordem estritamente prática: a corrupção é muito melhor quando tem apoio, parceria e proteção de um regime totalitário, a começar pelos tribunais que decidem quem vai preso e quem fica solto.

Neste Primeiro de Maio que acaba de passar, o governo Lula simplesmente não promoveu nenhum ato público. Não quis repetir o desastre que foi a sua tentativa de comemorar o Dia do Trabalhador no ano passado; em vez de mobilizar a classe operária, Lula e os seus socialistas consomem a vida em conversinhas com Alexandre de Moraes, com os Mottas e Alcolumbres, e com os escroques que roubam sem parar o Erário. Houve um tempo — alguém ainda se lembra? — em que o grande mandamento da esquerda era: “Trabalhadores de todo o mundo — uni-vos!”. No Brasil da junta STF-Lula a coisa é outra. O que dizem hoje é: “Precisamos estancar a sangria”, relembra Guzzo no artigo já citado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário